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Ellen White: o Domingo contra sua inspiração


Por Marcelo Lemos

Ao que me parece, devido a várias consultas pessoais a amigos adventistas, além da devida literatura, há uma certa variedade de pensamento a respeito do dom profético atribuído a Sra. White dentro do adventismo. Trata-se de um paradoxo muito interessante. Por um lado, nos é passada a ideia de que White foi profeta inspirada por Deus, e colocada por Ele como um tipo de “profeta do fim”, ou profeta para “o povo remanescente”. Tal entendimento é tão significativo, que o “povo remanescente” é identificado como aquele que possui “o espírito de profecia”, que por sua vez é atribuído ao dom profético de Ellen White. Segundo tal linha de raciocínio, conclui-se que a Igreja Adventista é o “povo remanescente”, e que a prova dessa alegação é Ellen White, ou seja, o “espírito de profecia”.

Entretanto, há outros lados nessa história. Em minhas consultas e debates com adventistas, já encontrei afirmações que tentam relativizar tais afirmações sobre “espírito de profecia” e “povo remanescente”. Já ouvi, inclusive, alguém me dizer que fazia uso das obras de Ellen White, do mesmo modo que eu, cristão reformado, faço uso dos escritos de João Calvino.

Me parece, todavia, tarefa hércula tentar relativizar afirmações que são feitas, em caráter oficial, a respeito da autoridade profética da Sra. White. A seguir listarei alguns exemplos:

Ellen White morreu no dia 16 de julho de 1915. Por 70 anos ela apresentou fielmente as mensagens que Deus lhe deu para seu povo” (Quem foi Ellen White; do portal Ellen White Books). 

Eis aqui uma afirmação impossível de se relativizar. A Sra. White é apresentada como “fiel mensageira” de Deus, tendo recebido dele a tarefa de entregar mensagens “para seu povo” - o que afirma-se ter sido feito integralmente. Se devemos levar tal afirmação a sério, implica que os adventistas admitem que os escritos de Ellen White são inspirados e fiéis ao que Deus lhe revelou e, portanto, infalíveis. Tal interpretação não é minha, mas assumida por grandes apologistas de Ellen White, como veremos na citação a seguir:

O 'Espírito de Profecia' é o que, segundo as Escrituras, a par com a guarda dos mandamentos de Deus, seria o característico da igreja remanescente... Este dom consiste precipuamente em dar ao povo de Deus mensagens diretas e específicas, traçando-lhe normas e diretrizes, dando-lhe orientação e instruções especiais... Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preencem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreveu foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato” (CHRISTIANINI, Arnaldo B., Subtilezas do Erro, Casa Publicadora Brasileira).

E o senhor Christianini, seguro de suas convicções, e depois de afirmar que nenhuma critica jamais prevaleceu contra tais escritos, lança o desafio: “Os seus escritos, agora vertidos em quase todos os idiomas, aí estão a desafiar a critica honesta”.

Natural que, dada tais assertivas, todos os olhares se fixem na exatidão das revelações da Sra. White. Natural também que posições em conflito com tais assertivas, oriundas do próprio seio adventista, nos causem estranheza. Ainda mais quando tais “conflitos” nascem da pena de fervorosos apologistas do adventismo. É o caso de Samuele BacchiocChi, que nos diz: “Eu discordo de Ellen White, por exemplo, quanto a origem do Domingo. Ela ensina que nos primeiros séculos todos os cristãos observavam o Sábado, e que graças aos esforços de Constantino que a guarda do Domingo foi adotada pelos cristãos, já no Século IV. Minha pesquisa mostra o contrário... Eu situo a origem da guarda dominical no tempo do Imperador Adriano, em 135 d.C.” (BACCHIOCCHI, Samuele; em e-mail enviado ao “Catholic Free Maing List”, 08 de Fevereiro de 1997).

E, para que ninguém pense que o e-mail acima é forjado, citamos ainda as palavras de Alberto R. Timm, em estudo publicado no portal adventista Centro White“A tese doutoral de Samuele Bacchiocchi,... demonstra “que a adoção do domingo em lugar não ocorreu na primitiva Igreja de Jerusalém, por virtude de autoridade apostólica, mas aproximadamente um século depois na Igreja de Roma (Do Sábado para o Domingo, Centro White).

Acredito que Bacchiocche, por seu comprometimento com a causa adventista, nos serve como testemunha insuspeita contra a exatidão dos escritos da Sra. White; e, certamente, enquadra-se naquilo que o senhor Christianini queria dizer por “critica honesta”. Um critica honesta, que vai de encontro ao conteúdo da revelação dada a Sra. White. Ao relatar o que lhe fora revelado em uma visão ocorrida em 27 de Junho de 1850. Esta e outra visões estão registradas na obra “Primeiros Escritos”, disponível no Ellen White Books. Na visão que temos em mente, na qual, novamente junto a seu “anjo acompanhante”, ela diz “Roma mudou o dia de repouso do sétimo para o primeiro dia da semana. Ele imaginou mudar o próprio mandamento que foi dado para levar o homem a lembrar-se do seu Criador. Pensou em mudar o maior mandamento do Decálogo e assim fazer-se igual a Deus, ou mesmo exaltar-se acima de Deus... o Papa exaltou-se acima de Deus”.

Vale observar que tais palavras não são a opinião da Sra. White, mas sim, o conteúdo da revelação que lhe estava sendo dada; imediatamente após ele conta que suplicou “diante do anjo para que Deus salvasse seu povo que se havia desviado”. A tese de White é que, “nos primeiros séculos o verdadeiro sábado era guardado por todos os cristãos”, e que mesmo após o decreto de Constantino “muitos cristãos tementes a Deus... mantinham o verdadeiro sábado como o dia santo do Senhor, e observavam-no em obediência ao quarto mandamento” (WHITE; Ellen G.; 'O Grande Conflito', pg. 52, Ellen White Books). Como vimos, tal tese não pose ser sustentada, o que reconhece até mesmo afamados apologistas da causa adventista.

O registro bíblico e da história da Igreja facilmente nos mostra que a Igreja de Cristo adorava ao Senhor no “primeiro dia da semana”, tido como “o Dia do Senhor”, cuja escrita em grego originou o termo “domingo”.

Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei as Igrejas da Galácia: no primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam coletas quando eu chegar” (I Coríntios 16.1,2). Os adventistas alegam que este texto ordena que tal coleta fosse feita “no primeiro dia da semana”, apenas visa evitar que Paulo perdesse tempo fazendo tais coletas ao chegar na cidade! Evidentemente Paulo queria evitar a perda de tempo com coletas feita em cima da hora, mas isso não explica a ordem de que tal coleta fosse feita no primeiro dia da semana, exatamente! Isso também não explica o fato de que, segundo Paulo, esta mesma ordem foi dada a todas as Igrejas da Galácia: “o mesmo que ordenei as Igrejas da Galácia”!

A única explicação possível aqui é, no primeiro dia da semana, a Igreja ajuntava-se, solenemente, para o culto prestado ao Senhor, no qual se realizava a comunhão eucarística: “E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos PARA partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles, e prolongou a prática até a meia-noite” (Atos 20.7). Interessante observar, que na exegese adventista, o motivo de terem se reunido no “primeiro dia da Semana”, foi a viagem de Paulo, que aconteceria no dia seguinte. No entanto, o texto deixa bem claro que eles se reuniram para “partir o pão”, e que a viagem de Paulo é citação meramente acidental. Ou seja, estando todos reunidos, no primeiro dia da semana, PARA partir o pão, ficaram ouvindo o discurso prolongado de Paulo, que haveria de viajar no dia seguinte. Este é o claro sentido natural do texto, inaceitável para a exegese adventista.

Fora tão claro testemunho bíblico, a favor da observância do dia da Ressurreição de Cristo, a profetiza do movimento adventista ainda precisa lidar com o testemunho amplo presente na História da Igreja: Didaque, Barnabé, Plínio, Justino, Clemente, etc.

A inexatidão da revelação da Sra. White concernente a quem mudou o dia de guarda cristão, é apenas uma dentre as provas que poderíamos listar contra a alegação dela ter sido uma profeta inspirada, fiel. E ainda mais necessário dizer: sua inexatidão prova que o povo adventista, ainda que afirme apegar-se ao princípio do Sola Scriptura, perigosamente alinha-se ao que foi escrito por Ellen G. White, assumindo o pressuposto de que mesma é portadora de uma “mensagem fiel” para a igreja dos últimos dias.

Nota: para saber a visao protestante (reformada) sobre o Quarto Mandamento, clique aqui.




Marcelo Lemos, do Olhar Reformado para o Genizah.



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  1. Exatamente. Ellen White não é unanimidade no meio adventista. E é bom que não seja mesmo! Muitas coisas que ela escreveu não são confirmadas/comprovadas pelas escrituras: a questão do decreto dominical, o sábado como selo de Deus, etc. Se a igreja adventista assumisse o sábado como uma interpretação bíblica (assim como batistas do sétimo dia e mesmo alguns judeus cristãos), e não como ponto de salvação e de divisão na igreja, muitos problemas poderiam ser resolvidos e uma parceria mais afinada com outros grupos do Cristianismo poderia ser conquistada. Mas deveria estar preparada para eventuais "fugas" de irmãos mais "conservadores".

    Os adventistas (e outros cristãos também) devem se lembrar sempre de três versos bíblicos:

    Tito 3:9 - "Evite, porém, controvérsias tolas, genealogias, discussões e contendas a respeito da lei, porque essas coisas são inúteis e sem valor."

    Romanos 14:5 e 6 - "Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz."

    Colossenses 2:16 - "Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. " Obs: isso vale tanto para os que guardam o sábado não julgarem os que guardam o domingo, como para os que guardam o domingo não julgarem os que guardem o sábado.

    Deus nos guarde em paz e união, na comunhão do Espírito Santo, como deve estar o corpo de Cristo.

    Um adventista que prefere não se identificar

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  2. Mesmo sendo Adventista do Sétimo Dia gostaria de parabenizar o irmão Marcelo Lemos pelo excelente texto escrito, muito bem argumentado com as devidas fontes citadas e abordadas dentro do contexto em que foram escritas, atitude bem diferente de uma grande maioria de críticos dessa escritora.
    Mesmo entre os adventistas, há muitos que colocam os escritos de Ellen White acima dos registros bíblicos, inclusive há os que sustentam heresias dentro da própria igreja com textos retirados dos contexto (como é o caso de alguns que negam a divindade do Espírito Santo - mas isso é outra discussão.
    Sou leitor assíduo da Bíblia bem como dos escritos de Ellen White. Uso os escritos da Bíblia para me aproximar de Deus e os escritos de Ellen White para compreender alguns assuntos da bíblia.
    Reconheço que há falhas nos escritos de Ellen White quanto a datas, registros históricos entre outros. Mas tenho acompanhado algumas profecias referentes ao fim do tempo e tenho encontrado muita exatidão como podem conferir em "Eventos Finais" em que a autora descreve a queda de prédios que representavam o poder econômico de nações poderosas (World Trade Center) e ilhas inteiras sendo arrastadas pelo mar (Tsunamis); estamos vivendo em uma época em que muito se fala da importância de certos hábitos alimentares para se conservar a saúde e podemos constatar que os médicos têm dito hoje já foi escrito por Ellen White (que cursou apenas o curso primário )há 150 anos aproximadamente, em "Conselhos sobre regime alimentar" e "A ciência do bom viver" e infelizmente até os próprios adventistas ignoram - alias os que observam ostentam a melhor qualidade de vida e longevidade como os habitantes de Loma Linda. Procurem no youtube e assistam à opinião do Cid Moreira sobre o assunto.
    Em suma, ao ler qualquer outra literatura, exceto a Bíblia, sigo o conselho do apóstolo Paulo, em I Tess 5:21 "mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. (NVI)", tenho feito isso inclusive com os textos de Ellen White e, sinceramente, tenho retirado muitas coisas boas para o meu crescimento espiritual ao estudá-los e compará-los com a Bíblia.

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  3. É, dificilmente alguém terá bom êxito em contrariar o que aqui foi escrito. Sim, sabemos que o adventismo está em pé ou cai, se, as profecias de Ellen são verdadeiras ou falsas. Acredito que seria esclarecedor se o Marcelo puder colocar aqui, o que teria sido o Episódio I, na vida de White, quem a iniciou nas aventuras das datas.

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  4. Interessante ver como as seitas sempre tem algo além da Bíblia, sempre existe uma revelação extra, uma pessoa que recebeu uma ordem direta de Deus para que se mudasse alguma coisa já revelada na Bíblia, e mais isso e mais aquilo outro....
    Para essas pessoas sempre tem que haver um algo mais, nao se contentam em obedecer somente a Deus, gostam de ser enganados.
    E o mais intrigante é que mesmo depois de ser provado a farsa de tais revelações de seus "líderes espirituais" como essa tal White; as pessoas continuam a segui-los, passam por cima de cabulosos erros como se nada tivesse acontecido.
    É muito mais simples (nao fácil) seguir o único Deus, aquele que: nao erra, nao mente, nao engana, é fiel, amoroso, compassivo, benigno, galardoador, gracioso................

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  5. Muito interessante, o texto. A exegese é perfeita, demonstra mesmo a origem das reuniões dominicais dos cristãos.

    Esta questão do sábado é nevrálgica no meio adventista. Certa vez, na rodoviária, recebi um folheto de uma senhora e me surpreendi com o texto, que afirmava categoricamente que somente quem guardava o sábado seria salvo. Isso nega completamente a salvação pela graça, por meio da fé em Jesus Cristo e joga no lixo as belas passagens onde Jesus contexta a postura farisaica frente ao sábado.

    Enfim, é apenas mais um exemplo de quanta escravidão espiritual vemos por aí. E sim, igualo a escravidão destes com a daqueles que acham que um relacionamento sério com o Senhor pode ser traduzido em quantias ofertadas.

