Mais um herege metaleiro no Genizah!

Gente! Estou começando a ficar preocupado! Daqui a pouco isto evolui de grupo subversivo para movimento de guerrilha! Já temos “aparelhos” em três estados estrangeiros e 5 cidades brasileiras!

Subversivos, mas do Reino e, claro, desarmados!

Ou melhor, de arma aqui temos a eficaz “espada de dois gumes” (Hb 4:12) e o vivo humor da galera.

O novo elemento subversivo em questão é o Rodrigo Lima, ou como gosta de ser chamado Digão. Revendo Digão, pastor presbiteriano e que tem este blog que eu visitei umas 30 vezes e, todas as vezes, fiquei com aquela sensação boa tipo: Nossa queria ter escrito isto!

Digão tem aquela visão do homem de linha de frente e fica fácil ver nele um imitador de Cristo. Ele escreve com humor, indignação (diante das injustiças do mundo e das mazelas desta cena gospel azeda que nos cerca) e muito amor que vem do Pai. E, para piorar, assim como o Hermes Fernandes é metaleiro! Enfim, o homem é da turma! Nas palavras dele:

Sou apenas um minerim (atleticano, obviamente) atualmente morando em Rondônia (espero que as ondas terranovianas não me afetem), onde sou pastor. Aliás, sou pastor desde 1997, quando comecei o ministério em Minas. Antes, no meu tempo de seminário, era um feliz baterista e vocalista de uma das primeiras bandas de thrash metal cristão do Brasil, o Tribal.

Na época tinha muito cabelo, pouca pança e pouca grana. Hoje, tenho pouco cabelo, muita pança mas continuo sem grana. Sou casado com uma mulher com nome de santa (só santa mesmo pra me aguentar) e pai de duas menininhas que Papai do Céu me presenteou. E elas são bonitinhas, apesar de se parecerem comigo, o que comprova a existência de Deus e a realidade dos milagres.

Quanto à igreja, eu cada vez mais fico triste e esperançoso. Fico triste porque a igreja evangélica brasileira cada vez mais se parece com aquilo que deveria combater. Mas fico esperançoso porque sei que desse corpo mortalmente ferido Deus tem a capacidade de fazer renascer (opa!) algo novo que alegre o Seu coração. Afinal, como todo bom calvinista (e tem mal calvinista? É melhor nem responder...) creio que a palavra final continua sendo a de Deus, e não a nossa.

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Não deixe de visitar o ótimo blog do Digão