Como será a igreja evangélica em 2058?
https://genizah-virtual.blogspot.com/2009/08/como-sera-igreja-evangelica-em-2058.html

Daqui a cinquenta anos serei um velhinho octogenário. Se Jesus não houver buscado Sua Igreja, ou se eu mesmo não tiver ido de outra forma, estarei aqui nesta Terra com meus cabelos brancos, uma família bem grande e muita história pra contar aos meus netos. Mas, como estará a Igreja brasileira? Que Igreja as minhas cãs verão? Vamos fazer uma projeção mambembe?
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Daqui a cinquenta anos o Brasil será uma nação evangélica. Teremos passado por um presidente da República evangélico, um ministro do STF evangélico, e muitas autoridades políticas evangélicas, como vários senadores de destaque. Muitos deles terão cometido crimes de corrupção, improbidade administrativa, e haverá escândalos em diversos Municípios e Estados com o franco envolvimento de pastores, líderes evangélicos e igrejas.
A maioria dos crentes evangélicos em 2058 será nominal. Dizer a palavra "evangélico" será como anunciar uma importante insígnia, o termo cairá na boca de todo mundo como açúcar. Ser evangélico abrirá muitas portas, e fechará outras a quem não se identificar como tal. Em razão de disputas de poder, haverá grandes divisões nas maiores denominações do país. Todas as denominações ficarão rachadas em vários pedaços. O pentecostalismo passará por uma transformação enorme, quase desaparecerá debaixo de heresias e duros golpes dos sensacionalistas e personalistas, que se apoderarão de suas igrejas. Mas alguns crentes verdadeiros sobreviverão a isso, tendo que se reinventar.
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Crescerá um movimento informal de igrejas menores, pequenos grupos que se reunirão por extrema necessidade espiritual, não por uma questão de estratégia de crescimento, nada disso. Haverá pastores sendo consagrados por sua vocação, dentro desses pequenos grupos, e não por causa de promoções políticas dos sistemas eclesiais.
Para se distinguir dos poderosos e hereges evangélicos do futuro, os verdadeiros crentes adotarão o nome que lhes for dado. Não me arrisco a antecipar essa nomemclatura, porque não sou vidente, mas será alguma coisa pejorativa, uma alcunha dada pelos outros, que acabará redundando num modo de designação de diversos grupos heterogêneos.
Muitos dos popstars serão evangélicos. Eles gravarão músicas para igreja e para bailes funk ou coisa do gênero, tudo num só album. Haverá evangélicos em todos os setores artísticos, e a maior rede de televisão e rádio será evangélica.
Será muito difícil pregar o Evangelho em 2058. As pessoas terão preconceito, porque buscarão apenas o nome "evangélico", mas não o Jesus do Evangelho. Quando os crentes verdadeiros quiserem pregar, serão tratados com o típico respeito da indiferença, no mesmo sentido do ainda vivo pluralismo. O evangélico "normal" será uma pessoa materialista, que criou um estilo diferente de se vestir e de falar, com sua cultura musical e artística específica, cada vez mais influente. Falar de Jesus entre os evangélicos será como falar de um líder que fez coisas extraordinárias para mostrar o que se pode esperar desta vida.
Daqui a cinquenta anos, a Bíblia continuará sendo tratada como um rol de variados segredos motivacionais, como um pacote de amuletos, e, mais do que isso, será vista até pelos evangélicos como um livro sagrado dentre tantos outros. Haverá forte expansão da demitologização das Escrituras, os milagres e o sobrenatural serão vistos como figuras de um poder cósmico que a Bíblia atribui a Deus. Os líderes farão da Bíblia o que quiserem. Isso não será a exceção - será a regra, a tese majoritária, a doutrina oficial, a ideologia da classe dominante nas igrejas, e, enfim, do País.
Os crentes de verdade não apreciarão em nada esse estado de coisas, e por isso não terão alternativa senão envolver-se em grupos menores, de comunhão, primeiro em casas, depois em prédios destinados a esse fim, mas com o surgimento de líderes proeminentes que buscarão pastorear esse rebanho e resgatar pontos doutrinários fundamentais, com interesse reformista.
...E eu, do alto de meus 81 anos, ficarei em casa conversando sobre tudo isso com minha família, principalmente com a minha esposa, a Miriam. Não tendo mais forças para falar em público, nem sendo mais convidado a lugar nenhum, dobrarei meus joelhos frágeis e orarei ao Deus do Céu, para que tenha misericórdia daquela geração tosca e fútil.