    Pr. André Falcão
    http://prfalcao.blogspot.com

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  6. Fui muitas vezes à Libertador San Martin -pesquise Puiggari- cidade adventista, de adventistas. Fica no departamento de Entre Rios-Argentina. Fui até passar um sábado para ver a linda festa na pequena e maravilhosa cidade, semenhante à Loma Linda na Califórnia. - Fui católico, depois quinze anos na maior igreja pentecostal do Brasil, hoje congrego numa igreja sem nome, sem templo, sem CNPJ, que não é seita, e, e, antiquíssima. Retomando o tema adventista, não perco o prograna do Fernando Iglesias e o que lhe antecede. Ético, ponderado, convicto. Retiro dali, o que me convém e me apraz - perdão MEC.
    Sílvio S. P.

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  7. Só o Sábado é do Senhor e os outros dias são de quem?? Do capiroto??

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  8. Por favor, retire o meu comentário do dia 7 de junho de 2011 09:46, gostaria de escrever outro. Obrigado.

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  9. Existe uma palavra que destrói todas estas seitas e seus chamados profetas fundadores:

    CESSACIONISMO

    A mais perfeita arma apologetica e a unica que da a Escritura sua real autoridade.

    Todos estes falsos profetas dependem completamente do continuismo para apoiar seus sistemas. Ataque o mal pela raiz e vc derrota todo o restante.

    O cessacionismo mata logo de cara tj's, adventistas, mormons, e todos os outros q aleguem receber revelaçoes divinas, restabelecendo a Escritura seu papel supremo como fonte da verdade.

    Isso sim, é Sola Scriptura.

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  10. SOBRE O PAPEL DE ELLEN WHITE NO ADVENTISMO 1:
    Marcelo,

    Você tem razão ao apontar a discrepância de atitudes entre os adventistas a respeito do papel exato de Ellen G. White (EGW), do lugar que ela ocupa na espiritualidade denominacional e sua relação com a Bíblia.

    Primeiro, é preciso dizer que existe sempre uma diferença entre o pensamento dos mais membros mais esclarecidos e a religião popular vivida pelos membros mais simples. Isso vale para o judaísmo do tempo dos profetas do AT, o catolicismo da região do "Padim Çico" e o pentecostalismo de periferia das grandes metrópoles. Como professor de Escola Sabatina que sou, tenho muitas vezes de esclarecer e modificar algumas ideias falsas mantidas pelos membros da minha igreja local.

    Segundo, é preciso diferenciar adventistas e adventistas. Tal como você fez aqui no próprio Genizah, ao comentar que nem todos os anglicanos são teologicamente liberais e defendem a ordenação de pastores gays. Conheço diversos adventistas que leem mais EGW do que a Bíblia. Essa não é a posição da denominação, como tentarei mostrar mais tarde. Mas há membros e uns poucos pregadores que fazem parecer o contrário, que acontece frequentemente entre membros mais antigos e em igrejas menores e mais simples. Cito dois exemplos pessoais.

    Participei há 2 anos de um concurso bíblico sobre a vida de Moisés, como parte de uma gincana entre igrejas promovida por um programa da Novo Tempo (a TV adventista). Igreja de Moema (a minha, de um bairro nobre em Sampa, elitista) versus Igreja Central de Sorocaba (a adversária, do interioRRRRR rs, mais simples). Li as todas as seções do Pentateuco referentes a Moisés. O rapaz de Sorocaba preferiu ler apenas o "Patriarcas e Profetas", um livro de EGW que cobre do Gênesis ao reinado de Davi. Além do resultado óbvio em si (acertei 9 das 10 questões; meu oponente, uma), o caso mostra a diferença de mentalidade que ainda persiste em muitos adventistas.

    Numa outra situação de que me lembro, uma senhora gostava de citar frequentemente EGW nas respostas e comentários em minha classe da
    Escola Sabatina Jovem. As duas primeiras vezes deixei passar, mas depois não me contive. Eu disse a ela abertamente, mas de forma polida, que Ellen era importante, mas é a Bíblia que deve ser usada no evangelismo pessoal e no dia a dia adventista. Como ela insistisse, lembrei a ela que as pessoas serão julgadas no Juízo Final pela Bíblia e não por Ellen White.

    Assim, recomendo a você e aos leitores do Genizah que leiam as fontes oficiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre o papel e autoridade de Ellen G. White. Da mesma forma que o pensamento da Igreja Anglicana, ou Assembleia de Deus, Presbiteriana etc. deve ser procurado entre os teólogos e membros mais esclarecidos dessas igrejas. E não numa pesquisa informal de opinião entre os membros dessas igrejas.

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  11. O QUE EGW ESCREVEU SOBRE CONSTANTINO E O DOMINGO

    Estão errados você, Marcelo, e o site de onde você copiou metade do texto acima a respeito da suposta contradição entre EGW e Bacchiochi (ver "Ellen White Was Wrong About Who Changed the Sabbath", em http://www.ellenwhite.info/who-changed-the-sabbath-b.htm).

    Ainda estou conferindo a autenticidade do suposto e-mail atribuído a Samuelle Bacchiochi. (Enviei e-mail ao Centro White Brasil e, assim que o receber, partilharei a resposta no espaço dos comentários.) Em todo caso, a contradição não existe entre eles, conforme veremos nas citações a seguir.

    "Nos primeiros séculos o verdadeiro sábado foi guardado por todos os cristãos" - EGW, O Grande Conflito, pág. 52.

    NOTA: Essa é a citação usada por você, Marcelo, e pelo site de onde você copiou metade do texto acima. Observe que ela faz uma declaração genérica, sem especificar em quais séculos exatamente o sábado deixou de ser guardado por todos os cristãos.

    "Na primeira parte do século IV, o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do domingo uma festividade pública em todo o Império Romano. O dia do Sol era venerado por seus súditos pagãos e honrado pelos cristãos; era política do imperador unir os interesses em conflito do paganismo e cristianismo." - EGW, O Grande Conflito, pág. 52.

    NOTA: Essa é a citação em que Ellen White liga Constantino, domingo e século IV no livro Grande Conflito. Ela claramente diz que cristãos honravam o domingo mesmo antes de Constantino promulgar o seu decreto. Eles não passaram a guardar o domingo por causa de Constantino, apenas foram forçados a fazê-lo com o decreto imperial.

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  12. O QUE BACCHIOCCHI DIZ SOBRE ADRIANO E O DOMINGO 1

    As frases abaixo foram extraídas do capítulo 5 da tese de doutorado de Samuelle Bacchiocchi, "Do Sábado para o Domingo", defendida nos anos 1970 na Universidade Pontíficia Gregoriana, no Vaticano. Caso alguém tenha interesse em ler as 150 páginas dessa tese, envie e-mail para walterdossantos@yahoo.com.br, que mandarei o arquivo PDF.

    RESUMÃO PARA QUEM NÃO GOSTA DE LER: Ao falar sobre o Imperador Adriano, Samuelle Bacchiocchi não fala nada do que Marcelo e o site de onde ele copiou metade do texto acima dizem que ele fala. Esse imperador romano esmagou uma revolta judaica em 135 AD, expulsou os judeus de Jerusalém e emitiu um decreto proibindo a guarda do sábado.

    No caso dos cristãos, bispos gentios substituíram os bispos judeus e a nova Igreja de Jerusalém discutiu se devia continuar a guardar a Páscoa na data judaica ou passar guardar o Domingo de Páscoa. Nada é dito sobre Adriano ter interferido de forma direta na controvérsia sábado versus domingo.

    ===
    "Indicações adicionais indiretas da permanência da observância do sábado na Igreja de Jerusalém após o ano 70 A.D. são fornecidas pelos eventos relacionados com a destruição da cidade por Adriano em 135 A.D. O imperador, após rudemente esmagar a revolta de Barkokeba (132 a 135 A.D.), reconstruiu sobre as ruínas de Jerusalém uma nova cidade romana, Aelia Capitolina. A esta altura, foram impostas sobre os judeus duras restrições. Foram expulsos da cidade, proibidos categoricamente de voltar, e proibidos de praticar sua religião, particularmente seus dois costumes peculiares: o sábado e a circuncisão. (...)

    "Estas medidas repressivas tomadas pelo imperador contra os judeus afetaram não somente as atitudes dos cristãos em geral, para com os judeus, mas especialmente a composição étnica e orientação teológica da Igreja de Jerusalém. (…) Como resultado do edito de Adriano, os membros e bispos cristãos-judeus foram substituídos por gentios, se fez clara distinção entre os dois naquela época.

    (continua)

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  13. O QUE BACCHIOCCHI DIZ SOBRE ADRIANO E O DOMINGO 2

    (continuação)

    "O fato de que como resultado do edito de Adriano, os membros e bispos cristãos-judeus foram substituídos por gentios, indica que se fez clara distinção entre os dois naquela época. Admitiríamos que a distinção fosse limitada não somente ao fator racial, mas que também incluía uma nova orientação teológica em particular para com as festividades judaicas características tais como a páscoa e o sábado. Esta hipótese é apoiada pelo testemunho de Epifânio, que em seu longo relatório acerca da controvérsia sobre a data da celebração da páscoa, declara: 'A controvérsia surgiu (literalmente, foi aguçada) após o êxodo dos bispos da circuncisão (135 A.D.) e continuou até nossa época.' (…)

    "O fato de que a controvérsia sobre a data da páscoa hebraica surgiu, não antes, mas na época quando a nova política anti-judaica do imperador provocou uma reconstituição da Igreja de Jerusalém com membros e líderes gentios, sugere, primeiramente, que até àquela época, a Igreja, composta primariamente de cristãos-judeus havia sido leal às instituições religiosas judaicas básicas, tais como a Páscoa hebraica e o sábado; e em segundo lugar, sugere que certas mudanças, particularmente no calendário litúrgico, foram ocasionados pelas novas medidas repressivas adotadas pelo imperador contra as práticas religiosas judaicas. Esta questão receberá maiores considerações em nosso estudo da relação entre a páscoa dominical e o domingo semanal. Notaremos que aparentemente, ambas festividades, que estavam e ainda estão inter-relacionadas, originaram-se à mesma época, no mesmo local em virtude das mesmas causas.

    "Estes dados históricos a que brevemente consideramos desacreditam qualquer tentativa de tornar a Igreja de Jerusalém, antes de 135 A.D. a campeã das inovações litúrgicas tais como o culto do domingo. Descobrimos que, entre todas as igrejas cristas, esta estava aparentemente tanto racial quanto teologicamente mais próxima das tradições religiosas judaicas e lhe era mais fiel. Depois de 135 A.D. quando Jerusalém foi reconstruída como uma colônia Romana pagã – Aelia Capitolina – perdeu seu prestígio político e religioso tanto para os judeus como para os cristãos. Seria vão, portanto, após este tempo, explorar mais ainda a origem da observância do domingo entre a pequena e nova igreja gentia na cidade, da qual nada se sabe para o segundo século, com exceção de poucos e incertos nomes de bispos."

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  14. JESUS MANDOU GUARDAR O DOMINGO?

    Apenas 8 textos no Novo Testamento falam do domingo, chamando-o meramente de "o primeiro dia da semana". Cinco deles (Mat. 28:1; Mar. 16:2 e 9, Luc. 24:1; João 20:1) apenas relatam que Jesus ressuscitou neste dia, sem falar de qualquer alteração no dia de guarda ou reunião religiosa no domingo.

    João 20:19 é o único nos evangelhos que fala de reunião "no primeiro dia", mas não foi para comemorar a ressurreição do Salvador: embora as mulheres tivessem contado a eles que viram o túmulo vazio e Jesus ressurreto, os apóstolos não creram e estavam "de portas trancadas, por medo dos judeus" quando Jesus apareceu.

    "Oito dias depois" (que pode ser o domingo ou a segunda-feira), Ele aparece novamente para convencer Tomé da ressurreição, não para celebrar o domingo — se for domingo — com os discípulos (João 20:24-27).

    Se Jesus tivesse feito a alteração do sábado para o domingo, Ele próprio teria comunicado a mudança a Seus discípulos, e estes escreveriam a respeito nos evangelhos. Mas nada é encontrado.

    É curioso notar que um verso antes no evangelho de Lucas, escrito 40 anos depois da ressurreição, afirma que as mulheres "no sábado, descansaram, segundo o mandamento" (Lucas 23:56). O advogado e teólogo protestante DR. WILLIAM SMITH no seu célebre Dicionário da Bíblia, pág. 366, embora advogando a vigência do domingo, reconhece a escassez de provas e admite honestamente o seguinte em relação a esses textos:

    "Tomadas separadamente, talvez, ou mesmo todas em conjunto, estas passagens se nos afiguram não muito adequadas para provar que a dedicação do primeiro dia da semana ao propósito acima mencionado [dia de repouso em honra da ressurreição] fosse matéria de instituição apostólica, ou mesmo uma prática dos apóstolos".

    Esses primeiros 5 textos sobre o domingo vistos no Novo Testamento mostram que não há qualquer mandamento claro ou ou indireto de Jesus ordenando guardar o domingo em honra à Sua ressurreição.

    Para comemorarmos a ressurreição de Jesus, o Novo Testamento ordena não a guarda do domingo, mas o batismo nas águas. Paulo ensina que, no simbolismo da imersão, somos sepultados na morte com Cristo e ressuscitamos com Ele para uma nova vida por meio do batismo (Rom. 6:3-5).

    Veja mais em http://odiadedeus.blogspot.com/2009/06/o-sabado-foi-mudado-para-o-domingo.html

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  15. AT 20:7 MANDA GUARDAR O DOMINGO?
    O QUE CALVINO DIZ A RESPEITO DESSE TEXTO?

    Embora Atos 20:7 fale dos discípulos reunidos para partir o pão no primeiro dia, essa não é uma evidência autorizando a guarda do domingo.

