A controvérsia da doutrina da Eleição
https://genizah-virtual.blogspot.com/2012/02/controversia-da-doutrina-da-eleicao.html
Hermes C. Fernandes
Muito tem sido debatido acerca da doutrina da eleição. De um lado, encontramos os calvinistas, defensores do direito que Deus tem de escolher quem quer que seja, sem ao menos consultar a vontade humana. Do outro, os arminianos, advogando o direito humano de ser consultado, e ter sua vontade respeitada, mesmo pelo seu Criador. Ambos vêm se digladiando há séculos. Afinal de contas, a Bíblia respalda tal doutrina?
Não é preciso muito conhecimento do texto sagrado
para dar-se conta de que tal doutrina é amplamente difundida ali. De Gênesis à
Apocalipse. Mesmo o mais ferrenho arminiano terá que admitir. Ou Deus não
escolheu a Noé para construir a Arca e salvar o remanescente humano do dilúvio?
Ou também não escolheu a Abraão para originar a estirpe que traria Jesus ao
Mundo? E igualmente não escolheu a Davi dentre todos os seus irmãos? E por aí
vai…
O problema não é a doutrina da eleição em si, mas a maneira como ela tem sido
exposta e defendida.
Primeiro, a eleição jamais foi um si em si mesma, como sugerem alguns
calvinistas. Mas tão-somente um meio para alcançar um fim maior. Por
exemplo:
Deus escolhe a Noé para garantir a perpetuação da raça humana. Portanto, um foi escolhido para o bem de todos. Deus escolhe a Abraão para que por ele e sua descendência todas as famílias da Terra fossem abençoadas. E o que dizer de Paulo, chamado por Deus de "vaso escolhido" para fazer conhecido entre os gentios o mistério do Evangelho? Mais uma vez, um foi escolhido para o bem de todos.
Deus escolhe a Noé para garantir a perpetuação da raça humana. Portanto, um foi escolhido para o bem de todos. Deus escolhe a Abraão para que por ele e sua descendência todas as famílias da Terra fossem abençoadas. E o que dizer de Paulo, chamado por Deus de "vaso escolhido" para fazer conhecido entre os gentios o mistério do Evangelho? Mais uma vez, um foi escolhido para o bem de todos.
Apesar disso, Israel parece não ter compreendido bem sua posição como povo
escolhido para benefício de todos os povos, e arrogou para si o monopólio do
sagrado. Creio que justamente nesta vala que a igreja tem caído. Em nossa pobre
concepção, ser eleito é sinônimo de ser os únicos com os quais Deus Se importa,
os detentores do copyright de tudo quanto é sagrado, os prediletos. Ora, a mesma
Bíblia que afirma nossa eleição, também declara que Deus não faz acepção de
pessoas.
Costumo usar uma analogia para tentar explicar a maneira como a igreja
tem se
portado quanto à doutrina da eleição. A humanidade é um navio
naufragante como o
Titanic. Os calvinistas, preocupados em salvar sua pele, declaram terem
sido
escolhidos pelo comandante da nau a ocupar os botes salva-vidas. Os
arminianos,
por seu turno, se amotinam reinvindicando o direito de serem salvos à
despeito
do que diga o comandante. Pra eles vale o “salve-se quem puder”, ou
melhor,
“quem quiser”. Enquanto isso, aqueles que realmente creem na eleição
esboçada
nas Escrituras, reúnem-se com o comandante para consertar o navio. Nem
calvinismo, nem arminianismo. Eu chamaria tal postura como “reinismo”,
pois os que a defendem acreditam que o Reino de Deus foi introduzido no
mundo
para garantir a redenção da humanidade, e a restauração de tudo quanto o
pecado
danificou. Dentro desta perspectiva, o último capítulo na história da
redenção
será o cumprimento da promessa de que “Deus seja tudo em todos” (1 Co.15:28).
