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Assassino com 50 mortes nas costas sai da prisão e se diz pastor.

Ex-PM Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno e agora pastor Bruno, condenado a 117 anos de prisão saiu da penitenciária na tarde desta quinta


Imagem - Hugo Sá Peixoto - 19.nov.84/Folhapress


O homem com mais de 50 assassinatos em sua ficha criminal, um dos mais temidos na década de 1980, está de volta às ruas. O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, conhecido como Cabo Bruno, deixou a Penitenciária de Tremembé, interior do estado, às 16h de ontem, após 27 anos de reclusão.
O Cabo Bruno dos anos 2000 parece bem diferente do matador de farda que agia na periferia da Zona Sul há 30 anos.
Pastor querido pelos colegas de cela, casado desde 2008 e de fala mansa, é difícil acreditar que o ex-PM comandava um esquadrão da morte, grupo formado por policiais que realizavam uma série de execuções em bairros pobres da capital.
O Cabo Bruno foi acusado de cometer 50 homicídios, mas o número pode ser muito maior. Ele foi condenado a 117 anos de prisão. A liberdade foi concedida com base no decreto da presidente Dilma Rousseff, que perdoa os presos que tenham passado 20 anos ininterruptos na cadeia com comportamento exemplar. É o caso do ex-PM.
Na decisão que concedeu liberdade ao Cabo Bruno, o juiz fala que ele fugiu da cadeia três vezes até 1991 (em uma delas, inclusive, fez funcionários reféns). Depois disso, porém, não há registro de faltas indisciplinares.

Atualmente é chamado de Pastor Bruno
ARTISTA

Nos últimos anos, Florisvaldo cuidava da horta do presídio e pintava quadros. Ele pretende ganhar dinheiro com suas pinturas para sobreviver fora da cadeia.
Além disso, pretende virar pastor e atuar ao lado da esposa, a cantora evangélica Dayse da Silva Oliveira, de 45 anos.
A primeira vez que Bruno saiu da cadeia foi no último indulto de Dia dos Pais. O ex-PM vai morar com a esposa em Taubaté, a 120 quilômetros da capital.

O casal se conheceu quando Deyse participava de uma missão evangélica da Igreja Refúgio em Cristo dentro da Penitenciária de Tremembé.
Deyse declarou à imprensa que o marido “é um homem transformado” e a liberdade dele é um “milagre esperado”.

A saída de Bruno da penitenciária foi discreta e ele conseguiu driblar os jornalistas que faziam plantão na porta do presídio desde o período da manhã. Ele foi removido em um carro da Funap (Fundação de Amparo ao Preso), abaixado no banco de trás, escondido atrás dos vidros filmados.






 

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