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Auto-sabotagem: Eu Contra Mim Mesmo!


Carlos Moreira

“Já enfrentei muitas dificuldades na minha vida. A maioria delas nunca existiu” Mark Twain.

Em 1916, Freud escreveu um artigo de grande repercussão no mundo científico intitulado: “Os que Fracassam ao Triunfar”. Ele tratava de pessoas que possuíam medo de ter satisfação e, por isso, sentiam-se aliviadas quando o que estavam fazendo, ou intentavam fazer, não dava certo.

Com o avanço da psicologia a patologia pôde ser cada vez mais estudada e, em 1978, surgiu à designação “auto-sabotagem”, estabelecida pelos psicólogos Steven Berglas e Edward Jones, os quais haviam feito pesquisas neste campo com comprovado resultado científico.

De forma simplista, quem sabota a si mesmo não consegue usufruir das dinâmicas da vida que geram alegria e prazer porque, cada vez que elas surgem na existência, vêm associadas a um profundo conflito com as crenças primordiais do sujeito. Em síntese, é como se alguém tivesse tudo para ser feliz e, de alguma forma, conseguisse arrumar um jeito para fugir da felicidade. É o famoso “medo de ser feliz”. Mas, como já citava Dostoievski, “A maior felicidade é saber por que se é infeliz”.

Do ponto de vista clínico, a psicopatologia é tão grave que pode provocar obesidade, depressão, cardiopatias, transtornos de ansiedade, pensamentos suicidas, diabetes e, em casos mais graves, até a auto-mutilação, que é quando a pessoa cria flagelos físicos em si mesma para se punir.

Apesar de parecer algo bizarro – não esqueçamos que se trata de uma doença – quem se auto-boicota sente prazer pelo desprazer, ou seja, quanto mais a vida se torna difícil, através de situações adversas e portadoras de sofrimento, tanto mais a pessoa se satisfaz, chega a ter prazer em ser maltratada ou sentir dor. É uma reação provocada pelo inconsciente que faz com que o sujeito sinta atração por tudo o que produz destrutividade, um comportamento ativado por uma forte negatividade e um complexo de inferioridade crônico.

Como bem citou Kelly Young “O problema não é o problema – o problema é a atitude com relação ao problema”. A grande maioria dos “dramas” da alma humana, como a auto-sabotagem, tem cura, mas exige determinação e, particularmente neste caso, uma mudança significativa em hábitos e atitudes.

Nas Escrituras nós encontramos um caso que, ao meu ver, aplica-se ao que estamos falando. Trata-se do aleijado do tanque de Betesda, descrito no capítulo 5 do Evangelho de João. Sua atitude de auto-sabotagem fica muito clara quando Jesus lhe pergunta: “queres ser curado?”, e ele responde: “Senhor, não tenho quem me coloque no tanque”. Era o paradoxo de quem desejava a cura e, ao mesmo tempo, tinha medo dela. A pergunta de Jesus era objetiva, a resposta do aleijado subjetiva. A questão é que já havia se instalado em sua alma, pelas dores e pelo tempo, os mecanismos inconscientes de auto-sabotagem.

Quando Jesus encontrou-se com aquele homem, que se arrastava por aquela casa de agonia havia 38 anos, ele “scaneou” sua alma, discerniu todas as suas desconformidades e doenças. Seu aleijão já se projetara do físico para o emocional, por isso, duas coisas eram necessárias ser feitas: 1- Jesus precisou quebrar o “padrão de pensamento” daquele moribundo – “levanta-te, toma o teu leito e anda”; 2- com a mudança instantânea das crenças subjacentes que haviam se acumulado em sua alma ele finalmente liberou a fé necessária para ser curado.

Os psicoterapeutas são unânimes em afirmar que o processo de cura para este tipo de doença emocional passa, irremediavelmente, pela tomada de consciência de que, não só estamos nos auto-sabotando, como também dos danos que tais atitudes demandarão. Eles descrevem que, quando o paciente descobre os “padrões” que estão embutidos nestes “mecanismos intra-subjetivos”, torna-se possível reformular a matriz cognitiva de valores e crenças que desencadeia as atitudes destruidoras. Como bem afirmou Albert Schweitzer: “A maior descoberta de uma geração é que os seres humanos podem mudar sua vida modificando seus pensamentos”, ou, como disse o apóstolo Paulo, numa outra “versão”, “transformai-vos pela renovação da vossa mente”.

