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Pentecostal Barbudo no centro de SP; ou, Uma contradiçao explosiva


Por Marcelo Lemos

Encontrei o vídeo em uma comunidade do Orkut. Esclareço que o motivo de publicá-lo aqui não e criticar nossos irmãos pentecostais por sua crença nos Dons, mas sim, jogar um pouco de pimenta nos olhos dos legalistas fariseus, sejam ou não pentecostais.
 

Aproveito a deixa para transcrever partes de um artigo sobre Legalismo, que publiquei em meu blog pessoal a poucos dias: O Legalismo é diferente da Teonomia, e pode se manisfestar pelo menos de duas formas. Primeiro, o legalismo pode ser uma falsa Teonomia; refiro-me aqueles que obrigam a obediência a lei de Deus como um meio de se alcançar a Justificação. Ainda que as obrigações se mantenha apenas naquilo que é ordenado na Lei de Deus, trata-se de legalismo, já que se apega a uma salvação meritória, por obras.

Mas, há também, um segundo tipo de legalismo que rejeita a Teonomia, mas acrescenta um amontoado de regras morais que não podem ser encontradas nas Escrituras. O primeiro, apega-se a Lei de Deus como caminho para a Justificação; este, rejeita a Lei de Deus, mas acrescenta um monte de outras regras.

Aqui entram as mais incríveis listas de “pode não pode” presentes entre muitos evangélicos. Algumas regras são até bem intencionados, outras, parecem reflexo de mentes doentias... Mas, mesmo entre as “bem intencionadas”, tudo que existe é legalismo: proibições quando a cerveja, tabaco, mega-sena, nadar na praia, ir ao cinema ou teatro, e assim por diante.

Meu posicionamento nestas questões, é que faz muitos me tomarem por “liberal”. Nos 39 Artigos de Religião, confissão oficial do Anglicanismo, encontramos o seguinte princípio da Reforma Protestante: “A Escritura Sagrada contém todas as coisas necessárias para a salvação; de modo que tudo o que nela não se lê, nem por ela se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma seja crido como artigo de Fé ou julgado como requerido ou necessário para a salvação” (Artigo VI). 

A Bíblia contém tudo o que é necessário para a salvação, de modo que aquilo que nela não se encontra registrado, não pode ser imposto como regra de fé ou de conduta para os crente. Claro, que posso, por exemplo, me abster (ou nao) de vinho ou tabaco, e julgar isso de grande proveito para meu bem-estar espiritual e físico, mas não posso impor a mesma regra aos demais, pois não se trata de mandamento escriturístico.

Isso não me torna um liberal, isso apenas revela minha intenção de pregar e viver uma moral genuinamente cristã, baseada na Bíblia Sagrada. Se alguém não pode condenar algum ato meu a luz das Escrituras, então não tem o direito de fazê-lo com base em qualquer outra coisa. 
E, ja que o titulo do nosso artigo faz referencia aos pentecostais, o que pode levar a generalizaçoes injustas, cito trecho de artigo publicado no Teologia Pentecotal, no nosso companheiro de subversao, Gutierres Siqueira: O respeitado teólogo James Packer lembra do absurdo que é uma igreja querer legislar costumes. Packer chama isso de “tabus comunais”:

"Esse ascetismo reacionário ainda sobrevive em alguns círculos na forma de tabus comunais sobre álcool, tabaco, teatro, dança, jogos, roupas elegantes, cosméticos e itens similares. Talvez tenha havido, e haja, boas razões para tais abstinências, em se tratando de decisão pessoal, mas tabus comunais tendem a entorpecer a consciência, em vez de avivá-la... O mundanismo foi definido em termos de quebras de tabus, e identificações de consequências mais amplasARC com os pecados da sociedade passaram despercebidas... O pietismo separa o mundo em vez de estudá-lo e procurar mudá-lo; é hostil ao prazer, em vez de agradecido por ele, temeroso de que o mundo adentre nossos corações montado nas costas do prazer"

Você pode observar que essas igrejas que legislam costumes, os tabus comunais, são as que mais têm brigas por cargos, disputas de poder, fofocas, intrigas e divisões. Elas são altamente mundanas e ainda posam de santas. A santidade passa longe desse clima de divisão. Jesus não suporta isso!



 E temos dito! Amem?
  
Marcelo Lemos, o barbudo ocasional do Olhar Reformado, em reportagem especial para a subversao do Genizah.

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  1. Esses caras barbudos (digo pois costumam andar em 2) sempre circulam no centro e quando abrem a boca... só por Deus... não dá pra imaginá-los em uma igreja, suas roupas aparentam uma vida muito simples.

    Aceitei Jesus em uma igreja penteca e sofri muito com os legalismos, uma crise de identidade para dizer a verdade, coisa terrível.

