Vovó Palmirinha Gospel: Pastor faz lambança culinária e teológica no púlpito
https://genizah-virtual.blogspot.com/2012/10/vovo-palmirinha-gospel-pastor-faz.html
Quando eu me deparei com esta notícia no G1 não acreditei no enredo.
Não que eu já não tenha visto coisas mais medonhas feitas à título de ilustração em "sermões" vazios de Evangelho entregues por palhaços do púlpito. Só para lembrar algumas destas idiotices -e deixando de fora a Universal, a Lagoinha e a Bola de Neve, que neste quesito não há quem supere...Risos!- quem não se lembra destas loucuras:
Pastor fazendo bolo é novidade, pelo menos durante o culto a Deus. Já servir, nem é tão incomum. O RR Soares, por exemplo, manda fazer a guloseima de véspera e serve seu bolo ungido e consagrado nos seus shows da fé (herança do pai dele na fé, que começou com este negócio na igreja evangélica na década de 70 benzendo e consagrando copo de d'agua, biscoito, carteira... Um tal bispo primaz gringo cuja história foi recentemente reescrita em versão teologicamente correta, risos. Um primor! Só não sei se vai dar para ganhar o prêmio Areté porque a categoria ficção está bem disputada este ano e não há a de humor, risos).
Meus amigos, a coisa está feia demais. Se alguém entrar em uma igreja evangélica hoje, em 50% dos casos, ou mais, não encontrará mais o Evangelho do Reino. A apostasia ultrapassou a ortodoxia e entrou na curva da vitória: Só Jesus na causa.
(Foto: Laércio Guidio/O Divisor) |
Pastor faz 'culto gastronômico' ao preparar bolo durante sermão em MT
Evangélico disse que o bolo foi usado para explicar importância da unidade. Ao final do culto, fiéis da igreja participaram de festival de bolo.
Dhiego Maia
Do G1 MT
Um pastor evangélico recorreu à culinária para ministrar um sermão aos fiéis no último culto da igreja Batista Buriti, na cidade de Diamantino, a 137 quilômetros de Cuiabá. Diante de quase 120 pessoas, o pastor Valter Stehlgens, de 39 anos, usou ovos, fermento, farinha de trigo e leite para preparar um bolo de chocolate durante a celebração.
O pastor contou ao G1 que sempre gosta de fazer alguma encenação nos cultos para fixar o conteúdo ministrado à igreja que é composta, em sua maioria, por jovens. Em outras oportunidades, ele disse que já usou fantoches, peças teatrais e até queimou uma nota de R$ 100 para explicar que o dinheiro é um mal quando domina o homem. A preparação do bolo, porém, surgiu de uma pesquisa bíblica feita pela mulher dele. No culto gastronômico, o pastor falou sobre a importância da unidade na igreja.
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Ao ler um versículo da bíblia, ele enfatizou que cada pessoa tem o seu valor e que a união dessas pessoas é como a mistura dos ingredientes de um bolo. “Quis mostrar que todos nós somos importantes dentro e fora da igreja e que precisamos estar unidos. Tem pessoas que são como a casca de um ovo, bastante endurecida. Esse tipo de pessoa precisa ser ‘quebrada’ para se envolver na massa”, explicou o líder evangélico.
(Foto: Laércio Guidio/O Divisor) |
Stehlgens contou ao G1 que a encenação causou espanto na maioria dos fiéis que foi se identificando com as características de cada ingrediente utilizado para se fazer um bolo. Depois de colocar todos os ingredientes na tigela, o pastor explicou que o bolo só é formado quando cada ingrediente resolve se unir a outro, o que ele denominou de unidade. Morador de Diamantino há nove anos, o líder evangélico enfatizou que segue o mesmo método de ensino usado por Jesus. “Nossa igreja tem esse dinamismo de ensinar contando histórias, fazendo encenações. Jesus ensinava por meio de parábolas e faço a mesma coisa”, disse.
Segundo a mulher do líder evangélico, Elizandra Fátima de Lima, de 37 anos, assim que o bolo ficou pronto, foi direto para o forno. Ao final do culto, os fiéis foram convidados a saborear o resultado da ministração. “Nós pedimos para as pessoas levarem mais bolos à igreja. O final do culto acabou se transformando em um grande festival de bolos”, disse.
Além do culto gastronômico, a igreja tem ousado em montar grupos para a prática de esportes radicais e trilhas pelos pontos turísticos de Diamantino. Segundo Elizandra, as atividades têm tirado muitos jovens do vício das drogas e do crime. “O bairro em que estamos inseridos é violento e não muito bem visto na cidade. Com esse tipo de atividade estamos mostrando que ser diferente não significa ser careta. Esses jovens têm aprendido isso conosco. Esse é o nosso desafio na cidade”, finalizou.
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