Não raro tenho encontrado na caminhada pastoral pessoas com este tipo de problema. Elas precisam ser amadas e tratadas, entendidas e confrontadas. O processo de cura, nesses casos específicos, necessita do apoio do trinômio: psicoterapia, ação medicamentosa e discipulado.

Ora, afirmar isto não significa que estou eliminando o poder exclusivo que há no Sangue de Jesus para a remissão de pecados e a salvação para todo aquele que crer, mas apenas adicionando alguns elementos que julgo necessários em tais situações os quais pôs Deus a nossa disposição através do apoio da ciência. Nossa única regra de prática e fé são as Escrituras, e elas afirmam que é o arrependimento - mudança no pensamento seguida de mudança de comportamento - produzido pelo Espírito Santo, que nos conduz a convicção de pecado e a necessidade de nos reconciliarmos com Deus. Isso reforça ainda mais o que afirmamos acima.

Deixo como ponto de reflexão final a frase de Frank Outlaw: “Cuide de seus Pensamentos, porque eles se tornam Palavras. Escolha suas Palavras, porque elas se tornam Ações. Compreenda suas Ações, porque elas se tornam Hábitos. Entenda seus Hábitos, porque eles se tornam seu Destino.”



Carlos Moreira é culpado por tudo o que escreve. Ele posta aqui no Genizah e na Nova Cristandade.

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  1. Respeito a opinião do escritor e o seu trabalho, mas não me desculpe por discordar de ambos. Faço parte de uma minoria que enxerga a questão de uma maneira que vai frontalmente contra o que é defendido no texto acima, exceto se eu tiver entendido errado o artigo.

    O Evangelho ainda é, e sempre será, poder de Deus SUFICIENTE para salvar o pecador e fazer tudo o que a psicoterapia é, e sempre será, incapaz de fazer por ele.

    Infelizmente, muitos colegas pastores/psicólogos enveredaram pelo caminho de considerar o Evangelho como apenas um complemento em suas terapias para os pecadores e classificam o uso apenas da Palavra como uma tentativa de sarar uma fratura com um band-aid. E de atrasado quem utiliza apenas o aconselhamento bíblico como ferramenta de orientação. Como se a Palavra estivesse obsoleta e por isso insuficiente para tratar os problemas emocionais e comportamentais do homem moderno. Por assim acharem que ela é, torna-se necessário adicionar-lhe próteses oriundas do behaviorismo, técnicas freudianas, entre outras novidades de uma matéria que se pretende ser chamada de ciência sem que sequer o seja.

    O trio pragmatismo, misticismo e psicologia têm feito um estrago imenso no papel da Igreja nesse tempo e buscam a prerrogativa da centralidade que é exclusiva do Cristo, conforme advertido por ele mesmo em Jo 15:5

    sincera e respeitosamente,
    nEle, que é suficiente

    Ielton Isorro
    clamandonodeserto.blogspot.com

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  2. Muito bonito o texto, mas acho forçosa a exegese do texto bíblico citado.
    O texto não oferece base para uma afirmação como essa.
    A informação de que Jesus sabia que o homem estava naquela situação ha anos, não significa que ele estivesse assim por auto-sabotagem.
    O próprio homem afirma fazer um esforço para alcançar seu objetivo. Esforço esse em vão, pois outro sempre chegava antes dele.
    Ler a Bíblia com os óculos da psicologia, qualquer que seja das suas escolas, é algo muito perigoso.
    Especialmente quando se parte da psicologia e se usa a Bíblia para amparar um de seus pressupostos, como o autor da a entender.
    Se ele tivesse começado com o texto Bíblico fazendo uma boa exegese do mesmo, e depois reforçando com algum dado relevante da psicologia seria aceitável, mas este tipo de eisxegese(inserir uma idéia no texto) não pode ser aceito.

    Abrçs.

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  3. Mais uma coisa...
    Concordo com a idéia de auto-sabotagem.
    Mas ela fica mais expressa em Rm 7.7-25.
    Mesmo assim, a "auto-sabotagem" apresentada por Paulo, não é uma doença psicossomática, e sim espiritual.
    É o velho homem, a natureza corrupta, o monstro à minha imagem e semelhança (Fruto Sagrado), o enganoso e corrupto coração humano (Jr 17.9) que joga contra nós.
    Se fracassamos, ou buscamos o fracasso, é porque nossa disposição em fazer morrer a natureza terrena está minguada.

