Silas Malafaia: Os homens de Deus e os moleques do diabo

Rev. Digão

O que faz de alguém um homem? Não, não se trata de genitália e nem de preferências amorosas. Não se trata, também, da maneira como se veste ou como se porta em público e no privado.

Desde cedo, aprendi que um homem é aquele que assume tudo o que faz e o que fala. Ou seja, assume as conseqüências e os riscos de suas posturas e opiniões. Não joga a culpa nos outros, nem se faz de desentendido. Não manda incautos esquecerem o que escreveu, nem afirma que opiniões contrárias são trololó.

E o que faz de alguém um homem de Deus? Aí a coisa pega. Não se trata, também, de sexismo. Entendo que Deus pode usar tanto um homem quanto uma mulher. Deus usou uma criança para ser instrumento de restauração na vida do leproso general Naamã (2Rs 5.2, 3), e usou um velhinho, talvez tido por muitos como gagá, para abençoar a vida de Maria e José (Lc 2.25-35). Ser alguém de Deus, segundo o que a Bíblia ensina, é leva-lO a sério. É fugir do mal. É fugir da simples aparência do mal. É viver de acordo com Seus padrões explícitos na Palavra.

Sinto muito dizer, mas o sr. Silas Malafaia, tristemente eleito como vice-presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil, não é nem um nem outro. Não é homem, pois a cada momento muda de opinião, jogando a culpa de suas falhas ora nos críticos, ora na perseguição da imprensa, ora no diabo – estes dois últimos exemplos foram vistos quando do auge da briga entre Globo e Universal/Record. Enfim, age como moleque. Também não é de Deus, pois vendeu sua alma no altar de Baal, seduzido pelas doces mentiras proferidas por Mike Murdock e Morris Cerullo, dois vigaristas estadunidenses.

Não sou assembleiano, mas mesmo assim me sinto envergonhado por uma denominação séria como a AD ter, em sua vice-presidência, alguém como esse senhor. Silas Malafaia, que um dia foi pastor, mas que hoje usurpa este posto, não é homem de Deus. É moleque do diabo.

Rev. Digão é pastor presbiteriano e nosso companheiro de subversão santa no Genizah.