“Não andeis ansiosos com coisa alguma...”
https://genizah-virtual.blogspot.com/2010/02/nao-andeis-ansiosos-com-coisa-alguma.html

Zé Luiz
Ouvi esta história há muito tempo, quando não tinha nem vinte anos, nem uma trempa de filhos.
“Certo homem viajava sozinho, a noite, pelo interior do país quando o pneu de seu veículo furou num estrada deserta. Encostou o carro, pegou estepe e chave de roda, mas percebeu que não tinha o “macaco” entre os utensílios necessários para a substituição.
Olhou o matagal a sua volta na silenciosa e escura estrada, e viu, a dois quilômetros, a luz fraca em uma casinha na beira da estrada. Pensou:
- Ah... Bem que o morador daquela casa poderia ter um macaco para me emprestar... não custa nada ir até lá e perguntar... pôxa... são quase duas da manhã, o morador pode ficar irritado com alguém batendo a essa hora em sua casa...mas Deus! É uma emergência! Eu não faria isso se não o fosse...
Andou mais alguns metros e conversava sozinho, sem perceber que o fazia:
- Bom... espero que ele não se irrite... mas será que tem alguém lá?... A luz tá acesa...o que não quer dizer nada: quando saio deixo a luz acesa as vezes... é capaz dele fingir que não está em casa. Quem bateria a porta essa hora? Um pobre viajante com um pneu furado, responderia eu... mas e se ele não tiver o macaco? Pode ser... mas por eu ser um estranho, pode ocorrer dele dizer que não tem, com medo de que eu o roube...muita maldade seria... por que eu acordaria alguém para roubar um macaco?... Poxa!
E assim foi ele nesse monólogo até a porta do casebre. Nem um minuto se passou desde que tocou campainha, e um senhor careca, de bigodes, trajando um roupão e chinelo de dedo:
“Certo homem viajava sozinho, a noite, pelo interior do país quando o pneu de seu veículo furou num estrada deserta. Encostou o carro, pegou estepe e chave de roda, mas percebeu que não tinha o “macaco” entre os utensílios necessários para a substituição.
Olhou o matagal a sua volta na silenciosa e escura estrada, e viu, a dois quilômetros, a luz fraca em uma casinha na beira da estrada. Pensou:
- Ah... Bem que o morador daquela casa poderia ter um macaco para me emprestar... não custa nada ir até lá e perguntar... pôxa... são quase duas da manhã, o morador pode ficar irritado com alguém batendo a essa hora em sua casa...mas Deus! É uma emergência! Eu não faria isso se não o fosse...
Andou mais alguns metros e conversava sozinho, sem perceber que o fazia:
- Bom... espero que ele não se irrite... mas será que tem alguém lá?... A luz tá acesa...o que não quer dizer nada: quando saio deixo a luz acesa as vezes... é capaz dele fingir que não está em casa. Quem bateria a porta essa hora? Um pobre viajante com um pneu furado, responderia eu... mas e se ele não tiver o macaco? Pode ser... mas por eu ser um estranho, pode ocorrer dele dizer que não tem, com medo de que eu o roube...muita maldade seria... por que eu acordaria alguém para roubar um macaco?... Poxa!
E assim foi ele nesse monólogo até a porta do casebre. Nem um minuto se passou desde que tocou campainha, e um senhor careca, de bigodes, trajando um roupão e chinelo de dedo:
- Pois não? - disse ele abrindo a porta e dando de cara com o viajante com um semblante irado.
- Você pegue o seu macaco, e engula que eu não quero mais!!!! - gritou o viajante, dando meia-volta e voltando ao carro, enquanto chutava pedras e falava palavrões.
O conto pode ser absurdo, mas a maioria de nós tem dificuldade de cumprir o que o Mestre disse:
“Não andeis ansiosos com coisa alguma...”
Sem perceber, deixamos muitas oportunidades escapulirem de nossas vidas pela simples angustia daquilo que pode - ou não -acontecer. Botamos pedras e tiramos pedras, sem ao menos conhecer se pedras serão ou não utilizadas naquele projeto.
Se pudéssemos aplicar em nossas vidas a simplicidade deste ensinamento, enxergaríamos com mais clareza o que Deus tem para nós, ao invés de procurarmos o lugar onde ele ouve as orações. O problema não está no que Deus envia. Está no caminho que percorremos até chegar no que nos deu.
O conto pode ser absurdo, mas a maioria de nós tem dificuldade de cumprir o que o Mestre disse:
“Não andeis ansiosos com coisa alguma...”
Sem perceber, deixamos muitas oportunidades escapulirem de nossas vidas pela simples angustia daquilo que pode - ou não -acontecer. Botamos pedras e tiramos pedras, sem ao menos conhecer se pedras serão ou não utilizadas naquele projeto.
Se pudéssemos aplicar em nossas vidas a simplicidade deste ensinamento, enxergaríamos com mais clareza o que Deus tem para nós, ao invés de procurarmos o lugar onde ele ouve as orações. O problema não está no que Deus envia. Está no caminho que percorremos até chegar no que nos deu.
Ah...
ResponderExcluirse entendêssemos de verdade esse versículo...
"E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus."Filipenses 4.7
Que otima!!!! Eu to assim como o viajante, do mesmo jeitinho :( Fui ansiosa perdi a benção.
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