    Como a contagem bíblica do dia começa ao fim da tarde, não à meia-noite (Gên. 1:5,8; Lev. 23:32; Mar. 15:42; Luc. 24:29), a reunião em Trôade aconteceu exatamente no sábado à noite, não no domingo. A esse respeito, ver http://odiadedeus.blogspot.com/2009/06/atos-207-foi-um-culto-no-domingo.html

    Além disso, o próprio verso mostra que esta não era uma reunião regular para santa ceia, mas convocada de forma extraordinária para reunir os crentes antes de Paulo partir de viagem. As reuniões religiosas mencionadas no livro de Atos são efetuadas no sábado — congregando judeus e gentios — na sinagoga (13:14, 42-44;18:1-4) ou ao ar livre (17:1-3).

    Como você, Marcelo, se diz reformado e cita CALVINO, gostaria de expor como o reformador de Genebra comenta a passagem (os GRIFOS são meus):

    "É ponto pacífico que Paulo esperara pelo SÁBADO porque no dia anterior à sua partida podia muito mais facilmente encontrar reunidos todos os discípulos num mesmo lugar. Digno de nota é o fervor de todos eles não se sentindo incomodados em que Paulo lhes discursasse até à meia-noite, embora necessitasse ele seguir viagem; TAMPOUCO SE TRATAVA DE UMA OCASIÃO ESPECIAL para serem instruídos. Pois não tinha o apóstolo outro motivo para alongar o seu discurso a não ser unicamente o profundo desejo e atenção dos seus ouvintes." — João Calvino, Commentary upon the Acts of the Apostles, vol. 2, pág. 235.

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  16. 1 CO 16:2 FOI UMA COLETA DE OFERTAS NO CULTO DOMINICAL?

    1 Cor. 16:2 faz referência a coletas feitas no primeiro dia da semana. Mas tais ofertas foram recolhidas de forma excepcional para os pobres de Jerusalém (ver 16:3-4 e Rom. 15:25-28). O texto na Almeida Revista e Atualizada fala para que o crente separe o dinheiro "EM CASA" e "VÁ AJUNTANDO".

    Não se tratava de culto nem de reunião alguma no primeiro dia da semana, pois a coleta

    a) não era feita na igreja, mas EM CASA,
    b) não era parte do culto nem se destinava à igreja local e
    c) era uma separação de dinheiro que cada um devia fazer em sua casa.

    Assim, quando Paulo viesse, cada um lhe entregaria o total da oferta que foi AJUNTANDO, isto é, separando e guardando ao longo da semana e que Paulo levaria ou mandaria para os crentes pobres de Jerusalém.

    Sobre a omissão de EM CASA no texto em outras versões bíblicas (ARC e NVI, por exemplo) vejamos o que declara The Cambridge Bible For Schools and Colleges, publicado pela Cambridge University Press.
    Comentando este texto, a obra diz que "não podemos inferir desta passagem que os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana." E prossegue:

    "'Cada um ponha de lado', isto é, em casa, no lar, não em reuniões como geralmente se supõe. Ele [Paulo] fala aqui de um costume que havia naquele tempo, de se colocar uma pequena caixa ao lado da cama, e dentro dela se depositavam as ofertas, depois de se fazer oração." – Parte "The First Epistle to the Corinthians", editado por J. J. Lias, pág. 164.

    Como podemos ver, os 8 textos sobre o domingo vistos no Novo Testamento não mostram qualquer mandamento claro ou ou indireto de Jesus ou de Seus apóstolos ordenando guardar o domingo em honra à Sua ressurreição.

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  18. OS CRISTÃOS PRECISAM GUARDAR O SÁBADO?

    O ensino de ambos os Testamentos aponta para a obrigatoriedade universal da guarda do sétimo dia como o sábado, o dia bíblico especialmente reservado para descanso e adoração. Embora seja associado pela maioria dos cristãos aos judeus (limitando assim a aplicação do mandamento), o ensino da Palavra de Deus aponta para sua guarda também pelos cristãos:

    A) sua origem e instituição, ao final da semana da criação (Gên. 2:1-3), data de 2500 anos antes da existência de Abraão — o patriarca de cuja descendência se forma o povo judeu;

    B) sua posição como um dos Dez Mandamentos o iguala a preceitos morais como a proibição da idolatria e a interdição do adultério (Êxo. 20:1-17), válidos assim para todos os homens e épocas;

    C) as profecias de Isaías predizem que o sábado seria guardado pelos gentios na era messiânica (cap. 56:1-7) e no Céu por todos os salvos (66:22-23);

    D) o costume de Jesus (Luc. 4:16), Suas instruções para a destruição de Jerusalém (Mat. 24:20), Suas obras de cura no dia santo e disputas com os fariseus (Mat. 12:1-14; Mar.1:21-34; Luc. 13:10-17; 14:1-6; João 5:1-15; 9:1-41) mostram COMO guardar o sábado, não SE ou QUANDO guardar o sábado;

    E) os primeiros cristãos repousavam no sábado, como mostra o historiador Lucas ao relatar a experiência das mulheres na semana santa (Luc. 23:54—24:1) e do apóstolo Paulo (Atos 13:14, 42-44; 17:1-3; 18:1-4), que ao fim da vida disse nunca ter transgredido os costumes judaicos (Atos 25:6-8; 28:16-17).

    F) a completa omissão de qualquer controvérsia a respeito do sábado nas disputas entre judeus e gentios em Atos e nas cartas de Paulo mostra a evidência da guarda do sábado pelos cristãos no tempo apostólico.

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  19. POR QUE A MAIORIA GUARDA O DOMINGO?

    A guarda do domingo e a adoração com imagens provém da mesma fonte: não a Palavra de Deus, mas a mescla de cristianismo e paganismo que resultou no sistema católico romano. Catecismos e livros católicos anteriores ao Concílio Vaticano II atestam com todas as letras que a mudança do dia de adoração foi feita pela autoridade da Igreja Católica, não pelo mandamento neo-testamentário.

    Nosso herói Lutero dizia, e corretamente, que as Sagradas Escrituras, e não a tradição da Igreja, representavam o guia de sua vida. Mas John Eck, um dos mais destacados defensores da fé católica romana, atacou Lutero no ponto-chave da Reforma: o Sola Scriptura – “a Bíblia e a Bíblia somente”. Reivindicando que a autoridade da Igreja se encontrava acima da das Escrituras, John Eck desafiou Lutero no tocante à observância do domingo em lugar do sábado. Disse Eck:

    “As Escrituras ensinam: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus’, etc. Entretanto, a Igreja mudou o sábado para o domingo com base em sua própria autoridade, e para isto você [Lutero] não tem Escritura.”
    – John Eck, Enchiridion of Commonplaces Against Luther and Other Enemies of the Church, tradução de Ford L. Battles, 3a edição (Grand Rapids: Baker, 1979), pág. 13.

    Vejamos o que diz alguns autores católicos a respeito da origem do domingo:

    Tomás de Aquino:
    "Na Nova Lei a observância do dia do Senhor tomou o lugar da observância do sábado não em virtude de preceito mas pela instituição da igreja e o costume do povo cristão."
    Thomas Aquinas, Summa Theologia, 1947, II, Q. 122 Art.4, pág. 1702.

    cardeal James Gibbons:
    “Você poderá ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, e não encontrará uma única linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado.”
    James Gibbons, The Faith of Our Fathers, 47a edição revista e ampliada (Baltimore: John Murphy & Co., 1895), págs. 111 e 112.

    Peter Geiermann:
    “P. Qual é o sábado?
    “R. O sábado é o sétimo dia.
    “P. Por que observamos o domingo em lugar do sábado?
    “R. Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.”
    Peter Geiermann, The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine (Rockford, IL: Tan Books and Publ., 1977), pág. 50.

    Leia mais em http://odiadedeus.blogspot.com/2009/06/o-domingo-e-o-catolicismo-romano.html
    ====
    O Novo Testamento ensina a guardar o Sábado?
    Basta ao cristão guardar um dia em sete?
    Podemos guardar qualquer dia ou dia nenhum ?
    Guardar o Sábado é legalismo?
    A pena de morte é parte do Sábado?
    O Sábado foi cancelado com o jovem rico?
    "Meu Pai trabalha e Eu também" cancela o Sábado?
    O Sábado foi dado apenas aos judeus?

    Encontre essas e outras respostas na Bíblia lendo http://odiadedeus.blogspot.com

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  20. SOBRE O PAPEL DE ELLEN WHITE NO ADVENTISMO 2:
    O SOLA SCRIPTURA NA IGREJA ADVENTISTA

    Marcelo, os adventistas seguem a Sola Scriptura. Nossas doutrinas estão
    baseadas na Bíblia e podem ser provadas unicamente na Bíblia. Os sermões nos cultos da Igreja Adventista do Sétimo Dia são baseados em passagens e histórias da Bíblia. O texto de nossos cursos bíblicos e lições da Escola Sabatina remetem o estudante constantemente à Palavra de Deus.

    Os adventistas do sétimo dia creem que o cânon sagrado da Escritura foi
    encerrado com a inclusão do Apocalipse de João. E o cânon, portanto, é tanto completo quanto suficiente em si mesmo. Em outras palavras, é possível para uma pessoa encontrar Jesus Cristo, obter salvação e vida eterna, sem jamais ter ouvido Ellen G. White ou lido uma só palavra de seus escritos.

    Em 1982, uma comissão ad hoc da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia preparou uma declaração sobre a relação entre a Bíblia e Ellen G. White. Ela diz, em parte:

    "Afirmações:

    1. Cremos que as Escrituras são a Palavra divinamente revelada por Deus e são inspiradas pelo Espírito Santo.
    2. Cremos que o cânon das Escrituras é composto apenas pelos 66 livros do Antigo e do Novo Testamento.
    3. Cremos que as Escrituras são o fundamento de fé e a autoridade final em todos os assuntos de doutrina e prática.
    4. Cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus em linguagem humana.
    5. Cremos que as Escrituras ensinam que o dom de profecia será
    manifesto na igreja cristã depois dos tempos do Novo Testamento.
    6. Cremos que o ministério e os escritos de Ellen G. White foram manifestação do dom de profecia.
    7. Cremos que Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo e que seus
    escritos, produto dessa inspiração, são aplicáveis e autorizados, especialmente para os adventistas do sétimo dia.
    8. Cremos que o propósito dos escritos de Ellen White inclui orientação para entender o ensino das Escrituras e a aplicação desses ensinos, com urgência profética, para a vida espiritual e moral.
    9. Cremos que a aceitação do dom profético de Ellen White é importante
    para a nutrição e a unidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
    10. Cremos que o uso de fontes e assistentes literários por parte de Ellen White tem paralelos em alguns dos escritos da Bíblia.

    Negações:

    1. Não cremos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White seja diferente do das Escrituras.
    2. Não cremos que os escritos de Ellen White sejam um acréscimo ao cânon das Escrituras Sagradas.
    3. Não cremos que os escritos de Ellen White atuem como fundamento e autoridade final da fé cristã, em nível igual ao das Escrituras.
    4. Não cremos que os escritos de Ellen White possam ser usados como base de doutrina.
    5. Não cremos que o estudo dos escritos de Ellen White possa ser usado para substituir o estudo das Escrituras.
    6. Não cremos que as Escrituras só podem ser entendidas por meio dos escritos de Ellen White.
    7. Não cremos que os escritos de Ellen White esgotem o significado das
    Escrituras.
    8. Não cremos que os escritos de Ellen White sejam essenciais para a
    proclamação das verdades das Escrituras à sociedade em geral.
    9. Não cremos que os escritos de Ellen White sejam o produto de mera devoção cristã.
    10. Não cremos que o uso de fontes e assistentes literários por parte de Ellen White negue a inspiração de seus escritos."

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  21. O QUE ELLEN WHITE PENSAVA SOBRE O SOLA SCRIPTURA:

    A própria Ellen White reconhecia que seus escritos não foram dados para
    substituir ou complementar a Bíblia. Seguem citações dos escritos dela:

    "Irmãos, apeguem-se à Bíblia, exatamente conforme ela declara, parem com suas críticas relativamente a sua validade, e obedeçam à Palavra, e nenhum de vocês se perderá"
    – Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 18

    "Recomendo-vos, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por essa Palavra seremos julgados. Nela Deus prometeu dar visões nos "últimos dias"; não para uma nova regra de fé, mas para conforto do Seu povo e para corrigir os que se desviam da verdade bíblica."
    – Primeiros Escritos, pág. 78.

    "Os Testemunhos [livros e demais escritos dela] não estão destinados a comunicar nova luz; e sim imprimir fortemente na mente as verdades da inspiração que já foram reveladas. Eles não têm por fim diminuir a Palavra de Deus, e sim exaltá-la e atrair para ela as mentes, para que a bela e singeleza da verdade possa impressionar a todos. A Palavra de Deus é suficiente para iluminar o Espírito mais obscurecido, e pode ser compreendida por todo aquele que sinceramente deseja entendê-la"
    – Conselhos Para a Igreja, pág. 93

    Não vemos contradição em aceitar a Bíblia como regra de fé e os escritos de Ellen White como meio de Deus para conduzir as mentes À BÍBLIA SAGRADA. Isso em nada altera a supremacia da Palavra de Deus!

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  22. TIAGO:
    Você me acusa de cometer a falácia (=falso raciocínio) do Argumentum verbosium, isto é, a tentativa de esmagar os envolvidos pelo discurso prolixo, apresentando um enorme volume de material.

    Primeiro, gosto muito de escrever e confesso que minhas refutações tendem a ser mais longas que o argumento original refutado. Mas é mais simples jogar m* no ventilador do que limpar a bagunça.

    Marcelo e o site de onde ele copiou metade do texto acima acharam mais fácil vender várias informações erradas do que investigar os fatos. A saber, a suposta contradição entre Ellen White e Samuelle Bacchiocchi e a falsa base bíblica e histórica para guardar o domingo. Em todo caso, lamento que você prefira ler uma informação rápida e errada a uma informação longa e verdadeira.

