Pergunte ao Pastor: A igreja deve saber disciplinar seus membros?
https://genizah-virtual.blogspot.com/2010/07/pergunte-ao-pastor-igreja-deve-saber.html

Antônio Carlos Costa
PERGUNTE AO PASTOR:
A respeito da disciplina na Igreja, tem-se visto que, algumas vezes, ela parece que mais esmaga do que traz cura para as pessoas envolvidas. Não sei se é o modo tal como é feita ou se é a falta de arrependimento dos envolvidos. O que dizer a respeito?
A igreja deve saber disciplinar seus membros. Não é característica do amor verdadeiro, ver alguém tomando um caminho de morte, e permanecer calado. Isso não é graça, é falta de responsabilidade e conhecimento dos efeitos desastrosos do pecado para a vida humana.
O exercício da disciplina eclesiática é uma expressão de coerência moral e intelectual. Como pode a igreja, permitir que permaneçam impunes no seu seio, aqueles que levam o nome de Cristo e vivem ao mesmo tempo vida contrária a que o evangelho prescreve para os discípulos do Senhor Jesus? A igreja deve, portanto, disciplinar seus membros por amor a eles e por amor ao nome de Deus.
Contudo, a igreja deve ser sábia na administração de dever tão difícil de ser desempenhado pelo homem.
Todos somos propensos a carregar na dose, conforme se costuma dizer. Matamos mosquito com tiro de canhão. Acabamos esmagando a cana quebrada e apagando a torcida que fumega, ou seja, fazendo o oposto do que Cristo faz.
Os seres humanos, em geral, são bastante refratários à repreensão. Admoestar, requer muita habilidade por parte de quem o faz. Como disse Cristo: vai tirar o cisco do olho do seu irmão? cuide antes da trave que está no seu. Mexer com olhos requer grande sensibilidade, o que impõe a necessidade, para quem quer tocar em orgão tão sensível, de estar também enxergando bem.
Resumindo, é tarefa da igreja disciplinar. Cabe à comunidade da fé, entretanto, saber quem o fará (enxergar bem), qual o objetivo (restaurar a vista) e em que espírito (agir com tato). Evitando dois erros opostos, conforme você mesmo ressaltou: consolar quem precisa ser confrontado e confrontar quem precisa ser consolado.
O exercício da disciplina eclesiática é uma expressão de coerência moral e intelectual. Como pode a igreja, permitir que permaneçam impunes no seu seio, aqueles que levam o nome de Cristo e vivem ao mesmo tempo vida contrária a que o evangelho prescreve para os discípulos do Senhor Jesus? A igreja deve, portanto, disciplinar seus membros por amor a eles e por amor ao nome de Deus.
Contudo, a igreja deve ser sábia na administração de dever tão difícil de ser desempenhado pelo homem.
Todos somos propensos a carregar na dose, conforme se costuma dizer. Matamos mosquito com tiro de canhão. Acabamos esmagando a cana quebrada e apagando a torcida que fumega, ou seja, fazendo o oposto do que Cristo faz.
Os seres humanos, em geral, são bastante refratários à repreensão. Admoestar, requer muita habilidade por parte de quem o faz. Como disse Cristo: vai tirar o cisco do olho do seu irmão? cuide antes da trave que está no seu. Mexer com olhos requer grande sensibilidade, o que impõe a necessidade, para quem quer tocar em orgão tão sensível, de estar também enxergando bem.
Resumindo, é tarefa da igreja disciplinar. Cabe à comunidade da fé, entretanto, saber quem o fará (enxergar bem), qual o objetivo (restaurar a vista) e em que espírito (agir com tato). Evitando dois erros opostos, conforme você mesmo ressaltou: consolar quem precisa ser confrontado e confrontar quem precisa ser consolado.
Rev. Antônio Carlos Costa é pastor da Igreja Presbiteriana da Barra
e presidente do Rio de Paz. Divulgação Genizah
Comunicamos ao nossos queridos leitores que o endereço do nosso blog foi alterado. Antes o endereço do mesmo era: www.JAILTONDEPAIVA.blogspot.com, agora o endereço é o seguinte: www.VIAGEMPELASESCRITURAS.blogspot.com Pedimos a compreensão de todos e esperamos que todos possam se adaptar ao novo endereço. Ajude-nos divulgando o nosso endereço e assim muitas outras vidas poderão viajar pelas Santas Escrituras.
