PELADOS PARA DEUS II

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Sobre o artigo Nudismo Gospel publicado ontem, um de nossos leitores, Marcelo Macedo escreve:

1) "A vivência naturista me aproxima da espiritualidade. Tenho momentos de comunhão com a natureza, com Deus e o com próximo".
- O corpo nu nos torna próximos da espiritualidade? - Ahh!? Não entendi! Mas deixa pra lá.

- Comunhão com a natureza? É talvez seja, mas estar nu é ter comunhão com Deus? Ora, ora, então Paulo, Pedro, Calvino, Wesley, etc. Não chegaram nem perto do conhecimento dEle?

- Estar nu é ter maior comunhão com o próximo? Está de brincadeira, não é! Quer dizer que preciso tirar a roupa para me compadecer do próximo, compreendê-lo e socorrê-lo, amá-lo e respeitá-lo. Tá legal, já consigo imaginar a Madre Teresa peladona....

Eu sei de um Cara que, mais do que qualquer um outro, pôde amar aos seu próximo e evidenciou este amor se entregando por estes e em nenhum momento Esse Cara apareceu pelado ou ainda, nos momentos de retiro e oração, nos quais estava intimamente ligado ao Pai, não acredito que Ele tenha se despido!

2) "Ser naturista é estar em contato pleno com o Senhor"

- Logo, posso concluir que não existem naturistas ateus, espíritas, ou sei lá, muçulmanos, etc. Em outras palavras, quer entrar em contato com Deus, tira a roupa! (Acho que essa frase veio de algum padre, não?) [Pedófilo? Está cheio por ai, o papa está dando de bacia... Nota do editor]

3) "Vemos a nudez com olhos do espírito, sem malícia"

- "Miserável homem que sou, quem me livrará do corpo desta morte". Eu particularmente tenho dificuldade em acreditar nisso. A começar em mim que sou um pecador de natureza, porém salvo pela Graça.

4) "Onde está na palavra de Deus que é proibido ficar nu? Temos o espírito livre e puro"

- E onde está tal permissão e recomendação? A igreja primitiva era uma igreja peladona? Não sei se eu choro ou se dou gargalhada, mas pela noção de que a igreja só existe para os que estão de fora da mesma, acho que vou lamentar profundamente o posicionamento destes "crentes pelados".

Quisera Deus que estivéssemos todos despidos da falsa santidade e da verdadeira libertinagem!


Créditos foto: Isabela Kassow