Cosme e Damião em igreja evangélica?

Comentários de Márcia Gizela, do Não abro mão da Graça
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Estava eu assistindo TV e me deparei com esse CRIME!

Pastor Rogério, sei lá o que, no programa Rio na Graça (que graça?). Ele dizia o seguinte, enquanto segurava um pote cheio de balas:

- NÃO PERCAM! DIA 31 VAMOS DISTRIBUIR AS BALAS CONSAGRADAS! O PODER DE DEUS E A UNÇÃO VÃO TOMAR ESSAS BALAS E AS CRIANÇAS QUE COMEREM VÃO SER CONSAGRADAS E EXPERIMENTAR O PODER DE DEUS!

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Hoje no debate da rádio melodia local foi dito o quanto a igreja tem deixado o misticismo entrar. Gilaelson chegou a falar da turma que raspa a cabeça para se santificar, ou por voto, sei lá do que... Isto é comum? Vestir pano de saco e andar descalço por dias! Tudo bem são eles com Deus, mas e a Cruz? E o sacrifício de Cristo? E a graça?

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Fonte: Não Abro Mão da Graça

Comentário de Genizah

Não estariam os sacrifícios sepultados na cruz?

Raspar a cabeça, hábito do hassidismo (judaico) dado a mulheres em geral no passado e a esposas de rabinos, atualmente. Vertente minoritária radical (não digo fundamentalista, pois sempre foram parte seccionaria do judaísmo).

O misticismo dos votos de "resguardo", em voga em certos meios ditos evangélicos, podem até arvorar um resgate de tradições remotas e enterradas no passado do povo de Israel. Podem até se utilizar de uma iconografia do levítico. Podem até, pretensamente, resgatar rituais antigos de auto comiseração (despir sandálias, andar em panos de saco, etc.). Aspectos da tradição judaica enterrados, ou raramente presentes atualmente, quando muito na forma quase simbólica no ritual de “shiva” – relativo à homenagem e sepultamento dos mortos. Mas é certo que as práticas destes grupos são, na verdade, meros disfarces de uma adaptação sincretista mais atual de um ritual do candomblé: o “oburi” – a chamada deitada para a entidade (também associada à raspagem de cabelo), em preparo para se fazer a “cabeça” para a legião demoníaca (ou dar-se em sacrifício vivo).

Ou seja, o mentor desta heresia na igreja é um ex-macumbeiro, habituado a concretizar a sua fé doente e infantil em rituais públicos de confissão de fé. Uma mosca fétida, oriunda de sua habitação maligna que foi cooptado. Um aderido ou infiltrado na igreja. Nunca um convertido. Nunca um liberto pelo sangue de Jesus. Um filhote de serpente criador e disseminador de rituais de passagem para os aderentes ao Evangelho exercitarem sua religiosidade mística na nossa freguesia. Um filhote do rabudo querendo ver sacríficios na casa do Senhor, pisando no sacrifício da Cruz.

Pretenso crente que faz sacrifícios deste tipo vai fazer um maior, não demora muito, quando tiver se sentar no garfo do caramulhão! Atenta Igreja!

Sobre este assunto, publiquei recentemente um artigo. Estamos fadados a engolir todas as pedras que lançamos no passado aos macumbeiros e idolatras e a ver em nosso meio o florescer de um sincretismo e de uma idolatria que nem sequer se relaciona com aquela há muito presente na nossa sopa cultural (indígena, européia ou africana). Estamos para criar uma nova religião resgatando uma idolatria quase ecumênica da tradição dos povos de todos os continentes e todas as gerações!

- Adivinhem quem vem para o jantar?