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BATALHA ESPIRITUAL: A teologia dos amigos de Jó



Mariel Marra

Uma análise acerca de alguns dos principais equívocos dos teólogos do chamado movimento de batalha espiritual à luz do livro de Jó.

O movimento recente de Batalha Espiritual tem conceitos controvertidos e aqui analisaremos alguns deles a partir das escrituras, especialmente no Livro de Jó, buscando responder, ainda que de forma sucinta, questões inquietantes da alma humana, tais como: Por que o justo sofre? Por que Deus permite tal sofrimento? E por que devemos crer em Deus mesmo sem haver qualquer benefício visível?

Augustus Nicodemus Lopes define o arcabouço teológico dos praticantes de Batalha Espiritual como ekbalístico, termo derivado do verbo grego que significa expulsar, atacar, expelir.

Aqueles que se identificam com esse movimento, tais como Peter Wagner, Neuza Itioka, Valnice Milhomens, dentre outros, eles não se definem desta maneira, mas pode-se notar que partem da premissa de que o mal e a adversidade tem origem no diabo, o qual encontra “brechas” na vida do ser humano abertas pelo pecado.

Neste meio entende-se pecado como toda ação ou omissão contrária a Palavra de Deus, mas não é levado em consideração a pluralidade hermenêutica dos textos bíblicos, portanto na prática, “pecado” passa ser tudo aquilo que o líder, geralmente alguém denominado ‘Apóstolo’, considera, entende e interpreta como sendo contrário a Palavra de Deus, sendo então essa ação ou omissão a responsável pela “brecha” aberta para atuação demoníaca e o consequente sofrimento humano.

Naturalmente, tal movimento tem aqui um sério problema doutrinário-conceitual, pois é fácil demonstrar pelas escrituras que em última instância Deus é o responsável pelo sofrimento humano.

Porém, antes que alguns leitores queiram me atirar pedras por tal “blasfêmia”, quero convida-los a um breve estudo do livro de Jó.

À primeira vista, o Livro de Jó parece apenas relatar a história de um homem reto que suporta sofrimento intenso. Mas, na verdade o ponto central é a sabedoria e soberania de Deus.

Jó identificou Deus como Aquele responsável por todo o seu sofrimento. Em momento algum Jó culpa Satanás, nem sequer tenta expulsar, atacar ou expelir aquele que havia lhe desferido duros golpes (Jó 2:10).

O Livro de Jó responde a uma questão inquietante quando apresenta a realidade de que os justos e íntegros também sofrem, sendo que a Soberania de Deus contrasta com as respostas fáceis, superficiais e nada consoladoras dos amigos de Jó (Jó 42:7-8).

A teologia do recente movimento de Batalha Espiritual (especialmente no Brasil) é a teologia dos amigos de Jó, posto que se baseaiam na lógica de causa-efeito e entendem que o sofrimento humano é sempre produto do pecado. E este ganha espaço no vida do crente pela ação de demônios, que se não podem possuir o crente, podem demoniza-lo ou oprimi-lo para que se mantenha em pecado; E foi partindo dessa premissa que tais ministérios de libertação desenvolveram “técnicas de libertação” fundamentadas num legalismo cheio de regrinhas de conduta pseudo-santificadoras do tipo “não toque”, “não veja”, “não faça” “não coma” etc...

Sem dúvida, a santidade é um tema importante para a fé cristã e que não deve ser negligenciado pelo Cristão, posto que sem ela ninguém verá a Deus (Hb. 12:14). Contudo, a santidade não pode ser tratada sob o ponto de vista utilitarista, tal como se santidade fosse um mecanismo para evitar o sofrimento mantendo satanás afastado de nossas vidas.

É claro que devemos ser santos, porque Ele é Santo! Mas devemos ser santos tão somente em sinal de gratidão Àquele que pela Graça e sem nenhum motivo nos redimiu, anulando a sentença condenatória que já estava transitada em julgado contra nós.

É por essa razão também que devemos crer Nele, mesmo que não haja nenhum motivo visível, uma vez que de Deus somos filhos e não cães amestrados, os quais somente obedecem ao dono mediante paga ou promessa de recompensa.

Santidade tem que ser vivida com o propósito de adorar a Deus, não para manter satanás afastado, evitando assim sofrimentos.

