Você tem inveja do meu ministério
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Você tem inveja do ministério do Pato Donald!
Pato Donald é um ungido de Deus!
Pato Donald é um ungido de Deus!
Da série Patópolis é aqui! (3)
Danilo Fernandes
Mas o fato é que eu sou mesmo uma pessoa de oração e adoro um Deus muito vivo e presente, que me ensina todos os dias o significado da Graça e me deixa atento, testemunha ocular, da livre e freqüente manifestação do Espírito Santo ao meu redor. Deus que a todo momento me faz parar de olhar para meu próprio umbigo e olhar o outro. Coisa que Ele faz manifestando-se.
Deus me livre de partir de mim o desejo de querer dirigir, determinar ou limitar a ação do Espírito de Deus. Eu sou é servo, escravo, louco para ser usado, mandado e despachado a Seu serviço! Só quero olhar para Ele!
Contudo, isto não é razão para eu deixar de seguir o conselho paulino e avaliar, sob esta ótica, aquilo que vejo e escuto em muitas igrejas de hoje. E, fazendo assim, acabo por discernir melhor as coisas. Percebendo o que vem de Deus e exortando os meus irmãos novos na fé a seguirem o mesmo proceder dos mais nobres, os bereanos.
O que eu não suporto é gente enganadora que fala o que não vive e engana as crianças na fé com manifestações que provém da mente humana, ou do capiroto, ou da nega do leite, de qualquer lugar menos de Deus, pois não edificam. Ou alguém vê edificação nas estripulias do destes palhaços rodopiantes do reteté e congêneres. Para mim, são coisas tão improváveis quanto o Pato Donald falar, orar e tanto mais em línguas estranhas (e, em se tratando do Donald, qualquer coisa fora do QUAC já é estranho, mas deixa quieto...)!
Um dia escrevi em um comentário no blog do Pastor Ciro Zibordi: “Dou graças a Deus pela vida dos blogueiros apologetas pentecostais. Pois foram eles os primeiros a se levantarem para denunciar a cozinha do inferno que se instalou em certas congregações. Glórias a Deus pela vida deles! Aqui e nos Estados Unidos, há muito, eles já clamavam pela ordem e pelo retorno ao texto bíblico, enquanto os reformados em geral, eu incluso, nos omitíamos como se nada daquilo fosse conosco”. Agora que a teologia da prosperidade, o reteté, a idolatria, o estelionato gospel deixaram de ser erva daninha, para virar o gramado de muitas igrejas tradicionais, surgem mais batedores neste “panelaço”! E há ainda quem peça silêncio! Passa amanhã! Batam as caçarolas!
Discernimento sim. Silêncio não. Uma amiga, desde Portugal, disse sobre o Genizah:
[...] Estarei a compará-los a estes profetas? Quem sabe! O vosso chamado e consciência espiritual é que podem dar-lhes a resposta cabal para o propósito da vossa vida. Mas esta carta tem um outro fim “profético”. Estava a ler o primeiro capítulo de Jeremias e a ordem do Senhor para este profeta foi: “...ponho-te...para arrancares e derrubares, para destruíres e arrumares e para edificares e plantares” (Jer 1:10) Não há dúvida que muito tem sido derrubado, arrancado, destruído, através da vossa acção. Infelizmente, haverá ainda muito mais. Mas como profetas deste tempo tendes que fazer a outra parte: arrumar, edificar, plantar. [...]
A amiga está certa! Fizemos mea culpa. Devemos aqui nesta blogoesfera apologética também edificar e mostrar, aos que veêm os destroços, que há quem faça o bem, falar das igrejas sérias, as muitas boas obras; Ou como disse o Rubinho, quando nos conhecemos: Pois se fica a crítica pela crítica, a piada pela piada e não mostramos nada, não apontamos para Cruz, somos falhos como os que criticamos.
Então, que o Senhor e nossos amigos nos ajudem neste fim, pois aqui todos pensamos desta forma.
Dito isto, aviso que não faço generalizações. Portanto, se qualquer pessoa entendeu minhas afirmações e críticas como genéricas, desentenda agora. Eu faço humor e faço humor anti-iconoclasta e sarcástico. Sou um tipo dadaísta. É meu dom que com a Palavra fazem a minha apologética. Meu humor não é só protesto, é exortação antes de tudo. Estou mais do que convencido que o humor é capaz de provocar reflexão em momentos em que outros meios não conseguem.
