Reviver a Reforma, vivenciar a igreja, viver o evangelho
https://genizah-virtual.blogspot.com/2011/08/reviver-reforma-vivenciar-igreja-viver.html
Robinson Cavalcanti
No
momento em que o Censo de 2010 desmente a previsão de alguns
sociólogos, e a percentagem de pessoas que se autodenominam de
“protestantes” não para de crescer na população brasileira – e
agradecemos a bênção de vidas transformadas –, sentimos que esse
crescimento não esteja relacionado com um esperado decréscimo na
violência, na injustiça e na desonestidade da nossa nação. Sentimos o
fracionamento escandaloso do Corpo de Cristo, em que os cismas se
transformaram em uma rotina. Sentimos que cresce a quantidade de
púlpitos que não expõem a Palavra de Deus em sua inteireza e em sua
integridade. Sentimos que no meio do legalismo falta a graça; que no
meio da prosperidade falta a cruz; que no meio da batalha espiritual
falta o poder do sangue. No meio dos escândalos falta santidade. No meio
do liberalismo falta o temor do Senhor.
Não
seriam essas debilidades qualitativas de um gigante quantitativo de pés
de barro – a igreja evangélica no Brasil – sinais evidentes do
distanciamento e do esquecimento dos postulados sempre atuais da reforma
religiosa do século 16? O estudo, a promoção e a atualização da Reforma são tarefas de cada geração, e quando isso não ocorre, o povo pode se perder. Como
anglicanos, nossas raízes celtas, nossa passagem por Roma e nossa
contemporaneidade não minimizam a centralidade do fato de que somos
legítimos herdeiros da Reforma, e que essa fidelidade com moderação e
bom senso é algo que a nação precisa, e que a nós o Senhor da igreja nos
deu como responsabilidade partilhar para construir. Que o Senhor nos conceda a coragem de Lutero, a lucidez de Calvino e a visão de Cranmer. “Sola Scriptura”, “Solus Christus”, “Sola Gratia”, “Sola Fide”... “Ad Majorem Dei Gloria”!
Dom Robinson Cavalcanti
é bispo anglicano da Diocese do Recife
O crítico é um artista que não teve coragem de enfrentar o palco.
ResponderExcluir"Sempre estão entre nós, àqueles que só sabem com maestria e grande eloquência ver o lado inumano do ser humano. Esquecem quem são e de onde saíram. São o mesmo pó dos demais. Eles não são piores e nem melhores, mas não querem se ver nos iguais."
Acho de uma grande desfeita ser um humano e ainda sim menosprezar a raça, ser um cristão e se dizer "ex-evangélico", saber que Jesus é o cabeça da Igreja e julgá-la.
Li um texto de uma pessoa que não quis se identificar e que nada tinha de novidade a acrescentar, mas apenas era uma repetição, um mantra crítico das muitas vozes amargas, burburinhos azedos que ecoam por aí, que vociferava sua decepção com o corpo de Cristo. O incrível é que esta ladainha é uma cópia da cópia do xerox do xerox de textos de críticos que poderiam ter sido artistas, mas que não tiveram a coragem de enfrentar o palco, ou se o fizeram não arcaram com os custos de existir no mundo e presos ficaram em seus argumentos de que culpados são os outros. "O inferno é o outro!"
Hoje, e sempre existiu, há um movimento no seio da cristandade de que se pode ser cristão sem ir a Igreja ou que podemos buscar à Deus sem ela. Quase todo ex-evangélico tem uma língua ferina contra a comunhão com os irmãos na Igreja, por causa da sua decepção pessoal. É frustrante viver uma desilusão em relacionamentos em qualquer comunidade, mas a ilusão precisa ser desfeita mesmo, ou seja, não existe ser humano perfeito e maravilhoso. Só Jesus venceu a morte por ele mesmo em profunda unidade com o pai e o Espírito Santo.
Nunca podemos esquecer que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja.
- O que é ser um ex-evangélico que não quer mais a comunhão de ir e respeitar a Igreja de Cristo, mas apenas criticá-la?
Tição tirado do fogo apaga!
"Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados."1Pedro4:8
De fato, existem pessoas difíceis e os pecados pioram tudo em uma pessoa, mas quem garante que nós não temos sido elas?
"Misericórdia quero e não sacrifícios, disse Jesus."
ARMANDO_NETO
armandex_snt@hotmail.com
Só acho que Calvino não foi tão lúcido assim, todo mundo exalta o cara, mas ninguém vê a inquisição protestante que matou católicos também, não estou criticando o texto, estou só pondo aqui uma observação. Que sejam aproveitadas as coisas boas de Calvino, mas nem ele e nem o protestantismo começou santo como se imagina e se prega.
ResponderExcluirReforma: uma tragédia desnecessária comemorada por ateus e evangélicos.
ResponderExcluirOs evangélicos, os protestantes, que fundamentalmente são a mesma coisa, vêm a divisão de católicos e prostestantes, oriunda da Reforma, como uma necessidade e não como uma tragédia, contrariando o desejo do Mestre:
E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. João 17:11
Quem alimenta a divisão vai contra o plano de Cristo e faz papel de anticristo:
Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora.
Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. I João 2:18-19
Lutero e Calvino saíram da Igreja, curioso é que ambos tiveram seus estudos teológicos bancados pela mesma Igreja que eles tentaram destruir, a vida de Cranmer assim como a de Henrique VIII foram tão tortas que nem vale a pena comentar.
Hoje os anglicanos que não estão retornando para a Igreja, estão celebrando uniões homossexuais e já caminham para celebrar uniões incestuosas e poligâmicas, e tudo indica que o restante dos evangélicos irão pelo mesmo caminho rumo ao abismo.
E viva a Reforma!
Prezado D.Robinson, concordo com o senhor em alguns pontos e o questiono em outros. A igreja evangélica contemporânea com certeza esta a beira do caos. Mas o senhor afirmar que igreja anglicana é a legitima representação da reforma protestante foi um tanto exagerado! Convém lembrar que a igreja anglicana foi criada no século XVI tendo como seu fundador o rei Henrique VIII que não era um bom exemplo de cristão! Somente fundou a igreja para tomar as terras da Igreja Católica e se casou diversas vezes. Costumeiramente ele mandava matar suas antigas esposas.
ResponderExcluirO senhor na verdade apresenta-se como dono da verdade e não mostrou a simplicidade que é pregado o Evangelho de Jesus Cristo.
Douglas de Castro Carneiro professor de história, convertido a 11 anos ao evangelho de Jesus Cristo.
oh alexandre na boa não faz isso cara usando textos isolados pra justificar uma conlusão sua! um dia você vai prestar contas a Deus.
ResponderExcluirLendo os comentários do "Alexandre, pós-evangélico, católico", sinto que o mal que fazemos às pessoas, quando nos desviamos do verdadeiro evangelho é realmente algo impressionante. Que o Senhor nos ajude a, de alguma forma, reparar este mal em tempo...
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