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Igreja evangélica alemã fez elogio ao organizador do Holocausto

ALC 

A revista Der Spiegel divulgou carta em que a Igreja Evangélica da Alemanha (EKD) dos anos 60, dirigida ao Governo Federal, elogia Adolf Eichmann (1906-1962), na foto, organizador do Holocausto. Segundo a denúncia, “o assassino em massa foi descrito como um ‘homem com um coração bondoso’”.

A carta tem cerca de 50 anos, mas lança uma luz negativa sobre a Igreja Protestante, afirmou a revista. As informações prestadas pela Igreja em 1960 ao governo de Konrad Adenauer aparecem em documentos do Arquivo Político do Ministério das Relações Exteriores.

Uma carta de William Mensing-Brown, superintendente de Linz - cidade austríaca em que o assassino em massa havia crescido - foi enviada ao Ministério das Relações Exteriores referindo-se a Eichmann como "decente", um "bom coração" e "com grande disponibilidade para ajudar".

Mensing-Brown escreveu que não poderia "imaginar" que o ex-tenente-coronel SS Adolf Eichmann estivesse "de acordo ou teria sido capaz de praticar crueldades ou atos criminosos." Ele foi sequestrado na Argentina e levado para Israel. Os irmãos dele tentaram conseguir um tribunal internacional e não um israelense, e pediram ajuda à Igreja.

Isso levou o bispo Hermann Kunst, representante da EKD no governo federal, a enviar a carta de Mensing-Braun para o Ministério das Relações Exteriores pedindo uma votação "pelo menos interessante."

Mas a tentativa foi mal sucedida. Em Jerusalém, Eichmann foi condenado e executado.




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  1. O oficial nazista Julius Streicher, argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martinho Lutero não tivesse dito 400 anos antes

    Os nazistas não eram nem católicos nem protestantes, mas assim como muitos católicos e muitos protestantes, os nazistas eram essencialmente antissemitas, apesar do antissemitismo generalizado, foi o voto protestante quem elegeu Hitler e seu partido.

    As igrejas protestantes criaram até o Movimento Cristão Alemão, um movimento racista e anti-semita, orientando-se nos seus princípios a ideologia nazista.

    Os protestantes sempre tentaram livrar a própria barra da história, atribuindo à Igreja Católica aquilo que eles próprios praticaram, aprenderam muito bem com Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha Nazista, que dizia:

    "Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade"

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  2. Não esqueção de Dietrich Bonhoeffer, creio que um dos poucos cristãos da alemanhã que se opor a Hitler.

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  3. De um lado do ring, condenado pelo regime nazista pouco antes da queda de Berlim, por ser um ferrenho crítico de Hitler e um dos mentores da operação Valquíria: D-D-D-D-Dietrich Bonhoeffer!!!

    De outro, o mentor espiritual da SS, o protetor dos desmandos da Gestapo e um dos referendadores do poder secular e "espiritual" (com muitas aspas) conferido à Adolfinho, além do seu vergonhoso silêncio perante o holocausto: pa-pa-pa-pa... Papa Pio XII!!

    Sem mais, Meretíssimo!

    Pace
    Héber

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  4. Isso mesmo, caro Alexandre! Quem sabe com esses fatos vindos à tona os protestantes se envergonhem de tentar, com mentiras contra a Igreja católica, relacionar a mesma ao Nazismo.

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  5. Héber,

    Prefiro o testemunho do judeu cientista mais famoso do mundo, Albert Einstein:

    "Somente a Igreja ficou no caminho da campanha de Hitler para anular a verdade.

    Eu nunca tive nenhum interesse especial na Igreja antes, mas agora eu sinto uma grande afeição e admiração porque a Igreja sozinha teve a coragem e a firmeza para defender a verdade intelectual e a liberdade moral.

    Sou obrigado, portanto, a confessar que aquilo que antes eu desprezava, eu agora louvo sem reservas."


