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Gilberto Carvalho pede perdão a evangélicos

Veja OnLine



Ministro foi cobrado por ter defendido confronto com igrejas protestantes. Em encontro com a bancada evangélica, ele disse ter sido mal interpretado


Gabriel Castro


Cobrado por suas declarações recentes sobre as igrejas evangélicas, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, pediu desculpas à bancada evangélica nesta quarta-feira, em reunião na Câmara dos Deputados. Como era de se esperar, ele acusou a imprensa de distorcer suas palavras. Os parlamentares, entretanto, queriam mais: por iniciativa do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), propuseram que o ministro assinasse um documento confirmando por escrito o desmentido. O petista não aceitou.


Depois do encontro, os dois lados garantiram que a paz foi selada: “Ele se retratou de forma sincera e honesta”, disse o deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica.

O ministro afirmou que suas desculpas não significam uma retratação sobre o que ele declarou no Fórum Social Mundial, quando pregou o confronto com os evangélicos. “O pedido de desculpas que eu fiz não foi pelas minhas palavras, mas sim pelos sentimentos que elas provocaram”, afirmou. "Como ele disse que não falou, eu entreguei um DVD com a fala dele, para ele ver em casa", disse o senador Magno Malta (PR-ES), ironizando o recuo do ministro.

Gilberto Carvalho também admitiu que a nota emitida pelo governo para justificar suas declarações foi insuficiente e se comprometeu a divulgar um novo comunicado nesta quarta-feira. Sobre o documento não-assinado, ele se esquivou: "O diálogo foi muito maduro. A gente sai daqui com a questão encaminhada".

A reação dos parlamentares evangélicos se dá por causa das declarações feitas por Gilberto Carvalho durante o Fórum Social Mundial, em janeiro. Na ocasião, ele afirmou que era preciso que o governo se preparasse para um confronto ideológico com os evangélicos - o que incluiria a formação de uma rede de comunicação para aplacar a força de igrejas que usam a televisão para propagar sua mensagem. As críticas mais exaltadas ao ministro vieram do senador Magno Malta, que chegou a chamar Gilberto Carvalho de "safado", em discurso feito em plenário. Assim como Malta, a maior parte dos deputados e senadores evangélicos fazem parte da base de apoio do governo.

Aborto - Gilberto Carvalho também foi cobrado sobre a posição do governo a respeito do aborto. A nova ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, tem um longo histórico de defesa da legalização da prática, e chegou a fazer um curso de aborto por sucção na Colômbia. Gilberto Carvalho disse que o Planalto não apoia mudanças na legislação neste aspecto: “A presidente pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre o aborto é a posição que ela assumiu já na campanha eleitoral”, garantiu o ministro. A reunião se deu a portas fechadas e durou cerca de duas horas e meia. Gilberto Carvalho chegou sem falar com a imprensa.


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  1. Difícil é aguentar Garotinho defendendo posicionamentos cristãos... Acredito que em muitos casos os evangélicos estão sendo usados como massa de manobra!

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  2. Eu gostaria de saber porquê do ministros ter dito que o governo precisava confrontar os evangélicos... Disputa de poder? Ou mera perseguição religiosa?

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  3. Todo esse medo dos evangélicos, tem fundamento! Mesmo que genéricos e sem fidelidade bíblica essa massa de protestantes chegou a ponto de decidir eleições presidenciais, controlar a mídia e impor seu modo de visão!! Não interessa o que a opinião ache, mas emissoras como Record e Band é que fizeram a maldita (globo) se dobrar aos evangélicos mesmo de forma mercenária! Acabaram as minisséries que denigriam os crentes! E todo mundo agora entra na roda do rodopeio e do aviãozinho sem saber rodar ou "vuar"!!
    FERNANDO COSTA
    fer.cost@r7.com

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  4. Erabézio Alves de Almeida16 de fevereiro de 2012 às 16:40

    “Ele se retratou de forma sincera e honesta".
    É difícil de acreditar nessas duas palavras se referindo a um político. Sinceridade e honestidade não são virtudes muito usadas em Brasília.

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  5. “Ele se retratou de forma sincera e honesta”

    Eu não sei porque, mas tenho uma séria dificuldade em compreender qualquer texto em que adjetivos como os da frase acima qualificam personagens do cenário político ou suas atitudes. Nato

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  6. É melhor canais com programações cristas,ao invés que canais pornográficos.

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  7. Bancada evangélica outro nome para sindicato de ladrões.

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  8. pra mim essa cambada evangélica, desculpe bancada evangélica fez foi tempestade em copo d'aqua. como eles tem muita pratica de distorcer o que outros falam ou escrevem fizeram isso com cara. e passaram a ideia de uma possível perseguição que na verdade não existe. mas sim o que o secretario falou acende o sinal de alerta para a cambada desculpe bancada que representa os cães gulosos pois os mesmo manipulam e controlam tudo. esses estão preocupados com esse discurso de dar uma alternativa aos evangélicos de pensar e não de impor. a unica coisa que amedronta e a perda do poder e controle deles.

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  9. Para mim, não deveria existir bancada evangelica, bacanda de fulando, de sicrano, de nada... todos os deputados devem estar la defendedo os interesses comuns da população brasileira, independetemente de religião.

    Cada deputado tem sim, sua convicção religiosa(no qual contribuirá de alguma forma as suas decisões), e tentará defender aquilo que acredita, mas chegando ao um senso comum que seja para o bem de todos.

    Religião não mede carater de ninguém. Essas ultimas eleições foram vergonhasas.

    Antes o candidato não dizia qual a sua religião, isso não importava, e sim suas atitudes e ideias que valeriam um voto ou não.

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  10. E concordo com o que o ministro disse.

    É um pessoal que não estão abertos a discutir idéias e opiniões para se chegar a um senso comum que seja bom para todos.

    Só estão interessados em defender aquilo que pode lhes trazer algum beneficio proprio, quanto a opiniao publica, independentemente deles acreditarem ou não aquilo que estão defendendo. O que eles defendem é convenientes para os manter no poder.

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  11. Notei que a "bicharada", nos comentários, ficou alvoroçada!
    O Como em Beréia, por exemplo, chega a ser ridículo com suas agressões.
    Se o tal ministro tivesse descido a lenha na gayzarada, garanto que o escândalo seria maior ainda... Teriam aberto uma investigação por falta de decoro, ameaçado de perder o mandato, processado por homofobia e mais um monte de bobagens. Agora, como foi contra os evangélicos... Ah, não dá nada!
    CAMBADA DE HIPÓCRITAS!

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