    Abrçs.

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  4. Aos queridos que criticaram o texto quero afirmar que fiz alguns aditamentos, para que não reste dúvidas quanto a minha posição.

    O primeiro é "Jesus lhe pergunta: “queres ser curado?”, e ele responde: “Senhor, não tenho quem me coloque no tanque”. Era o paradoxo de quem desejava a cura e, ao mesmo tempo, tinha medo dela. A pergunta de Jesus era objetiva, a resposta do aleijado subjetiva. A questão é que já havia se instalado em sua alma, pelas dores e pelo tempo, os mecanismos inconscientes de auto-sabotagem". Assim creio...

    O Segundo foi a inclusão do parágrafo: "Ora, afirmar isto não significa que estou eliminando o poder exclusivo que há no Sangue de Jesus para a remissão de pecados e a salvação para todo aquele que crer, mas apenas adicionando alguns elementos que julgo necessários em tais situações os quais pôs Deus a nossa disposição através do apoio da ciência. Nossa única regra de prática e fé são as Escrituras, e elas afirmam que é o arrependimento - mudança no pensamento seguida de mudança de comportamento - produzido pelo Espírito Santo, que nos conduz a convicção de pecado e a necessidade de nos reconciliarmos com Deus. Isso reforça ainda mais o que afirmamos acima".

    Que Deus nos abençoe.

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  5. O texto está irretocável.

    Estou convicto que a linha de pensamento do autor é a visão de Deus para os dias contemporâneos. Falo sem medo de errar.

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  6. Acredito se tratar da explicação mais plausível que conheci acerca da razão do paralítico jazer naquela situação durante tanto tempo. Se é que durante os 38 anos ele tenha permanecido a beira do tanque! Mas ainda que seja um ano, é tempo demais para jogar a culpa apenas na indiferença de terceiros, e não analisar a possibilidade do problema estar instalado na verdade no próprio paralítico que internalizou suas dores. Uma explicação satisfatória do motivo da pergunta aparentemente tão óbvia de Jesus, mas que com este ângulo de abordagem apropria-se do seu real sentido.
    Um abraço.

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  7. Concordo com o irmão que disse que a tríade mistiscismo, pragmatismo e psicologia é um perigo para a vida saudável da Igreja:
    http://www.monergismo.com/textos/pecado_tentacao/pecado-psicologia_macarthur.pdf

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  8. Aos amados irmãos "Ielton Isorro" e "Marcelo Batista Dias"

    Leiam o livro:

    "FORTALEZAS DA MENTE" de Ernani Maldonado
    IFC Editora - ISBN 85-87301-17-9

    Existem conceitos em nossas mentes, que são considerados mesmo que inconscientemente por nós imutáveis, ou seja, conceitos e pré-conceitos que fazem com que lidamos com determinadas situações em nossa vida de forma compatível com esses chamados "absolutos". Então, quando estamos em algum lugar e nos deparamos com uma situação que exige de nós a tomada de uma decisão, automaticamente buscamos em nosso arquivo no subconsciente de "absolutos" e tentamos conciliar a resposta da pergunta que nos fazem e os conceitos imutáveis que não admitem ser contrariados. Todo ser humano possui uma pasta própria em sua mente desses conceitos aos quais não abre mão e busca sempre adquirir novos, para que ele esteja pronto para as mais diversas ocasiões que a vida possa lhe proporcionar. Por exemplo, uma pessoa que possui o seguinte absoluto: o seguro morreu de velho, em toda a sua vida terá dificuldade de confiar nas pessoas, e sempre que for se relacionar com quem quer que seja, estará com no mínimo um pé atrás, isso quer dizer que a pessoa não possui facilidade de confiar nas outras, e isso faz com que ela perca relacionamentos saudáveis e intensos devido o fato de não conseguir confiar. O autor procura mostrar que esses conceitos imutáveis muitas vezes nos prejudicam e nos impedem de nos proporcionar momentos prazerosos, e nos convida a analisarmos em que nossos absolutos tem prejudicado e favorecido nossa vida, para que possamos ao chegar em uma conclusão, desfazermos ou não de nossos conceitos. É importante ressaltar que esses absolutos nem sempre nos prejudicam, existem situações que esses conceitos imutáveis nos ajudarão muito a responder às adversidades que acontecem, sendo estes conceitos proveitosos e portanto passiveis de serem mantidos em nosso arsenal. O autor faz clara distinção entre absolutos positivos e negativos, e os conceitos negativos é que devem ser descartados, e os positivos mantidos. Isso nos ajudará a crescer e amadurecer em nossa vida a cada dia mais.