    Time Magazine, do dia 23 de Dezembro de 1940, na página 38, cujo original se encontra online no site da própria revista e pode ser lido aqui:

    http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,765103,00.html

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  6. Héber,

    Também prefiro o testemunho do New York Times de 25 de dezembro de 1941, página 24, que pode ser lido online no próprio site do jornal:

    http://select.nytimes.com/gst/abstract.html?res=F20B16FE3E5E1A7A93C7AB1789D95F458485F9&scp=3&sq=pope+message+25+december+1941&st=p

    e aqui pra quem não é assinante do jornal: http://www.scribd.com/doc/3005157/1941-New-York-Times-Pope-Piux-XII-against-Hitlerism

    Papa Pio XII a voz solitária no silêncio e na escuridão européia

    ...exige o total desarmamento da Alemanha...

    Uma sugestão: Vá no site do New York Times e leia você mesmo.

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  7. Engraçado? Só evangélicos querem associar a Igreja Católica ao nazismo, os judeus que são os mais interessados na história dizem exatamente o oposto:

    Embaixador de Israel reconhece ajuda da Igreja a judeus

    “Não é verdade que a Igreja e o Papa se opuseram a salvar os judeus" Mordechay Lewy, embaixador de Israel junto à Santa Sé, por ocasião da entrega da medalha de “Justo entre as Nações” à memória do sacerdote orionita Gaetano Piccinini, no Centro Dom Orione de Roma.

    ...Sem entrar na questão da beatificação, que pertence à Igreja Católica, “o que nós sabemos não nos permite dizer que tudo foi branco ou preto, mas se equivoca quem nega que o Vaticano, o Papa e as instituições católicas tenham agido para salvar os judeus”...

    http://www.zenit.org/article-28301?l=portuguese

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  8. Não é mentira protestante contra a igreja católica, além de muitas fotos existentes que mostram a afinidade da ICAR com Hilter, o Papa Pio XII o apoiou, até enviou uma carta de amor (não resisti, risos) quero dizer, uma carta de apoio ao goveno dele, com a bênção de deus:

    http://www.monergismo.com/textos/catolicismo/Pio-Hitler_Cornwell.pdf

    Quanto a Streicher mencionar Lutero, não é um fato impressionante.Nem ao fato de Hitler dizer que admirava Lutero e Wagner, pois eram "grandes lutadores, incompreendidos".

    A Alemanha, depois do Tratado de Versalhes estava mendingando. Até médicos, engenheiros alemães revirando latas de lixo, famintos. Perderam a dignidade, tiveram seu território dividido, oa alemães -não os judeus- foram prejudicados pelas políticas externas. E isso causou grande revolta no povo, que passando fome enquanto a imprensa, comércio, bancos estavam nas mãos dos judeus. Esta soma de orgulho nacionalista ferido e faturamentos dos judeus com a guerra foi um 'prato cheio' para idéias extremistas como o nazismo criarem forma. Nada mais normal que citar personalidades alemãs que defendiam sua autonomia como Wagner (em suas composições explorava muitos temas do folclore alemão, valorizando-o) e Lutero (com a tradução das Escrituras, as missas e cantos na língua alemã).

    Adolf Eichmann ser considerado bondoso por alguns protestantes também não é de se espantar, pois o nazismo foi bom para os alemães (fora alguns que não apoiavam as idéias de Hitler, como o teólogo e pastor luterano Dietrich Bonhoeffer, envolvido com a Abwehr, serviço secreto alemão que tentou combater o Nazismo), assim como o Estado Novo de Getúlio Vargas foi bom para o Brasil (criação da Petrobras, CSN...). Vargas não perseguiu os judeus como Hilter, mas perseguiu os comunistas.

    Essa questão só depende do ponto de vista de quem escreve. E a essência da opinião formulada pela revista Der Spiegel é notória: Tomar parte pelo todo.
    UMA igreja emite sua opinião, logo TODAS as Igrejas Protestantes apoiam o holocausto? Cheiro de tendenciosidade no ar...

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  9. Errata:

    No lugar de 'goveno' leia-se 'governo'
    No lugar de 'mendingando' leia-se 'mendigando'
    No lugar de 'oa alemães' leia-se 'os alemães'

    Desde já agradeço a compreensão.

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  10. Tainá,

    Não existe absolutamente nada nesta carta que comprometa o papa Pio XII.