Portanto, não podemos transformar a eleição numa doutrina que nutra nosso
orgulho religioso, fazendo-nos acreditar que fomos preferidos, enquanto todos os
demais foram preteridos por Deus. Não estou aqui defendendo que no final das
contas todos serão igualmente salvos. Não vem ao caso. E sim que devemos voltar
nossos esforços para alcançar a todos, ainda que alcancemos apenas a alguns.
Como disse Paulo: “Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos.
Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns” (1
Co. 9:22).
Qual será nossa surpresa se no final descobrirmos que muitos daqueles que se
julgavam “escolhidos” estarão entre os réprobos, enquanto que outros a quem
desprezávamos, reputando-os como irremediavelmente perdidos estarão entre os
redimidos?
O fato de sermos escolhidos não deve fazer com que nos exerguemos como tais.
Devemos manter-nos humildes, e sempre dependentes da misericórdia divina.
Postura semelhante era adotada por Paulo, o apóstolo que mais falou da preciosa
doutrina da eleição:
“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará.” Filipenses 3:10-15
Não basta sabermos o que somos, mas também como nos sentimos com relação
a isso. Não façamos da eleição uma justificativa para sentir-nos
superiores aos
demais. Mesmo que sejamos “perfeitos”, no sentido de que nossa
debilidade é
suprida em Cristo, admitamo-nos perfeitamente imperfeitos. Ainda que aos
olhos
de Deus a obra esteja acabada, percebemo-nos em processo de acabamento.
Ele nos
santificou, todavia devemos buscar a santificação. Ele nos justificou,
todavia
devemos encarnar a justiça do Reino de Deus. Ele nos predestinou,
contudo
devemos perseverar até o fim. Ele nos abençoou, porém devemos buscar ser
bênção
na vida de todos. Nas palavras de Pedro, devemos procurar fazer cada vez
mais firme a nossa vocação e eleição, porque, fazendo isto, nunca
jamais tropeçaremos (2 Pe. 1:10).
Na esperança de não ser mal-interpretado, ouso aqui citar Nietzsche: "Grande, no homem, é ser ele uma ponte, não um objetivo: o que pode ser amado no homem é ser ele uma passagem e um declínio. Amo aqueles que não sabem viver a não ser como quem declina, pois são os que passam."
Na esperança de não ser mal-interpretado, ouso aqui citar Nietzsche: "Grande, no homem, é ser ele uma ponte, não um objetivo: o que pode ser amado no homem é ser ele uma passagem e um declínio. Amo aqueles que não sabem viver a não ser como quem declina, pois são os que passam."
Em Hermes Fernandes.com
"Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas." 1Pedro 1:2. A eleição de Deus também é para a salvação e não somente para ministérios! Qualquer outra interpretação acerca da salvação que não seja a de que Deus é soberano tambem na salvação do homem será "forçar a barra" e ou até mesmo chegar a ser uma heresia. Conciliar calvinismo com arminianismo já foi tentado antes e não deu certo e tentar descobrir outra posição em relação ao tema da eleição seria tentar descobrir a pólvora novamente.
ResponderExcluirSimples, Direto e Fantástico.
ResponderExcluirPude vislumbrar Calvinistas e Arminianos de mãos dadas por algo muito maior, vidas arrebatadas pelo Reino de Deus.
Pr. Roberto Nascimento
Gostei do texto, parabéns, sou um dos que veementemente tem entrado aqui criticando este orgulho calvinista.
ResponderExcluirNão me considero um calvinista, muito menos um arminiano, creio que realmente Deus escolheu uns para abençoar vários.
Creio que há a cooperação entre Deus e o homem, Deus dando ao homem a capacidade de o aceitar novamente, mas não tirando a capacidade de o recusar, tipo como no Jardim do Éden.
Não creio na graça irresistível. E isso não tira a soberania de Deus, pois uma vez que Ele abre o caminho de comunicação, através de Seu Espírito e de sua Palavra, não está Ele sendo soberano por assim querer?
Homem orgulhoso que acha que Deus o escolheu em detrimento dos outros. O barco está aí, ouçamos a voz do capitão e deixemos nosso orgulho, em busca das almas perdidas.