    (2 Coríntios 10:4-5) Pois as armas da nossa guerra não são humanas, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos raciocínios e toda arrogância que se ergue contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento para que obedeça a Cristo.

    Graça e Paz amados,
    Isac Amaral
    São Gonçalo/RJ.

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  9. Apoiado, Carlos!

    É ruim - e prejudicial - quando vemos O QUE NÃO ESTÁ no texto bíblico.

    Creio no entanto que é pior ainda quando se PODA alguma das DIVERSAS perspectivas que o texto bíblico oferece para o benefício daqueles que amam a DEUS.

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  10. Essa linha de pensamento "psicologizada", esquece-se de uma das doutrinas mais relevantes na vida de um cristão: A REGENERAÇÃO DA MENTE E DA ALMA!!! Sei que ainda não temos a mente glorificada, mas já a temos recriada!! João Calvino, J. Edwards, John Owen e muitos outros teólogos afirmam o que a Bíblia demonstra claramente: A nova natureza implantada em nós pelo Espírto Santo é que governa todas as nossas faculdades da alma, em João 3 Jesus declara que ninguém vê o vento, pq. o que ele efetua na alma regenerada é um milagre secreto, uma ressurreição de nossa alma na parte mais profunda de nós!!! E a partir daí o governo de nossa vida está sob a direção de Cristo e o poder de sua ressurreição como Paulo declara em Efésios. Irmãos, voltemos os nossos olhos para a suficiente e poderosa obra do Espírito Santo em nosso ser integral!!! Voltemos a simplicidade e a força de uma crença inexorável pregada por Cristo e pelos apóstolos: Somos nova criação!!!!

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  11. Carlos e Isac Amaral,

    Preciso deixar claro que meu questionamento central se refere a deduzir do texto que o enfermo do texto teve problemas psicologicos para ir até o poço, quando segundo João deixa claro, ele jazia de cama, estava só e portanto assim como a multidão de coxos e aleijados, não tinha condições físicas de ir até o poço.

    Quando ele diz parafaraseadamente a Jesus: "Eu quero, mas não consigo", ele não está demonstrando uma impossibilidade mental, mas física, é pra onde o texto mais logicamente nos leva a compreender.

    Não eram os "absolutos negativos" e sua mente que o impediam, mas usa condição física, ele estava enfermo.

    Para jogar mais lenha na fogueira, quando Jesus o encontra depois, lhe diz:
    "Olha que já estás curado,; não peques mais, para que não te suceda coisa pior". (v. 14)

    Isso leva a entender pela lógica do texto que a razão pela qual aquele homem estava naquela situação era o pecado.

    Não podemos definir se com isso Jesus se referia a um tipo de pecado exclusivo, ou se à sua condição de pecador, mas é fato que a razão por ele estar naquela condição há 38 anos era claramente espiritual.

    Além de tudo, o objetivo de João ao escrever, não apenas este fato, mas todo o evangelho não é o paralítico e sua doença, mas Jesus e seu poder perdoador/curador (Jo 20.30,31).

    Não sou daqueles tipos que joga fora qualquer coisa que ouço e que não esteja de acordo com meus "absolutos". Acho que a psicologia tem seu valor, a psicanálise tem algo a contribuir, mas ela não serve para explicar coisas que a Bíblia deixa claro como sendo exclusivamente espirituais.

    A Bíblia não é um compêndio de psicologia. Seu objetivo não é tratar nossas deficiências psicológicas.

    É impossível que seja conciliada com a psicologia, pois é conflitante em muitos os aspectos. Especialmente porque a Bíblia mostra o homem como um ser caído e impotente para mudar sua condição ou curar-se a si mesmo, enquanto a psicologia, ou atribui ao homem o "poder", ou tira dele toda responsabilidade.

