O Amor segundo Malafaia
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Rubinho Pirola
Dias atrás, assisti, terrificado, a mais uma definição de amor.
Amor como paixão, que vai e volta, conforme as condições atmosféricas e circunstâncias?
Amor como sinônimo de instintos animais?
Amor conforme dito pelos poetas malucos cheios de álcool nas veias? Pior.
Uma nova interpretação, pretensamente teológica (só se o for de botequim!), trazida por um pastor - ainda que a grande imprensa chama-lhe "magnata".
Vou ter de realinhar a minha pregação à partir de agora? Vamos ter de repensar o que diz o Evangelho da graça?
Simplesmente, segundo o poeta-teólogo-ébrio, o amor seria mais uma prática que reduz as relações num toma-lá-dá-cá, bem a propósito do seu (!) ministério televisivo. Pague-se e leva-se.
Como Deus é amor (ou entendi errado do texto sagrado...), então toda a relação - inspirada em Deus, (devemos amar e servir ao semelhante como quem ama a Deus, não é mesmo?) - tem a ver com isso.
Sim. Só podia vir dele... (e tragam-me mais uma caixa de Dramin, por favor!).
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