    O autor agnóstico John Cornwell sempre foi um sucesso entre ateus e protestantes, na capa de seu livro "O Papa de Hitler", ele pôs uma foto em que aparece Hitler e Pio XII, e na foto aparece a data de 1939, quando na verdade a foto é de 1927, em que o papa recebia o presidente Hindenburg e não Hitler.

    Quando Pio XII morreu em 1958 ele recebeu homenagens de quase todos os grupos judaicos da época.

    Contra esse livro absolutamente tendencioso e inconsistente, o rabino David G. Dalin escreveu o livro The Myth of Hitler's Pope (http://en.wikipedia.org/wiki/The_Myth_of_Hitler%27s_Pope) onde ele defende e elogia o papa Pio XII e denuncia Cornwell por explorar a tragédia judaica só para vender livros para ateus e protestantes.

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  11. Tainá,

    Streicher mencionou Lutero porque Martinho Lutero foi o codificador do antissemitismo nazista, em Janeiro de 1543 ele escreveu o tratado "Sobre os Judeus e Suas Mentiras", em que defende a perseguição dos Judeus, a destruição dos seus bens religiosos, assim como o confisco do seu dinheiro, confira:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Sobre_os_judeus_e_suas_mentiras

    Em 14 de Março de 1937 é escrita diretamente em alemão, e não em latim como era o costume, a Carta Encíclica Mit brennender Sorge (Com profunda preocupação) de Pio XI, que fez a condenação expressa e formal dos erros do nacional-socialismo alemão, o nazismo.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mit_brennender_Sorge


    A encíclica foi lida, simultaneamente, em todas as Igrejas da Alemanha no dia 21 de março de 1937. A reação de Hitler através da Gestapo foi violenta e recrudesceu fortemente a perseguição de católicos na Alemanha. (Bokenkotter, pp. 389–392 e Rhodes, p. 205)

    Três excertos do que o Papa diz na encíclica:

    "Todo o que tome a raça, o povo ou o Estado... e os divinize com culto idolátrico, perverte e falsifica a ordem criada e imposta por Deus"

    A genuína fé em Deus: permaneça pura e íntegra nas regiões alemãs. Não se pode tomar por crente em Deus o que emprega o nome de Deus retoricamente, senão somente o que une à esta venerada palavra uma verdadeira e dígna noção de Deus...

    A genuína fé em Jesus Cristo: A fé em Deus não se manterá por muito tempo pura e sem contaminação se não apoia-se na fé de Jesus Cristo, ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar...(9 Mateus 11:27)

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  12. Summi Pontificatus
    Encíclica do Papa Pio XII, 20 de outubro de 1939
    http://www.vatican.va/holy_father/pius_xii/encyclicals/documents/hf_p-xii_enc_20101939_summi-pontificatus_po.html

    16. Enquanto escrevemos estas linhas, veneráveis irmãos, chega-nos a apavorante notícia que se desencadeara o terrível tufão da guerra, não obstante todos os nossos esforços para esconjurá-lo. A nossa caneta como que hesita em prosseguir, quando imaginamos o abismo de sofrimentos de inúmeras pessoas, às quais sorria ainda ontem...

    ...35. Entre os dilacerantes contrastes que dividem a família humana, possa este ato solene proclamar a todos os nossos filhos, esparsos pelo mundo, que o espírito, o ensino e a obra da Igreja nunca poderão ser diversos daquilo que pregava o Apóstolo das gentes: "E vos revestistes do homem novo, que se renova para o conhecimento segundo a imagem do seu Criador. Aí não há mais grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro; cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e em todos" (Cl 3, 10-11)...

    ...Mas o legítimo e justo amor à própria pátria não deve excluir a universalidade da caridade cristã que faz considerar também aos outros e a sua prosperidade, na luz pacificadora do amor...

    ...39. Renegada assim a autoridade de Deus e o império da sua lei, o poder civil, por conseqüência inevitável, tende a atribuir a si aquela absoluta autonomia que compete ao Autor Supremo; a substituir-se ao Onipotente; elevando o Estado ou a coletividade a fim último da vida; a critério sumo da ordem moral e jurídica, e interdizendo dessa maneira todo o apelo aos princípios da razão natural e da consciência cristã...

