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Tribunal de Justiça de São Paulo decide que Sorocaba é de Jesus e ninguém tasca


Segundo o portal G1 o Tribunal de Justiça de São Paulo negou pedido do Ministério Público para remover o totem com dizeres "Sorocaba é do Senhor Jesus". localizado em avenida importante da cidade de Sorocaba. A ação movida pelo Ministério Público (muito atarefado, rs) alega que a placa com dizeres religiosos iria contra aos "princípios constitucionais da liberdade de crença e do Estado laico"

A confusão em torno do caso estava grande. Mais de cem crentes locais fizeram vigília para defender a placa de Jesus e o Seu senhorio na cidade. Foi temendo, dizem.

A ação do Ministério Público e contestada pela Prefeitura de Sorocaba. O caso segue há três anos e foi julgado em segunda instância. Já o totem está lá desde 2006.

O desembargador que julgou o caso,  Oscild de Lima Júnior, entendeu não haver ofensa à liberdade religiosa ou laicidade do Estado. “O Brasil foi colonizado e formado dentro dos parâmetros da civilização cristã. Este é um fato indesmentível a que não se pode fugir, tornando a questão muito mais cultural do que religiosa. A prevalecer a tese sustentada pelo autor, pergunta-se como seria feita esta depuração religiosa cultural? Quantos milhares de ações civis públicas terão que ser propostas para afastar essa tradição cristã? Sem perder de vista o fato de o Brasil ter tido o catolicismo como religião oficial por mais de 300 anos.”

O argumento é até razoável, mas convenhamos, há argumento mais definitivo e que diz respeito a toda religião, não apenas ao cristianismo em sua extensa marca cultural em nossa sociedade: Considere a possibilidade da aplicação de restrição a toda e qualquer manifestação pública de toda e qualquer crença: Faz algum sentido que todo e qualquer monumento, homenagem, manifestação cultural, etc. tenha obrigatoriamente que ser ecumênico? Obviamente, que se fosse assim, estaríamos diante do fermento de  uma profunda revolução cultural patrocinada pelo Estado, o que cá pra nós, a despeito da opinião de maoistas modernos, de revolução nada teria... Mas muito de repressão. Portanto, o grande apagão religioso seria mesmo um apagão cultural, retirando de cada grupo religioso o direito de se manifestar iconicamente em público, seja em sitio privado ou público. Uma tolice imensa cujo resultado final não atende ao direito religioso de nenhum grupo, inclusive ao dos ateus. Afinal, até mesmo quem não acredita em nenhum tipo de Deus está defendendo um princípio religioso. O ateísmo  militante é uma religião. ou não?








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