    Segundo, dou-me o direito da falácia Tu quoque (você também), isto é, quando o adversário é acusado de praticar algo muito semelhante ao que ele critica. Ao me acusar de Argumentum verbosium, você comete igualmente outras falácias:

    1. Argumentum ad hominem (=argumento contra a pessoa), quando alguém responde a algum argumento com uma crítica a quem fez o argumento, e não ao argumento em si. Você de cara acusa os adventistas de serem sectários como os TJs e mórmons, apesar de provas em contrário. E em vez de refutar o que escrevi, apenas limita-se a dizer que escrevi demais...

    2. Falso dilema (ou falácia de pensamento preto e branco), quando-se descreve uma situação em que dois pontos de vista alternativos - quase sempre dois extremos de um espectro de possibilidades - são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existe uma ou mais opções que não foram consideradas, ou quando ambas as "opções" podem ser escolhidas simultaneamente. Para você, ou aceitamos o Sola Scriptura ou aceitamos a existência de dons miraculosos (profecias, curas e línguas) depois do fechamento do Cânon, mesmo que haja ampla evidência bíblica e histórica anterior à Reforma para negar esses dois extremos.

    Sem contar que o Sola Scriptura e o cessacionismo soam no seu discurso como clichês, isto é, ideias prontas e comumente usadas sem que se mostre a validade delas.

    Mas não é a primeira vez que você faz isso. Convido os demais leitores do blog a visitar os comentários em
    http://www.genizahvirtual.com/2011/04/jesus-celebrou-pascoa-em-uma-quarta.html . Ali você não respondeu nem refutou aos argumentos que postei contra a visão cessacionista dos dons espirituais, não tendo você apresentado um texto bíblico sequer que apoie sua posição.

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  23. Bom, reconheceste o argumento verbosium, ja é um começo.

    Sobre suas acusaçoes:

    1- Ad hominem? Provar seria bom né meu caro. Nao lembro de ter dito algo do tipo: "e da-lhe sujeito q so faz argumento verbosium" (embora esteja muito proximo disso)

    2- Se vc considera outras opçoes, aponte-as meu caro.

    Sobre o outro topico da ceia, ja lhe respondi la, nao tinha visto sua responta, pois nao tenho todo tempo do mundo para ficar na net, mas ja esta devidamente respondida.

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  24. Marcelo e o site de onde ele copiou metade do texto acima acharam mais fácil vender várias informações erradas do que investigar os fatos.

    Fatos estes q, na sua refutaçao sao tirados de links como:
    http://odiadedeus.blogspot.com

    Tem nem o q dizer disso...

    A saber, a suposta contradição entre Ellen White e Samuelle Bacchiocchi e a falsa base bíblica e histórica para guardar o domingo.

    Já q vc se permitiu usar um tu quote contra mim (inválido, ao meu ver), nao terá objeçao lógica agora que me permitirei usar um ad hominem contra vc tbm.

    Engraçado um adventista falar de falsa base biblica e historica. Seu argumento sobre a validade do sabado e depreciaçao do domingo apenas refletem sua crença. É a mesma coisa que um traficante apresentar argumentos a favor da liberaçao da venda de cocaina.

    Em todo caso, lamento que você prefira ler uma informação rápida e errada a uma informação longa e verdadeira.

    Claro, agora seu enorme texto prolixo é verdadeiro apenas por ser longo, e um texto sucinto e objetivo é errado por ser curto.

    Essa doeu ate a vista...

    Em 1982, uma comissão ad hoc da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia preparou uma declaração sobre a relação entre a Bíblia e Ellen G. White. Ela diz, em parte:

    Afirmaçoes[...]

    [...]Negaçoes:[...]


    Engraçado a listinha, dizendo coisas como os adventistas creem que os escritos de White nao complementam as Escrituras, estre outras...

    Me faz lembrar que em NENHUM documento oficial da igreja catolica é admitido a idolatria aos santos...

    ...agora vai ver na pratica...

    PS: E nao to falando pratica individual de meia duzia nao, mas da igreja como um todo.

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  25. SOBRE A CONTROVÉRSIA SÁBADO x DOMINGO

    TIAGO:
    Como disse anteriormente em outra seção de comentários, espero sinceramente que você seja mais inteligente do que seus comentários parecem mostrar. Vamos lá:

    VOCÊ: "Sobre o outro topico da ceia, ja lhe respondi la, nao tinha visto sua responta, pois nao tenho todo tempo do mundo para ficar na net, mas ja esta devidamente respondida."

    Repito: ali você não respondeu nem refutou aos argumentos que postei contra a visão cessacionista dos dons espirituais, nem apresentou um texto bíblico sequer que apoie sua posição.

    VOCÊ: "Fatos estes q, na sua refutaçao sao tirados de links como: http://odiadedeus.blogspot.com Tem nem o q dizer disso..."

    Meu querido, abaixo de cada post desse blog que cito pode-se ler "Postado por Walter Mendes". Caso não tenha ligado os pontos ainda, sou eu quem escrevi aqueles posts...

    VOCÊ: "Engraçado um adventista falar de falsa base biblica e historica. Seu argumento sobre a validade do sabado e depreciaçao do domingo apenas refletem sua crença. É a mesma coisa que um traficante apresentar argumentos a favor da liberaçao da venda de cocaina."

    Eu poderia dizer que você foi extremamente vulgar, insano e nada cristão nessa comparação entre dia de descanso e liberação das drogas. Ou repetir que não há base bíblica direta que ordene a guarda do domingo, dada por Jesus ou pelos apóstolos. Ou que o testemunho histórico aponta a guarda do domingo como procedente diretamente da mistura de paganismo e cristianismo que originou o sistema católico-romano. Mas prefiro não dizer nada disso.

    VOCÊ: "Claro, agora seu enorme texto prolixo é verdadeiro apenas por ser longo, e um texto sucinto e objetivo é errado por ser curto. Essa doeu ate a vista..."

    Um texto é verdadeiro ou errado não por seu tamanho, mas por estar de acordo ou não com os fatos e realidades externos a que ele faz referência. Se você tivesse lido meu comentário acima, teria percebido isso. Como disse antes, é mais fácil e rápido jogar b* no elevador - isto é, fazer uma declaração falsa, equivocada e leviana. Bem mais difícil e demorado é limpar a bagunça.

    (continua)

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  26. COM QUANTOS ADVENTISTAS SE FAZ UMA DECLARAÇÃO FURADA?

    TIAGO ESCREVEU:
    "Engraçado a listinha, dizendo coisas como os adventistas creem que os escritos de White nao complementam as Escrituras, estre outras..."

    Primeiro, qualquer tribunal terrestre minimamente decente garante ao acusado a possibilidade de se defender das acusações que são levantadas contra ele. Estas, por sua vez, devem ser fundamentadas em declarações, atos ou evidências que apontem a culpa do acusado.

    Tendo isso em mente, a acusação de que Ellen White é usada como um complemento à Bíblia entre os adventistas deve ser validada ou refutada pelas declarações da própria EGW ou da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

    VOCÊ: "PS: E nao to falando pratica individual de meia duzia nao, mas da igreja como um todo."

    Do total de total de 1,6 milhão de adventistas no Brasil e 17 milhões no mundo inteiro, eu tenho convivido com cerca de 7.000 adventistas de forma direta ao meu redor, em 2 continentes.

    Conheço a Igreja Adventista do Sétimo Dia há 17 anos como membro batizado. Fui membro com registro oficial ou participei ativamente da vida interna de 13 igrejas locais: 7 em Goiânia/GO, uma em Brasília/DF, duas em São Paulo/Capital e 2 agora em Paris/França.

    Tenho participado nelas da liderança ou equipe de apoio em diversos ministérios ligados ao ensino religioso (classes de Escola Sabatina de adultos, jovens e adolescentes), à administração eclesiástica (ancionato, jovens e evangelismo) e à vida interna da igreja local (diaconato, Espírito de Profecia, audiovisual e recepção).

    Igualmente tive de assistir a cultos internos para os funcionários, fazer cultos devocionais em salas de aula e participar de semanas de evangelismo durante 5 anos em Colégios Adventistas de Ensino Médio de 3 Estados brasileiros. Leio diversas revistas e livros da denominação feitos para os membros leigos, para pastores e anciãos, para professores das escolas paroquiais e para os universitários e profissionais de nível superior.

    Menciono tudo isso para dizer que tenho conhecimento de causa ao apontar e reconhecer pouco mais de meia dúzia de adventistas (cerca de 20, para ser mais preciso) que faz de EGW uma segunda Bíblia. Uma atitude que – enfatizo - não representa o pensamento oficial da Igreja nem o comportamento geral dos membros da denominação.

    Quando você escreve "E nao to falando pratica individual de meia duzia nao, mas da igreja como um todo", você tem um fundamento ou evidência além dos sites, livros e cursos de fim de semana sobre seitas e heresias que você acessou, leu e ouviu?

    Quantos adventistas você conhece, quantas igrejas locais você frequentou, quantos livros e revistas você leu para fazer essa declaração?

    Com quantos do 1,6 milhão de adventistas no Brasil e 17 milhões no mundo inteiro você fez entrevistas ou observações para chegar à essa conclusão furada?

    (continua)

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  27. Apesar de parecer o contrário, garanto que não estudei com o livro de matemática que o MEC mandou distribuir para as escolas rsrs!

    Fui membro de 12 igrejas locais, não de 13 – como escrevi acima.

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  28. Walter Mendes;

    EU NUNCA tinha visto o site por você citado, do qual me acusa de ter copiado metade do meu texto. Só aqui você mente duas vezes. Meus argumentos podem não ser originais, e de fato não são, mas o meu texto não foi copiado de lugar algum, muito menos do site que você indicou. O e-mail de Samuele encontrei em outro site de apologia, que não é o citado por você. O reproduzi aqui, e não há nada de errado com isso, nem significa que eu “copiei metade” do meu texto de outro lugar, como você sugere a fim de desmerecer o meu argumento. Fazer uma citação não é o mesmo que “copiar metade” de um texto. Vai precisar mais que isso para me responder!

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  29. Quanto a discrepância que nós apontamos, o próprio centro White afirma: “A tese doutoral de Samuele Bacchiocchi,... demonstra “que a adoção do domingo em lugar não ocorreu na primitiva Igreja de Jerusalém, por virtude de autoridade apostólica, mas aproximadamente um século depois na Igreja de Roma” (Do Sábado para o Domingo, Centro White). Veja, quando se adotou tal prática na Igreja? Um século depois, e não três séculos depois. O SITE OFICIAL diz: “a adoção do domingo”. Quando se deu tal adoção? No segundo século, e não sob Constantino. O que Constantino fez foi apenas criar um feriado para todo o Império, e nada mais.

    Apesar de sua extensa defesa, o fato é que White ensina que os Bispos cristãos adotaram o Domingo apenas sob a tutela de Constantino; antes disso ela diz apenas que os cristãos “honravam” o Domingo, e não que o adotavam. A contradição está posta, pois Samuele ensina que o domingo foi ADOTADO no sob Adriano (vide o que diz o SITE OFICIAL, Centro White). E veja o que a profetiza do adventismo escreveu: “ Na primeira parte do século IV, o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do domingo uma festividade pública em todo o Império Romano. O dia do Sol era venerado por seus súditos pagãos e honrado pelos cristãos; era política do imperador unir os interesses em conflito do paganismo e cristianismo. Com ele se empenharam para fazer isto os bispos da igreja, os quais, inspirados pela ambição e sede do poder, perceberam que, se o mesmo dia fosse observado tanto por cristãos como pagãos, promoveria a aceitação nominal do cristianismo pelos pagãos, e assim adiantaria o poderio e glória da igreja. Mas, conquanto muitos cristãos tementes a Deus fossem gradualmente levados a considerar o domingo como possuindo certo grau de santidade, ainda mantinham o verdadeiro sábado como o dia santo do Senhor, e observavam-no em obediência ao quarto mandamento”.

    O que White está ensinando aqui? Que os Bispos cristãos, seduzidos por poder e ganancia, resolveram decretar que o Domingo fosse ADOTADO como dia de guarda pelos cristãos. No entanto, se sabe que tal adoção se deu MUITO TEMPO ANTES. E não sou eu quem diz isso, mas o site oficial de White, conforme citei no próprio artigo, mas você fez questão de ignorar.

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  30. Você me aconselha a pesquisar gente “mais esclarecida” dentro do Adventismo. Ora, meu caro, eu citei um dos mais elogiados apologistas do sabatismo que o brasil já teve, o doutor Arnaldo B. Christianini. E sua obra, a que citei, foi publicado pela editora OFICIAL da IASD.

    Abraços, espero que consiga a resposta sobre o e-mail; não que eu precise dele, haja vista a confissão do próprio Centro White.

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  31. AS FONTES DO TEXTO ACIMA DO GENIZAH - 1

    MARCELO:
    "EU NUNCA tinha visto o site por você citado, do qual me acusa de ter copiado metade do meu texto. Só aqui você mente duas vezes. Meus argumentos podem não ser originais, e de fato não são, mas o meu texto não foi copiado de lugar algum, muito menos do site que você indicou."

    Peço desculpas a você por ter-me equivocado duplamente.

    Primeiro, o seu argumento não-original (conforme você mesmo declara) foi "inspirado", não necessariamente copiado, do site que eu indiquei. Você claramente se inspirou no segundo e não no primeiro dos dois únicos sites existentes em inglês que apontam a suposta contradição entre Bacchiocchi e EGW:

    "Samuele Bacchiocchi, Seventh-day Adventist Historian Refuted", encontrado em http://www.bible.ca/7-Bacchiocchi.htm

    "Ellen White Was Wrong About Who Changed the Sabbath", encontrado em http://www.ellenwhite.info/who-changed-the-sabbath-d.htm O autor aqui reconhece logo de cara que seu texto - uma refutação a material prévio - se baseia no material do site http://www.bible.ca/7-Bacchiocchi.htm

    Segundo, pois eu exagerei ao dizer que metade do seu texto foi copiado.

