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Nós nos reunimos, logo somos igreja. Será?



Antonio Carlos Barros


Qual a importância da igreja nos dias atuais?

Têm sido muitos os questionamentos sobre a eficiência e eficácia da igreja no meio da sociedade moderna. Alguns têm vaticinado que vivemos numa era pós-denominacional e que agora é a vez dos movimentos alternativos. Alguns grupos se reúnem em galpões, fazem orações, cantam musicas evangélicas, pregam a Bíblia, recolhem dízimo, promovem reuniões de curas e libertação e dizem que aquilo não é igreja.

A igreja, como nós a conhecemos, terá lugar na nova sociedade que está sendo construída? As denominações terão espaço amanhã? Qual igreja irá sobreviver no futuro: a igreja alternativa ou a igreja tradicional?

Em primeiro lugar devemos investigar o que significa igreja. Tradicionalmente a palavra igreja significa a assembléia daqueles que foram tirados de fora para dentro. Biblicamente ela é o corpo de Cristo, o povo de Deus, a noiva do Cordeiro e por vai (existem aproximadamente 96 títulos para a igreja no NT). Tudo isso é bom saber, mas não ajuda na pratica a reconhecer o que é a igreja e para que ela serve.

Outro dia eu pensava sobre uma igreja (uma igreja qualquer). Normalmente o povo daquela igreja se reúne em uma ou duas reuniões por semana (pode ser um grupo familiar e o culto). As pessoas chegam ao culto, conversam um pouco, sentam, levantam para cantar, sentam para ouvir a mensagem e levantam para tomar um cafezinho (momento de comunhão) e vão embora para casa ou para uma pizzaria onde a reunião dos crentes se prolonga por umas horas. Esse tipo de ajuntamento pode ser chamado de igreja? Creio que não.

Esse tipo de ajuntamento funciona mais como uma pastelaria onde as pessoas entram para comer um pastel e tomar uma vitamina para continuar o dia. Os membros de uma igreja vão a um ajuntamento para cantar, sentir-se bem e voltar para casa animados com alguma coisa para mais uma semana de lutas. Não é de se admirar que aos poucos as pessoas vão ficando desanimadas com a igreja até que finalmente ficam desanimadas com Deus.

Uma igreja para ser significativa aos seus membros e as pessoas que convivem com esses crentes precisa recuperar a razão de ser de sua existência. Recuperar o seu papel missionário na sociedade (pelo amor de Deus não leia ‘enviar missionarios’).

Qual é o razão de ser de uma igreja? Pensando nas lições deixadas pela Reforma podemos dizer que a razão primeira da existência da igreja é o louvor e a glória de Deus. Uma igreja adora a Deus por aquilo que Ele é e não primariamente pelo que Ele faz. Os atributos de Deus são razões mais do que suficientes para a adoração pessoal e comunitária.

Em segundo lugar uma igreja existe para fazer o bem ou praticar boas ações no mundo. Os crentes são ensinados como evangelizar usando táticas e técnicas. Faz assim, faz assado, começa assim, termina desse jeito. Tudo artificial e sem vida. Não convence ninguém e passa por tremenda chatice. O cristão precisa (re)descobrir que o seu papel no mundo é fazer o bem a todos e faze-lo em nome de Deus. O apóstolo Paulo recomenda aos crentes da Galácia que façam o bem a todos, mas especialmente aos da comunidade. Ou seja, se alguém não faz o bem nem aos da comunidade, como fará aos que são de fora?

A igreja de hoje enfatiza o seu louvor e investe tempo e energia nessa área (não sei se tem a teologia e a consciência do que faz). A outra área, a do fazer o bem, fica relegada a quando “Deus abrir as portas”. Por isso, esse mundo é assim do jeito que é e sem esperanças de qualquer transformação. Quando nós - os crentes - entendermos que fomos comprados por preço de sangue para ser o povo exclusivo de Deus para a prática das boas obras (Tito e Efésios), haverá alguma esperança para a igreja no futuro. Caso isso não aconteça, comece a orar imediatamente por sua alma.