Nós sabemos que a predestinação e a eleição são assuntos geradores de polêmicas no meio da tradição da igreja. Mas o nosso ministério se sente com capacidade e autoridade suficiente para continuar pregando e instando sem cessar em todo o tempo e lugar. Nós somos obedientes ao chamamento e à escolha que nos foram feitos para pregar as verdades do evangelho.
ResponderExcluirA predestinação e a eleição são o evangelho da absoluta soberania de Deus. é o fundamento básico do cristianismo.
A predestinação e a eleição começaram antes da fundação do mundo. Não foi por merecimento de alguém, nem por obras, nem por valores ou qualidades próprias, nem pela fé pessoal ou pela excelência de vida que alguém tenha diante de Deus, mas por desejo explícito de Deus, pelo beneplácito de Sua vontade e, naturalmente, por sua grande misericórdia.
Deus predestina, chama, justifica e glorifica quem Ele assim determinar. Aliás, Ele já fez tudo com quem Ele quis. Desde antes da fundação do mundo foi assim. Esta é, em síntese, a doutrina da predestinação.
Homens destinados para a perdição fazem da graça de Deus libertinagem - Toda pessoa que nega a Soberania de Deus já é condenada. "Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo".(Jd 4)
Para os barthianos, o texto esta em plena harmonia. No entanto, Calvino não era calvinista, nem Augustinho era augustiniano, e nem a biblia é calvinista, mas para quem acredita que a Inspiração comunica a nós, e o fato das Escrituras serem verdadeiramente a Palavra de Deus pela fé e não pela razão, entenderá que não ha nunhuma possibilidade de tentar justificar que o homem tem livre arbitrio. A biblia não se contradiz, ela não pode ir contra ele mesma. OU DEUS É SOBERANO OU NÃO É !!. Se Deus se limita a vontade do homem ELE NÃO É DEUS.E se Deus, não se revelasse a Noé e o escolhesse ? Em que o homem pode ser justificado ? Pela sua vontade de escolha ? James Buchanan afirma que SOMENTE DEUS PODIA SATISFAZER UM DEUS OFENDIDO. Faça uma reflexão, você tem condiçãoes de escolher a Deus ? Tem certeza ? Ja parou para analizar as obras do homem ? A sua ? Nesse exato momento quais são os atos ou obras que pode justificar sua salvação ? Você que se diz crente, imagina se o seus pençamentos fosse projetados numa reunião entre amigos ! Imaginou ? Meu caro você com certeza não teria mais amigos ! Nossas obras pra Deus é como trapo de imundície. Não há um justo se quer na face da terra. Na verdade não há homem justo em si mesme sobre a terra, que faça o bem, a não ser que ele seja justificado pela graça. Nem a fé é sua ! É Deus que nos da ! Estou cansado dessa teologia antropocêntrica, soberba e cega, que não mostra ao homem sua verdeira natureza. Mas como o proprio Cristo nos encina que o medico não pode curar a si mesmo, então tente curar sua prepotência de livre escolha. A unica cura é a misericórdia proporcionado na CRUZ para aqueles que DEUS ESCOLHEU ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO. Essa é a verdade, não ha como inventar teoria humanas, teologias contra a verdade em verdade e na verdade. Você que se diz ter livre arbitrio, ja prestou a atenção que quando esta de juelhos e ora em que tudo seja da vontade de Deus, inconscientemente você é um calvinista nato ! Abraços
ResponderExcluirEsse tipo de Eleição citado por você parece muito com a Eleição Corporativa. Um tipo de pensamento defendido por alguns arminianos e calvinistas.
ResponderExcluirPara mais irforamação sobre a eleição corporativa click no meu nome, lá tem um artigo escrito pelo PC.