    DE "Ao que me parece" ATÉ "aí estão a desafiar a critica honesta", encontramos 7 parágrafos (§) de INTRODUÇÃO em seu texto. A TESE propriamente dita será encontrada somente nos § 8-11, DE "Natural que, dada tais assertivas" ATÉ "afamados apologistas da causa adventista".

    Ali você começa a desenvolver o argumento apresentado no título como centro da sua discussão: que o domingo depõe contra a inspiração de EGW pregada no adventismo. Você cita o e-mail de Bacchiocchi sobre a suposta contradição entre ele e EGW e compara (de forma ligeira) o Grande Conflito com uma citação de 3 míseras linhas sobre Bacchiocchi. Citação essa retirada de um artigo de Alberto Timm, no qual em momento algum aponta-se contradição entre EGW e Bacchiocchi. Apenas destaca-se a origem do culto dominical na Igreja de Roma e não em Jerusalém no 2º século.

    Nos § 12-16, você apresenta suposto "registro bíblico e da história da Igreja" a fundamentar a adoração dominical e arremata com a conclusão de que a história do domingo é uma das várias provas contra a inspiração de EGW.

    Obviamente eu estava errado. Numa crise retórica eu disse metade, quando deveria ter tido um terço. Na verdade, um décimo de cópia literal do e-mail de Bacchiocchi e o restante de comentários rápidos e citações ligeiras que tentaram explorar esse e-mail na sua apologética. Eu deveria ter dito que você "inspirou-se" com citações e idéias dos sites que indiquei acima para escrever metade, digo, um terço do seu texto.

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  32. INTERPRETAÇÃO FALHA X HERMENEUTICA AVANÇADA

    Finalmente, peço desculpas por eu ter sérios problemas de interpretação textual. Obviamente, a declaração GENÉRICA, sem especificar em quais séculos exatamente o sábado deixou de ser guardado por todos os cristãos, feita por Ellen White no Grande Conflito deve estar errada:

    "Nos primeiros séculos o verdadeiro sábado foi guardado por todos os cristãos" - EGW, O Grande Conflito, pág. 52.

    [Além disso, como todos sabem, todos os dias, fazemos declarações restritivas ou abrangentes com TODOS, NINGUÉM, SEMPRE, NUNCA, etc. sempre em sentido absoluto. Por exemplo, poderíamos dizer que todos os cristãos nos primeiros séculos guardaram o sétimo mandamento ("Não adulterarás"), mesmo que TODO MUNDO saiba que SEMPRE houve algumas exceções. Ou não?

    Bem, alguns tropeçaram e sucumbiram ocasionalmente à "tentação da carne", outros viveram uma vida de imoralidade flagrante (2 Pet. 2:14). Ainda assim, não estaríamos errados em dizer de uma forma geral que todos os cristãos guardaram o sétimo mandamento naquela época. Mas é claro que EGW foi uma exceção à regra, tendo sido ingênua a ponto de pensar que nunca houve cristãos por mais de um século que violaram o quarto mandamento (o do sábado).]

    Da mesma maneira, a outra citação em que ela liga Constantino, domingo e século IV no livro Grande Conflito. Ela claramente diz que cristãos honravam o domingo mesmo antes de Constantino promulgar o seu decreto. Mas claramente eu devo ter perdido alguma nuance escondida nesse texto:

    "Na primeira parte do século IV, o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do domingo uma festividade pública em todo o Império Romano. O dia do Sol era venerado por seus súditos pagãos e honrado pelos cristãos; era política do imperador unir os interesses em conflito do paganismo e cristianismo. Com ele se empenharam para fazer isto os bispos da igreja, os quais, inspirados pela ambição e sede do poder, perceberam que, se o mesmo dia fosse observado tanto por cristãos como pagãos, promoveria a aceitação nominal do cristianismo pelos pagãos, e assim adiantaria o poderio e glória da igreja." - EGW, O Grande Conflito, pág. 52.

    (Confesso fiquei admirado com sua hermenêutica que interpreta PERCEBER e PROMOVER - usados por EGW - com RESOLVER DECRETAR A SUA ADOÇÃO na hora de referir-se ao trabalho dos bispos no Edito promulgado por Constantino. Também fico surpreso ao saber que o único decreto dos bispos cristãos sobre o domingo no tempo de Constatino tenha sido feito apenas 40 anos mais tarde. A saber: no Concílio de Laodiceia [363-364], cânon 29, em que se proibia o trabalho no domingo e amaldiçoava-se a guarda do sábado [ver íntegra em inglês em http://www.newadvent.org/fathers/3806.htm].)

    Vou reler o capítulo 5 da tese de doutorado de Samuelle Bacchiocchi, "Do Sábado para o Domingo". Em algum lugar que ainda não prestei atenção deve-se falar que o Imperador Adriano fez o que Samuelle Bacchiocchi declara ter feito no e-mail suspeito, mas nega no texto da referida tese. Preciso reler o ponto sobre o decreto de Adriano proibindo a guarda do sábado pelos judeus e a discussão dos bispos gentios da Igreja de Jerusalém sobre a Páscoa na data judaica ou no Domingo de Páscoa.

    Não encontrei nada sobre Adriano ter interferido de forma explícita na controvérsia sábado versus domingo, para que os cristãos adotassem o primeiro dia. Mas deve estar lá em algum lugar, pois o texto deve dizer o que você, o e-mail do Bacchiocchi e os sites em inglês em que você se inspirou dizem que ele está dizendo.

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  33. Walter;


    Agora melhorou: você diz que meu texto foi inspirado em algum lugar, mas admite que não copiei o texto de outro. Isso é honesto da sua parte, o que não aconteceu na primeira intervenção. De fato, meu texto foi inspirado de outro, e daí? Ademais, eu vou além do referido e-mail, e além dos dois textos por você citados, pois ainda faço mençao a um site oficial do adventismo, que comprova a tese que permeia o artigo.


    Que o SITE OFICIAL DIZ? Que o domingo foi ADOTADO PELOS CRISTÃOS já depois do ano 100, ou seja, em algum lugar NO SEGUNDO SÉCULO. Você quer reduzir a questão a Igreja de Jerusalém, o que não ajuda em nada na sua tese, pois Ellen White GARANTE, em SUAS VISÕES INSPIRADAS, que nos dois primeiros séculos TODOS OS CRISTÃOS GUARDAVAM O SÁBADO. Ora, se Samuele descobriu que a guarda do domingo "começou" em algum lugar DEPOIS DO ANO 100, Ellen White MENTIU/ERROU.


    Você pode tentar alterar o sentido de "todos", fique a vontade. Mas segundo White ANTES DE CONSTANTINO os cristão "honravam" o domingo, não o "adotavam" como dia de guarda. A tese do apologista sabatista a desmente NOS DOIS FATORES: os cristãos não apenas honravam mas guardavam antes.


    "“A tese doutoral de Samuele Bacchiocchi,... demonstra “que a adoção do domingo em lugar não ocorreu na primitiva Igreja de Jerusalém, por virtude de autoridade apostólica, mas aproximadamente UM SÉCULO DEPOIS na Igreja de Roma” (Do Sábado para o Domingo, Centro White).


    Isso contradiz Ellen White, veja:


    "Nos PRIMEIROS séculos o verdadeiro sábado foi guardado por TODOS os cristãos".


    Com Constantino houve uma TEOCRATIZAÇÃO CRISTÃ do Estado Romano, e aí o dia de guarda cristão FOI IMPOSTO. Seria o mesmo que hoje o Brasil se tornasse uma teocracia, e se baixasse uma lei criminalizando o homossexualismo - daím milhares de anos depois um esperto iria dizer que antes disso os cristãos brasileiros ACEITAVAM o homossexualismo (sic!).

    Abraços.

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  34. Meu querido, abaixo de cada post desse blog que cito pode-se ler "Postado por Walter Mendes". Caso não tenha ligado os pontos ainda, sou eu quem escrevi aqueles posts...

    E dai? Um texto sobre o sabado extraido de um blog adventista. E q vc escreveu...

    Nossa, q fonte maravilhosa.

    Eu poderia dizer que você foi extremamente vulgar, insano e nada cristão nessa comparação entre dia de descanso e liberação das drogas. Ou repetir que não há base bíblica direta que ordene a guarda do domingo, dada por Jesus ou pelos apóstolos. Ou que o testemunho histórico aponta a guarda do domingo como procedente diretamente da mistura de paganismo e cristianismo que originou o sistema católico-romano. Mas prefiro não dizer nada disso.

    Claro q prefere, pois todas afirmaçoes se baseiam nos seus pressupostos aprendidos em revistinhas e seminarios da iasd.

    Se vc nao entendeu o recado, vou colocar em negrito: da proxima vez cite fontes neutras.

    Primeiro, qualquer tribunal terrestre minimamente decente garante ao acusado a possibilidade de se defender das acusações que são levantadas contra ele. Estas, por sua vez, devem ser fundamentadas em declarações, atos ou evidências que apontem a culpa do acusado.

    Tendo isso em mente, a acusação de que Ellen White é usada como um complemento à Bíblia entre os adventistas deve ser validada ou refutada pelas declarações da própria EGW ou da Igreja Adventista do Sétimo Dia.


    Quem disse q nao se pode analisar algo de uma otica externa???

    Por sua logica, qualker acusaçao referentes as atrocidades do nazismo so poderia ser validada ou refutada pelos nazistas, o q obviamente, faria sentido dentro de tais pressupostos.

    Com quantos do 1,6 milhão de adventistas no Brasil e 17 milhões no mundo inteiro você fez entrevistas ou observações para chegar à essa conclusão furada?

    Vc dizer q foi da iasd de tal e tal cidade para me refutar soa da mesma forma q um catolico dizer q foi de tal e tal paroquia para dizer q na igreja catolica nao há idolatria.

    Vc me pergunta com quantos adventistas fiz entrevista, eu t replico: com quantos dos cerca de 1,2 bilhão de catolicos vc fez entrevista para julgar q existe idolatria na igreja catolica?

    Contra fatos nao há argumentos...

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  35. ali você não respondeu nem refutou aos argumentos que postei contra a visão cessacionista dos dons espirituais, nem apresentou um texto bíblico sequer que apoie sua posição.

    Primeiro q temos o proprio testemunho do VT, ao encerrar a revelaçao do mesmo nos profetas menores, temos claramente o cessacionismo temporario do dom da profecia, e ninguem objeta isso. No entanto no NT apoiam um suposto continuismo baseado em q mesmo?

    Engraçado, temos no NT dons miraculosos q eram notorios e evidenciaveis, e com todo o aparato tecnologico do seculo XXI nao temos absolutamente nenhum registro dos dons ativos.

    E depois sou eu q tenho q apresentar provas? Esse cara é uma piada.

    Detalhe: Ele tem alguma base biblica para apoiar o continuismo q nao seja descontextualizada? Ja to ate vendo + argumentum verbosium vindo por ai...

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  36. MARCELO:
    "Que o SITE OFICIAL DIZ? Que o domingo foi ADOTADO PELOS CRISTÃOS já depois do ano 100, ou seja, em algum lugar NO SEGUNDO SÉCULO."

    O que Bacchiocchi afirma na tese que escreveu é simplesmente isso: sob Adriano 1) os judeus foram proibidos de guardar o sábado por decreto imperial e 2) os cristãos gentios da Igreja de Jerusalém discutiram se deveriam continuar a guardar a Páscoa na data judaica do 14 de Nisã ou passar a guardar no Domingo de Páscoa.

    Com esse anti-judaísmo do primeiro século, a controvérsia sábado versus domingo se inicia, mas não se define como a conhecemos hoje. Por exemplo, o inglês John Wycliffe, o boêmio Jan Huss e os valdenses iniciaram movimentos pré-reformatórios, mas eles não eram a Reforma da qual surge o protestantismo hoje.

    VOCÊ ESCREVEU:
    "Você quer reduzir a questão a Igreja de Jerusalém, o que não ajuda em nada na sua tese, pois Ellen White GARANTE, em SUAS VISÕES INSPIRADAS, que nos dois primeiros séculos TODOS OS CRISTÃOS GUARDAVAM O SÁBADO. Ora, se Samuele descobriu que a guarda do domingo "começou" em algum lugar DEPOIS DO ANO 100, Ellen White MENTIU/ERROU."

    Reafirmando: 1) EGW não especifica a quais séculos ela se refere e 2) declarações absolutas com advérbios como TODOS, NENHUM, etc. podem ser tomadas num sentido estrito ou não.

    Ao que parece, você acredita que um profeta é verbalmente inspirado (cada palavra teria origem divina), enquanto nós acreditamos em inspiração do pensamento (as idéias são inspiradas, não as palavras em si).

    Moisés disse que a lebre é ruminante e o morcego, uma ave; Jesus, que a mostarda era a menor de todas as sementes da Terra. Nenhuma dessas frases é verdadeira, mas isso não tira a minha fé na Palavra de Deus. O que importa é a mensagem expressa no contexto dessas declarações, não a fraseologia com que elas são declaradas.

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  37. TIAGO:
    Ainda mantenho a esperança de que você seja mais inteligente do que seus comentários parecem mostrar. Vamos lá:

    VOCÊ ESCREVEU:
    "E dai? Um texto sobre o sabado extraido de um blog adventista. E q vc escreveu... Nossa, q fonte maravilhosa."

    Verborrágico ou não para seu esforço mínimo de leitura, o blog reúne material que eu pesquisei, selecionei e cataloguei em fontes adventistas e não adventistas (tais como várias confissões de fé e comentários bíblicos de Calvino, p.ex.). Não são frases feitas, slogans e textos únicos que ouvi na igreja ou li numa revistinha.