    Das duas, uma tem que ceder. O problema do integracionismo psicologia/Bíblia é que a Bíblia e sua real mensagem (da depravação do homem, da sua natureza corrompida, de seu pecado original, etc...) acaba sempre sendo colocada de lado e dando lugar à visão humanista da psicologia.

    Bom, é isso aí...

    Abraço.

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  12. minhas congratulações ao Carlos Moreira. Disse tudo em um texto simples, fluente, sincero e profundo! Que o Pai continue levantando pessoas assim

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  13. Parabéns ao Carlos Moreira!
    Tudo, absolutamente tudo, vem de Deus. Alguma dúvida?! Ponto final!

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  14. .Creio sim na auto-sabotagem nesse caso.Me pergunto,porque os outros conseguiam se curar, e nesse caso,esse homem há 38 anos ainda estava na mesma condição.Na auto_sabotagem,a pessoa até tenta fazer algo,mas se compraz quando as coisas dão errado(È o MEdo de ser feliz)Embora não escrito,mas quem sabe ele inconscientemente,achasse que merecia ser daquele jeito,ou cresceu ouvindo coisas negativas a seu respeito,talvez dos próprios pais.E o ciclo perpetua,a menos que ela se conscientize do que está fazendo consigo mesma e com apoio busque formas de mudar.E neste caso porque não no discipulado também?Muitos dos discípulos de Jesus também foram reajustados de conceitos farisaicos errôneos arraigados já há muito e transformaram suas vidas.Devemos nos lembrar,que além de Rabi,Jesus foi o maior psicólogo,como podemos comprovar em seu sermão da montanha. È preciso entender o que está subentendido no texto,sem alterá-lo ou fazer interpretação própria.Para isso só o Espirito Santo,e uma alma muito sensível pode nos ajudar.A mim ajudou muito mesmo.Abraços

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  15. .Creio sim na auto-sabotagem nesse caso.Me pergunto,porque os outros conseguiam se curar, e nesse caso,esse homem há 38 anos ainda estava na mesma condição.Na auto_sabotagem,a pessoa até tenta fazer algo,mas se compraz quando as coisas dão errado(È o MEdo de ser feliz)Embora não escrito,mas quem sabe ele inconscientemente,achasse que merecia ser daquele jeito,ou cresceu ouvindo coisas negativas a seu respeito,talvez dos próprios pais.E o ciclo perpetua,a menos que ela se conscientize do que está fazendo consigo mesma e com apoio busque formas de mudar.E neste caso porque não no discipulado também?Muitos dos discípulos de Jesus também foram reajustados de conceitos farisaicos errôneos arraigados já há muito e transformaram suas vidas.Devemos nos lembrar,que além de Rabi,Jesus foi o maior psicólogo,como podemos comprovar em seu sermão da montanha. È preciso entender o que está subentendido no texto,sem alterá-lo ou fazer interpretação própria.Para isso só o Espirito Santo,e uma alma muito sensível pode nos ajudar.A mim ajudou muito mesmo.Abraços

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  16. .Creio sim na auto-sabotagem nesse caso.Me pergunto,porque os outros conseguiam se curar, e nesse caso,esse homem há 38 anos ainda estava na mesma condição.Na auto_sabotagem,a pessoa até tenta fazer algo,mas se compraz quando as coisas dão errado(È o MEdo de ser feliz)Embora não escrito,mas quem sabe ele inconscientemente,achasse que merecia ser daquele jeito,ou cresceu ouvindo coisas negativas a seu respeito,talvez dos próprios pais.E o ciclo perpetua,a menos que ela se conscientize do que está fazendo consigo mesma e com apoio busque formas de mudar.E neste caso porque não no discipulado também?Muitos dos discípulos de Jesus também foram reajustados de conceitos farisaicos errôneos arraigados já há muito e transformaram suas vidas.Devemos nos lembrar,que além de Rabi,Jesus foi o maior psicólogo,como podemos comprovar em seu sermão da montanha. È preciso entender o que está subentendido no texto,sem alterá-lo ou fazer interpretação própria.Para isso só o Espirito Santo,e uma alma muito sensível pode nos ajudar.A mim ajudou muito mesmo.Abraços

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