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Sede de Justiça


Por Rodrigo Melo

Justiça! Quantas vezes eu quis fazê-la com meus próprios punhos, quantos de vocês quis encurralar e dizer que seriam julgados por aquilo que eu achava certo. Via os atos, mas esquecia de limpar as lentes do meu óculos, para que desta forma pudesse enxergar o que realmente era.

Nós somos assim! Queremos a qualquer custo a justiça. Mas será que devemos cobrar justiça a qualquer preço? A verdade é que em algum momento a tal justiça não surtirá nenhum efeito naquilo que anteriormente era exigido dela. Não valerá de nada! Então para que serve essa sede de justiça que cativamos desde que nos conhecemos por gente?

Somos impelidos desde pequenos a revidar, a não deixar barato. Ouvimos dos nossos pais "Filho meu que apanha na rua e chega chorando, apanha novamente dentro de casa." Isso explica muito, mas não tudo.

Porque nos revolta tanto um assassino solto pelas ruas, mesmo depois de pagar pelos seus atos? Porque não damos confiança ao ladrão, mesmo depois de ter sido pego, enjaulado e ter cumprido sua pena? Porque não nos conformamos com um parente que anda na marginalidade, a ponto de desejamos que a morte o leve antes de sujar o nome da 'família'?

É fácil responder a essas perguntas. Você que está lendo já deve ter respondido em seus pensamentos. É automático pensar que não há perdão para quem mata para quem rouba para quem segue nos caminhos da marginalidade, parece que fomos programados para sentir repulso por pessoas que cometem esses e outros tantos delitos.

Sei que temos essa necessidade de lutar por justiça, e vamos até certo ponto com muito afinco. Porém, quando nos deparamos com uma situação que antes nos inflamava pela busca de justiça, mas que agora faz parte de nossas vidas e nos constrange, esse é o momento que nos esquecemos da 'justiça' e clamamos por 'misericórdia'.

Sabem por quê? Porque por mais que façamos "... Todos os nossos actos de justiça são como trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniquidades nos levam para longe." Isaías 64:6e7



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  1. A nossa justiça tem que exceder e muito aos do escribas e dos fariseus; tem que exceder mais ainda das pessoas que não conhecem o Evangelho de JESUS Cristo como nós conhecemos.

    20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

    Se fizermos o mesmo que os que não conhece a JESUS fazem somos réus do juízo, das leis que regem o mundo.

    21 ¶ Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.

    Para nós que conhecemos a mensagem do Evangelho da PAZ é muito mais grave, se ficarmos irados, encolerizados, contra meu irmão, serei réu do juízo que o Espírito Santo nos convence.

    É só o Espírito Santo de DEUS que nos convence do juízo, do pecado e da justiça.

    22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.

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  2. Ótima reflexão.

    Faz-nos auto-analizarmos a nós mesmos e verificar o quanto Deus ainda tem que trabalhar em nós para apagar esse farisaísmo das nossas vidas.

    A justiça dEle é baseada na misericórdia. A nossa, no revide imediato. Mas se o nosso interesse realmente é entrarmos no Céu pelo direito IMERECIDO que recebemos de Cristo, o mínimo que temos a fazer é perdoarmos e compadecermos uns dos outros, principalmente para com aqueles que são maus, porque foi assim que Cristo nos tratou.

    Shalom.

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