    VOCÊ ESCREVEU:
    "Se vc nao entendeu o recado, vou colocar em negrito: da proxima vez cite fontes neutras."

    Não sei o que você entende por fonte neutra, mas já aviso que você não encontrará presbiterianos apresentando argumentos em favor do batismo nas águas, nem metodistas listando textos contra o livre-arbítrio.

    VOCÊ ESCREVEU:
    "Por sua logica, qualker acusaçao referentes as atrocidades do nazismo so poderia ser validada ou refutada pelos nazistas, o q obviamente, faria sentido dentro de tais pressupostos."

    Se eu fosse editor do Genizah, essa iria para o comentário do "Cê tu uma bença"... Além de ignorar noções de teologia bíblica e de debate civilizado, você também ignora a História do Holocausto.

    As atrocidades do Nazismo foram julgadas por evidências que os próprios nazistas deixaram. Os Aliados viram o estado dos judeus e outros perseguidos nos campos de concentração, bem como os próprios campos de concentração. Meticulosos, os oficiais alemães documentaram todas as práticas usadas contra os perseguidos do regime. No Julgamento de Nurenberg, os protagonistas da barbárie nazista foram ouvidos pelos promotores e pelas vítimas do Holocausto. Os Aliados ouviram o relato dos judeus e outros perseguidos, mas não se limitaram a isso.

    O que você e alguns outros fazem, para usar a sua métafora, é propaganda nazista: divulgar informações falsas, promover preconceitos e alimentar teorias da conspiração contra os adventistas. Isso sem nenhuma base a não ser seu ódio contra nós, como se pode ver nas comparações extremistas (igualar adventistas e nazistas, Ellen White e idolatria católica), rótulos (sectários do mesmo nível dos TJs e mórmons etc.) e slogans ("o Sola Scriptura acaba com a pretensão dos profetas modernos/ dos dons pentecostais").

    VOCÊ ESCREVEU:
    "Vc dizer q foi da iasd de tal e tal cidade para me refutar soa da mesma forma q um catolico dizer q foi de tal e tal paroquia para dizer q na igreja catolica nao há idolatria."

    Eu já te disse hoje que mantenho a esperança de que você seja mais inteligente do que seus comentários parecem mostrar?

    O católico não vai responder "sua igreja é idólatra?" com um sim. Mas você pode perguntar:

    "o que você faz diante de uma imagem de santo?",
    "você faz rezas e pedidos para Maria, os santos ou os anjos?",
    "a maioria dos seus amigos da paróquia fazem diferença na hora de abordar Deus ou Cristo e de abordar Maria e os santos?"

    Da mesma forma, a pergunta a se colocar diante de um adventista é:

    "o pregador adventista ou professor de Escola Bíblica usa como texto central a Bíblia ou usa os livros de Ellen White na hora de pregar/ensinar aos membros da igreja?"

    "se alguém não crê em Ellen White, adventista ou não, essas pessoa pode entender corretamente a Bíblia e alcançar a vida eterna?"

    "você e os amigos adventistas que você conhece dão mais importância a Ellen White do que à Bíblia na hora de resolver uma dúvida doutrinária, aconselhamento moral ou devoção particular?"

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  38. CONTINUANDO O DEBATE DO CESSACIONISMO

    TIAGO ESCREVEU:
    "Primeiro q temos o proprio testemunho do VT, ao encerrar a revelaçao do mesmo nos profetas menores, temos claramente o cessacionismo temporario do dom da profecia, e ninguem objeta isso. No entanto no NT apoiam um suposto continuismo baseado em q mesmo?"

    "Detalhe: Ele tem alguma base biblica para apoiar o continuismo q nao seja descontextualizada? Ja to ate vendo + argumentum verbosium vindo por ai..."

    Atendendo a pedidos, dá-lhe "argumentum verbosium" rsrs!

    1) Entre o fechamento do Cânon do AT e a elaboração do NT, temos a existência bíblica de profetas legítimos que não escreveram partes da Bíblia, tais como João Batista (Mt 11:9-11), Ana ((Lc 2:36) e as 4 filhas de Felipe (Lc 2:36; At 21:8-9). Casos assim provam que Deus é soberano para levantar profetas na Igreja sem que isso signifique aumentar, corrigir ou negar as revelações contidas no Cânon do AT e NT.

    2) Há 4 listas bíblicas de dons espirituais no NT (Rm 12:4-8; 1Co 12:7-11; 12:27-31 e Ef 4:10-14), nas quais os apóstolos enumeram os dons existentes e comentam seu valor e função na igreja. Em nenhuma delas é dito que qualquer dos dons deveria cessar antes da volta de Jesus, quando então (e somente então) atingiremos a perfeição de que fala Paulo em Efésios 4:13.

    3) Quanto ao dom de profecia em particular, o NT é claro ao prometê-lo à Igreja cristã: 1Co 1:5-7 cf 12:4-5,10 e Ef 4:8,11-13 – especialmente à igreja nos tempos finais: Ap 12:17 cf 19:10.

    4) Encontramos repetidas advertências em ambos os Testamentos para testarmos os profetas (Is 8:20; Mt 7:15-20; Dt 13:1-5 cf Jr 28:9; 1Jo 4:1-3) e crermos nos profetas verdadeiros (2Cr 20:20; 1Ts 5:20; Jo 13:19-20). Tais ordens seriam inúteis se Bíblia adotasse a posição cessacionista: bastaria dizer para rejeitar toda e qualquer profecia após a morte dos apóstolos e o fechamento do cânon.

    Permanece o convite para que você refute os argumentos que postei contra a visão cessacionista dos dons espirituais OU apresente um texto bíblico sequer que apoie sua posição.

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  39. SOBRE OS MILAGRES NO NT E HOJE

    TIAGO ESCREVEU:
    "Engraçado, temos no NT dons miraculosos q eram notorios e evidenciaveis, e com todo o aparato tecnologico do seculo XXI nao temos absolutamente nenhum registro dos dons ativos. E depois sou eu q tenho q apresentar provas? Esse cara é uma piada."

    Se você pensa como o pentecostal típico, de que milagres acontecem a toda hora e que são circo evangelístico, só posso lamentar. A Bíblia é clara ao dizer que Jesus tem poder para realizá-los (Mt 4:23-24; Hb 13:8) e que eles foram prometidos à Igreja (Mc 16:15-18; Mt 10:5-8; Jo 14:12-14; Tg 5:14-18). Mas há condições bíblicas para sua realização.

    Primeiro, Deus não faz o que o homem pode fazer. Jesus disse que "as coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus" (Lc 18:27; Mt 19:26). Ele poderia, por exemplo, tanto remover a pedra quanto ressuscitar Lázaro, mas pediu aos homens presentes que fizessem a remoção (Jo 11:39-44). Isso explicaria a concentração maior de milagres de cura em grupos, regiões e épocas mais carentes. Por exemplo, mais na Palestina do que em Roma e Grécia no primeiro século; e mais na África, Ásia e América Latina do que na América do Norte, Europa e Austrália no século XXI.

    Segundo, Deus faz milagres que atendem a uma necessidade real do beneficiado, e não a uma demonstração para saciar a curiosidade. Herodes quis, à semelhança de muitos hoje, um "show da fé", pedindo a Jesus que fizesse algum sinal diante dele (Lc 23:7-10), mas o Salvador não o atendeu. Se o milagre não leva a uma fé que transforma a vida ou não é acompanhado de um comprometimento com a vontade de Deus conhecida pela pessoa, o milagre realizado não provém dos Céus.

    Jesus deixou isso bem claro na parábola do rico e Lázaro. Segundo Ele, se uma pessoa se recusa a crer na Bíblia e a obedecê-la, nem mesmo um milagre espetacular como uma ressurreição pode levá-la à fé (Lc 16:27-31). Algo irônico, pois um outro Lázaro ressuscitou mais tarde, após 4 dias na sepultura – talvez o maior milagre operado por Jesus quando esteve na Terra. Em vez de se reconhecerem o messiado de Cristo, os líderes judaicos resolveram matar não só a Jesus depois disto (Jo 11:53), mas também ao Lázaro por meio de quem muitos estavam crendo em Jesus (Jo 12:9-11).

    Finalmente, o milagre acontece em resposta a um pedido pessoal de fé por parte do beneficiado, jamais de forma automática ou coletiva. Mateus 13:58 nos informa que Jesus não pôde fazer muitos milagres em Nazaré "por causa da incredulidade deles". Tiago 4:4 é taxativo, ao dizer que "nada tendes, porque não pedis". Se não há mais milagres nas igrejas protestantes tradicionais do mundo desenvolvido, não é por falta do poder de Deus – mas porque não recorremos mais vezes ao braço do Onipotente.

    Falo obviamente, dos milagres genuínos operados por Deus. Pois eles podem ser feitos também por crentes apóstatas e por poderes satânicos (Mt 7:21-23; 24:24; Ex 7:9-11; 2Co 11:13-15; 2Ts 2:9-12; Ap 16:13-14).

    Existem milagres verdadeiros (claramente divinos e segundo os princípios bíblicos) acontecendo todos os dias, em diversos lugares pelo mundo afora. Você pede documentários e gravações, ou coisa do tipo, registrados pelo aparato tecnológico do século XXI. Existem relatos de missionários sérios, protestantes tradicionais, sobre casos de cura miraculosa, dom de línguas bíblico (línguas estrangeiras sem aprendizado prévio), envenenamento frustrado da parte de inimigos, libertação de demônios e até mesmo ressurreições entre povos da África Subsaariana, Janela 10/40 e Pacífico Sul. Mas eles não esperam o câmera para gravar esses casos. Mesmo que quisessem, eles mal têm dinheiro para construir um templo e/ou assalariar o pastor. E Deus não precisa disso, nem os verdadeiros crentes.

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  40. WALTER;

    A pesquisa de Samuele - EU TENHO O LIVRO AQUI COMIGO - afirma que os cristãos certamente GUARDAVAM o sábado apartir de algum momento LOGO APOS O ANO 100. Isso vai contra a tese de Ellen White, pois ela diz que TODOS GUARDAVAM o Setimo Dia NOS PRIMEIROS SÉCULOS.

    Qual a sua defesa agora? Você alega que WHITE NÃO DIZ EM "QUAIS SÉCULOS".

    Olha, entendo a necessidade que você tem em defender White, mas EU SEI FAZER CONTA. "Seculos" está no plural, e por isso, OBRIGATÓRIAMENTE deve significar MAIS DE UM SÉCULO. Ora, mas se NO SEGUNDO SÉCULO é certo que os cristãos JÁ GUARDAVAM O DOMINGO, então, a tese de White está errada! No máximo ela poderia dizer que NO PRIMEIRO SÉCULO se guardava o Sétimo Dia. O problema é que ela diz que "nos primeiros séculos", e isso é FALSO, como demonstra o proprio Samule.

    Por fim, eu queria saber se você já descobriu se o e-mail é forjado. Estou curioso pela resposta, já que tenho aqui comigo outros depoimentos dele, em sites oficiais, nos quais ele CONFIRMA a tese que eu defendo no artigo acima.

    Abraços

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  41. MARCELO:
    Não é uma questão de defender Ellen White a qualquer custo, mas tentar explicar uma única frase pinçada arbitrariamente de um livro com mais de 600 páginas.

    Como disse anteriormente, os adventistas não cremos que as palavras de um profeta chamado por Deus sejam inspiradas, mas sim os seus pensamentos. A declaração de EGW tomada ao pé de letra, num sentido absoluto, é problemática? É. Mas não precisa, nem deve ser tomada assim. Especialmente levando-se em conta que a expressão TODOS pode ser usada de forma genérica por qualquer pessoa no dia a dia. Ainda mais nos escritos de uma mulher que estudou apenas até a 3ª série primária.

    Essa não é a primeira vez que alguém encontra problemas na fraseologia de EGW. Num artigo da Revista Adventista de maio de 1987 (que pode ser folheada aqui: http://www.revistaadventista.com.br/cpbflip.cpb?ed=1691&s=567717136 ), discute-se o uso de expressões aritméticas nos seus escritos ("nem um em vinte está dos crentes está preparada para terminar sua vida terrestre", por exemplo).

    Você diz ter a tese de Bacchiocchi com você. Mas de onde você tira a idéia de que ele defende a guarda do domingo pelos cristãos por outra via que não a apostasia da fé neotestamentária?

    Próximos ao primeiro século, ele cita apenas a comunidade judaico-cristã liberal e heterodoxa dos ebionitas como guardando o sábado e honrando o domingo ao mesmo tempo. Mas eles são contrapostos aos nazarenos, um grupo maior e mais conservador de judeus-cristãos que fugiram da Palestina antes do ano 70 e que mantinha a guarda do sábado até mesmo no 4º século. Ao falar de Adriano, ele apenas comenta a controvérsia sobre a data para a guarda da Páscoa.

    Quanto aos cristãos de fora de Jerusalém, ele cita o GRADUAL menosprezo do sábado e exaltação do domingo (não necessariamente a sua guarda imediata) entre os cristãos de Roma a partir do 2º século. Especialmente a partir dos escritos de Justino e Marcion. Embora difiram em suas interpretações teológicas do sábado, partilham ambos da mesma atitude anti-sabática. Justino desvaloriza o significado teológico do dia, encarando-o como ordenança temporária, originária de Moisés, o qual Deus não pretendia que fosse literalmente guardado. Marcion priva o dia de seus prazeres físico e psicológico (prescrevendo o jejum), para mostrar desprezo ao Deus dos judeus. Além da páscoa dominical, que foi introduzida primeiro em Roma no princípio do segundo século para diferenciar a páscoa cristã daquela dos judeus.

    (continua)

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  42. SOBRE O E-MAIL DO BACCHIOCCHI

    Quanto ao e-mail, eu ainda não recebi resposta do Centro White Brasil. Se não chegar até o fim dessa semana, vou escrever ao White State nos EUA. Ainda não o fiz pois estou um pouco ocupado com a escrita da minha tese doutoral e o fim do meu estágio de pesquisas no exterior. Em todo caso, eu te envio assim que receber a resposta, ok?