Jean Patrik
Muito interessante e verdadeira a analogia com o Titanic. De fato, ambas as doutrinas, antagonicas mas igualmente equivocadas, remetem não somente às divergências sobre a eleição, mas revelam o autal pensamento da igreja evangélica de forma geral. O triunfalismo que impera nos cultos e ensinamentos mostra que a grande preocupação é extremamente egocêntrica, e se afasta totalmente da finalidade para a qual os crentes são chamados ou escolhidos. Efetivamente, ao contrário de entender o chamado como para ser sal e luz, a igreja em geral tende a pensar somente em si própria, como detentora dos mais variados privilégios e benefícios divinos. Veja-se, com exemplo, o hino ao triunfalismo evangélico na letra de "Sou Apostólico", do Renascer Praise não sei que número:
ResponderExcluir"Deus escolheu as coisas loucas
Para as sabias confundir
E faz seus servos andar em fé
Pra viver milagres
Rompe limites, quebra cadeias
Renova as forças
Nos enche de dons
Envia a palavra que muda a sorte
Pra mostrar sua glória
Ando em vitórias
Pois cristo vive em mim
No tempo de Deus viverei
Além do que pude sonhar
Em fé o mundo eu vencerei
Não há quem me possa parar
Sou apostólico."
Legal, gostei muito do texto ... não tinha pensado no assunto por essa perspectiva. Realmente somos eleitos para... ai não cabe esse pensamento de " eu sou VIP " tão distante do espirito de cristo mas tão comum entre os "eleitos".
ResponderExcluirDeus não faz acepção de pessoas. Todos são condenáveis perante Ele, e o monopólio da salvação não é só dos judeus. Foram nesses contextos que essa frase foi dita.
ResponderExcluirConcordo, entretanto, com o irmão. Os arminianos não podem dizer que creem na Bíblia (Rm 9, Jo 6, Ef 1-2, etc), e os calvinistas ficam tão preocupados com a doutrina da eleição que parecem não se preocupar com mais nada.
Essa visão, entretanto, alcança apenas os blogs e sites calvinistas. Conheço um calvinista que largou o emprego para cuidar de crianças órfãs e abandonadas com AIDS. Conheço outro que deixou o país e foi trabalhar com pessoas carentes. Me parece que a verdade é que os calvinistas não gostam muito de falar o que fazem ou não pelo Reino, seja pela cosmovisão que diz que o mérito é de Deus, seja pela cosmovisão de que estavam predestinados a isso mesmo, seja pela cosmovisão de que eles não merecem nada...
De que adianta ser eleito e não cumprir o mandato de forma decente e completa?
ResponderExcluirPrezado Hermes C. Fernandes,
ResponderExcluirVocê tem o direito de acreditar no que quiser, até mesmo que o seu deus determinou o estupro de um bebê, para revelar não sei o que aonde, afinal para o deus determinista tudo foi determinado na eternidade até mesmo as maiores atrocidades. Por gentileza, acho que o site genizah é voltado para pessoa que pensam, e pessoa que pensam sabem perfeitamente que chamado não tem nada haver com esse tal determinismo, minha mãe pode me escolher dentre meus irmão para fazer algo importante, e isso não impedirá que eu rejeite a escolha (“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus filhos como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes! “). O Deus de graça e amor não criou ninguém para lançar no fogo do inferno, a escolha será sempre do homem assim como foi no Edem, afinal o amor só pode florescer onde há liberdade. ONDE HÁ O ESPÍRITO DE DEUS, AÍ HÁ LIBERDADE
não gostei do texto, muita enrolaçao, só existe dois tipos de pessoas, os vasos de honra e os de desonra, nós não sabemos quem são os vasos de desonra por isso temos que pregar pra todos, a eleição é um fato nada pode mudar isso,não existente a menor possibilidade dum eleito se perder, deus o sustenta
ResponderExcluirRodopiou, rodou e parou no mesmo lugar: os "santinhos do papai"...
ResponderExcluirGostei meu caro irmão! A doutrina da Eleição é bíblica e é presumida da Soberania Divina e dos seus atos para salvação, mas reconheço que, como você abordou, essa doutrina tem levado alguns ao reprovável orgulho religioso. Se existe um povo eleito (e existe - a Igreja de Cristo) ele foi eleito para viver a urgência do Reino de Cristo aqui e agora. Parabéns!