Aquele que vive a santidade com propósito de adorar a Deus está colocando seus olhos em Deus e sua motivação está tão somente no Senhor, ao contrário daquele que se santifica por causa do diabo, buscando se “santificar” para ficar cada vez mais “poderoso” espiritualmente para derrotar o diabo em batalhas e escaramuças.

Outro conceito controvertido do recente movimento de Batalha Espiritual é sua cosmovisão dualista/maniqueísta.

Segundo Neuza Itioka e também nos livros de Rebecca Brown e Eduardo Mastral, a presença e força do diabo no mundo é retratada de tal modo que os cristãos se tornam psicológicamente reféns das forças diabólicas, vendo-se compelidos a praticarem rituais diários, tal como “se revestir da armadura de Deus”, a fim de se proteger dos “ataques espirituais”; Nota-se que tal prática não é muito diferente dos pagãos esotéricos que penduram no pescoço pedras energizadas, tomam banho de ervas e/ou confeccionam patuás para se protegerem do mal.

A armadura descrita por Paulo em Efésios não é uma vestimenta-mística-espiritual, mas sim uma série de valores que o Cristão deve internalizar moldando seu caráter. Verdade, justiça, fé, dentre outros valores foram usados por Paulo alegóricamente a uma armadura romana, a fim de transmitir a mensagem de que o cristão deve viver por estes valores e que são eles que preservam o cristão no dia mau.

Além disso, Deus e o diabo não estão em guerra, posto que Jesus já despojou todos os principados e potestades e com Ele triunfamos na cruz (Cl 2:14,15). O diabo está subordinado a Deus e sua atuação está limitada pela vontade soberana de Deus, como em Jó cap. 1. Portanto, em última instância, Deus é o responsável pelo sofrimento, sendo o diabo mero executor da vontade de Deus. Em Isaías 45:7, Deus diz: "Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas."

Mas antes que agora tentem colocar Deus no banco dos réus, primeiro respondam as questões que Ele mesmo propós para Jó (Jó 38:1 - 40:2; Jó 40:6 – 41:34). Assim perceberão que a sabedoria e soberania do Senhor, ainda que nos sobrevenham tempos difíceis e dias maus, ela silencia o homem e faz que ele coloque a mão na boca (Jó 40:4).

Não negamos a atuação de satanás, mas Jó discerniu a verdadeira causa de seu sofrimento e não perdeu tempo buscando identificar o pecado que abriu a “brecha” em sua vida para satanás, tal como seus amigos persistentemente propunham. No livro de Jó há sabedoria e soberania absolutas de Deus, inclusive diante do sofrimento humano causado por Ele, elas desconstruiram completamente os discursos pseudo-espirituais de Elifaz, Bildade e Zofar (Jó 42:7-8), os quais infelizmente ainda hoje são reproduzidos sob pretexto de revelação e libertação espiritual.


Mariel M. Marra é teólogo, membro da Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Belvedere em Belo Horizonte.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ITIOKA, Neuza. A Cruz e a Batalha Espiritual. São Paulo: SEPAL, [1993?].
____. A Igreja e a Batalha Espiritual – Você está em guerra! São Paulo: Sepal, 1994.
____. A Unção na Libertação. Apostila. São Paulo: Ágape-Reconciliação, 1996
____. Curso sobre Batalha Espiritual. Apostila. São Paulo: Ágape-Reconciliação, 199?
____. Endemonhiamento. Apostila. São Paulo: Ágape-Reconciliação, 1995.
____. Oração de Guerra. Apostila. São Paulo. Ágape-Reconciliação, 1996.
____. Os deuses da umbanda – O baixo espiritismo: implicações teológicas e pastorais. SãoPaulo. ABU Editora, 1988.
____. Padrão de Aconselhamento. Apostila. São Paulo: Ágape-Reconciliação, 1995.
LOPES, Augustus Nicodemus. O que você precisa saber sobre Batalha Espiritual. São Paulo: Cultura Cristã, [199-].
____. Batalha Espiritual – Disponível em: http://www.solascripturatt.org/Seitas/Pentecostalismo.
____. Misticismo e Fé Cristã – Disponível em: http://www.solascriptura.com.br/estudos/estudos-batalha-espiritual.htm.
MASTRAL, Eduardo Daniel e MASTRAL, Isabela. Filho do Fogo. Vol 1 e 2. 7ª ed. São Paulo: Naós, 2002.
____. Guerreiros da Luz. Vol. 1 e 2. 5ª ed. São Paulo: Naós, 2004. 
WAGNER, C. Peter. Por que crescem os pentecostais? – Uma análise do espantoso avanço pentecostal na América Latina. São Paulo: Vida, 1994.