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Não se apoquente: não sou profeta. Este é apenas um pequeno exercício mental e literário, sem nenhuma conotação profética.
Daqui a cinquenta anos o Brasil será uma nação evangélica. Teremos passado por um presidente da República evangélico, um ministro do STF evangélico, e muitas autoridades políticas evangélicas, como vários senadores de destaque. Muitos deles terão cometido crimes de corrupção, improbidade administrativa, e haverá escândalos em diversos Municípios e Estados com o franco envolvimento de pastores, líderes evangélicos e igrejas.
A maioria dos crentes evangélicos em 2058 será nominal. Dizer a palavra "evangélico" será como anunciar uma importante insígnia, o termo cairá na boca de todo mundo como açúcar. Ser evangélico abrirá muitas portas, e fechará outras a quem não se identificar como tal. Em razão de disputas de poder, haverá grandes divisões nas maiores denominações do país. Todas as denominações ficarão rachadas em vários pedaços. O pentecostalismo passará por uma transformação enorme, quase desaparecerá debaixo de heresias e duros golpes dos sensacionalistas e personalistas, que se apoderarão de suas igrejas. Mas alguns crentes verdadeiros sobreviverão a isso, tendo que se reinventar.
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Crescerá um movimento informal de igrejas menores, pequenos grupos que se reunirão por extrema necessidade espiritual, não por uma questão de estratégia de crescimento, nada disso. Haverá pastores sendo consagrados por sua vocação, dentro desses pequenos grupos, e não por causa de promoções políticas dos sistemas eclesiais.
Para se distinguir dos poderosos e hereges evangélicos do futuro, os verdadeiros crentes adotarão o nome que lhes for dado. Não me arrisco a antecipar essa nomemclatura, porque não sou vidente, mas será alguma coisa pejorativa, uma alcunha dada pelos outros, que acabará redundando num modo de designação de diversos grupos heterogêneos.
Muitos dos popstars serão evangélicos. Eles gravarão músicas para igreja e para bailes funk ou coisa do gênero, tudo num só album. Haverá evangélicos em todos os setores artísticos, e a maior rede de televisão e rádio será evangélica.
Será muito difícil pregar o Evangelho em 2058. As pessoas terão preconceito, porque buscarão apenas o nome "evangélico", mas não o Jesus do Evangelho. Quando os crentes verdadeiros quiserem pregar, serão tratados com o típico respeito da indiferença, no mesmo sentido do ainda vivo pluralismo. O evangélico "normal" será uma pessoa materialista, que criou um estilo diferente de se vestir e de falar, com sua cultura musical e artística específica, cada vez mais influente. Falar de Jesus entre os evangélicos será como falar de um líder que fez coisas extraordinárias para mostrar o que se pode esperar desta vida.
Daqui a cinquenta anos, a Bíblia continuará sendo tratada como um rol de variados segredos motivacionais, como um pacote de amuletos, e, mais do que isso, será vista até pelos evangélicos como um livro sagrado dentre tantos outros. Haverá forte expansão da demitologização das Escrituras, os milagres e o sobrenatural serão vistos como figuras de um poder cósmico que a Bíblia atribui a Deus. Os líderes farão da Bíblia o que quiserem. Isso não será a exceção - será a regra, a tese majoritária, a doutrina oficial, a ideologia da classe dominante nas igrejas, e, enfim, do País.
Os crentes de verdade não apreciarão em nada esse estado de coisas, e por isso não terão alternativa senão envolver-se em grupos menores, de comunhão, primeiro em casas, depois em prédios destinados a esse fim, mas com o surgimento de líderes proeminentes que buscarão pastorear esse rebanho e resgatar pontos doutrinários fundamentais, com interesse reformista.
...E eu, do alto de meus 81 anos, ficarei em casa conversando sobre tudo isso com minha família, principalmente com a minha esposa, a Miriam. Não tendo mais forças para falar em público, nem sendo mais convidado a lugar nenhum, dobrarei meus joelhos frágeis e orarei ao Deus do Céu, para que tenha misericórdia daquela geração tosca e fútil.
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Não se apoquente: não sou profeta. Este é apenas um pequeno exercício mental e literário, sem nenhuma conotação profética.
Esse texto parece ser dos dias de hoje...