ResponderExcluir"Os Calvinista pira!!!"kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirSinceramente irmãos, eu tenho dificuldade em crer que Deus condena aqueles que Ele próprio determinou que errassem. Por exemplo: Adão! Como Adão poderia ser amaldiçoado por fazer aquilo que o próprio Deus já havia determinado que ele fizesse? Além de tudo, Deus seria, ainda por cima, sarcástico. Explico: "Adão, não coma do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal!". Quando o próprio Deus já havia determinado que ele iria comer! Se já está tudo determinado, como Deus pode me dar liberdade de escolha? Como pode haver amor verdadeiro, se não existe a opção de não amar? Amor imposto não é amor. Se Deus já escolheu alguns para mandar para o inferno, qual o problema do homem em escolher, por exemplo, abortar um bebê? E João 3.16? Não me venham com esse papo de que "Todo" ali, se refere somente aos eleitos. Acho que muitos estão contrariando um princípio básico da hermenêutica: "Uma doutrina menos clara, não pode se sobrepor a uma mais clara" Na Bíblia existem versículos que parecem apoiar a predestinação incondicional? Sim! Porém é muito mais claro e abundante versículos que mostram a responsabilidade do homem em relação à salvação. Acho também um absurdo esse papo de: "Quem é salvo, se comporta como salvo. Se não se comporta como salvo, então não é salvo!" Balela! Se já está tudo predeterminado, o que meu comportamento pode influenciar no final? Deus vai mudar de ideia? Para terminar: Paulo fala que por meio de um homem (Adão) o pecado entrou no mundo. A ser conforme alguns defendem, Paulo está mentindo! Pois Adão só fez aquilo que Deus já havia determinado que ele fizesse. Então não foi por Adão que o pecado entrou no mundo. Foi por Deus. Vejam que absurdo!
ResponderExcluirComo já disse anteriormente, só vou considerar a possibilidade de entender a doutrina da pré-destinação / eleição quando aparecer alguém defendendo esta teologia e declarar abertamente que não é um eleito.
ResponderExcluirA Bíblia, do jeito que está, tem alguns pedaços faltando e penso necessário um olhar mais amplo, inclusive sobre os chamados "apócrifos". O pontos principais da mensagem bíblica (João 3:16 e Marcos 16:16) restariam inalterados, mas creio que o orgulho que tanto cultivamos (nós, arminianos, e ou outros, calvinistas) seria reduzido, senão extinto, frente a grandeza de possibilidades perceptíveis em um Deus Eterno.
Hermes, sugiro que você escreva um texto mais profundo sobre o que você chama de "reinismo".
Continuando a respeito da predestinação: Paulo escreve: "Aos que de antemão conheceu, a estes também predestinou..." (Rm 8.29) Acho conveniente que imaginemos que Deus é atemporal, não está preso às amarras do tempo. Logo, creio que podemos entender a predestinação como o fato de Deus conhecer de antemão àqueles que responderiam positivamente ao chamado de Jesus; "Vinde a mim, TODOS vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei!" (Mt 11.28).
ResponderExcluirNuma linguagem humana: Deus "vê", "ao mesmo tempo", o início, o meio e o fim de todas as coisas! Logo, o que, para nós só acontecerá daqui a mil anos, para Deus já está acontecendo neste exato momento (Não esqueçam que a linguagem que estou usando, é uma linguagem humana!)
Pastor Hermes.
ResponderExcluirgraça e paz sobre sua vida.
Como sempre, colocou o tema em questão de forma clara e objetiva. Creio que o foco do cristão - apoiados os comentários do João Eduardo e Robson Lelles - não é ficar preso no conceito em si, mas sim vivê-lo: pregar a Palavra a tempo e fora de tempo, orar sem cessar, buscar a santificação, adorar a Deus, perdoar até 70 x 7 se for necessário, pedir perdão, fazer boas obras, amar seu irmão, etc. Creio também que a eleição não é apenas e tão somente com relação a ministérios, mas entendo seu foco e estou de acordo com ele.
Penso que o problema não é a eleição em si, e sim, o fato de que alguns usam esta verdade para justificar sua infrutilidade no Reino de Deus.