    E hoje vivo com Jesus e sei que ele quer que eu viva com alegria, mas como é difícil falar Dele para as outras pessoas pois acham que estamos querendo enfiar-lhe uma religião "guela abaixo"... por mais que leia a bíblia junto não aceitam Jesus por acharem que terão que ser obrigados a ir na igreja todos os dias, mudar as roupas... ou seja "virar crente", por mais que eu não diga isso...

    Esse é o resultado (ou tragédia) que irmãos bem intencionados trouxe criando tais usos e costumes...

    Domingo agora um irmão contando sua dedicação em ler os diários dos fundadores das AD, pois questionei o erro deles de proibirem os crentes de jogar bola, que era pra não perder o avivamento... fico imaginando: se houvesse um time de bairro só de crentes, jogando contra outro qualquer, que potente evangelismo seria! Não seria como Jesus mandou: sedes sal da terra e luz do mundo? Façamos isso, mesmo que tenhamos que jogar de calças! (pois não pode usar shorts :-)

    Um abraço!
    Josef

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  2. Tenho 29 anos oito de convertido, confesso que no inicio o "discipulado" que recebi, absteve-me de muitas coisas como musicas, o prazer de saborear um bom vinho e por ai vai... Long list, may not...

    Hoje em dia tenho procurado viver o evangelho sem legalismo, com a consciência limpa diante do Senhor, conforme o feliz comentário do nosso irmão Marcelo:

    “A Bíblia contém tudo o que é necessário para a salvação, de modo que aquilo que nela não se encontra registrado, não pode ser imposto como regra de fé ou de conduta para os crente.”

    Infelizmente a religião fixa todo esse legalismo ao longo do tempo na mente das pessoas, cabe a cada um querer viver o verdadeiro evangelho.

    Carlos

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  3. Amém!
    Chegaaaaa disso!!!!!!!!!!
    Larguei a igreja por causa do Legalismo!
    NÃO AGUENTO MAIS!!!!!!!!
    CANSEI!!!!!!!!!
    CHEGA... CHEGA ...CHEGA!!!!!!!

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  4. Parece piada Sorveteria-nos chamando as Igrejas pentecostasi de mundanas.
    www.rmgomes121.blogspot.com

    de uma olhada nesse blog cubos de gelo.la tem respostas para voces.

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  5. Infelizmente existem algumas igrejas que acrescentam seus usos e costumes à salvação e obediência a Deus, como os fariseus acrescentaram seus usos e costumes à Lei. Às vezes, não é por maldade, e sim como uma forma de orientação ao modo de vida do cristão, mas muitas vezes imputam como uma obrigação.

    Todavia, não sou contra que a igreja dê orientações desse tipo, desde que não sejam "complementos ao Sangue de Jesus" - as "bulas papais evangélicas" que procedem ameaças do Inferno. Por exemplo, a igreja pode explicar sobre os males do cigarro, oferecer ajuda aos fumantes e operar milagres de cura do vício do fumo - coisa que já tive oportunidade de presenciar -, mas a igreja não pode "invalidar" a salvação duma pessoa que use do tabaco (como excomunhão). Isso é problema dela com Deus. Quando sai do alcance humano da igreja, ela só pode se limitar a orar.

    De resto, o cristão que seja bem maduro, absorvendo a Palavra de Deus (pregações e leitura bíblica) e tendo intimidade com o Espírito Santo, para discernir o que lhe convém fazer ou não. Eu me cito como exemplo: no início de minha carreira cristã, não gostava de dizimar e ofertar, pois tinha a imagem da corja de "cristãos" que roubam dos pequeninos para proveito próprio. Porém um dia eu tive a oportunidade de conhecer os bastidores da igreja que congregava, e vi que eram pessoas lícitas que verdadeiramente procuram seguir a Cristo. Então tomei a iniciativa de dizimar e ofertar. Ninguém me forçou, foi uma decisão minha oriunda de um quebrantamento de Deus em mim.

    Que o único uso e costume que a igreja tenha seja o de pregar e viver o evangelho.

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  6. Acho que a discussão de temas como Usos e Costumes, legalismo, liberalismo, Dons do ES, e por aí vai, NÃO combinam com o GenizahVirtual. No Way!

    Quando conclama-se aqui para que esqueçamos o Evangelho da Prosperidade e voltemos ao Evangelho puro e simples é uma coisa. Agora discutir falhas, que eu até concordo, na área de Usos e Costumes NÃO cabe a este Blog.

    Uma das primeiras bolas foras que li no Genizah. Olhe que acesso todos os dias. Prestou um desserviço aos Crentes que buscam este Blog para crescimento e edificação. Isolou a bola!

    Obs.: Já fui de Igreja pentecostal (AD), hoje estou começando numa Igreja Batista, e estou gostando muito. Mas não faço nem em pensamento crítica aos costumes da minha antiga Igreja.

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