Doutor, Eu vou morrer?
http://genizah-virtual.blogspot.com/2010/08/doutor-eu-vou-morrer.html
PERGUNTE AO PASTOR
Pastor Antônio, quando lido com os meus pacientes, tenho em mente que devo fortalecer sua realidade interna com esperança. Que textos bíblicos você citaria para a pergunta: doutor, eu vou morrer?
Caríssimo doutor Marco Antonio, tudo dependerá do contexto. Quem é aquele para quem você está se dirigindo? Qual o seu quadro clínico? Em que idade se encontra? Qual sua relação com o cristianismo?
Algumas pessoas podem ser estimuladas a crer na cura. Por que não? Não estou dizendo que algumas pessoas devem ser encorajadas a crer que serão curadas, mas que a cura pode acontecer mediante a fé em Cristo. O cristianismo chegou até aqui por causa dessas respostas à oração, que revelaram a realidade da fé em Cristo.
Há aquelas, que devido ao quadro clínico, idade e outros fatores mais, parecem estar próximas mesmo da morte, como se a providência divina estivesse a emitir sinais claros de que elas vão morrer. Sendo crentes, nada mais as consolará do que saber que um Deus sábio e cheio de amor, decretou na eternidade, o tempo de vida de cada ser humano na terra (Sl 139). Falar do descanso eterno do santos e do que nos aguarda nesse país onde a glória de Deus habita, haverá trazer consolação que não pode ser encontrada em nenhum outro lugar (Ap 21 e 22). David Brainerd, missionário americano, morreu perguntando a Deus: "por que a carruagem tarda?" Ele queria partir para estar com Cristo, porque contemplara o céu.
No caso do incrédulo, essa hora pode se configurar como a -oportunidade do governo gracioso e providencial de Deus-, de essa mesma pessoa ter um encontro com aquele do qual fugiu a vida inteira. Há aqueles que haverão de viver a mesmíssima experiência de um dos ladrões que morreu ao lado de Cristo: salvos no fim da vida (Lc 23: 39-43).
Que Deus continue lhe dando graça para exercer a medicina integral, que cuida do ser humano na totalidade da sua vida, a fim de que todos os seus pacientes percebam a singularidade de sua vida, mediante o tratamento singular do seu médico. Rogo a Deus, que você persevere na preocupação com aquele que recebeu notícia capaz de desconjuntar o maior valente. Como que essa gente precisa da nossa misericórdia! Nesse quadro de dor e aparente desamparo da vida, somos postos perante a condição frágil da existencia humana. Que modo -em muitas ocasiões súbito- de ser revelada a insensatez da nossa independência em relação àquele por cujo poder somos mantidos vivos.
A sabedoria divina, contudo, é revelada em aparente crueldade da providência, uma vez que o Criador, - que não tem prazer na morte do pecador -, dá o tratamento que precisa ser dado àqueles que, somente são curados na alma, quando adoecem mortalmente no corpo.
Algumas pessoas podem ser estimuladas a crer na cura. Por que não? Não estou dizendo que algumas pessoas devem ser encorajadas a crer que serão curadas, mas que a cura pode acontecer mediante a fé em Cristo. O cristianismo chegou até aqui por causa dessas respostas à oração, que revelaram a realidade da fé em Cristo.
Há aquelas, que devido ao quadro clínico, idade e outros fatores mais, parecem estar próximas mesmo da morte, como se a providência divina estivesse a emitir sinais claros de que elas vão morrer. Sendo crentes, nada mais as consolará do que saber que um Deus sábio e cheio de amor, decretou na eternidade, o tempo de vida de cada ser humano na terra (Sl 139). Falar do descanso eterno do santos e do que nos aguarda nesse país onde a glória de Deus habita, haverá trazer consolação que não pode ser encontrada em nenhum outro lugar (Ap 21 e 22). David Brainerd, missionário americano, morreu perguntando a Deus: "por que a carruagem tarda?" Ele queria partir para estar com Cristo, porque contemplara o céu.