ResponderExcluirÉ mais profético do que parece. Acho que uma bifurcação será inevitável. Para sermos genuninamente evangélicos, talvez tenhamos que romper com o mundo gospel. Sei lá...O que me alegra é saber que sempre haverá um remanescente fiel, que não se dobrará diante dos ídolos fabricados pela indústria religiosa.
ResponderExcluirAinda bem que o irmão não é profeta, porque se fosse eu já estaria surtando com um futuro desses...
ResponderExcluirAbraço, fica com Deus!
Do jeito que estão as coisas nesse mundão GO$PEL,isso não está muito longe de acontecer...
ResponderExcluirJESUS VEM BREVE!
Chocante! Vou imprimir esse texto,só não acho q vamos esperar até 2058...acho q isso tudo ocorrerá antes,ou até já está ocorrendo em pequena proporção ainda.
ResponderExcluirDeus o abençoe,
Aracy
Escrevi e publiquei um texto no final do século passado, no qual "teorizei" sobre como seria a Igreja do Século 21, seguindo mais ou menos a linha "profética" do texto assinado por Alex Esteves. Parece que a situação caminha por aí. Por continuar atual, vou republicá-lo brevemente no meu blog.
ResponderExcluirEstes dias estão sendo abreviados e esta profecia se cumprirá bem antes de 2058, aliás já está em processo.
ResponderExcluirQue pena que eu não vou cá estar em 2058! Para ver a sua "profecia" cumprida...
ResponderExcluirJá pensei nisso em relação ao meu Portugal, como será?
Bênçãos sem fim, Sanilo.
Temos que nos preparar para a vinda de Jesus, pois ela esta muito proxima, por isso se prepare meus irmãos, ve se vcs se3 entregam logo nas maõs do Senhor Jesus ates que seja tarde.
ResponderExcluirJESUS TE AMA
Logo vi que não se trata de um profeta de verdade. Você não viu que o mundo vai acabar em 2012?
ResponderExcluirO que!!! Eu não vou assistir a Copa de 2014 nem as Olimpíadas de 2016???
ResponderExcluirNhum..
ResponderExcluirAcho 2058 muito longe pra essas coisas todas acontecerem. Pela velocidade 6 que elas estão andando, bem rápido veremos esses cenários. Na verdade, sobre os pequenos grupos necessitados da palavra, já conheço alguns. Eu mesma, participo de um, que na verdade é minha família. Pais, irmãos, tios e primos, todos nos reunimos um dia na semana, na casa de um, cantamos uns três hinos, e estudamos a bíblia sistemáticamente. Versículo a versículo, vamos comendo juntos a comida que muitas vezes não temos em nossas denominações evangélicas. Não troco uma reunião dessas nem por mil cultos com artistas evangélicos os megablasters pregadores!
Em 2060 o mundo estará devastado pela guerra do apocalipse entre o Islamismo e o Cristianismo, a Igreja institucional será derrubada por terra e poucos crentes andarão neste mundo... fugindo do exterminador do futuro e matando ladrões como no Livro de Eli para proteger a Bíblia (Essa última parte é profetada minha com ajuda de hollywood)
ResponderExcluirFAZ TEMPO QUE ISSO TA ACONTECENDO, EM 2058 ACONTECERA COISA INACREDITAVEIS.
ResponderExcluirNa verdade, os cristãos já estão voltando ao evangelho original! Aleluia!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=GB2-6fG4vmw
Sou um pessimista mor em muitas coisas, mas eu acho que a criação do altor foi muito equivocada...chamar o Brasil de país evangélico é uma realidade que não creio. É bem provável que essa nação continue no caminho da perdição, o fato é que com o aumento da escolaridade, cada vez menos os "profetas popstars" irão atrair multidões, logo, as denominações de shows de invocação e etc irão diminuir.
ResponderExcluirCreio que com isso haverá por alguns um desejo de restauração pela sã doutrina, o catolicismo provavelmente irá passar por reformas, nas quais o mesmo será praticamente como as igrejas evangélicas (aumento da visão carismática). Da mesma forma, o número de muçulmanos (segundo estatísticas) será maior que o de cristãos e logo, haverá uma divisão maior de religiões, que serão vistas como forma de filosofia, o ateísmo irá chegar a níveis mais altos, a exemplo de como é na Europa...creio que o "go$pel" vai evoluir do simples "quero minha benção, e Deus é obrigado", pra simplesmente "estou aqui por diversão", levando em conta a assustadora (e terrível) onda decrescimento de boates "gospel" (nojo)...