Mesmo sabendo que sou salva desde a eternidade, DEUS ME ORDENA viver em santidade;
Mesmo sabendo que sou salva desde a eternidade, DEUS ME ORDENA orar sem cessar e não apagar o Espirito (ou ação do Espirito em minha vida);
Mesmo sabendo que sou salva desde a eternidade, DEUS ME ORDENA pregar a Palavra A TODOS;
Mesmo sabendo que sou salva desde a eternidade, DEUS ME ORDENA a perdoar meu irmão e pedir-lhe perdão, se necessário...
Penso que a vida do cristão não deve ser focada em quem é predestinado ou não para a salvação, mas sim viver essa salvação tão grande e maravilhosa que Jesus conquistou para nós na cruz em cada momento da nossa vida. O saber que sou salva desde a eternidade serve apenas para dar-me segurança de vida eterna, e motivar-me a obedecer ao Pai em cada momento da minha vida, pois "o amor de Cristo nos constrange..."
Um forte abraço pra você, e uma vez mais, obrigada pela postagem tão sadia e coerente sobre o tema.
Belo texto, porém não condiz com a verdade das escrituras.
ResponderExcluirA doutrina da eleição não engradece o homem, pelo contrário o humilha diante de Deus, por ensinar que não foi por nada bom achado dentro do homem que Deus o escolheu, a não ser por Ele mesmo ter achado motivo nEle mesmo para que o salva-se.
não escute a eleição pela boca dos pregadores modernos, recorra a reforma e entenda a eleição verdadeira.
um calvinista de verdade não simplismente entraria no bote salva vidas, como também não tentaria consertar o barco pois a Palavra de Deus diz: "O mundo jaz do maligno" 1Jo 5:19, ou seja, esse barco não tem conserto! Pelo contrário, um calvinista de verdade avisaria ao máximo de pessoas que os botes existem da forma mais clara possivel, e cabe a Deus através da obra do Espirito Santo conduzir as pessoas a quantidades incalculáveis de botes.
se agente parte do pressuposto errado afirmando que a doutrina prega algo que ela não prega, será impossível chegar a uma conclusão lógica correta!
Belo texto, porém não condiz com a verdade das escrituras.
ResponderExcluirO que não satisfaz seu ouvidinho sensível e comichoso, é que não condiz. Se não tiver uma babada pelas Institutas ou pela CFW, pra você é besteira.
A doutrina da eleição não engradece o homem, pelo contrário o humilha diante de Deus, por ensinar que não foi por nada bom achado dentro do homem que Deus o escolheu, a não ser por Ele mesmo ter achado motivo nEle mesmo para que o salva-se.
Apesar do seu péssimo português, vamos lá: a salvação não é por mérito - isto não significa que não é por condição. E é o erro crasso que você e os monergistas fazem.
não escute a eleição pela boca dos pregadores modernos, recorra a reforma e entenda a eleição verdadeira.
Ah, aqueles caras que seguiram a tradição gnóstica? Ah, sei... Recuso.
um calvinista de verdade não simplismente entraria no bote salva vidas, como também não tentaria consertar o barco
Olha o exclusivismo soteriológico! Só o calvinista é que recebeu a Iluminação. Isto me parece mais bruxaria do que cristianismo!
pois a Palavra de Deus diz: "O mundo jaz do maligno" 1Jo 5:19, ou seja, esse barco não tem conserto!
Sabe o que eu acho mais incrível? Nem precisa ler a Bíblia pra se saber disso. Mas o calvinista acha que recebeu a Luz... hahaha!
Pelo contrário, um calvinista de verdade avisaria ao máximo de pessoas que os botes existem
mas o capitão, safado como é, furou alguns deles e deixou os 'reprovados' neles, só pra vê-los afundando...
da forma mais clara possivel, e cabe a Deus através da obra do Espirito Santo conduzir as pessoas a quantidades incalculáveis de botes.
