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MÉNAGE À TROIS, PODE? Caso verídico



Este post faz parte de uma série de "perguntas e respostas"  Os dados serão sempre alterados para preservar a identidade da família.


Querida Dani

Somos casados, evangélicos e temos uma questão em que queremos sua opinião. Gostaríamos de saber a respeito da relação sexual a três consentida e entre quatro paredes. Tudo o que for de consentimento entre as duas partes é permitido? Partindo do principio de que tanto o homem quanto a mulher no relacionamento estejam dispostos a fazer e se sentem bem com isso, não há problema algum?

Nossa questão é:
Sendo de consentimento mutuo e o homem autorizando e liberando, não vendo como traição que sua mulher tenha relação com outra mulher, sem que o mesmo tenha qualquer contato físico com essa terceira pessoa no casamento, estando apenas para contato íntimo com sua esposa, há pecado nessa atitude? Lembrando que tal relacionamento acontece por interesse maior por parte do marido, que admira sua esposa e permite, e que não vê como alteração do uso natural como diz na palavra de Deus. E a mulher, amando muito seu marido, se sente à vontade com outra mulher em troca de carinhos e beijos de forma sensual.

Ou seja, eu, o marido, gosto muito que minha esposa tenha esse contato com outra mulher, e não vejo como traição, nem pecado, permitindo essa atitude sexual da parte dela. E de forma incrível, sinto mais amor ainda por minha esposa. Não a vejo como homossexual e nem bissexual, apenas como uma mulher maravilhosa que me ama e nosso casamento é maravilhoso. Como é visto essa situação em sua visão? 
Em Levíticos não há uma parte sequer clara sobre o relacionamento entre mulheres, a não ser em Romanos a respeito do uso natural, que compara aos homens que trocam de parceiros ficando uns com os outros de forma homossexual. Sendo que de uma forma geral, o uso natural citado pode ser a respeito do sexo oral, sexo anal e inversão de papéis, onde as mulheres querem se fazer como homens com vestimentas e atitudes, se masculinizando. 
E há uma duvida entre as mulheres dos reis. Será que entre elas haviam momentos em que uma ajudava a outra sexualmente enquanto o rei não a procurava? Salomão teve 700 mulheres e 300 concubinas. Qual era o verdadeiro uso das concubinas? E como se satisfaziam essas mulheres enquanto não eram procuradas? Os eunucos eram castrados para ajudarem a cuidar das mulheres sem sentir desejo por elas, mas e entre elas?  Gostaria que você consultasse a respeito desse assunto com outros pastores e nos desse uma resposta com a sua opinião.

Att,
Henrique

A resposta

Boa noite Henrique! Agradeço a confiança em se abrir.

Olha só, eu creio que o sexo que agrada a Deus é aquele feito com amor, sem egoísmo e dentro da aliança do casamento. Entendo o seu prazer em ver sua esposa se relacionando com outra mulher e entendo que isso o faça amá-la ainda mais. Mas é claro que essa terceira pessoa não faz parte da união de "uma só carne" que tem com sua esposa. Se começarmos a abrir essas exceções, teremos que abrir muitas outras. Por exemplo, a grande maioria dos homens, talvez 90% deles, desejaria poder manter relacionamentos extraconjugais. Mas como sabemos, isso se chama adultério e não está dentro da vontade de Deus, ou seja, esse desejo deve ser controlado.
Outra coisa, quando Cristo veio, ele trouxe uma nova Lei. Tudo mudou! Não podemos ter as leis do Velho Testamento como base para nossa vida. Se fosse assim, teríamos que sair por aí apedrejando adúlteros, os homens precisariam usar barbas compridas e as mulheres não poderiam tocar em nada durante a menstruação. Fora que teríamos que matar animais diariamente para oferecer como propiciação pelos nossos pecados... Dá só uma olhada:

"Não penseis que vim REVOGAR (anular) a Lei ou os Profetas; não vim para REVOGAR, vim para CUMPRIR. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem (é mais fácil passar o céu e a terra), nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que TUDO SE CUMPRA. (Mt. 5.17-18)

A Lei e os Profetas vigoraram ATÉ JOÃO (Lc 16.16-17), o tempo está CUMPRIDO! (Mc 1.15)

Na transfiguração de Jesus em Mt 17, Mc 9 e Lc 9: MOISÉS (a Lei), ELIAS (os profetas) DESAPARECEM na nuvem, ficando apenas Jesus, e Deus, o Pai, diz: "Este é o meu Filho amado... A ELE OUVI!"

Portanto, por um lado se REVOGA (anula) a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e por outro lado, se introduz ESPERANÇA SUPERIOR, pela qual nos chegamos a Deus. (Hb 7.18-19)


Olha só que interessante/importante o que JESUS diz em Mateus 5.19: "Aquele, pois, que violar um DESTES mandamentos", DESTES, aqui, presentes! Ele não disse DESSES, passados. Ele está falando dos SEUS novos mandamentos e não dos antigos! Veja a sequência: "Ouvistes que FOI dito ao ANTIGOS, EU PORÉM vos digo (conjunção coordenativa adversativa, que estabelece relação de CONTRASTE, OPOSIÇÃO, DIFERENÇA)!