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  1. Excelente exposição !! Esclarecedora...

    Rafael Braga - RJ

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  2. Como é bom ler autores lúcidos.
    Mais um golaço do Genizah!

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  3. Muito bom! Palavras de fácil compreensão. Parabéns.

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  4. Curti muuuuito! Parabéns, abriu meus olhos!

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  5. EXCELENTE TEXTO! =D
    A Igreja Evangélica brasileira PRECISA disso URGENTEMENTE! Precisam aprender a BEREAR TODAS AS COISAS!
    Concordando com o Robson Lelles: mais um golaço (e de placa, hein!) do Genizah.
    Que Deus os abençoe.

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  6. Olha, eu passei por estes dois processos neste segundo semestre deste ano. Não tenho so uma opinião a respeito, mas eu vivi isso na prática. No inicio, diante de um ataque direto, a gente fica sem chão e busca meio q no desespero por armas que nao são as que podemos ter, porque o inimigo está em outro plano q nao é o físico. Eu posso dizer q estudei muita coisa do Daniel , da Rebbeca, da Neuza entre outros, do pr. José Rodrigues da mcmpovos... Tudo e todos me acrescentaram muito. Cheguei até estudar sobre o engano da maçonaria, qdo vi que era hora d parar. Não me arrependo, me ajudou muito. Mas até pra estudar isso, vc precisa estar na presença d deus pra q ele te proteja. Mas, todos me levaram a única conclusão: tudo se resume em adoração ao meu Deus. Se eu levo uma vida d adoração, ja estou armada. Eu nao preciso pedir a deus, se as bençãos de proteção divina ja vem aos q o adoram em espírito e verdade. Mas, tb aprendi a lidar com os ataques do diabo, coisa q antes eu nao sabia, mesmo nunca ter tido medo dele.Não tem como o diabo te destruir, por mais q ele possa te tocar, se você realmente vive uma vida voltada à Deus(mas se vc nao sabe coloca-lo no lugar dele, ele pode te atormentar). E se vc nao vive essa vida d adoração, realmente, vc precisa buscar por batalhas pra chegar a mesma conclusão: busca d santidade e adoração. Os estudos d batalha espiritual foram importantíssimos pra mim, pois eu aprendi muito e isso me conduziu à minha busca maior por uma vida d adoração o tempo todo e nao só na igreja e busca por santidade. Tudo é válido pro nosso aprendizado, mas q em tudo haja sempre a nossa vontade primeira em adorar a Deus. Logo, reintero q amo batalha espiritual, aprendi muito e estou mais forte pra discernir, mas q ela só acrescenta e nao é o motivo realmente d busca d Deus pras nossas vidas. Tudo se volta pra o único objetivo nosso, a única coisa q Deus nao faz e que espera d nós: a adoração, a nossa vida d adoraçao/reconhecimento/gratidão à Deus por ele existir em nossa vida e por tudo o que ele é e representa pra nós.

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    1. Perfeito. Se estamos no centro da vontade de Deus, já estamos armados.

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  7. só confirmando que Deus é quem criou todas as coisas.

    (Isaías 45:5) - Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças;
    (Isaías 45:6) - Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro.
    (Isaías 45:7) - Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas.

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  8. Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem?
    Lamentações 3:38

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  9. Nossa, conheço Mariel Marra desde quando ele e o Daniel Mastral discutiam sobre o livro os Filhos do Fogo pelo orkut, agora feito as pazes vejo ele por aqui, benção.

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  10. Não li se já citaram aqui, mas é exatamente aborda o livro "Enigma da Graça" do Caio Fábio.

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  11. Eu sou um leitor quase assíduo do genizah e lendo esse post não pude deixar de comentar.