No caso do incrédulo, essa hora pode se configurar como a -oportunidade do governo gracioso e providencial de Deus-, de essa mesma pessoa ter um encontro com aquele do qual fugiu a vida inteira. Há aqueles que haverão de viver a mesmíssima experiência de um dos ladrões que morreu ao lado de Cristo: salvos no fim da vida (Lc 23: 39-43).
Que Deus continue lhe dando graça para exercer a medicina integral, que cuida do ser humano na totalidade da sua vida, a fim de que todos os seus pacientes percebam a singularidade de sua vida, mediante o tratamento singular do seu médico. Rogo a Deus, que você persevere na preocupação com aquele que recebeu notícia capaz de desconjuntar o maior valente. Como que essa gente precisa da nossa misericórdia! Nesse quadro de dor e aparente desamparo da vida, somos postos perante a condição frágil da existencia humana. Que modo -em muitas ocasiões súbito- de ser revelada a insensatez da nossa independência em relação àquele por cujo poder somos mantidos vivos.
A sabedoria divina, contudo, é revelada em aparente crueldade da providência, uma vez que o Criador, - que não tem prazer na morte do pecador -, dá o tratamento que precisa ser dado àqueles que, somente são curados na alma, quando adoecem mortalmente no corpo.
Antônio Carlos Costa é pastor da Igreja Presbiteriana da Barra, presidente do Rio de Paz e escreve para o Genizah
Paz seja com todos
ResponderExcluirÉ uma atribuição dada por Cristo aos seus discípulos de serem luz nas trevas deste mundo e seja de pé e ativo ou deitado e moribundo, todas as oportunidades de se propagar as boas novas do evangelho devem ser aproveitadas e o plano de Deus para a redenção do homem de sua condição pecaminosa deve ser exposto.
aquele que se ater apenas a questão de curas, milagres nesta vida e prosperidade material, ignora o evangelho e aplica apenos que é mais sedutor.... alimentando a ganãncia humana e o egocentrismo que faz até a Deus girar em torno da pessoa alvo de promessas divinas.
Enfim, os melhores textos a serem utilizados são aqueles que testificam com a nossa experiencia cristã e com os testemunhos reais que se tenha visto, ouvido e vivenciado, sem deixar de considerar a boa e certa orientação do Santo Espírito de Deus
Não há o que ressaltar. De forma simples o pastor Antonio Carlos Costa dá o recado sobre como lidar com quadros assim.
ResponderExcluirLembro-me da passagem de meu pai, ano passado, já aos 83 anos, um veterano pastor das Assembleias Deus.
Quando, pela manhã a enfermeira foi-lhe oferecer o café, ele recusou. Com a insistência, respondeu: não vou tomar café porque daqui há pouco vou tomar um café muito melhor com o meu Pai Celestial! E dentro de no máximo 30 minutos voou para o céu!
Abraços!
Oi, na verdade eu gostaria de me associar/fazer login/seguir, sei lá. Tenho conta no yahoo e tentei, mas não consegui.
ResponderExcluirProcurei por aqui algum contato e também não achei (deve ser ignorância nos recursos de informática).
Me ajude, por favor? Por que peço isso? Porque também leio o Púlpito Cristão e agora só os leitores "convidados" é que podem acessar. Ou seja, fiquei de fora.
Meu e-mail é: rodrigueslu13@yahoo.com.br
Grata, Luciana.
Ao pastor que fez a pergunta, poderia sugerir também a leitura de Philip Yancey, "Onde está Deus quando chega a dor?"
ResponderExcluirÉ um livro muito bom no qual se comenta sobre esse fator dor.
Ter as palavras certas em um momento como esse é muito importante, e, diga-se de passagem, pode ser mais penetrante do que alguma pregação pré-elaborada... Como citado no texto, a passagem de Cristo na cruz ao lado do ladrão é um bom exemplo disso.
Paz,
ResponderExcluirUma pergunta que demonstra uma sincera vontade de fazer a diferença.
Uma resposta que transborda graça de Deus, que somente pode ser conseguida com intimidade com Cristo.
Que Deus abençoe ricamente os dois.
Abs,
Vinicius Morais
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