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Se uma igreja batiza crianças, ela deve estar errada em outras questões também.



Rev. Ronald Hanko



Ao falar do modo do batismo, não desejamos antagonizar ninguém ou promover divisão dentro da igreja de Cristo. É nosso profundo desejo ver unidade nessas questões, especialmente com aqueles que de outra forma concordam conosco.

Contudo, freqüentemente ouvimos que não há base bíblica para aspergir infantes e que tal prática é simplesmente uma influência do Catolicismo Romano. De fato, há vários livros anti-Calvinistas no mercado que simplesmente assumem que se uma igreja batiza infantes, ela deve estar errada em outras questões também.

Até onde diz respeito o modo do batismo, não somente cremos que há uma base bíblica e sólida para a prática da aspersão, mas também que esse é o único modo de batismo reconhecido pela Escritura. Olhemos para a questão mais detidamente.

Quanto à acusação que a aspersão é simplesmente uma influência do Romanismo, apontaríamos que isso não é argumento de forma alguma. Se tudo o que Roma ensina deve ser descartado no Protestantismo, até mesmo a doutrina da Trindade deve ser abandonada! Além do mais, a liturgia Romana para o batismo das crianças diz em suas instruções para as pessoas que estão realizando o batismo, “Ele imerge a criança ou derrama água sobre a sua cabeça”. Roma também pratica a imersão! Portanto, o assim chamado argumento sobre o Romanismo pode ser descartado.

Quanto ao fundamento bíblico para aspersão ou infusão,2 a evidência, parece-me, é inequívoca. Apontaremos os seguintes fatos:

Todos os batismos cerimoniais do Antigo Testamento foram realizados por aspersão ou infusão. Que esses foram batismos reais é claro a partir de Hebreus 9:10, onde a palavra grega do NT baptismos é usada, mas traduzida nas versões ACF, ARA e ARC como “abluções” (veja também vv. 13, 19, 21).

O batismo do Espírito Santo, simbolizado pelo batismo com água, é sempre descrito na Escritura em termos de aspersão ou infusão (Is. 44:3; Ez. 36:25; Joel 2:28, 29; Ml. 3:10; Atos 2:17, 18; Atos 10:44, 45).

Da mesma forma, a aplicação do sangue de Cristo em nós, simbolizada pela água do batismo, é sempre descrita na Escritura como sendo aspergida (Is. 52:15; Hb. 10:22; Hb. 12:24; 1Pe. 1:2).

Os grandes batismos tipológicos do Antigo Testamento, chamados de batismos no Novo Testamento (1Co. 10:2; 1Pe. 3:20, 21), não foram por imersão. De fato, os únicos que foram imersos nesses batismos tipológicos foram Faraó e o seu exército, e o mundo ímpio dos dias de Noé. Assim, também, o ímpio será imerso no lago de fogo. A imersão é uma figura, cremos, de julgamento, e não de salvação.



Fonte: Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, p. 262-63.

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1
Fonte: Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association

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