Ou seja, não podemos de maneira nenhuma usar as leis do Antigo Testamento como regra para nossas vidas (Leia Gálatas 3). Quanto à troca do uso natural que você citou (Rom 1), se estudarmos o contexto destes versículos, vamos descobrir que Paulo se referia aos bacanais públicos e oficiais de Roma. A orgia era parte oficial da instituição. É só ler com um pouco mais de atenção que você vai perceber. César transava com todas as mulheres que queria e também fazia-se mulher para muitos homens. Tudo era possível e permitido! Novamente estamos falando do sexo fora da aliança do casamento e sem amor.
Outra coisa importante. Essa terceira pessoa tem nome e alma, estamos falando de uma vida! Quando você a insere no relacionamento sexual entre você e sua esposa, usando-a como objeto para "apimentar" a relação, está violando um dos maiores mandamentos que Jesus nos deixou: "Amar ao próximo como a nós mesmos!" Agindo dessa forma, você está impedindo que esta mulher veja Cristo através de sua vida e de sua esposa, pois ela não está sendo amada, apenas usada. E isso é algo no mínimo preocupante!
 
Então, observando o que Cristo nos ensina, entendemos que um "ménage a trois" não se encaixa, pois o leito sem mácula diz respeito aos sexo feito entre marido e mulher (apenas) e com amor, e assim como qualquer outra tentação que bate a nossa porta, seu desejo por esse tipo de sexo deve ser controlado e sua satisfação deve estar somente no sexo com a sua esposa. O que sai disso é imoralidade sexual, não posso dar outro nome. Falo em amor!
Sugiro que conversem a respeito, orem juntos nesse sentido e busquem "incrementar" o relacionamento de vocês. Tentem novos carinhos, novas posições, lingeries, velas, músicas, enfim, usem e abusem da criatividade! Se o sexo for feito com amor, sem egoísmo e dentro da aliança do casamento, então não há com que se preocupar. E isso também serve para outros casos, como o da pornografia, por exemplo. A luta não será fácil e a tentação certamente baterá a porta, mas buscando forças e orientação em Deus através da oração e leitura diária da Palavra, o Espírito Santo os fortalecerá, tenho certeza!
 
Espero ter esclarecido e ajudado de alguma forma!

Um forte abraço,

Dani





Dani Marques é colaboradora do Genizah




 

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  1. Pompeia, O fogo e o Sexo da antiguidade
    Pompeia foi outrora uma cidade do Império Romano situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do Vulcão Vesúvio em 79 D.C., que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade.

    Encoberta pelas cinzas vulcânicas do Vesúvio, a excitante vida (sexual) de Pompeia permaneceu preservada durante séculos. Longe dos olhares dos moralistas e dos conservadores, mantiveram-se obras e objetos que demonstram como o povo romano se relacionava com sua sexualidade. Estes achados fizeram com que durante muitos anos os romanos fossem vistos como perversos. Mas a verdade é que eles compreendiam o sexo como algo natural e divino.

    Muitas das imagens, hoje nos museus, anteriormente estavam presentes nas ruas e nas casas das pessoas nas mais diferentes classes sociais de Pompeia.
    A arte erótica presente em Pompeia muitas vezes obrigou historiadores a reverem seus conceitos sobre a presença feminina. A mulher nua não era apenas retratada como uma divindade mitológica, mas também como um indivíduo praticante de sexo livremente. Há também teorias que afirmam que as relações sexuais eram desprovidas de afetividade, sendo muitas vezes comerciais – com profissionais tanto do sexo feminino quanto masculino – ou com os próprios escravos. Homens e mulheres faziam uso de todos esses serviços.
    O sexo era entendido como algo mágico e divino. Tanto que o falo – assim como os seios – era símbolo de sorte e da fertilidade, e ficavam nas casas e nos furos da entrada da cidade. Príapo – o deus da fertilidade com o falo gigante – era representado ao lado de cestas de frutas e plantações. Os deuses em geral eram seres muito sexuais. A maioria das imagens traz deuses e divindades ligados à sexualidade: Vénus, Marte, Mercúrio, Eros, Príapo, sátiros e bacantes.
    É interessante perceber as similaridades e rupturas entre romanos antigos – ou egípcios e indianos antigos – e as sociedades actuais. Pertinente porque rompemos preconceitos em relação a outros povos e suas práticas sexuais, e percebemos “gostos” em comum. Mas também, olhar o passado nos leva a uma melancolia: o sexo hoje está muito mais ligado aos conceitos de pecado, enquanto no passado era um caminho para o divino. E no final esvaziamos o significado de algo que, ainda que muito carnal, possuía sua parcela celestial e poética.
    http://www.bwevip.com/pompeia-o-fogo-e-o-sexo-da-antiguidade/

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