Celso Russomanno larga a mão de Maluf para abraçar de vez o capeta.
https://genizah-virtual.blogspot.com/2011/12/celso-russomanno-larga-mao-de-maluf.html
A máteria a seguir é da Folha. Para muitos, Russomanno tem lá as suas qualidades, em especial na defesa dos direitos dos consumidores. Impressionante, contudo, é a sua triste "vocação" para a escolha de aliados políticos. Só mala! Deixou de carregar o piano do Maluf para encarar a arca do Macedo!
Um cenário, contudo, alegra meu pensamento: Será que se der meleca o Celso leva a IURD para o PROCON?
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Russomano (à esq.) dá as mãos para o Bispo Jean Madeira, presidente estadual do PRB em evento da sigla. |
BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO
Um velho conhecido do eleitor paulistano arrumou novas companhias para voltar à cena política como candidato a prefeito em 2012.
Depois de 15 anos ao lado de Paulo Maluf, o ex-deputado Celso
Russomanno, 55, rompeu os laços com o padrinho e deixou o PP para se
filiar ao PRB, sigla nanica controlada pela Igreja Universal.
À primeira vista, a aproximação pode causar estranhamento. O
apresentador de TV cresceu numa família católica e tem um perfil
distante do estilo de vida pregado pelos bispos: namorou capas da
"Playboy" e começou a carreira vendendo fitas com cenas picantes do
carnaval.
De perto, o casamento parece ser "bom para ambas as partes", como dizia o
bordão que o alçou dos programas populares à política. O PRB buscava um
puxador de votos, e Russomanno percebeu que o malufismo parou de render
dividendos nas urnas.
A melhor coisa que eu fiz foi mudar de partido. Você não sabe o que é
ter que carregar nas costas o peso de um Paulo Maluf...", suspirou, ao
deixar um ato do novo partido no fim de novembro.
Faltavam quinze minutos para a meia-noite e Russomanno saía de um
encontro com cerca de 300 jovens fiéis, numa faculdade particular em
Santana (zona norte).
"Este evento tem o intuito de apresentar o nosso pré-candidato a vocês",
disse na abertura o bispo Marcos Pereira, homem de confiança de Edir
Macedo que há sete meses trocou a cúpula da TV Record pela presidência
do PRB.
Atribuindo o número 10 da legenda a "uma bênção de Deus", ele pediu
votos para o novo aliado e disse que, no cenário sem Marta Suplicy (PT),
ele dividia com José Serra (PSDB) a liderança da primeira pesquisa
Datafolha, divulgada em setembro.
"E quando tiram o Serra, que ninguém sabe se vai ser candidato, o Celso
fica em primeiro lugar!", completou, tentando animar a plateia.
Dos oito cenários pesquisados, Russomanno lidera três, com até 21% das
intenções de voto. Mas ele sabe que a posição inicial se deve ao recall
da campanha para governador no ano passado, ainda sob as asas de Maluf.
Num partido pequeno, terá que atrair outras siglas para suportar a
pressão do ex-presidente Lula, que quer o apoio dos bispos a Fernando
Haddad (PT), e não despencar rápido nas pesquisas.
O pacote do PRB incluiu a promessa de um programa na Record, que deve
estrear nas próximas semanas. "O convite da TV foi anterior ao do
partido", diz o ex-deputado.
"Mas isso não tem mal nenhum. A única coisa que o Celso Russomanno fez a
vida inteira foi televisão", afirma, falando de si na terceira pessoa.
"Vou sair do ar na data em que a lei eleitoral exigir."
O pré-candidato diz que a amizade com os bispos precedeu a política.
"Fui o primeiro funcionário contratado depois que o bispo Macedo comprou
a Record da família Machado de Carvalho."
Sobre as ligações do PRB com a Universal, ele afirma: "Não é um partido que só aceita quem é da igreja."
No último dia 18, a sigla convocou seus dirigentes e parlamentares paulistas para traçar as metas da campanha à prefeitura.
Além do presidente Marcos Pereira, participaram o deputado federal
Antonio Bulhões, os deputados Gilmaci Santos e Sebastião Santos e o
vereador Atílio Francisco. Os cinco, sem exceção, são bispos ou pastores da igreja.
Gilmaci Santos, que preside a sigla no Estado, é autor de um projeto de
lei que tenta livrar os templos religiosos do pagamento de ICMS.
O plano da Universal para Russomanno é claro: usar sua popularidade para
repetir em São Paulo seu sucesso no Rio com o senador Marcelo Crivella,
reeleito em 2010.
Bispo licenciado da igreja, Crivella costuma contar com a militância
espontânea de fiéis da igreja, como os que se reuniram para ouvir o
pré-candidato paulistano.
"Eu adoraria ter um batalhão de jovens do meu lado", disse Russomanno no
fim do encontro. "Já estou aqui com vocês, agora quero que vocês também
estejam comigo."
QUER CRITICAR? CRITIQUE!!! MAS IR NA PILHA DA "PHOLHA"? ME AJUDA AÍ!! PERSONALIDADE NÉ!!!
ResponderExcluirFERNANDO COSTA
fer.cost@r7.com