    ...72. Veneráveis irmãos, o momento em que vos chega às mãos esta nossa primeira encíclica, bem pode ser qualificado, sob vários aspectos, de uma verdadeira "hora das trevas" (Lc 22,53), na qual o espírito da violência e da discórdia verte sobre a humanidade a sangüinolenta ânfora de dores inomináveis. Será porventura necessário assegurar-vos que o nosso coração, repassado de compassivo amor, está nesta hora bem próximo de todos os seus filhos, e especialmente dos atribulados, dos oprimidos e perseguidos? Os povos arrastados para essa trágica voragem, que é a guerra, estão ainda, por assim dizer, no "princípio das dores" (Mt 24,8), mas reinam já, em milhares de famílias, morte e desolação, pranto e miséria. Do sangue de inúmeros seres humanos, mesmo de não combatentes, desprende-se lancinante brado, especialmente nessa dileta nação como a Polônia que, pela sua fidelidade à Igreja, pelos seus grandes méritos na defesa da civilização cristã, gravados em caracteres indeléveis nos fatos da história, tem direito à simpatia humana e fraterna do mundo, e aguarda, confiante na poderosa intercessão de Maria, "Socorro dos cristãos", a hora de uma ressurreição que corresponde aos princípios da justiça e da verdadeira paz...

    ...78. Orai, pois, veneráveis irmãos, orai sem cessar, orai sobretudo quando oferecerdes o sacrifício divino do amor. Orai também vós, cuja profissão corajosa da fé vem impor-vos hoje duros, penosos e, não raro, heróicos sacrifícios; orai vós membros padecentes da Igreja, que Jesus há de consolar-vos e aliviará os vossos sofrimentos. E não vos esqueçais de, com verdadeiro espírito de mortificação, tornar as vossas penitências e orações mais aceitas aos olhos daquele que "ampara os que caem e endireita todos os curvados" (Sl 144,14) a fim de que a sua misericórdia abrevie os dias de provação e se realizem assim as palavras do Salmo: "Invocaram o Senhor nas suas tribulações e ele livrou-os das suas angústias" (Sl 106,13)...

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  13. Aqui A primeira página do New York Times de 28 de outubro de 1939 que comenta a encíclia Summi Pontificatus e diz:

    Papa condena ditadores, violadores de tratados, e o racismo; Encoraja o restabelecimento da Polônia (que havia sido invadida pelos nazistas)

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  14. Eita debate inglório!Mais fácil aquele camelo passar sambando pelo buraco da agulha do que esses evangélicos despirem-se (!!!!) de seu rançoso anticatolicismo. Isso sim é povo "transformado" por Gizuis... isso sim é povo "liberto" e "em paz consigo mesmo".

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  15. BRAVOS, Alexandre! Mas penso que colocar aqui esses esclarecimentos é como jogar pérolas... enfim...

