Almas Mercenárias
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2 Pedro 2 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. CONTINUE LENDO
Robson Lelles
Tem se tornado comum a referencia aos líderes apóstatas da Palavra de DEUS como bispulhas, apústulas e putriarcas. Da minha parte, prefiro descrever suas abominações a nomeá-los, ou como diz o dito popular “narrar o milagre e omitir o santo”, pois creio que os atos abomináveis em si já identificam os agentes. Creio também que é possível que em algum momento eles se arrependam e retornem ao caminho do Pai, valendo-se de seus dons e talentos para causas realmente nobres e menos pecuniárias.
Há um detalhe, porém, que me salta aos olhos: Nenhum tirano prevalece sem seu séquito de almas mercenárias. Hitler não teria saído dos discursos inflamados sobre caixotes nas ruas da Alemanha pós-guerra sem que houvessem aqueles dispostos a alimentar a sua abominação. O recém-defunto Kadhaffi não teria permanecido por 42 anos no poder sem o suporte de boa parte do povo líbio. Ou seja, tão culpado quanto os ditadores e líderes eclesiásticos apóstatas é o povo que os alimenta e enriquece. Tão desprezíveis quanto os bispulhas, apústulas e putriarcas é o seu exército de almas mercenárias.
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O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama. |
Inicialmente, a alma mercenária se comporta como quem tem as melhores intenções. Em pouco tempo, porém, aqueles que a cercam se apercebem do que há de verdadeiro ali: a cobiça do poder irresponsável, o “sair na foto”, o “ser visto junto”. A alma mercenária se reconhece incompetente para o poder que almeja, mas não resiste ao menor sinal de que as migalhas cairão da mesa dos poderosos, ao alcance das suas mãos.
A alma mercenária é frequentemente escorraçada da presença de seus ídolos. Apesar de servi-los, sua presença contínua e próxima lhes é abjeta. Quando isso acontece, rosnam, murmuram e amaldiçoam a mão que a enxotou. Ato contínuo, sai em busca de quem dê ouvidos aos seus lamentos intermináveis. No entanto, ao menor sinal de simpatia de seu ídolo perverso, retorna, lépida e fagueira, como um cão que abana o rabo para o homem que há pouco o surrou. Passa então a murmurar contra aqueles que há pouco suportavam seus gemidos de humilhação.
A alma mercenária não se dá conta que toda sua utilidade se resume a fazer o trabalho sujo para o predomínio da abominação que ela segue, o que a torna tão culpada quanto. Os assassinos extremistas e os difamadores sistemáticos são exemplos de almas mercenárias, capazes de destruírem suas próprias vidas em troca de um aceno de cabeça de seus ídolos humanos. Sua percepção limitada do que é a vida os impede de construir sua própria prosperidade, por isso optam por contemplar a prosperidade de seus ídolos como se sua fosse, jactando-se do poder alheio como se fosse seu próprio.

Nos romances, são os assistentes dos cientistas loucos, prontos a gargalhar ante o triunfo diáfano de seus mestres, mas sem a necessária agilidade para escapar de suas explosões de fúria nos momentos de frustração de seus intentos malignos. São os escravos dos grão-vizires que tramam contra os califas. São os bobos-da-corte dos imperadores do mal, prontos para encenar pantomimas que aplaquem o ódio que corrói o coração de seus mandatários.
Almas mercenárias não tem outro objetivo na vida a não ser o de servir a homens de poder. Não conseguem entender o sentido de um relacionamento direto com DEUS, daí dependerem de déspotas fascinantes e carismáticos que lhes ditem o caminho a seguir. Mergulhados em sua miséria espiritual, mendigam por um olhar simpático de seus deuses-homens, nem que seja de relance.
Não consideram buscar a Verdade, pois esta lhes é por demais pesada, se comparada à mentira que vivem no dia-a-dia. Chegam a se orgulhar das correntes atadas às suas mãos e pés e que os fazem constantemente tropeçar na sua sofrida caminhada. São porcos lavados que retornam à lama para chafurdar. São cães que vez por outra expelem o que lhes está a envenenar, mas retornam avidamente a lamber de volta todo o veneno que os consome.
Não à toa, a expressão inglesa para mercenários é justamente “cães de aluguel”.
#prontofalei
ResponderExcluirExcelente texto, retrata muito bem o cenário atual. Já não é a primeira vez que digo isto aqui, essas ratazanas só crescem, pois existe um povo que os idolátra, existe um povo que, como disse o Robson, estão a beira da mesa aguardando cair uma migalha, para ter o prazer e orgulho de dizer "comi do pão do fulano de tal". "voltam como um cão que abana o rabo para o homem que há pouco o surrou" e ficam rosnando para alguns irmãos, que no pós surra, quando ainda estavam machucados, estederam as mãos. Só que neste "evengelho", quem presta, são aqueles que podem te dar um cargo, ou a possibilidade de pro$peridade, então não interessa a surra, a humilhação, o que importa é ficar "bem" com o todo poderoso local. lamentável!!!
ResponderExcluirNele, que é alívio para alma cansada e cura para a alma mercenária
Fantástico e brilhante texto! Estes parasitas espirituais são viciados dependentes emocional e psiquicamente de suas denominações e seus líderes ditadores, como as rêmoras (peixe-piolho) seguem os tubarões aproveitando-se das migalhas que sobram do terrível predador dos mares; gente que desconhecem totalmente o que seja ser livre em Cristo Jesus. Sofrem de esquistossomose mental, tendo uma baita cabeçona tomada de um vácuo existencial e espiritual, sofrem ainda de dores (não as de parto que Paulo sofria pelos crentes) mas as advindas de uma vida medíocre, de baixíssima auto estima, rodopiam, pulam, gritam e estrebucham nas festas de domingo à noite e na segunda são sombras, gente insignificante para eles mesmos, por isso como vc bem definiu: realizam-se na ganância, ousadia e avareza bem sucedida de seus líderes, já que lhes faltam as gônadas desenvolvidas para tal.
ResponderExcluirÉ isso mesmo. O povo não é enganado. Já conhece a Bíblia. Eles vão porque querem e gostam.
ResponderExcluirO que atraí essas pobres almas, é a ganância de conseguir alguma coisa em troca em alguns casos é por status na igreja, liberdade para manipular outros, uma oportunidade de emprego melhor,etc. Tudo isso em nome de Deus. Tudo é por interesses mutuos. Nessas igrejas sempre tem aqueles q manipulam para ganhar e os que pagam para manipular.
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