    1. Eu sempre notei isso no livro de Jó, que em momento algum ele acusou satanás de ter-lhe feito algum mal.

    2. Isso remete muito bem ao bom e velho debate Calvinismo x Arminianismo.

    3. O diabo está sujeito a Deus, como demonstrado, e se algo nos acontece de mal foi pela vontade de Deus.

    4. Se Deus é bom, porque ele envia o mal sobre seus filhos? Vontade soberana Dele e assim como Jó, nunca saberemos.

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  12. Ô Marrento,
    Ponto 1 - Neuza, Valnice e Peter não nos representam, ok?
    Ponto 2 - batalha espiritual e soberania de Deus não são auto excludentes, pelo menos para quem conhece sobre os dois temas, pelo jeito você não conhece o primeiro.
    Ponto 3 - Efésios 6:12 te lembra alguma coisa? Ali, depois de Gálatas...
    Nota: leia melhor o contexto antes de se apressar a dizer que a luta que Paulo fala é interior.
    Você está fazendo um desserviço para o Reino de Deus transmitindo aos incautos que, como tudo já está pré determinado por Deus, não precisamos fazer mais nada. Tolice.
    Ponto 4 - exageros existem, isto é fato. Não acredito em unção de cidades, não acredito ma maior parte de atos proféticos, não acredito que quantidade de óleo determina quantidade de bênção, aliás, não acho que óleo confere bênção alguma, não acredito que nomes de cidades determinam seu destino (senão Salvador seria a capital do evangelho e não do axé), sou anti judaizantes, porém creio que Deus pode e quer nos levar a um nível de batalha espiritual que envolva algumas medidas específicas. Se você quiser eu te ensino depois.
    Em resumo creio que o diabo é como um cão bravo amarado em uma coleira e só age debaixo de uma permissão de Deus. Por outro lado creio que Deus escolheu dar à igreja autoridade, estratégias e armas para lidar com esse cão bravo. Ignorar isso é viver abaixo do que Deus preparou para seus filhos.
    Valeu.

    E.T.- eu não sou tão marrento, mas é que marra se combate com marra. rs.

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  13. Será possível que não tenha um "bereano" que tb seja capaz de verificar erros nessa análise aqui encima?? Não estão fazendo o mesmo que os crentes que condenam por darem ouvidos a seus líderes como esses de batalha espiritual sa cegas? Vejo aqui todos os comentários concordando com tudo, nenhum procurou colcoar nadadisso aqui sob uma segunda análise. Fala-se bereanos, irmão de Beréia, QUASE NADA SE SABE SOBRE A IGREJA DE BERÉIA, mas se ela tivesse sido perfeita assim como o Senhor, estaria lá até hoje! A perfeição reside em o FILHO! Baseado na bíblia. ISSO AQUI É SECTARISMO, com pretexto de base bíblica. Análises partidárias, sectárias, alheias ao fundamento da comunhão não mostram a verdade também!

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  14. Caro Mariel,

    Se o que você colocou, excluíndo totalmente as revelações do novo testamento, que Deus é bom e ruim e ora ele abençoa e ora manda o Diabo pisar no crente, então estamos totalmente perdidos...e segundo sua tese, a história de que Deus é bom, Pai, Bondoso e um Deus de Amor, citado várias vezes no novo testamento, é mentira segundo suas conclusões do livro de Jó. Com certeza você não leu o capítulo 42 onde o próprio Jó disse: que falou, pensou do que não entendia e que estava muito arrependido...veja em Hebreus se Jó está na galeria da FÉ???? Portanto antes de colocar sua versão sobre o assunto leia com atenção o livro de Jó e ore pedindo a Deus sabedoria e revelação...

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  15. Caro Mariel,

    Com essa mensagem vc reduziu a nada todo o sacrifício de Jesus na Cruz...porque não podemos acreditar em um Deus que ora é bom e opra é mal que não obedece a nada e o que escreve não cumpri é isso que sua mensagem fala....meu povoperece por falta de conhecimento....

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  16. Por favor PARE que eu quero descer....é muito absurdo para uma pessoa só....

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  17. Excelente texto. Aos teólogos adeptos deste tipo de coisa, quebra de maldições e teologia da prosperidade, o livro de Jó deveria ser arrancado da Bíblia, pois este é desencontro de tudo que é ensinado. Um dia tive o desprazer de ouvir, e ouvi mesmo em uma igreja, que Jó padeceu por que não era dizimista! kkkkkk... Oh glória! hehehhe

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  18. Caro Sergio,
    Pelo jeito es tu que estais perecendo por falta de conhecimento.
    Aloisio.

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  19. Eu hem!!!vcs são uns "crentes"que exortam os outros com agressividade,não sei nem quem ta certo.Oremos...

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  20. MAS O MARIEL MARRA NÃO FEZ AS PAZES COM O DANIEL MASTRAL?

    OU FOI TUDO MENTIRA?

    MENTIRA NÃO É DE DEUS

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