Incalculáveis? Hah! O capitão sempre quis que boa parte do navio morrese - pior, ele mesmo sabotou o navio (ou mandou seus capangas, pra não sujar as mãozinhas).
se agente parte do pressuposto errado afirmando que a doutrina prega algo que ela não prega, será impossível chegar a uma conclusão lógica correta!
Por que não começa por você? Ou cê acha mesmo que na sua soteriologia só tem santo?
Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo par sermos santos e irrepreensiveis perante Ele; e em amor nos Predestinou.... Ef 1:4-5
ResponderExcluir"Vinde a mim TODOS os que estão..." (Mt 11.28)
ResponderExcluir"... para que TODO aquele que nele crê..." (Jo 3.16)
"Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a TODOS os homens..." (Tito 2.11)
"...para que TODO aquele que nele crê tenha a vida eterna." (Jo 3.15)
"...Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que TODO aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia." (Jo 6.40)
Até que enfim estamos chegando na maturidade a respeito da doutrina da eleição. A eleição não é uma decisão divina para privilegiar alguns. É uma decisão divina para, por meio de Cristo e pela fé, separar um povo para trabalhar em favor de um mundo perdido, para que mais pessoas possam desfrutar de sua eleição.
ResponderExcluirLi o texto mais de uma vez e não encontrei nada que difira do calvinismo.
ResponderExcluirO autor apresentou muito bem o assunto, até em não se identificar como calvinista fiel aos calvinismo clássico, que sempre recusaram a nomear a Igreja ou as "Doutrinas da Graça" com nome de um homem. Na França foram chamados de Huguenotes, de Mendigos na Holanda, puritanos na Inglaterra e de peregrinos nos EUA. Hoje a maioria prefere se identificar como reformados.
Mas reformado não é só quem crê no calvinismo, pois isto inclui a escatologia peculiar e outras coisinhas a mais.
ResponderExcluirBom...
ResponderExcluirSe o autor do texto é ou não Calvinista, ele conseguiu me apresentar um Calvinismo diferente, Uma vez ouvi uma Presbiteriana (Calvinista) dizendo que Deus enviou Jonas para pregar em Nínive, não para salvar estes, mas apenas para ensinar uma lição ao profeta!!!!!!!!!
Meus ouvidos doeram!!!
Mas graças à Deus consigo conviver muito bem com os calvinistas, mas também não largo mão dos meus preceitos arminianistas!
O que tento manter em mente e ação é que: Temos que ser Um, como o Pai em Cristo, para que o mundo veja-nos e creia em Jesus!
Bom...
ResponderExcluirSe o autor do texto é ou não Calvinista, ele conseguiu me apresentar um Calvinismo diferente, Uma vez ouvi uma Presbiteriana (Calvinista) dizendo que Deus enviou Jonas para pregar em Nínive, não para salvar estes, mas apenas para ensinar uma lição ao profeta!!!!!!!!!
Meus ouvidos doeram!!!
Mas graças à Deus consigo conviver muito bem com os calvinistas, mas também não largo mão dos meus preceitos arminianistas!
O que tento manter em mente e ação é que: Temos que ser Um, como o Pai em Cristo, para que o mundo veja-nos e creia em Jesus!
Mas qual é a razão desse protesto contra a eleição? Se é que não estou muito enganado, dá para compreender esse protesto da seguinte forma. Essa doutrina põe o machado na raiz de toda excelência moral da qual nos gloriamos. Essa doutrina, em suas conseqüências naturais, demole todo subterfúgio do orgulho humano; já que não deixa nenhuma sombra de diferença entre um homem e outro, o motivo por que Deus deveria estimar e salvar esta pessoa, em vez daquela; mas ensina todos os que sabem e todos os que a adotam a descansar naquela máxima memorável; SIM, Ó PAI, PORQUE ASSIM TE APROUVE; reduzindo o assunto todo a graça divina e a soberania divina. — The Reign of Grace (O Reinado da Graça), p. 56. American Baptist Publication Society, Philadelphia, sem data.)
ResponderExcluira tempos não leio tanta bobagem!
ResponderExcluirSó podia vir do site do barrabás virtual!
Menos 10 min de coisas boas que poderia estar fazendo!