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  16. Alexandre,

    Nada que o comprometa? As exclamações, a forma de tratamento chamando-o de Führer (guia)? O desejo de sucesso para seus planos, sem especificá-los? Interpretação de texto é primordial... Essa foto que Cornwell disse ser de 1939 e que você diz ser de 1927, não faz diferença a data, pois nessa época o nazismo já estava em ascensão e Hitler sempre foi claro quanto a sua posição relativo aos judeus. Mesmo antes de 1939 (no seu livro Mein Kampf, ditado em 1924, a primeira parte lançada em 1925, a segunda em 1926).
    Quanto à menção do livro “Sobre os Judeus e suas mentiras” te digo que já o li. Deve-se levar em consideração que ele foi escrito antes do ‘politicamente correto’ e a linguagem era mais rude no século XVI. Isso era muito comum. Não há nada de anti-semitismo nele. Fragmentos de texto isolados sem contexto são usados para criarem pretextos.
    A Wikipedia (referência mundial em pesquisas e imparcialidade, risos) não mencionou esses aqui:
    “[...] Sendo certo que não os mantemos escravizados, por que nos odeiam tanto? Não chamamos suas mulheres de prostitutas, como eles chamam a mãe de Jesus, não os chamamos de filhos de prostituta, como eles chamam a Jesus, nem os amaldiçoamos. PELO CONTRÁRIO, QUEREMOS SUA FELICIDADE, OS ABRIGAMOS E DEIXAMOS QUE SE ALIMENTEM E BEBAM CONOSCO. Não seqüestramos e matamos os seus filhos (Ritualmord), não envenenamos suas águas, NÃO SOMOS SEDENTOS DO SEU SANGUE. Por que nos nutrem tanto ódio?
    Nada mais é, segundo Moisés, que Deus os castigou com a loucura, a cegueira e coração maldoso. Nós somos os culpados por não termos vingado o sangue inocente de Cristo e o de tantos cristãos mortos nos primeiros três séculos do cristianismo, das crianças sacrificadas (Ritualmord). O que nós, cristãos, devíamos fazer com este povo maldito e amaldiçoado?
    Que fazer, já que os temos entre nós, para não compartilhar com suas mentiras e blasfêmias? Como dizem os profetas, não podemos apagar o eterno fogo da ira divina, nem podemos converter os judeus. DEVEMOS REZAR COM FERVOR, PRATICAR A PIEDADE E O BOM EXEMPLO, NA ESPERANÇA DE CONVERTER PELO MENOS ALGUNS DELES, NÃO DEVEMOS NOS VINGAR, PORQUE JÁ VIVEM A VINGANÇA DE DEUS, QUE É PIOR DO QUE SERIA A NOSSA. [...]
    [...] NÃO DEVEMOS BLASFEMAR CONTRA ELES OU CAUSAR-LHES PREJUÍZOS PESSOAIS, POIS COM OFENSAS CONTRA JESUS E SUA SANTA MÃE, JÁ ESTÃO CASTIGADOS. [...]”
    Não mencionam essa parte por quê? Não convém?

    Quanto à Encíclica, foi emitida por Pio XI, que foi sucedido por Pio XII (o das felicitações ao Führer, como o mesmo menciona). A Summi Pontificatus (essa sim foi emitida por Papa Pio XII)nada mais foi que um manifesto a fim de satisfazer as perguntas da população sobre qual era a posição da igreja mediante a guerra (já que a mesma fazia nada a respeito), muitos líderes são especialistas na arte da prolixidade, porque seria diferente com a igreja? Esta encíclica tem um tom sutil de omissão. Nos livros, documentos vejo a ICAR interferir de forma significativa em muitas partes da história, enquanto na Segunda Guerra Mundial, nem se ouviu falar da mesma. O mesmo não posso dizer dos oficiais nazistas que vieram se esconderem, maior parte na América Latina, cujos passaportes eram diplomáticos do Vaticano, quando houve a ofensiva aliada e o recuo do eixo. O clérigo que denunciou esse fato foi excomungado.
    Não sou rancorosa quanto aos católicos, nem quanto aos protestantes que apoiaram o Nazismo. A postura deles é o que fez a diferença entre os mesmos. As igrejas protestantes consideram-se independentes entre si, cada uma tem sua autoridade e sua posição quanto aos fatos; enquanto a católica romana declara-se Una. Não foi o que demonstraram na segunda guerra mundial. Houve controvérsias entre os católicos, tanto que quase a metade do corpo eclesiástico foi para os campos de concentração. A conjuntura demonstra que não existe unidade na igreja católica, isso é mito.

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  17. Tainá,

    Como disse o papa Paulo VI:

    "Podemos admitir a ação sinistra do demônio... onde o engano se revela hipócrita, contra a evidência da verdade"

    Diante disso não tenho como continuar a jogar pérolas para "as Tainás", que Deus te perdoe pelo teu falso testemunho.

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  18. Só para concluir publico a carta, que segundo os evangélicos dos mais raivosos, compromete Pio XII:

    Ao ilustre, Herr Adolf Hitler, Fuhrer e Chanceler do Reich Alemão!

    Aqui, no início de nosso pontificado, desejamos assegurá-lo de que permanecemos dedicados ao bem-estar espiritual do povo alemão confiado à sua liderança. Imploramos que o Deus Todo-Poderoso conceda a eles aquela verdadeira felicidade que advém da religião.

