Bullying cybernético e diagnósticos psiquiátricos amadores
https://genizah-virtual.blogspot.com/2012/05/bullying-cybernetico-e-diagnosticos.html
Ser eficiente e bem sucedida em alguma atividade incomoda; E que tristeza! Afinal seria motivo de alegria poder ver alguem produzindo com competência, fazendo a diferença. Mas não! Quem produz algo de construtivo na internet corre o risco de ser ofendido.
Fico impressionada com a quantidade de gente que se propõe a
diagnosticar a saúde mental alheia, sem avaliação qualificada ou mesmo sem formação profissional para tal.
Rotular alguém como portador de uma doença psiquiátrica, sem qualquer base diagnóstica, tão somente por intolerância à inteligência e a produtividade do outro é coisa de enlouquecer (sem literalidade, bem-dito! rss).
Rotular alguém como portador de uma doença psiquiátrica, sem qualquer base diagnóstica, tão somente por intolerância à inteligência e a produtividade do outro é coisa de enlouquecer (sem literalidade, bem-dito! rss).
Mas eu conheço gente assim. Observadores abalizados de internet. PhDs do diagnóstico psiquiátrico em redes sociais.
E o pior é que usam doenças sérias. Ofendem verdadeiros portadores e banalizam o magistério de psicólogos, psiquiatras e outros profissionais da saúde psíquica que a partir de exames sérios, fazem análises e prescrevem tratamentos.
Não banalizem as doenças psiquátricas e nem tão pouco minimizem o papel
desses profissionais usando de forma inadequada estados da existência para ofender pessoas, esteriotipando gente que sofre de doenças sérias.
É muito sério chamar alguém de psicopata na rede. É coisa para para processo e passível de danos morais.
O silêncio diante do bullying cybernético tem servido de esconderijo para pessoas envoltas no mal. Em um país de impunidade, com tanto crime no mundo real, é preciso ser uma atriz de TV para garantir algum vislumbre de 'justiça digital'.
É triste constatar que há tanto a se fazer de sério pela educação neste país e a internet oferece um meio tão promissor e, no entanto, o que se vê é a preferência de muitos no mal uso desta grande ferramenta: ócio, a arruaça, bullying, pornografia, perversão de menores, etc.
A tristeza que bate é imensa.
A tristeza que bate é imensa.
E sobre o preconceito, a febre rotulatória dos psicólogos infantis e a agressão aos portadores reais de dificuldades psiquiátricas, este vídeo resume tudo brilhantemente. Vale a pena assistir:
C. Passionato é professora de química e realiza um belíssimo trabalho na internet oferecendo subsídios a milhares de pessoas.
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