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Projeto de "cura gay" já está morto, diz Feliciano durante a Marcha para Jesus


Deputado Marco Feliciano (PSC), pastor e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara veste camiseta com a frase: "Eu represento vocês!", na 21ª edição da Marcha para Jesus, que acontece hoje na zona norte de São Paulo                                                                           Avener Prado/Folhapress

UOL

Durante o evento religioso Marcha para Jesus, realizado neste sábado (29) em São Paulo, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC - SP) afirmou que "homossexualidade não é doença, é comportamento". "E comportamento pode ser reorientado. E quem pode fazer isso é um psicólogo", disse à reportagem do SBT. "O projeto [de cura gay] já está morto. É uma crueldade", acrescentou.

Feliciano não quis falar em público, mas a roupa que estava usando já dava o tom de sua participação. "Eu represento vocês", dizia a camiseta do atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Em outro momento, Feliciano declarou a um grupo de jornalistas que não vai renunciar ao cargo e que apoiou o projeto da "cura gay" - expressão que ele diz não gostar - apenas como demarcação política. "Eu sabia que não ia passar", afirmou.

Malafaia compara Marcha aos protestos pelo Brasil

Antes do início dos shows de música gospel no palco montado na praça Heróis da FEB, em São Paulo, diversos pastores ligados à organização da Marcha para Jesus fizeram pregações e orações às milhares de pessoas presentes. Coube à Silas Malafaia o papel de fazer um discurso político. Malafaia comparou a marcha aos protestos que estão sendo organizados em todo o país. O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) decidiu não falar, mas foi ovacionado pelos fiéis.

Pastor Silas Malafaia (esq) e deputado Marco Feliciano (PSC) acompanham a Marcha para Jesus lado a lado, em cima de um trio elétrico, neste sábado, em São Paulo. A marcha saiu da Luz e segue em direção à praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, próxima ao Campo de Marte, onde acontecem os shows

"Não estamos preocupados com reforma política. Queremos apenas menos roubalheira e mais governo", afirmou Malafaia para os fieis que, em coro, gritavam "Jesus".

Em seu discurso, Malafaia disse que os evangélicos estavam dando exemplo de manifestação pacífica.

"Aqui não tem palavrão, não tem quebra-quebra", afirmou. "Nós somos o povo evangélico, cidadãos dessa pátria. Nós vamos influenciar todo esse país. O Estado é laico, mas não é ateu", completou.

Não faltaram críticas ao movimento LGBT, chamado no evento de "ativismo gay". Para Malafaia, o famigerado projeto da chamada "cura gay" foi algo plantado na imprensa pelos homossexuais.

"Sou psicólogo. Não conheço na psicologia a palavra cura. Desafio o presidente do Conselho Federal de Psicologia para um debate", disse. 












 
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