Todas as vezes que ouvi um ímpio ridicularizar a nossa fé, o ouvi também afirmar (de forma explicita ou implícita) que somos todos “farinha do mesmo saco” ou, no mínimo, se não o somos, devíamos tratar esta gente, seja por instrução, seja por amor, disciplina, rótulo, vergonha o que for! Até o famoso: Que seja anátema!
Melhor é nos mostrarmos ao mundo como pessoas que são coerentes na crítica, adultos na fé, seguros o bastante para lavar nossa roupa suja, antes que façam por nós (Já estão!). Rir de nós mesmos e daqueles que são vistos como iguais é forma de diferenciar e levar a reflexão. É melhor sermos nós os críticos. Como nossos grandes exemplos Bíblicos o foram, desde os primeiros profetas:
- Esta gente tímida, contida, pudica e simpática, que na sua polidez diplomática, foi calmamente aos seus irmãos em erro levar a mensagem do Criador em tantas passagens do novo e do velho testamento...
- Ops! Não foi assim não?
- Então João Batista não chamava as autoridades eclesiásticas em franca blasfêmia e pedia para juntos orarem por seu arrependimento? Não? João não agia assim? Sério?
- João os xingava de vendidos e serpentes e os mandava para aquele lugar? Fazia troça deles? Que herege este João Batista! Sim, eu sei que a corja não queria saber de escutar o pobre João. E ainda maldizia quem o procurasse lá no deserto! Mas vamos combinar... ir naquele deserto quente... Almoçar gafanhoto com o fedido do João? Não! Não tem desculpa! É um absurdo o João falar desta forma dos ungidos de Deus! Não é a toa que ele deu com a cara no pó! Bem feito!
- Que ousadia do João criticar aqueles que vendiam sacrifícios nas portas dos templos e depois passavam a dentro para se meter em negociatas e festas! Que absurdo João criticar os vendilhões! Ir nas águas não bastava? Muitos foram ter com ele no Jordão! João queria o que? Que os vendilhões dessem frutos de arrependimento? Acabassem com o comércio? Louco! Não sabe João que o ministério tem altos custos e que para a Torah e os escritos dos profetas serem levados às novas gerações há um preço? E alto! Programa de TV custa caro! Ops, pergaminhos são raros e importados! Novecentos denares o rolo! Criar rolinhas perfeitas está pela hora da morte! E novilhos sem mácula?! Vocês acham que é fácil? Capim santo, escova todos os dias... E as ofertas de manjares?! Trigo importado, leite kosher, ervas e aromas! E os shofares? Quem paga os chifrudos?
- E o João? Quem é o João para criticar um Malafaia (ops, um Caifás)? Eu nunca vi obra de crítico, você já viu? Eu sei quem é Caifás! O mistério dele está ai próspero! Uma família de levitas há séculos no negócio de tomar conta da ex-residência de Jeová, antigo lugar da Arca da Aliança! Se não fosse “de Deus”, os saduceus estariam todos no pó! Mas e o João? Este é um mané a quem Deus deixa viver em trapos no deserto. Um coitado! Não tem templo, ou catedral, nem mesmo uma capelinha! Um cabra desqualificado a quem Deus ainda vai permitir que lhe cortem a cabeça apenas pelo desejo de uma princesinha libidinosa qualquer! João tadinho, a voz do Que clama no deserto. Pode esperar! A justiça não tarda para os que ousam tocar nos ungidos de Deus!
Desculpem-me. Eu sou mesmo um palhaço. Não consigo falar de coisas sérias.
Desculpem-me. Eu sou mesmo um palhaço. Não consigo falar de coisas sérias.
***
Danilo foi amigo do Pato Donald no passado, mas a margarida deu "mole" pra ele e teve um "rolo" que o Donald ficou sabendo e o couro comeu (ou seriam as penas?). Como nenhum dos três é casado, não foi assim o caso do Faisquinha ou do Revoltado meterem o dedo na cara da gente. Enfim, ninguém "caiu" aqui no Genizah. Mas as águas se dividiram no lago de Patópolis, Risos.
(1) Série de respostas aos comentários irados no post do Pato Donald orando, incluindo a resposta do companheiro Alan Brizotti que iniciou a série Patópolis é aqui.
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