Plantando igrejas no Piauí...

Valtão morava em São Paulo e era membro da Igreja Betesda. Empresário não tão bem sucedido decidiu mudar de ares e investir em um novo negócio no interior do Piauí. Levou toda a família junto, afinal, a empresa era dele, dos irmãos, cunhados e agregados. A mudança deu certo e o crescimento financeiro foi rápido. No Piauí, não havia Betesda, por isso toda a família estava congregando na Assembléia de Deus.

Mas Valtão se desentendeu com o pastor da igreja após ser contemplado em um título de capitalização. Ganhou muito dinheiro e queria dizimar em uma pequena igreja cearense, em uma cidade onde passava boa parte do ano por causa dos negócios. Avisou ao pastor piauiense, mas este não concordou.

Valtão desafiou: “Se não for do meu jeito, uso o dinheiro para trazer a Betesda ao Piauí!”. Ameaça feita, ameaça cumprida. Eis que surge a Betesda no Piauí pelas mãos e bolsos de Valtão.

Alguns anos depois, Valtão recebe um novo pastor na igreja com mais um desafio: “Aqui, pastor tem que ler na minha cartilha”. E o pastor não aceitou “Nem eu mando em mim”. E nova ameaça da parte de Valtão: “Sou o maior dizimista daqui! Se não for do meu jeito, trago a Igreja do Nazareno ao Piauí!”. O pastor foi decidido: “Vá com Deus e leve quem quiser!”.

E assim nasceu a Igreja do Nazareno no Piauí.

Estamos ansiosos por saber qual será a próxima ‘missão’ de Valtão.


OBS.: Obviamente, Valtão é um nome fictício, mas o personagem existe. Não sei se a história é verídica ou não. Porém, esta é a lenda que corre entre os bancos das igrejas da cidade de Picos, sul do Piauí.


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(*) Dianne Nogueira é uma jovem estudante de jornalismo e talentosa blogueira piauiense. Editora de Manguita, colaboradora neste crime santo de Genizah.