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Novela PLC 122 tem final adiado para o ano que vem.




Ativistas da causa homossexual e grupos religiosos acompanharam com interesse, e, em muitos momentos, com aplausos e vaias, debate na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta quinta-feira (8), sobre o projeto de lei da Câmara (PLC 122/2006) que criminaliza a homofobia. A pedido da relatora, senadora Marta Suplicy (PT-SP), a proposta foi retirada da pauta de votações para reexame, na tentativa de se buscar um entendimento entre as correntes favoráveis e contrárias ao projeto. 

O clima tenso no evento não inviabilizou, entretanto, uma conversa cordial entre o senador Magno Malta (PR-ES) - crítico do PLC 122/2006 - e o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis. De um lado, Magno Malta reiterava que a ninguém é dado o direito de ser intolerante contra quem quer que seja, incluindo homossexuais e religiosos. Do outro, Toni Reis defendia a busca por um texto de convergência, baseado no respeito, e não na agressividade. 

Marta Suplicy decidiu adiar a votação do projeto - provavelmente para 2012 - para não correr o risco de vê-lo derrubado em caso de empate de votos. Autora de substitutivo ao PLC 122/2006, ela se disse convencida de que é necessária uma lei específica para combater a homofobia e que seu texto deve coibir, de forma clara, o preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.

Substitutivo

Ainda segundo a relatora, alguns pontos de seu substitutivo já foram negociados com representantes evangélicos e católicos. Com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Marta Suplicy ajustou termos de um artigo (3º) para não seja considerada crime "a manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, crença e religião". Já com o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligado à Igreja Universal, reformulou artigo (7º) que criminaliza a "indução à violência", ao retirar do texto as palavras "praticar" e "incitar". O artigo que estabelece pena de reclusão, de um a três anos, para quem induzir alguém a agir com violência por motivação de cunho sexual. 


Manifestação

"Cada qual defende o que acredita, e nós precisamos respeitar isso". Foi com essas palavras que Magno Malta abriu sua manifestação contrária ao projeto. Depois de afirmar que a Constituição já considera crime descriminar qualquer pessoa, o senador protestou contra uma suposta tentativa de "requerer um direito, criminalizando quem não concorda com ele". 

"Não podemos ser estigmatizados como homofóbicos. Queremos encontrar uma lei que preserve o nosso direito de discordar", apelou em seguida Marcelo Crivella, sustentando que, "apesar de considerarem o homossexualismo um pecado, os evangélicos sempre vão tratar as pessoas com essa orientação sexual com carinho, distinção e respeito em suas igrejas". 

A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) disse acreditar que a maioria da população não é homofóbica, o que não significa que o Estado não precise proteger os homossexuais contra a discriminação e a violência. Marinor Brito avalia que "o Estado brasileiro não garante ao cidadão com orientação sexual diferente o direito de ser respeitado". Na sua opinião, a criação de uma lei específica, como a Lei Maria da Penha (para coibir a violência contra a mulher) e o Estatuto da Igualdade Racial (contra o racismo), é necessária para fazer valer as garantias e os direitos já estabelecidos pela Constituição. 


Entendimento

Ao contrário de Magno Malta, que vê o homossexualismo como uma escolha, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) ponderou que algumas correntes científicas admitem a hipótese de as pessoas já nascerem com essa condição. Desta forma, fez um apelo aos críticos ao PLC 122/2006 para admitirem essa tese e, assim, concordarem em criminalizar a homofobia. 

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) assinalou o esforço da relatora para elaborar um texto de consenso, mas acredita ser preciso avançar ainda mais no diálogo para "que a luta contra a intolerância não passe a idéia de que se está criando outra forma de intolerância".

A exemplo de Cristovam, o senador Sérgio Petecão (PMN-AC) pediu para não haver mais demora na votação do projeto - ele tramita há dez anos no Congresso - e se insurgiu contra um cartaz exibido por uma ativista com os dizeres "declare guerra a quem finge que te ama". 

