O sacrificio da perua suburbana gospel e a "catolização" dos evangélicos
https://genizah-virtual.blogspot.com/2013/07/o-sacrificio-da-perua-suburbana-gospel.html
Kit de beleza da Rainha Ester
#sambarilove_GOSPEL
Houve um tempo que a ferida exposta do catolicismo brasileiro eram as promessas esdrúxulas marcadas pelo sacrifício pessoal ao estilo medieval, em alguns casos até pela auto-fragelação. Pés e mãos em carne viva, pesadas cruzes carregadas por centenas de quilômetros, jejuns irresponsáveis acompanhados de castigos corporais... Promessas de sacrifício e dor. Práticas que dividiam o clero, uns apoiavam e, inclusive, criavam destinos religiosos favorecendo tais práticas. Já outros líderes, recriminavam os abusos praticados, descrevendo-os como a mais pura expressão de idolatria e paganismo. A imprensa da época apontava os abusos, como faz agora com as bizarrias dos crentes.
Uma deformação pagã da boa prática do sacrifício favorecendo o cumprimento fiel do dever de remediar a miséria, favorecer a justiça e ajudar a quem precisa. E, também presente, a busca da disciplina levando à renúncia dos pequenos prazeres, sempre com cuidado e equilíbrio, evitando, até aqui, a vaidade e a idolatria, onde o uso da mortificação seguia linha tênue separando-o da patologia mental. Claro, todo o dito, como percebido pelas teologias e práticas de diferentes grupos católicos.
Obviamente, para nós protestantes, confessores da sola gratia, além das outras quatro, nada disto faz muito sentido, exceto no que diz respeito ao serviço ao próximo, onde o nosso eventual "jejum", entendido aqui não como o alimentar, mas como o verdadeiro jejum que é todo aquele que nos dispõem, por amor a Cristo, a servir ao outro, mesmo quando em prejuízo de nos mesmos. O jejum verdadeiro negando a lógica do mundo, a qual, nos orienta a "garantir o nosso pirão primeiro" antes de servir a quem quer que seja. Um padrão maligno que o mundo segue e se empenha alegremente e, muito além da primazia no pirão, se refastela em extrema usura, luxuria e vaidade antes que venha à mente de alguém dar um pedaço de pão a um miserável.
Uma deformação pagã da boa prática do sacrifício favorecendo o cumprimento fiel do dever de remediar a miséria, favorecer a justiça e ajudar a quem precisa. E, também presente, a busca da disciplina levando à renúncia dos pequenos prazeres, sempre com cuidado e equilíbrio, evitando, até aqui, a vaidade e a idolatria, onde o uso da mortificação seguia linha tênue separando-o da patologia mental. Claro, todo o dito, como percebido pelas teologias e práticas de diferentes grupos católicos.
Obviamente, para nós protestantes, confessores da sola gratia, além das outras quatro, nada disto faz muito sentido, exceto no que diz respeito ao serviço ao próximo, onde o nosso eventual "jejum", entendido aqui não como o alimentar, mas como o verdadeiro jejum que é todo aquele que nos dispõem, por amor a Cristo, a servir ao outro, mesmo quando em prejuízo de nos mesmos. O jejum verdadeiro negando a lógica do mundo, a qual, nos orienta a "garantir o nosso pirão primeiro" antes de servir a quem quer que seja. Um padrão maligno que o mundo segue e se empenha alegremente e, muito além da primazia no pirão, se refastela em extrema usura, luxuria e vaidade antes que venha à mente de alguém dar um pedaço de pão a um miserável.
Católicos tem procissão, crentes marcha. Católicos fazem promessas, crentes propósitos... E hoje assistimos com horror a espetáculos como os vistos neste vídeo. E o pior: Ao menos na essência as promessas incentivadas pelo líderes católicos guardavam em seu objetivo alguma coisa de transcendente; ou o legítimo apelo à saúde e sobrevivência; ou a dedicação a causa do outro, mesmo quando este outro é um animal de estimação -Quem não se lembra do filme O pagador de Promessas?
E o que este vídeo oferece? Baixeza de espírito. Um teologia que quer matar a Graça. Desqualificar o sacrifício de Cristo. E por que atrai tanta gente? Primeiro, ambição sem competência. Acreditam no dinheiro fácil das fogueiras santas. Segundo, por que os infelizes que acorrem a estes lugares em busca de sonhos de riqueza por meio da fé são tão baixos que não crêem mesmo que o Senhor Jesus se importaria com eles. Não conheceram o novo nascimento e vivem agarrados como cracas no casco da nau-igreja e estão crentes que podem pagar por suas passagens com algum sacrifício pessoal...
Escrotidão. Isto define os falsos profetas criadores deste vídeo. Sustentam o seu fausto fazendo o uso de fábulas e fantasias misticas, frutos de uma hermenêutica que objetiva criar golpes religiosos. Vasculham as Sagradas Escrituras com olhos matreiros, mente pérfida. Ágeis, em sua vilania, para encontrar este ou aquele verso bíblico que, deturpado, irá servir de isca para as suas ratoeiras religiosas. Estelionato dirigido a pessoas de pouca cultura e fracas de cabeça. Gente em agonia ou cheia de ambição. Dinheiro. Dinheiro. Pra ser crente deste tipo, muito melhor ser católico. É mais fácil passar um camelo no fundo de uma agulha do que um cafajeste destes entrar no reino dos Céus.
Danilo Fernandes para o Genizah
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Isaías 64:6
ResponderExcluirSomos como o impuro - todos nós! TODOS OS NOSSOS ATOS DE JUSTIÇA SÃO COMO TRAPO IMUNDO. Murchamos como folhas, e como o vendo as nossas iniquidades nos levam para longe.
Efésios 2:10
Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.
Thiago 4:17
Portanto, pensem nisto: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz comete pecado.
Felipenses 3:3-9
Pois nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo Espírito de Deus, que nos gloriamos em Cristo Jesus e não temos confiança alguma na carne, embora eu mesmo tivesse razões para tal confiança. Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à Lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível. Mas o que para min era lucro passei a considerar como perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da Lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé.