Kassab escreve um "tratado a favor dos gays", diz Vereador Apolinário
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Terra
Ana Cláudia Barros
Ana Cláudia Barros
"Um tratado a favor dos gays". É assim que o vereador Carlos Apolinário (DEM), autor do projeto de lei que sugeria a criação do Dia do Orgulho Heterossexual na capital paulista, classifica o veto do prefeito Gilberto Kassab. Para o parlamentar, houve "excesso de propaganda dos homossexuais" no texto assinado pelo chefe do Executivo municipal, publicado nesta quarta-feira (31), no Diário Oficial da cidade de São Paulo.
- Não foi um veto simples. Para poder vetar uma data, foram feitas cinco páginas. Nunca vi isso. Cinco páginas em que é realizada toda uma defesa não só do gay, mas do homossexualismo (sic), dos programas de governo a favor dos gays. É um veto que gera uma propaganda de tudo aquilo que combato, que são os privilégios para os homossexuais. O prefeito poderia vetar a data, dizendo que não é importante, que pode gerar algum ato de homofobia. Só isso. Mas ele fez um tratado a favor do gays - critica.
Em relação aos trechos do texto em que Kassab aponta a inconstitucionalidade e a ilegalidade do projeto de lei e frisa que a matéria é contrária ao interesse público, Apolinário rebate:
- Mas qual interesse público? Como a gente interpreta "contrário ao interesse público"? Você tem aqui, na Câmara, por exemplo, o Dia do Anão. Ele é a favor ou contrário ao interesse público? O Dia da Pizza, que o prefeito sancionou no ano passado, é favorável ou contrário ao interesse público? Se você entrar no site da Folha de S. Paulo vai ver uma pesquisa que diz: 53% das pessoas são favoráveis ao "Dia do Orgulho Hétero" e 47% são contrárias. O que é interesse público: 43 ou 57%? O prefeito foi vago.
Na justficativa do veto, o prefeito argumenta ainda que o "Dia do Orgulho Heterossexual, cuja comemoração anual dar-se-á na semana do natal, estará associado ao resguardo da moral e dos bons costumes. Logo, não é necessário fazer grande esforço interpretativo para ler, nas entrelinhas do pretendido preceito, que apenas e tão só a heterossexualidade deve ser associada à moral e aos bons costumes, indicando, ao revés, que a homossexualidade seria avessa a essa moral e a esses bons costumes". O autor do projeto, entretanto, contemporiza:
- Quer dizer que a moral e os bons costumes passaram a ser uma coisa errada? O que são a moral e os bons costumes na concepção da data? Eu não estou falando de gay, estou falando do dia do hétero e dizendo que nesse dia o prefeito deveria fazer propaganda da moral e dos bons costumes. Não estou mandando falar mal do gay. Moral e bons costumes são para todas as pessoas, inclusive homossexuais. Quando eu falo em zelar pelos bons costumes, eu me refiro àquilo que é feito em público. Seja hétero ou gay - defende-se.
Mas, em seguida, ele admite o desconforto de ver casais do mesmo sexo se beijando.
- Quando falo dos gays, não me refiro ao ato que eles praticam com os companheiros deles. Eu falo dos privilégios. Aí, eu cito a (Avenida) Paulista, eu cito a questão das camisinhas e do gel que foram distribuídos e os excessos, como exemplo, um beijaço que foi feito num restaurante. Mesmo que o dono do restaurante tivesse sido homofóbico, eles deveriam processar o dono, tomar as medidas judiciais cabíveis. Você está dentro do restaurante com sua família, aí, entrarm 20 casais, mesmo que fossem héteros, e ficam se beijando. Como você se sente? Se sente mal. E se você vir duas pessoas do mesmo sexo - o que a sociedade ainda não se acostumou -, isso claro, chama muito mais a atenção. A gente não pode ser hipócrita. É desagradável ver hétero se excedendo, mas é mais desagradável ver dois homens e duas mulheres se beijando. Vai chegar um dia, eu não tenho nenhuma dúvida, que veremos dois homens ou duas mulheres se beijando e ninguém vai sentir isso como agressão ou ato exagerado. Mas isso é uma conquista.
Sobre a afirmação apresentada no texto do veto de que "a carta de lei vinda à sanção mal disfarça o preconceito contra a homossexualidade", Apolinário ironiza:
- O que me parece é que foi feito (redigido) lá pelos LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). São gays da prefeitura, que trabalham na máqui
na, e que, com certeza, pediram opinião dos LGBTs e estão fazendo média com eles.
Homossexuais comemoram
A confirmação do veto ao Dia do Orgulho Heterossexual foi comemorada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Em nota, a entidade congratulou Kassab pela iniciativa e destacou que o veto "desmascarava a verdadeira intenção do projeto".
- Apraz-nos que, com o veto, tenham prevalecido os preceitos constitucionais e os valores estabelecidos na Lei Orgânica da Cidade de São Paulo, no que diz respeito à dignidade humana, à não discriminação e à justiça social, entre outros.
Deveriam criar logo o "Dia do Orgulho Evangélico", onde deixariam claro que os evangélicos se orgulham de não serem homossexuais, se orgulham de não serem católicos, se orgulham de não serem espíritas, enfim a oração do Dia do Orgulho Evangélico poderia ser:
ResponderExcluir"O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo." Lucas 18:11-12
Dá até medo de comentar, até pelo "SIC" da própria autora da postagem, dando a entender que ela é a favor dessa ANTA do kassab (com letras minúsculas mesmo!). Sabemos que será "como nos dias de Sodoma e Gomorra", os dias que antecederão o arrebatamento da Igreja (embora haja incrédulos no meio evangélico que até fazem deboche dos que esperam o arrebatamento nos moldes de I Ts. 4). Aliás, já estamos nesses dias. Sodoma e Gomorra estão presentes no mundo, especialmente no Brasil, sendo o Rio de Janeiro a capital mundial do turismo gay. E qualquer "crente" de meia tigela que apoie a PL122 ou quaisquer leis que beneficiem a turma da purpurina em detrimento dos demais cidadãos, seja sincero e deixe de brincar de crente, pois não é nascido de novo e nem pertence aos eleitos que SERÃO SIM ARREBATADOS, apesar das opiniões em contrário dos bispentos togados de plantão!
ResponderExcluirSimplesmente NOJENTA essa cultura homossexual. Se alguém qr ser homossexual exerça o livre arbítrio..e arque com as consequências... mas essa APOLOGIA GAY é demais!!!
ResponderExcluirValéria
Não é esse Kassab, o mesmo que está fundando um novo partido político, o PSD (Partido Social Democrático)?
ResponderExcluirNão é esse Kassab, o mesmo que o irmão de Silas Malafaia, o deputado Samuel Malafaia (PR-RJ) está querendo se aliar?
Não é esse Kassab, o mesmo que o Silas andou em conflitos recentemente?
Qual será o interesse por trás disso? Quem ganha e quem perde com isso? Esses pastores são servos da política ou servos de Deus? Querem ser servidos na política, ou servirem ao povo de Deus?
De acordo com informações do blog Radar Online da Revista VEJA, o pastor Silas Malafaia será um dos apoiadores do PSD, o novo partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
O deputado Samuel Malafaia (PR-RJ), irmão do pastor Silas já está deixando o PR para entrar na nova sigla.
A aproximação entre Silas Malafaia e Kassab chama a atenção pois o pastor já entrou em conflito com Kassab ao criticar a prefeitura de São Paulo após o fechamento da Igreja Mundial do Poder de Deus em janeiro de 2010.
vamos parar de falar sobre gays... chega desse assunto.
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