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Porque pela graça sois salvos...Efésios 2. 8

Alan Brizotti


A graça é a realidade mais fascinante de Deus. Ao longo dos tempos várias tentativas de definir a graça foram feitas, entretanto, a melhor definição que já li é: “graça não se explica; graça se transmite” (Philip Yancey). Nossa sociedade tem a mania de querer explicar tudo porque explicar já é um passo para controlar, contudo, não há como colocar rédeas na fabulosa graça de Deus.

Infelizmente, vivemos numa atmosfera de crise com a maravilha da graça. Num tempo onde imperam legalismos e promoção da culpa, fica cada vez mais difícil a assimilação da verdadeira graça de Deus. Philip Yancey, em seu fantástico “Maravilhosa graça”, afirmou: “Como habitantes das grandes cidades que nem percebem mais o ar poluído, respiramos, inconscientes, a atmosfera letal da não-graça”.

O teólogo G K Chesterton, disse: “A graça é o amor selvagem de Deus”. Brennan Manning, no belíssimo “O evangelho maltrapilho”, escreveu: “Um dos mistérios da tradição do evangelho é essa estranha atração que Jesus tinha pelos que não tinham nada de atraente; esse estranho desejo pelos que não eram em nada desejáveis; esse estranho amor pelos que não tinham nada de amável”.

Verdades libertadoras da graça (Mq. 7. 18)

O simples fato de que Deus derrama sua graça sobre nós já é uma verdade libertadora, tranqüilizadora, transformadora, abençoadora e digna de confiança. Mas, há mais algumas dessas verdades esplêndidas que nos revelam ângulos magníficos do amor e do caráter de Deus:

1. A graça não excepcionaliza ninguém:

A graça não procura os excepcionais, procura os honestos. Seja qual for o seu pecado, a sua crise, seu cárcere, a graça o alcança – é para você! Mas lembre-se: a graça ama a autenticidade. Frente à ela somos confrontados para sermos libertos. É quando assumimos quem somos – pecadores – que a graça dá seu espetáculo. Um pregador puritano costumava dizer: “Se não estás perdido, de que te serve um salvador?”. A graça é para todos porque ela não depende do que nós fizemos para Deus, mas sim, do que Ele já fez por nós. O mérito da graça é o mérito que não temos. A igreja, como casa da graça, não pode ter privilegiados, prediletos ou caciques e suas excentricidades – ela deve ser de todos.

2. A graça é a resposta para o dilema de Deus: Um Deus santo amando pecadores:

Deus nos ama, mas nosso comportamento o enoja. Ele é santo, nós pecadores. Deus é justo e nós somos absurdamente injustos. Como é para Deus lidar com isso? Como se aproximar ao máximo de nós se o pecado e sua podridão nos afasta dele? Aqui é que entra a graça! A grande graça está no fato marcante e decisivo de que Deus não desistiu e não desiste de nós. Na cruz, ele resolve o dilema. Absorve o pecado em Cristo e nos liberta para a plenitude da vida.

3 . A graça nos liberta dos cárceres da alma:

Não há carrasco pior do que o nosso coração. A graça é capaz de eliminar as toxinas da culpa porque nos garante a assombrosa verdade de que Deus nos ama como somos, sem disfarces ou máscaras, sem as tatuagens da religião, sem as sombras do passado. A graça nos liberta para sermos nós mesmos, mas agora transformados por Deus, através do encontro com Cristo. Quando Deus nos transforma, não nos faz sermos aquilo que nunca fomos, pois isso seria admitir uma falha no processo primário da nossa criação. Quando Deus nos transforma, Ele nos devolve à forma original, a que ele pensou com amor ao nos criar.
Como escreveu Brennan Manning: “No homem Jesus, vemos a face humana de Deus”. Jesus é a graça encarnada no chão da história. 



Alan toca subversão aqui no Genizah
Graça 7770073222276486927

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  1. A paz do Senhor, muito interessante este assunto. Fica na paz de Cristo.

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  2. Um site apologético referir-se ao livro "Maravilhosa Graça" como fantástico é no mínimo estranho.Abaixo uma declaração do próprio autor:
    "Ao contrário de algumas pessoas, não acho que o homossexualismo seja uma opção, que Mel e outras pessoas simplesmente decidiram ser homossexuais. É algo que está profundo na identidade dele, assim como a minha heterossexualidade é profunda em minha identidade". Philip no seu livro maravilhosa graça, fala de um amigo intimo que com o passar dos anos, revelou a identidade gay a ele.

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  3. Ao anônimo aí,

    O que Yancey ataca em seu livro é exatamente o espírito monstruoso anti-graça que está em seu comentário e em seu anonimato. Por causa de "crentes" sem a graça como vc é que os homossexuais rejeitam a igreja. Como disse o Carpinejar: "Quem é anônimo para atacar já percebeu que não merece o próprio nome".

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  4. Caro Alan, eu sou o "anônimo aí"...só não coloquei o nome pq. não sei selecionar o perfil..rs...
    Calma irmão, só pq. penso que homossexualismo é pecado, como diz a Bíblia e muitos irmãos duramente perseguidos como Rev. Nicodemus e outros, , não precisa se colocar na posição de juíz severo...aliás ,se não me engano, foi isso que vc. condenou em mim? Fui!Fique em paz!

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  5. As fontes de leitura citadas pelo articulista são muito ruins :
    Citou Carpinejar, um cara que disse: " Concordo que a Bíblia não aconteceu, é uma parábola, ela está acontecendo sempre. Agora, por exemplo."
    Depois cita Yancey, um cara que disse: “Obviamente, se uma igreja está dizendo que você precisa abandonar a orientação sexual, essa igreja precisa receber educação”.
    Isso é sabedoria humana confrontando a Palavra de Deus...prefiro a cristalinidade das palavras do apóstolo Paulo que apresenta a graça de Deus como ela deve ser compreendida por todos os pecadores, "dentre os quais eu sou o principal"!

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  6. O Pastor Gary Gilley, da Igreja Southern View Chapel (USA), escreve: “Yancey tem um defeito fundamental, que predomina em todos os seus escritos: Ele não coleta os seus pensamentos e princípios das Escrituras… O grave defeito de não embasar os seus conceitos nas Escrituras ocasionalmente o leva a desviar-se. Yancey não sabe a diferença entre tolerância e arrogância; entre graça e licenciosidade; entre audácia e impiedade. Conforme a definição de Yancey, João Batista e Elias estavam entre os homens ‘grosseiros’; contudo, parece que Deus não pensava assim… Certamente Jesus amava e gastava tempo com as prostitutas, porém sempre as convocava ao arrependimento [mudança de vida], não aprovando a sua maneira de viver. O método de Yancey de lidar com um homossexual, o qual também é um líder de igreja, pode lhe parecer ‘graça’, pode se assemelhar ao que Jesus faria, porém está claramente fora de sintonia em relação aos ensinos e exemplos das Escrituras” (Fonte: Review of “What is Amazing About Grace?”, 10/07/1990). [Nota da tradutora: Quando Jesus perdoou a mulher adúltera, Ele lhe disse: “Vai-te, e não peques mais” (João 8:11).].

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