Homens disparam contra igreja evangélica na Nigéria e deixam 19 mortos
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Ontem a noite, homens armados dispararam contra fiéis que se encontravam numa igreja evangélica, no centro da Nigéria, matando pelo menos 19 pessoas naquele que é o mais recente episódio de violência inter-religiosa que há vários meses abala o país, o mais populoso de África, indicaram os responsáveis locais.
Homens armados abriram fogo em uma igreja evangélica da região central da Nigéria e mataram pelo menos 15 pessoas, informaram as autoridades locais. "Sim, posso confirmar 19 mortes", afirmou o porta-voz do governo do estado de Kogi, Jacob Edi, que compareceu à cidade de Okene.
O ataque, executado por homens armados, ocorreu ontem à noite às 20h20 (locais) contra a igreja 'Deeper Life Bible Chuch', onde é realizada a cerimônia religiosa de segunda-feira à noite"
Uma fonte policial confirmou que a igreja foi atacada por homens armados. O ataque à igreja "Deeper Life Bible Church" não foi reivindicado até o momento.
O grupo islamita Boko Haram reivindicou ataques contra igrejas nas regiões norte e central da Nigéria nos últimos meses, como parte de uma ofensiva que matou centenas de pessoas.
O grupo extremista também atacou várias figuras muçulmanas, assim como o prédio da ONU na capital Abuja.
Em um vídeo colocado na internet no sábado, o suposto chefe do grupo islamita radical da Nigéria Boko Haram, Abubakar Shekau, classificou o presidente americano de "terrorista", após a decisão de Washington de colocá-lo na lista negra antiterrorista dos Estados Unidos.
Neste mesmo vídeo, o suposto chefe da Boko Haram pediu ao presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, para renunciar e se converter ao Islã.
No domingo, o presidente Jonathan condenou a "chantagem" de Abubakar Shekau.
"Quando os nigerianos votaram em sua maioria pelo presidente Jonathan durante a eleição presidencial de 2011, eles sabiam que elegiam um cristão (...) e, como presidente, o senhor Jonathan é o líder dos cristãos e dos muçulmanos", declarou seu porta-voz.
A Nigéria, o país mais populoso e maior produtor de petróleo da África, está dividido entre um Norte de maioria muçulmana e um sul principalmente cristão.
Com informações da AFP Paris