    Mas eu tenho forte desconfiança de que seja um e-mail autêntico, pois trata-se de:

    1) uma mensagem de e-mail particular no jurássico (para a era da internet) ano de 1997, muito provavelmente incapaz de ser resgatada;

    2) enviada por um homem adventista falecido em 2008 para uma lista de discussão católica fechada ao público, lembrando-se que a a historiografia e escatologia adventistas mantém um registro de suspeita e animosidade contra o sistema católico-romano;

    3) sem qualquer indicação do contexto que a produziu, nem do texto integral de onde ela foi retirada, apresentando tão somente a declaração presente no e-mail;

    4) igualmente traz uma informação fatual que não confere com suas palavras claramente expressas na tese doutoral que escreveu e publicou.

    5) a próprias mensagem é reproduzida apenas em sites que atacam os ensinos adventistas, o que dá um caráter altamente suspeito à autenticidade do e-mail.

    Para constar, os sites que reproduzem o e-mail, segundo o Google: os endereços em inglês indicados por mim nesses comentários, no seu texto acima postado no Genizah e reproduzido em mais dois sites na internet em português e no único outro apologista brasileiro que também usou o argumento não-original do e-mail do Bacchiocchi em uma postagem recente (março de 2011, 3 meses antes do texto acima) em http://correa62.blogspot.com/2011/03/refutacoes-sobre-guarda-do-sabado-v.html

    Abraços, boa semana e que o Senhor te abençoe e te guarde.
    Walter

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  43. Walter;

    Você está certo nisso: Samuele defende que a troca do Setimo Dia pelo Primeiro Dia se deu pela via da apostasia. Mas não é isso que estou questionando aqui. Nâo estou dizendo que ele deixou de crer na apostasia defendida por White (isso certamente ele mantém). O QUE ELE NÃO MANTÉM, o que ele DESMENTE, é a cronologia da coisa, colocando por terra a afirmação de Ellen White.

    Se eu entendi bem o que li no livro, o alvo de Samuele é demonstrar que a troca se deu não na Igreja de Jerusalém, mas na Igreja gentílica, sendo que em Jerusalém se daria apenas bem mais tarde, se bem me lembro da tese, por volta do século III ou IV (algo assim). E essa tese DEMONTA a afirmação de Ellen White, que diz: “todos os cristãos guardavam NOS PRIMEIROS SÉCULOS”. Não é verdade.

    Você já apelou para o “todos” que não é “todos”.

    Depois apelou para os “séculos” que não podem, segundo você, ser identificados; quando na verdade a tese já coloca a guarda no PRIMEIRO SÉCULO.

    Quanto ao e-mail, depois eu publico uma mensagem do Samuele, sobre este assunto, que você mesmo vai poder resgatar em um site oficial do adventismo, ok. Mas, primeiro, estou curioso pela resposta que vc procura. Depois te dou outra declaração dele, de uma fonte oficial e insuspeita.

    Abraços.

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  44. Sobre cessacionismo, vemos um ataque fraco:

    1) Joao Batista e os outros citados tiveram seus feitos registrados em qual dos testamentos mesmo???

    2) Sobre isso, eu poderia facilmente citar I Corintios 13:8. No entanto nao advogo ferrenhamente isso ate pq as listas eram perfeitamente cabiveis a situaçao para as quais foram escritas;

    3) Todas as citaçoes sao contextualizadas a uma igreja da epoca q nao tinha a perfeita revelaçao divina nas maos. As do apocalipse, depende de qual visao escatologica a pessoa adota;

    4) Esse 4 é argumento colado de outros sites. Como disse, todas as advertencias tem em mente o contexto da epoca onde havia profecias verdadeiras. Sob a alegaçao "Tais ordens seriam inúteis se Bíblia adotasse a posição cessacionista: bastaria dizer para rejeitar toda e qualquer profecia após a morte dos apóstolos e o fechamento do cânon." Se encaixa a refutaçao anterior, eh logico q se deve rejeitar toda e qualker profecia, sem q para isso devesse estar escrito da forma como a pessoa quer. Da mesma forma q devemos rejeitar todo e qualker pessoa q se dizer o Cristo, sem q esteja escrito explicitamente desta forma.

    Existem milagres verdadeiros (claramente divinos e segundo os princípios bíblicos) acontecendo todos os dias, em diversos lugares pelo mundo afora. Você pede documentários e gravações, ou coisa do tipo, registrados pelo aparato tecnológico do século XXI. Existem relatos de missionários sérios, protestantes tradicionais, sobre casos de cura miraculosa, dom de línguas bíblico (línguas estrangeiras sem aprendizado prévio), envenenamento frustrado da parte de inimigos, libertação de demônios e até mesmo ressurreições entre povos da África Subsaariana, Janela 10/40 e Pacífico Sul. Mas eles não esperam o câmera para gravar esses casos. Mesmo que quisessem, eles mal têm dinheiro para construir um templo e/ou assalariar o pastor. E Deus não precisa disso, nem os verdadeiros crentes.

    Falacia do espantalho: O cessacionista nao necessariamente objeta a realizaçao de milagres, mas a existencia de "milagreiros". O q vc diz soa como uma enorme desculpa frente a total falta de evidencias. Vc fala em janela 10/40 e paises pobres, entao Deus agora SOMENTE distribui dons onde o aparato tecnologico nao alcance. Essa foi d+...

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  45. Vc ja começa a reconhecer a parcialidade das fontes, e, para minimizar isso cita o exemplo de calvinistas ou metodistas. Neste ponto eu serei imparcial, pois, se o argumento deles tambem trouxesse uma citaçao historica por exemplo, retirada de livros da propria denominaçao, ou de uma fonte q nao pode ser aferida, com certeza isso colocaria em duvida a credibilidade do argumento.

    Interessante como vc tenta refutar as mhas analogias, colocando-se de vitima, dizendo q eu invento slogans e rotulos. No entanto todas as mhas analogias sao validas. A analogia do nazismo por exemplo, significa q vc nao pode dizer q alguma coisa somente pode ser analisada de acordo com os principios de quem esta "de fora", como vc fez no caso dos adventistas. Aliais, sua explicaçao ate corrobora com o q eu falei, pois eles nao foram julgados segundo pressupostos nazistas.

    Vc cita um monte de perguntinhas pre-prontas para fazer a um catolico e a um adventista, sem levar em conta q ambos os casos sao inuteis, pois ainda q tais respostas fossem verdadeiras de um ponto de vista externo, nenhum dos 2 admitiria isso, dado seus pressupostos.

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  46. Moisés disse que a lebre é ruminante e o morcego, uma ave; Jesus, que a mostarda era a menor de todas as sementes da Terra. Nenhuma dessas frases é verdadeira, mas isso não tira a minha fé na Palavra de Deus. O que importa é a mensagem expressa no contexto dessas declarações, não a fraseologia com que elas são declaradas.

    Sobre a citaçao do morcego como ave nao ser verdadeira. Cabe dizer q isso é uma "convençao" baseada no pressuposto de q, de acordo com a ciencia moderna, aves sao oviparas e possuem penas.

    No entanto, se determinada cultura, convencionou-se chamar de "ave", qualker animal q voa, dentro de seu pressuposto, tal afirmaçao nao é de forma alguma "errada".

    Concluindo, Deus, em sua revelaçao verbal decidiu inspirar as palavras do profeta para q fosse acessiveis a sua epoca. De forma q, as culturas e geraçoes futuras tendo conhecimento da forma como eram tais pressupostos, sabem q tal contradiçao nao existe.

    O mesmo caso seria dizer q o besouro X é o menor existente. E depois se descobrir q existia um outro besouro menor ainda. A afirmaçao anterior nao deixa de ser verdadeira, considerando-se fatores geograficos e inteligiveis ao publico alvo da sua epoca (nao sei se seria util dizer a uma tribo da Tasmania q o menor besouro existente é um certo tipo Y da Amazonia, se meu publico alvo na hora nao conhece o tal Y).

    Tudo é compreensivel, e demonstra apenas a capacidade de Deus de tornar sua revelaçao inteligivel à epoca/cultura em q foi feita, bem como as futuras geraçoes.

    Agora Deus revelar na sua palavra escrita algo q so seria inteligivel milhares de anos depois, isso me soa como piada.

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  47. O CESSACIONISMO NÃO SE ENCONTRA NA BÍBLIA

    TIAGO:
    "1) Joao Batista e os outros citados tiveram seus feitos registrados em qual dos testamentos mesmo???"

    REITERO: Um profeta legítimo não precisa ter escrito partes da Bíblia – para complementá-la, aumentá-la, nem contradizê-la – e esse é o exemplo de João Batista e outros citados.

    O Enoque do AT foi profeta e predisse a segunda vinda de Jesus. Mas só vamos saber disso mil anos mais tarde, graças à citação de Judas 14-15 no AT. E o pior: as palavras de Enoque foram retiradas de um livro considerado apócrifo hoje!

    TIAGO:
    "2) Sobre isso, eu poderia facilmente citar I Corintios 13:8. No entanto nao advogo ferrenhamente isso ate pq as listas eram perfeitamente cabiveis a situaçao para as quais foram escritas;"

    Você poderia facilmente citar, mas esse é o único verso usados pelos cessacionistas para defender o fim dos dons espirituais. 1 Corintios 13:8-10 diz:

    "O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado."

    Segundo os cessacionistas, o “perfeito” seria o encerramento do cânon das Escrituras. Como já temos as Escrituras, não precisamos mais de profecias ou línguas.

    Mas esse é o “perfeito” que Paulo afirma que haveria de vir? Vejamos o que diz o restante da Escritura no verso 12:

    "Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido".

    Para Paulo, eis o que será o “perfeito”: conhecer a Deus e vê-lo face a face, conhecendo-o da mesma forma que somos conhecidos por Ele. Ou seja, na segunda vinda de Jesus. O mesmo que é dito pelo mesmo Paulo na mesma discussão em Efésios 4:13: os dons deverão cessar na volta de Jesus, quando então (e somente então) atingiremos a perfeição.

    TIAGO:
    "3) Todas as citaçoes sao contextualizadas a uma igreja da epoca q nao tinha a perfeita revelaçao divina nas maos. As do apocalipse, depende de qual visao escatologica a pessoa adota;"

    Confesso que tentei entender o argumento, mas não consegui.

    TIAGO:
    "4) Esse 4 é argumento colado de outros sites. Como disse, todas as advertencias tem em mente o contexto da epoca onde havia profecias verdadeiras. Sob a alegaçao "Tais ordens seriam inúteis se Bíblia adotasse a posição cessacionista: bastaria dizer para rejeitar toda e qualquer profecia após a morte dos apóstolos e o fechamento do cânon." Se encaixa a refutaçao anterior, eh logico q se deve rejeitar toda e qualker profecia, sem q para isso devesse estar escrito da forma como a pessoa quer. Da mesma forma q devemos rejeitar todo e qualker pessoa q se dizer o Cristo, sem q esteja escrito explicitamente desta forma."

    Eu não concordo. A lógica é simples: Se temos profetas falsos e verdadeiros, devemos testar; se não teremos profetas nos últimos dias, rejeitemos todos. Quanto aos falsos cristos, o verdadeiro Cristo predisse a maneira pela qual viria, e mandou rejeitar qualquer um que não passasse no check list: Mateus 24:24-31.

    TIAGO:
    "Falacia do espantalho: O cessacionista nao necessariamente objeta a realizaçao de milagres, mas a existencia de "milagreiros". O q vc diz soa como uma enorme desculpa frente a total falta de evidencias. Vc fala em janela 10/40 e paises pobres, entao Deus agora SOMENTE distribui dons onde o aparato tecnologico nao alcance. Essa foi d+…"

    Bem-vindo ao clube: embora não seja cessacionista, também não defendo a existencia de "milagreiros".

    Não é que Deus somente distribua dons onde o aparato tecnológico não alcance. Apenas que Ele distribui Seus dons onde é necessário para o progresso do Seu reino e o bem dos Seus filhos. Darei dois exemplos do dom de línguas mais tarde.

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  48. ANALOGIAS E PIADAS NA APOLOGÉTICA

    TIAGO:
    "Vc ja começa a reconhecer a parcialidade das fontes, e, para minimizar isso cita o exemplo de calvinistas ou metodistas. Neste ponto eu serei imparcial, pois, se o argumento deles tambem trouxesse uma citaçao historica por exemplo, retirada de livros da propria denominaçao, ou de uma fonte q nao pode ser aferida, com certeza isso colocaria em duvida a credibilidade do argumento."

    Você diz que faço piadas, mas você merece o prêmio de humorista do ano. Se um livro batista cita uma fonte histórica – com a devida referência bibliográfica – da existência de batistérios nas catacumbas romanas do primeiro século, então devemos invalidar a fonte histórica e o argumento em favor do batismo por imersão? Faça-me o favor...

    TIAGO:
    "Interessante como vc tenta refutar as mhas analogias, colocando-se de vitima, dizendo q eu invento slogans e rotulos. No entanto todas as mhas analogias sao validas. A analogia do nazismo por exemplo, significa q vc nao pode dizer q alguma coisa somente pode ser analisada de acordo com os principios de quem esta "de fora", como vc fez no caso dos adventistas. Aliais, sua explicaçao ate corrobora com o q eu falei, pois eles nao foram julgados segundo pressupostos nazistas."

    Você tem certeza de que cursou Pedagogia, dizendo que todas as suas analogias são válidas???

    Eu não disse que algo só pode ser analisado por quem está de fora. Pelo contrário. Eu disse que devemos fazer o julgamento a partir do confronto entre conceitos externos a serem analisados (os princípios da Reforma) e a observação do grupo ou realidade a ser analisado (a prática e ensino advertistas).