    Recordamos com grande prazer os muitos anos que passamos na Alemanha como Núncio Apostólico, quando fizemos tudo que estava ao nosso alcance para estabelecer relações harmoniosas entre a Igreja e o Estado. Agora que as responsabilidades de nossa função pastoral aumentaram nossas oportunidades, muito mais ardentemente oramos para alcançar este objetivo.

    Que a prosperidade do povo alemão e seu progresso em cada parte venha, com a ajuda de Deus, fruir!

    Neste dia, 6 de março de 1939, em Roma, na Basílica de São Pedro, no primeiro ano do nosso pontificado.

    Papa Pio XII

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  19. The Economist - 9 de dezembro de 2004

    JOHN CORNWELL o autor de "O Papa de Hitler" se retrata:

    http://www.economist.com/node/3471137?story_id=3471137

    Como ele admite... "em 'O Papa de Hitler' faltou equilíbrio. Eu agora argumentararia, à luz dos debates e evidências... que Pio XII tinha tão pequeno alcance de ação que é impossível julgar os motivos de seu silêncio durante a guerra, enquanto Roma estava sob o calcanhar de Mussolini e, posteriormente, ocupada pelos alemães."

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  20. Caro Alexandre,

    “Diante disso não tenho como continuar a jogar pérolas para "as Tainás", que Deus te perdoe pelo teu falso testemunho.” “Tainá, não seja vil e mentirosa”
    Ao decorrer da minha réplica, jamais o ofendi, por mais que achasse boçal esta tua forma “ctrl c + ctrl v” de argumentar. Isso é característica de quem não tem algo a dizer de prontidão. Quando se sentem afrontados apelam para baixaria, comportamento típico de comunistas. Se tu te confessas católico romano, em nome de tua confissão, não aja como um deles.
    Sobre o que eu disse do livro, confesso achar interessante que no site dos nacional-socialistas (?) o livro seja descrito dessa forma. Demonstra certa imparcialidade da parte deles, um paradoxo. E quanto ao fato de me chamar de mentirosa, te respondo com respeito, ao contrário de você:
    Já li esse livro por inteiro (digo mais uma vez) e fiz questão de mencionar partes conjuntas, sucessivas. Não destaquei partes isoladas, como tu fizeste. Respeite os parágrafos como fiz. Pois se eu quisesse causar mais discussões e levar para o lado pessoal, teria omitido a parte que Lutero chamara a mãe de Jesus de santa. Essas frases que formam um fragmento não pertencem ao mesmo parágrafo. O único aceitável e descrito de forma clara foi o maior, que vem logo após as partes do livro que mencionei.
    Lutero expressa-se da seguinte forma: “sugiro, aconselho” e não “ordeno, exijo”. Foram dadas sugestões e conselhos de caráter pessoal, e não ordens. Só um fanático doente a fim de achar bases para sua defesa ousaria mencionar que Lutero ordenou a matança de judeus e, por fim, sua destruição. Opiniões pessoais não são verdades absolutas, independente de quem as deu. Pode ser o líder, o concílio, o estadista que for. Isso só demonstra como o ser humano é volúvel ao receber uma opinião pessoal como ordem.

    Não são só os evangélicos que fazem isso, a história acaba “abrindo túmulos” onde essas questões estão enterradas e suscitam as dúvidas. Os “dois lados da moeda” precisam ser mostrados, dessa forma é construída a opinião, e não de frases montadas e falaciosas de uma só parte. Com essa ‘opinião’ já fabricada pelos outros, a mesma deixa de ser um estímulo para buscar entender o que se passou de fato para tornar-se uma premissa tendenciosa. Quanto ao rabino declarar justo o Papa Pio XII, repito o que mencionei anteriormente:
    Mais um querendo tomar a parte pelo todo. Se UM rabino disse, logo TODOS os judeus dizem o mesmo. Não se sabe a opinião de todos sobre o assunto para confirmar categoricamente o que os judeus em geral pensam de Pacelli.
    Veja que intrigante: “Dalin propõe que se conceda a Pio XII o mais alto reconhecimento hebreu para um gentio, o título «Justo entre as nações»”
    Se a maior honra judaica seja simplesmente chamar um gentio (como eles nos chamam) de ‘justo’, adoraria saber qual a maior desonra. Não digo isso para criar polêmica e sim, por curiosidade.
    Quanto a Cornwell, confesso que nunca tive vontade de ler “O Papa de Hitler”. Não gosto de usar como base livros populares sensacionalistas, pois neles existe de tudo, menos equilíbrio (como o próprio confessou). Esse tipo de “livro de história fast-food” não é saudável. Prefiro ler documentos.

