Cultura Evangélica poderá integrar patrimônio cultural imaterial
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A vereadora Carla Pimentel (PSC) apresentou proposição que pretende declarar a
“Cultura Evangélica” como Patrimônio Cultural Imaterial do Município de
Curitiba. Trata-se de um substitutivo geral ao projeto da
mesma vereadora que propunha enquadramento semelhante para o “culto evangélico”. A nova proposição toma o lugar da anterior, que agora será
anexada ao substitutivo.
Segundo
o texto do novo projeto, o objetivo da adequação é ampliar a abrangência da
norma, declarando que toda a chamada “Cultura Evangélica” passaria a pertencer
ao Patrimônio Imaterial Cultural de Curitiba, e não somente o “Culto
Evangélico”, como era o objetivo do projeto original. A nova proposição engloba
todas as denominações evangélicas (tradicionais, pentecostais e
neo-pentecostais) e inclui suas liturgias e músicas ao rol de bens imateriais
pertencentes ao patrimônio cultural da cidade.
A
vereadora entende que o aumento de seguidores de religiões evangélicas no
Brasil demonstrado pelo Censo Demográfico de 2010 justifica a inclusão da
Cultura Evangélica ao Patrimônio Cultural de Curitiba. “Em 30 anos, no âmbito
nacional, o percentual de evangélicos passou de 6,6% para 22,2%, um aumento de
cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3 milhões)”, enfatizou
Carla. No entendimento da parlamentar, “a cultura evangélica está difundida e
consolidada em Curitiba, e merece ser celebrada como uma parte integrante do
cenário cultural da cidade”.
Enquanto isso, do outro lado, no Piauí
O vereador Cabelo
duro (PSB) quer instituir em Luís Correia (PI) o Dia dos Evangélicos. De acordo
com a proposta, o dia passaria a integrar o calendário oficial do município e
seria iniciado no dia 10 do mês de maio. “O Dia dos Evangélicos deverá constar
no calendário oficial do Município”, diz o artigo 2º do Projeto.
O Membro da bancada evangélica da Câmara Municipal de Luís Correia, o
vereador classifica como “trabalhos evangélicos” apresentações musicais e
teatrais feiras de “literatura evangélica”, gincanas “desportivas e
intelectuais” e outras manifestações “que não contraponham com os princípios
cristãos evangélicos”. "A cultura evangélica é uma cultura de paz e de
transformação de vidas. Pode ser pregada através da palavra. Em geral, somos
mais de 20% da população", alegou o Vereador.
Cabelo Duro, de acordo com o Art. 4º do projeto autoriza que o Poder Executivo
possa apoiar através de convênios igrejas evangélica em sua realização,
divulgação, preservação da data.
Questionado
se haveria repasse de dinheiro público para os eventos, o vereador respondeu.
"Pode ter um investimento do poder público, mas o objetivo principal não é
esse. Muitas pessoas não entendem isso, não compreendem que há (SIC) classe
evangélica precisa ser vista", defendeu.
Com informações Bem Paraná (com Assessoria da Prefeitura
de Curitiba) / Portal O Dia