"Nós não precisamos declarar guerra a ninguém. O nosso propósito aqui é combater a homofobia e temos que ter a responsabilidade de encontrar um meio termo para resolver a questão", ponderou. 

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) considerou positivo esse espírito de busca de um entendimento em torno da matéria. E pediu que esse acordo leve em conta observação da CNBB de que não haja desrespeito a qualquer ser humano em nosso país. 




Tem político, ativista gay, ONGs, telepastores vivendo disto. Ou melhor, só garantem alguma visibilidade em função desta novela. A estes, me parece que o negócio bom é esticar a "emoção" até as próximas eleições. Assim, se reelegem. Cada qual pelo seu eleitorado.




Postar um comentário

  1. Parabens aos líderes evangélicos que foram manifestar em Brasília, - fiquei sabendo que foi o Pastor Abner Ferreira que mobilizou toda a liderança para estar lá, Deus abençoe muito este Pastor
    Acredito que se não fosse esta iniciativa, estaríamos com esta terrível lei aprovada nesta semana.
    Não se pode criminalizar quem discorda deste maligno comportamento.

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  2. Esperteza da Marta... Sabia que a matéria seria rejeitada, e deu um jeitinho de ganhar tempo... Vamos ficar de olho!!

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  3. cara, concordo plenamente com o senador Magno Malta(PR-ES)e também com o pastor Silas Malafaia, criar uma lei quem pode ter como fundamento a punição a quem discorda ou critica a prática de homossexualismo, é o fim da picada. Meu Gzuis do céu acho que agora não falta mais nada com o que eu me surpreender...
    Grato, e graça e paz ao pessoal do blog.

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  4. Até mandei um e-mail p/ o Danilo Fernandes mas não sei se ele recebeu ou se não se interessou por um artigo que mostrava uma entrevista com o Aguinaldo Silva, renomado novelista global e homossexual assumido, dizendo-se entediado com esta novela (desculpem o trocadilho) da questão da homofobia, disse achar ridículo toda esta choradeira GLS, o que no fundo deve ser bem isso, busca de visibilidade, de se aparecer para angariar dividendos políticos, em ambos os lados. Aguinaldo falou uma verdade, que precisamos olhar para as pessoas e ver não gays, negros, nordestinos, gordos, magros.. mas apenas pessoas.
    Penso que Deus olha para o mundo, para a Sua criação e vê apenas isso: pessoas, criaturas perdidas vagando carentes da salvação, rumando para a perdição eterna porque o homem natural busca apenas satisfazer as suas vontades e desejos, seu prazer e seu ganho, seja na Passeata Gay ou na Marcha para Jesus.

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  5. Edvaldo disse...
    O caldeirão socialista está próximo a normatizar mais uma de suas cláusulas pétreas, que a lei da homofobia. Com a ajuda da grande e até da pequena mídia e de elementos das igrejas católica e evangélicas, das ONGs, da UNE e agora da CNBB e contando com ampla maioria no parlamento brasileiro, cumpre-se a agenda globalista imposta pela ONU, ou seja, uma sociedade gaysista e abortista, onde o sexo livre deixa espaço para a implantação de um governo comunista com poderes absolutos, inclusive de decidir sobre quantos filhos se pode ter, o que se pode ler e até comer. Quem observar o comportamento do PT no governo pode comprovar que a liberdade propalada é somente um discurso, o que importa mesmo é a diretriz marxista de estabelecer uma ditadura do proletariado.

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  6. Tenho certeza de que o PLC 122/2006, se for aprovado, sê-lo-á para agradar ambas partes. Fiquem tranqüilos: ninguém será preso por tentar evangelizar homossexuais nem por pregar contra o homossexualismo. Somente aqueles que pregarem a intolerância e estimularem a violência contra os gays e as lésbicas serão punidos.

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