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  21. Cornwell diz:

    “Eu agora argumentararia, à luz dos debates e evidências... que Pio XII tinha tão pequeno alcance de ação que é impossível julgar os motivos de seu silêncio durante a guerra, enquanto Roma estava sob o calcanhar de Mussolini e, posteriormente, ocupada pelos alemães.”
    Não acredito que você assentiu em postar a retratação dele, risos... O Papa? O sumo pontífice? Sucessor de são Pedro? Líder da maior e mais numerosa Igreja no mundo? Homem de pequeno alcance? Sem mais...

    Ele diz ser impossível julgar os motivos de seu SILÊNCIO. Condená-lo por seu silêncio é impossível, mas julgar é possível. Vamos à luz da interpretação de texto:
    Silêncio diante de uma situação áspera como essa é o mesmo que omitir-se. Omissão é, juridicamente, não fazer algo que moralmente devia ser feito. Eis o erro de postura. Não dá para afirmar se ele era contra ou a favor do nazi-fascismo (mesmo com os passaportes dos fugitivos nazistas que eram do vaticano, risos), mas a omissão dele foi muito pior que uma confirmação, independente de Mussolini. Sinto peso no coração quando penso nos clérigos que foram mais corajosos que o Papa ao afirmarem ser contra esse regime e por conta disso foram para os campos de concentração.

    Peço-te com apreço: Não use frases de Paulo VI, ele era maçom. Procure por informações em veículos de lojas maçônicas, se duvidas do que digo (elas não restringem o acesso aos registros de adeptos que já faleceram). Ele foi o primeiro ao usar um cetro com a cruz vergada (uma charge infeliz sobre a crucificação de Jesus Cristo), remetendo ao antigo Ankh, um símbolo fálico. Não insulte a si mesmo. Evite que uma gama de maçons, martinistas, telemitas, rosa-cruzes riam de pessoas que usam assertivas de alguém que era tão adepto dos ‘mistérios antigos’ assim como eles são. Evite constrangimentos...

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  22. Tainá, não seja vil e mentirosa.

    "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo". Êxodo 20:16, mesmo que o teu próximo seja o papa Paulo VI, ou o papa Pio XII.

    Dou por encerrada minha participação nos comentários deste artigo.

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  23. Caro Alexandre,

    Chamar-me de mentirosa não o faz especialista em assunto algum. Não há falso testemunho de minha parte, procures e acharás as informações... Não sejas repetitivo (apesar de saber que esse comportamento é o segundo mais típico de quem não tem argumentos, risos, o primeiro é o uso de palavrões).

    Sobre o papa Pio XII e Paulo VI (e todos os outros), afirmo o seguinte:

    Suas qualidades não os fazem sagrados e intocáveis quando suas posturas são analisadas através da história e principalmente, analisadas através das Sagradas Escrituras.

    "Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade?" (Gálatas 4.16 - Bíblia de Jerusalém)

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  24. Albert Einstein, um Analfabeto Asiatico judeu apresentado hoje como "genio" de Merda que roubou e plagiou tudo do fisico frances Poincare, e o Nazistas judeus de hoje empuram esse merda de Einstein para toto o mundo como "genio"! Einstein e como todos os judeus: Analfabeto Asiatico!

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  25. E a vitória neste confronto foi para Taaainá, por nocaute.

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  26. Quem cala consente! Foi o que o Papa fez! Estamos em tempo de paz então o Bento condena tudo como se fosse Deus! Basta uma terceira guerra e ele vai buscar refugio em sua sala anti-bombas e.... silêncio denovo!

    fernando costa
    fer.cost@r7.com

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