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O Tamanho do Cálice


Antônio Carlos Costa


Todo homem deseja a felicidade. Isto todos sabemos. O que nem todos percebem é que podemos experimentar níveis de felicidade diferentes. Não falo propriamente sobre as diferenças óbvias de felicidade desta vida. Sei que uma é a alegria de participar de um banquete, outra é a alegria de ter um encontro com o amor da sua vida. Uma é alegria de ver seu time de futebol ganhar, outra é a alegria de ver a saúde de um filho restaurada. Penso acima de tudo numa felicidade de outra espécie. Aquela que tem a ver com o propósito para o qual o homem foi criado.

O Senhor Jesus ressalta que o homem foi criado para amar a Deus com toda a sua força, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Há uma alegria que tem relação com este mandamento. É de uma natureza diferente. É a alma alcançando sua plenitude. É o ser humano perante um bem eterno, perfeito e imutável. É a contemplação de uma beleza perfeita e que amou, ama e amará aquele que a adora.

Uma é a alegria dos animais, outra é a alegria dos anjos. Uma é a alegria da satisfação de um instinto humano qualquer, outra é a alegria da alma perante a sua "divina delícia". O cristão não menospreza os prazeres desta presente vida, mas é alguém que compreende que foi criado para um prazer maior. Perfeitamente adaptado à sua alma. "O vazio do coração do homem é do tamanho de Deus".

O que todos precisamos entender é que temos ambições diferentes. Há pessoas que são chamadas de ambiciosas por desejarem certas coisas. Mas, se sondarmos sua ambição perceberemos que seu problema deve-se ao fato de desejarem pouco. Elas se contentam com aquilo que satisfaz de igual modo os animais, mas que está longe de ser o que os anjos e os santos de Deus procuram. É ambição demais se satisfazer com sexo, álcool, fama, dinheiro e poder?

O cristão tem a ambição que o faz olhar para o alto. Clama por provar da plenitude daquele que é a porção da sua alma. O que ocorre é que temos cálices diferentes também. Muitos estão satisfeitos com o que alcançaram, mas por apresentarem recipientes pequenos diante de Deus, contentam-se com muito pouco. Outros alcançaram seu nível de plenitude, mas numa proporção tal que, não pode ser compreendida por aquele que não provou de tamanha expansão de alma. Penso que é chegada a hora de fazermos uma oração ambiciosa: "Deus, por obra do seu amor sem fim, amplie minha capacidade de recepção do seu amor. Não permita que o cálice da minha alma seja pequeno".


Rev. Antonio Carlos Costa é pastor da Igreja Presbiteriana da Barra Presidente do Rio de Paz e há dez anos apresenta o programa de televisão Palavra Plena. Originalmente postado em BLOG PALAVRA PLENA
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  1. O cálice da minha alma não é pequeno,
    por isso me alegro com a porção do entendimento da Palavra de DEUS que Ele me deu, e que tantos relutam em abrir os olhos para enxergar toda verdade que JESUS representa na vida de cada um de nós.

    O cálice da minha alma não é pequeno, e a cada dia uma porção do amor de JESUS está sendo derramado em meu coração para que eu aprenda a amar o próximo.

    O cáilida minha alma não é pequeno, porque DEUS tem me ensinado a perdoar através do seu filho JESUS.

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  2. Ola queridos!
    Esse texto como muitos outros, estão acima de nossa média de entendimento das coisas de Deus, ou seja isso é muito bom! haja visto que em nosso "povo" a quem diga que um cálice cheio "é uma porção de bençãos".

    Continuem assim, acredito que estas publicações são um espeto na alma dos ficticios servos de "Deus", e um alento para os filhos de Aba.

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  3. O tamanho do cálice não importa! Uns têm cálice grande, procuram cada vez mais conhecimento, intimidade, etc. Outros tem um cálice pequeno não são de indagar muito, aceitam uma fé simples sem muito se importar com apologética, hermenêutica e outros bichos! Se o cálice é grande ou não o que importa é que ele esteja transbordando!! Cálice grande ou pequeno que não transborda, não serve pra ninguém, nem mesmo para o dono do cálice!! Como diz o cântico antigo: "Mesa preparada, cabeça ungida, cálice transbordando, isso é que é vida"

    Márcio Santos

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