ResponderExcluirEm Cristo, Ev. Jailton de Paiva (escritor do blog)
A questão é que as vezes os responsaveis por diciplinar parecem está mais preocupados com vigiar, normalizar e punir do que em colaborar com a formação da pessoa em questão. Nesses tempos tenho visto uma igreja interessada em tantas coisas que o fator humano parece sumir e se extinguir e no fim das contas tudo fica tão complicado!
ResponderExcluirGostaria que as coisas fossem mais fáceis!!!!
Quando a congregação está revestida do Espírito Santo, sendo guiada por Ele em suas ações, a disciplina é benéfica para todo o Corpo, sarando membros que se contaminaram com certos venenos. Se aspectos culturais interferem na ortopraxis, pode-se ter vários problemas, por exemplo: numa certa denominação, o pastor pode exigir uma série de páticas, que, ao ver da maioria das pessoas da congregação, são corretas, mas para alguns, não são condicionantes para uma vida cristã saudável. Que práticas poderiam ser essas? Proibição de uso de calças para mulheres, Proibição de músicas "mundanas (algumas bandas evangélicas entrariam nessa categoria)", Proibição de se banhar na praia, etc. Todos conhecemos denominações assim. A depender do senso crítico e conhecimento das escrituras por parte dos fiéis, estes podem pedir perdão por conveniência, ou serem duramente feridos pelo simles motivo de que sua consciência não lhes acusa.
ResponderExcluirEu, mesmo, já fui disciplinado por não dar o dízimo em dinheiro na minha congregação por um mês, direcionando - o para um pequeno conserto no templo. Já havia feito isso algumas vezes, sem que ninguêm soubesse, não para fazer escondido, mas para não incomodar a liderança e não "aparecer" como bom samaritano. Só para resolver coisas pequenas que eu mesmo poderia fazer. Tenho convicção que o dízimo não é obrigatório para quem não está sob a Lei, mas a igreja em sua forma atual, como instituição, depende de dinheiro. A idéia dos 10 % é boa porque não é muito e mantém a máquina eclesiástica com um input constante de renda. A idéia da sacralização do dízimo, porém, vejo como destrutiva. E a disciplina, seja por questão de legalismo cultural (uso ou não de barba X ou Y, o namoro do irmão presbiteriano com a irmã batista) ou por questão de dízimo, não agrega a pessoa ao evangelho e sim "pisa".
A ortopráxis deve estar bem clara na mente do cristão para que a disciplina realmente seja disciplina. E essa prática correta, só fica clara na mente das pessoas quando reina o genuíno ensino bíblico e as paredes denominacionais são realvemte vistas como humanas e institucionais. Conheci uma adolescente de 13 anos que foi disciplinada porque pintou o cabelo(!).
Ainda há a disciplina como forma de perseguição política dentro da igreja. Conheci um evangelista que foi obrigado a mudar de denominação.
Assim, creio que a problemática da disciplina não seja a própria disciplina, mas a decadência espiritual da igreja brasileira hoje. Na multiplicidade de culturas convivendo hoje no meio urbano, ignorar aspectos culturais na contextualização da Palavra de Deus leva a um evagenho distante, legalista e "capenga". Adequar a verdade divina no legado cultural particular do pastor é como tentar colocar um litro de água dentro de um dedal. O papel do pastor deveria ser o de um funil, o de contextualizador e entendedor de sua geração, de seu tempo.
Isso, digo daqueles lugares onde ainda há, mesmo de maneira deficiente, uma busca sincera. Numerosos hoje são as denominações que servem somente ao dinheiro. O membro é somente um número, e, se não render dinheiro ou mais membros, não precisa estar ali. Lamentável, mas é verdade. Criando um contra-exército de "desviados" feridos e manipulados por mamon tentando ofuscar a verdadeira transformação nos nossos dias.
Cada tempo com seus desafios. Temos que atualizar nossas estratégias!
Rafael Fagundes - Assembléia de Deus Salvador - Bahia
o que fazer se um membro sai de seu ministério e volta ele tem que ser diciplinado
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