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Não aliviam mais ninguém! Pastor aplica golpe em cego de sua igreja.

Com fim do casamento, cego vai morar com pastor e cai em golpe de 3,8 mil



CAMPO GRANDE NEWS


O deficiente visual Hélio Gonçalves, 52 anos, se enganou ao acreditar que poderia contar com a ajuda de um pastor para enfrentar o fim do seu casamento. Assim que mudou para a casa dele, o pastor o convenceu a trocar a senha do seu cartão, já que a ex-mulher também tinha acesso. Porém, o homem decorou a numeração e pôs outro cartão na carteira da vítima, para enganar Hélio. O resultado foi prejuízo de R$ 3,8 mil em dois dias.

Segundo a Polícia, Hélio tinha o costume de deixar o cartão no mesmo lugar na carteira e “esfregar as mãos” para checar o documento. Sabendo do fato, o pastor Eron Ramos de Mendonça, da Igreja Assembléia de Deus das Missões, em Campo Grande, colocou outro cartão naquele lugar.

Polícia recolheu a prova do crime. Foto: Graziela Rezende
“Ele compareceu nos supermercados, restaurantes, onde levou vários fiéis para almoçar e ainda chegou em casa com um chocolate para Hélio, o agradando e dizendo que comprou porque sabia que ele gostava”, afirma o delegado Wellington de Oliveira, responsável pelas investigações.

O extrato bancário que a Polícia teve acesso revelou, em 48 horas, todo o gasto. O dinheiro da vítima também foi investido em lojas que vendem jóias e acessórios de luxo, como a Inovathi e também em renomados centros de estética da cidade, postos de gasolina e panificadoras.

A primeira pessoa a constatar o fato foi a ex-mulher de Hélio, D. Maria Cristina Siqueira, 57 anos. Ela verificou via online a conta, principalmente porque sabia o valor que ambos possuíam, por conta da venda de um imóvel recente.

“A ex-mulher dele entrou em contato com ele, questionando o porquê dele ter gasto tanto dinheiro, quando Hélio falou que não tinha gasto nada. Depois da descoberta do crime, o pastor simplesmente falou que devolveria quando pudesse”, diz o delegado Oliveira.

O pastor Eron Ramos será indiciado por furto mediante fraude, por ter se aproveitado da deficiência da vítima e ter colocado outro cartão no lugar, na intenção de não levantar suspeitas. A pena para o crime é de dois a oito anos de reclusão.



Se gritar "pega-ladrão", não fica um meu irmão! Não perdoaram nem o ceguinho que já estava na m...







 

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