***
Fonte: Provoice via Emeugente
Antonio Carlos Barro é Presidente da Faculdade Teológica Sul-Americana, na mesma cidade. É formado em teologia, com mestrado e doutorado pelo Fuller Theological Seminary, nos Estados Unidos.







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  1. Prezados irmãos do Genizah,
    texto ruim esse. Sem qualquer expressividade. Cheio de lacunas e raso intelectualmente. Se o autor é o mesmo citado abaixo com mestrado nos EUA, precisa melhorar. Que Pena!
    Um abraço

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Antonio Carlos Barro, esta é a mesma pergunta que ando me fazendo ultimamente e literalmente.

    Quem se escandalizou com suas observações, talvez seja por ser mais um "Alice no País das Maravilhas CHAMADO BRAZIL EUA".

    "Nós nos reunimos, logo somos igreja. Será?"

    Será!?!?!?

    Que "igreja" somos que não nos compadecemos com a dor do próximo? Que não dói no coração ver um evangelho de AMOR tão destituído de AMOR?

    Cadê o abraço, o aconchego, o ombro amigo pra chorar?

    Vejo situações em que o dinheiro existe, mas inexiste uma total falta de afeto, mas a "igreja" está acompanhando o caso de perto, porque tem muito dinheiro na jogada.

    Que "igreja" é esta, em que corre rios de dinheiro; mas não há saúde, não há Salvação?

    Porque Salvação não se compra com dinheiro, saúde não se compra com dinheiro.

    Cadê o AMOR entre os irmãos? Cadê o cumprimento do "novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros"?

    CADÊ ESTA IGREJA FIRMADA NA ROCHA CHAMADA AMOR AO PRÓXIMO.

    SEM JESUS, ESTA IGREJA ESTÁ DESTINADA AO INFERNO.

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  4. O tema do texto é instigante e contemporâneo, mas o conteúdo é muito leigo e superficial para um Doutor em teologia. Contudo, precisamos urgentemente de uma igreja mais próxima das necessidades das pessoas. Há carências espirituais e materiais entre todas as classes sociais e são nessas lacunas que a igreja precisa atuar. Com certeza, a igreja precisa de contextualização, mas deve permanecer fiel aos fundamentos de Cristo e de sua Palavra (que permanece para sempre), para que qualquer sociedade, de qualquer tempo, encontre Jesus vivo e atuante em seu meio.

    Pr. Glaucio Teles
    www.prglaucioteles.blogspot.com

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  5. A igreja deixou de ser um lugar de adoração a Deus pelo egoísmo do homem, infelizmente temos essa raiz diabólica na veia. Hoje as pessoas vão para igreja para serem agradadas, reconhecidas, acalentadas, quer ver shows, pregações direcionadas as suas frustrações e se isso não acontece, à igreja não presta é uma pastelaria. Se o culto fosse direcionado a Deus, essas crises não estariam acontecendo, mas como o homem se tornou o centro das atenções, perdeu-se o verdadeiro sentido de igreja. Se a apostasia está visível, isso quer dizer que Cristo está próximo e Glória a Deus por isso, pois daremos contas a Ele de tudo que estamos fazendo para proclamação de seu reino, mesmo que seja uma proclamação errônea, toda palavra que pronunciamos será cobrada no dia do juízo.

    Sabe, porém Isto: que nos últimos dias sobre virão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus. ( 2° Timóteo 3.1-4).

    Maranata!!

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  6. Mais triste que ver esse texto para as pessoas refletirem o que já deveriam saber, são pessoas que comentam como se por ter um título, é algo que não o atinge. Bem a cara da atual "igreja" na qual pessoas andam com diplomas nas mãos para sustentar algo.

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  7. Pode crer meu caro irmão, não vou esperar já estou orando não só por minha alma, mas pela de todos os homens.

    Que Deus nos ajude.

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