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Justiça afasta líderes e nomeia um interventor para a Igreja Maranata

Um administrador judicial vai comandar a igreja, com plenos poderes administrativos e financeiros


GAZETA ONLINE
VILMARA FERNANDES


A Justiça decretou intervenção na Igreja Cristã Maranata. Um administrador judicial vai comandar a igreja, com plenos poderes administrativos e financeiros. Ele assume o lugar de Elson Pedro dos Reis, que ocupava o cargo interinamente. Ao novo gestor, que deverá prestar contas de seus atos diretamente ao juiz, está vedada somente a interferência nas atividades religiosas, que continuam sob o comando dos pastores.

O novo presidente da igreja deverá ser nomeado pela Justiça nos próximos dias. A escolha inicial, citada inclusive na decisão, foi pelo nome do perito Jerry Edwin Ricaldi Rocha, que recusou a indicação na noite de ontem, fato já informado aos juízes da Vara Especial da Central de Inquéritos. “Problemas de sáude, ocorridos no fim de semana, me impedem de aceitar a função”, explicou Rocha.

A decisão foi proferida na última sexta-feira, mesmo dia em que quatro pastores da igreja – incluindo seu presidente – foram liberados da prisão. Elson, Itamar Carlos Pimenta Coelho, Amadeu Loureiro e Gedelti Gueiros tinham sido presos dez dias antes por coagirem testemunhas.

No final do ano passado a Justiça já tinha afastado toda a cúpula da igreja, incluindo seu presidente histórico, Gedelti Gueiros. Foram os próprios pastores da Maranata que indicaram os novos administradores, comandados pelo pastor Elson Pedro dos Reis.

Mas ao longo dos últimos meses, segundo os promotores Grupo de Atuação Especial de combate ao Crime Organizado (Gaeco), as decisões da Justiça não vinham sendo respeitadas. Os administradores afastados continuavam a se reunir e, segundo as acusações, estavam ameaçando testemunhas.

Pelo menos 20 pessoas foram coagidas a mudarem depoimentos prestados à Justiça e sete delas chegaram a alterar suas declarações. O objetivo era impedir a apuração dos desvios praticados por membros da cúpula da igreja, e que podem ter resultado em um rombo de R$ 21 milhões.

Entenda o caso


Desvio de dízimo

Em fevereiro de 2012, o Ministério Público Estadual começou a investigar se o dízimo era desviado. Polícia Federal e Ministério Público Federal investigam se parte do dinheiro desviado teria sido usada para importar, ilegalmente, equipamentos para transmissão de cultos

Acusados

O vice-presidente da igreja, Antônio Angelo Pereira dos Santos, e o diácono e contador Leonardo Alvarenga foram apontados como os responsáveis pela corrupção. Segundo o MPES, mais pastores estariam envolvidos

Operações

No fim de 2012, MPES e PF fizeram busca, apreensão e sequestro de bens da igreja e de pastores. Gedelti Gueiros, então presidente, foi afastado pela Justiça

Prisões

No último dia 12, quatro pastores foram presos acusados de coagir testemunhas, promotores e uma juíza para mudarem os depoimentos sobre fraudes.


O pior é que esta é só mais uma. A bandalheira está quase geral.








 

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