Agostinho e o Natal
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Agostinho de Hipona
O Criador do homem virou homem para que, Ele, Soberano das estrelas, pudesse ser nutrido no seio materno; para que Ele, O Pão, pudesse ter fome; para que Ele, A Fonte pudesse ter sede; para que Ele, A Luz, pudesse dormir; para que Ele, O Caminho, pudesse cansar da jornada; para que Ele, A Verdade, pudesse ser acusado por falsos testemunhos; para que Ele, O Juiz dos vivos e mortos, pudesse ser julgado por um juiz mortal; para que Ele, A Justiça, pudesse ser condenado pelos injustos; para que Ele, A Disciplina, pudesse ser acoitado por chicotes; para que Ele, A Fundação, pudesse ser suspenso numa cruz; para que Ele, A Coragem pudesse ser enfraquecido; para que a Segurança pudesse ser ferida; para que A Vida pudesse morrer.
De Sermões das Estações Litúrgicas de Agostinho de Hipona
Se Agostinho estive vivendo em nosso tempo, creio que se espantaria de ver quantas comemorações de natal feitas para ajuntamento de beberrões e glutões. Tudo em nome de um espirito natalino que nem faz a menção do pretenso aniversariante. Ajuntamentos que mais parecem festa ao deus Baco em Saturnias inimagináveis para um Cristianismo Verdadeiro. As pessoas ás vezes colocam o nome do Mestre em vão nestas "festas" e, não se dão conta de jogar na marginalidade uma nobre missão de salvação. O grande protagonista fica sendo um velhinho de barbas brancas que só faz vender a imagem de felicidade para acalentar os corações dos pecadores consumidores, sem lhes dar a mínima esperança de vida eterna.
ResponderExcluirSoli Deo Glori