    Os nazistas não foram julgados segundo seus próprios conceitos, mas a partir das evidências materiais e testemunhais que eles próprios produziram. A propaganda nazista fez o contrário, criando e alimentando preconceitos contra os judeus, sem qualquer evidência – como a conspiração judaica para dominar o mundo.

    TIAGO:
    "Vc cita um monte de perguntinhas pre-prontas para fazer a um catolico e a um adventista, sem levar em conta q ambos os casos sao inuteis, pois ainda q tais respostas fossem verdadeiras de um ponto de vista externo, nenhum dos 2 admitiria isso, dado seus pressupostos."

    Você já assistiu a qualquer filme ou seriado policial ou de tribunal? A pergunta óbvia e primeira é "Você matou fulano?". Como a resposta nunca é dada, passa-se a investigar onde a pessoa esteve na hora do crime, como eram as relações entre o morto e o suspeito, etc. No final, chega-se à solução do crime.

    TIAGO:
    "Concluindo, Deus, em sua revelaçao verbal decidiu inspirar as palavras do profeta para q fosse acessiveis a sua epoca. De forma q, as culturas e geraçoes futuras tendo conhecimento da forma como eram tais pressupostos, sabem q tal contradiçao nao existe. (…) Agora Deus revelar na sua palavra escrita algo q so seria inteligivel milhares de anos depois, isso me soa como piada."

    Excelente comentario sobre como a revelação de Deus surge dentro de um contexto sócio-histórico-cultural definido! Quebramos demais a cabeça tentando usar nossa mentalidade grega ocidental do século XXI para interpretar a Bíblia escrita na Palestina da Antiguidade. Isso vale para os 3 dias em que Jesus passaria na sepultura.

    A graça da piada depende de quem ouve e conta.

    Há um vídeo ateísta no Youtube em que anjos inteligentes conversam com um Jesus bonachão antes de Ele vir à Terra pela primeira vez. Eles pedem ao Salvador que revele o papel dos germes na transmissão de doenças, trazendo assim cura a milhões de pessoas e dando uma evidência de Sua divindade quando a informação fosse comprovada pela ciência milhares de anos depois. Mas os anjos se revoltam (e os ateus também!) quando Jesus diz que não, que Ele apenas curaria alguns aqui e acolá na Palestina e pronto.

    A graça da piada depende de quem ouve e conta...

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  49. PODERIA JESUS TER ANTECIPADO VERDADES CIENTÍFICAS?

    Enquanto enviava o comentário anterior, lembrei-me de uma citação muito interessante sobre o ministério de Jesus e sobre a Bíblia em geral:

    "'Nunca homem algum falou assim como este homem.' João 7:46. Isto seria verdade em relação a Cristo, tivesse Ele falado apenas sobre o mundo físico e intelectual, ou meramente em assuntos teóricos e especulativo. Poderia Ele ter revelado mistérios que requereriam séculos de trabalho e estudo para serem penetrados. Poderia ter feito sugestões nos ramos científicos, as quais até o final do tempo proporcionariam nutrição ao pensamento, e estímulo às invenções. Mas Ele não fez isto. Nada disse para satisfazer a curiosidade, ou estimular ambição egoísta. Não tratou de teorias abstratas, mas do que é essencial ao desenvolvimento do caráter, e daquilo que alarga a capacidade do homem para conhecer a Deus e aumenta seu poder para fazer o bem. Falou daquelas verdades que se referem à conduta da vida, e que unem o homem com a eternidade." - Ellen G. White, Educação, pág. 81.

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  50. SOBRE O DOM DE LÍNGUAS 1

    A) Pequeno esboço do que a Bíblia ensina a respeito:

    a) Prometido por Cristo e cumprido no Pentecostes - Mc 16:15-20 e At 2:1-4

    b) como os outros dons, não é dado a todos os crentes - 1Co 12:28-30

    c) o caso do Pentecostes mostra que são idiomas da Terra - At 2:5-13 (15 nações presentes ouvindo em sua própria língua)

    d) regras para sua utilização - 1Co 14:5,18-19,22,27-28 (profecia é maior que línguas, melhor 5 palavras na própria língua que 10 mil em outra, é sinal para os descrentes não para os crentes, 2 ou 3 no máximo, um após outro, se não há intérprete cale a boca!)

    e) pessoas cheias do Espírito que não falaram em línguas - Mt 3:16-17 (Jesus); Lc 1:15,35,41,67 (Maria, Zacarias, Isabel e João Batista); At 6:1-7 (Estevão); 8:15-17 (os samaritanos).

    f) os 4 casos no NT - At 2:1-4 (Pentecostes); 10:44-47 (casa de Cornélio); 19:1-7 (os efésios rebatizados) e 1Co 14 (igreja de Corinto).

    g) não são sinal do batismo no Espírito - At 8:15-17 (samaritanos batizados no Espírito, mas não falaram em línguas) e Gl 5:16-18, 22-25 (o fruto do Espírito está ligado ao caráter, não a sinais)

    h) não é língua dos anjos nem celestial - 1Co 13:1 ("ainda que eu falasse a língua dos anjos": Paulo não as falava); 2Co 12:2-4 (proibido ao homem de falar as palavras do Céu).

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  51. SOBRE O DOM DE LÍNGUAS 2

    B) Relatos modernos do verdadeiro dom de línguas

    1. JAPÃO, SEGUNDA GUERRA: "Reid Simonns (nome alterado) parou um momento em seu sermão, para dar tempo a que o intérprete traduzisse suas últimas frases. A multidão de japoneses, reunida naquela esquina de Tóquio para ouvir o que o soldado americano tinha a dizer, subitamente deu demonstração de espanto. Todos mantinham seus olhos fixos no jovem ocidental, sem voltarem ao intérprete. Reid repetiu a sentença e esperou novamente pela tradução. Foi quando alguém declarou: ‘O senhor não precisa de tradutor. Está falando japonês!’" – Atalaia, 3/76, pág. 4.

    "Sim, irmão, era o que realmente acontecia. Ali estava um jovem que, embora tivesse grande paixão pelos pecadores, ao ponto de deixar sua pátria e atravessar os mares em busca dos pagãos, nunca falou japonês em sua vida, mas pregava agora nesta língua, apelando aos nipônicos para aceitarem a Cristo como Salvador. Nessa reunião, seis preciosas almas aceitaram a Cristo.

    "Ó, amados, eis aqui o verdadeiro dom de línguas. Este sim, é o dom de Deus; o dom derramado no Pentecostes. Saiba, irmão, hoje, se esgotados todos os meios que temos para falar outras línguas, se fechadas todas as Sociedades Bíblicas ao redor do mundo, impossibilitando-as de traduzir para a língua materna; se fechadas todas as Universidades, Colégios e Escolas, onde se preparam missionários para aprender línguas estrangeiras, Deus voltará a repetir o Pentecostes, e a última alma será advertida do breve regresso do Senhor Jesus, a quem sejam dadas agora e para todo sempre, honras e glórias."

    Fonte: Livro "Assim Diz o Senhor", de Lourenço Gonzalez, cap. 11: ESPÍRITO SANTO – DONS E BATISMO.

    2. PACÍFICO SUL, ANOS 1990: "Existem relatos acerca de pessoas que não tiveram tempo para aprender uma língua, mas a falam correntemente. Uma dessas ocorrências foi na ilha de Malaita, no Pacífico Sul. No dia 2 de maio de 1992, Lee Silamo estava falando aos moradores de Harisi, utilizando o inglês pidgin, a língua mais usada e entendida nas ilhas do Pacífico Sul, e sendo traduzido por um professor de Bíblia, que conhecia tanto o inglês pidgin quanto o dialeto local de Harisi. Durante a primeira reunião daquele fim-de-semana, os nativos mandaram parar com a tradução porque estavam entendendo na língua deles perfeitamente o que Silamo estava falando. Curiosamente, quando o sermão terminou e Silamo foi conversar com alguns nativos, eles não conseguiam entender nenhuma palavra do que ele dizia. Nas reuniões seguintes, durante todo o final de semana, o mesmo fenômeno ocorreu, cada vez que era dada uma aula sobre a Bíblia. Havia cerca de cem pessoas ali presentes."

    Fonte: "Dons Espirituais: Chaves para o Ministério", Lição da Escola Sabatina (jan - mar de 1997), comentários para o professor, 26 de Fevereiro de 1997 (lição 9: Dons Missionários).

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  52. 1) Nao foi esta mha pergunta;
    2) Paulo usa uma figura de linguagem meu caro, e o contexto se refere a conhecimento. Detalhe: Ainda q este possa ser interpretado como a parousia, em nada apoia tal conclusao. Existem cessacionistas q interpretam assim, como Nicodemus e Cheung;
    3) Ironia aqui, nao ha o q comentar;
    4) O mesmo texto q fala dos falsos profetas fala dos falsos cristos, portanto nenhum dos 2 apoia a ideia da existencia dos verdadeiros atualmente na terra.

    Vc disse: "...cita uma fonte historica..." Bingo. Xegou no ponto em q eu keria.
    Eu não disse que algo só pode ser analisado por quem está de fora. Pelo contrário.
    Perdao, erro de digitaçao, onde esta "de fora", leia-se: "de dentro", pois de acordo com seus argumentos algo nao pode ser analizado "de fora".

    Sua critica ja assume q suas perguntas ao adventista e ao catolico estariam invalidadas.

    Vale para os 3 dias? Falta provar isso ne meu caro?

    Citando White... isso msm, me ajude a confirmar mhas hipoteses...

    Em seguida tem varios textos sobre o dom de linguas. "Red herring", nao acrescenta nada nem diminui ao debate.

    Por fim, supostos relatos extraidos de sites e revistas adventistas sobre a continuidade do dom de linguas, tal como este:

    http://www.verdadeonline.net/textos/1060.htm

    tanta credibilidade quanto os milagres catolicos ou do Waldomiro Santiago.... bem, vai precisar de mais do q isso...

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  53. RESPOSTA DO PATRIMÔNIO WHITE

    MARCELO:
    Tudo bem? Como prometido, compartilho abaixo a resposta que recebi do diretor do Patrimônio Ellen G. White, nos EUA, responsável por administrar e publicar os seus escritos. A troca de mensagens foi semana passada, mas só agora pude sentar, traduzir e enviar os e-mails para cá.

    Abraços, boa semana e que o Senhor te abençoe e te guarde.
    Walter

    =======
    DE: Walter MENDES
    ENVIADA: Monday, June 27, 2011 10:23 PM
    PARA: EGW Mail
    Assunto: Bacchiocchi's statement about Sunday

    "Prezados Irmãos do Patrimônio White,

    Meu nome é e eu li um artigo em um blog protestante brasileiro questionando a inspiração de Ellen G. White sobre as origens da observância do domingo. Esse artigo cita um suposto e-mail de Samuele Bacchiocchi em que ele discorda de EGW:

    “Eu discordo de Ellen White, por exemplo, quanto à origem do Domingo. Ela ensina que nos primeiros séculos todos os cristãos observavam o Sábado, e que graças aos esforços de Constantino que a guarda do Domingo foi adotada pelos cristãos, já no Século IV. Minha pesquisa mostra o contrário... Eu situo a origem da guarda dominical no tempo do Imperador Adriano, em 135 d.C.” (BACCHIOCCHI, Samuele; em e-mail enviado ao “Catholic Free Maing List”, 08 de Fevereiro de 1997).

    "Fonte primária da citação: http://www.bible.ca/7-Bacchiocchi.htm

    "Esse e-mail é autêntico ou apócrifo? Ele realmente escreveu isso?

    "Obrigado por sua atenção.

    "Tenham uma boa semana e que o Senhor os abençoe e os guarde.

    "M. Walter MENDES DOS SANTOS
    Paris/France"

    ==============
    DE: EGW Mail
    ENVIADA: Terça-feira, 28 de Junho de 2011 15:14
    PARA: 'Walter MENDES'
    Assunto: RE: Bacchiocchi's statement about Sunday

    "Prezado Irmão Mendes,
     
    "Obrigado por entrar em contato com o Patrimônio Ellen G. White. O Dr. Bacchiocchi era um grande amigo meu. Moramos na mesma rua, de frente para o outro, durante muitos anos, e eu admirava bastante sua energia e sua erudição. Fiquei muito triste quando ele morreu vários anos atrás.

    "Mas como o filho dele disse no funeral, ele era um grande homem, mas não era perfeito. Em minha opinião, uma das falhas que ele apresentava era um certo orgulho de sua própria opinião. Em vários pontos ele discordou abertamente de Ellen White. Pontos em que, julgo eu, um olhar mais atento sobre todas as evidências disponíveis e uma disposição de aconselhar-se com outros poderiam tê-lo levado a uma conclusão diferente e melhor.

    "Eu não sei se essa citação específica [sobre a origem do domingo sob o governo de Adriano, contrária à posição de Ellen White] é genuína, mas eu suspeito que seja. Quanto ao ponto que ele aborda aqui, eu imagino que Bacchiocchi possa estar certo sobre as primeiras manifestações da guarda do domingo, enquanto Ellen White está correta no cenário mais amplo, de que Constantino foi uma forte influência ou divisor de águas ao mover a igreja cristã numa grande escala em direção à guarda do domingo.

    "Eu não tenho feito pesquisas sobre esse processo, mas acho que esta é uma maneira possível de resolver o conflito aparente. Ellen White não estava tentando escrever uma história detalhada, mas mostrar os grandes tópicos no grande conflito entre Cristo e Satanás, como sugerem os parágrafos em que ela encerra a introdução ao seu livro [reproduzido abaixo]. Em meu modo de pensar, isso abre espaço para detalhes adicionais sem anular os grandes tópicos.
     
    "Espero que isso possa ajudá-lo. Obrigado por escrever, e que Deus o abençoe!
     
    "William Fagal
    Diretor Associado
    Ellen G. White Estate
    12501 Old Columbia Pike
    Silver Spring, MD 20904-6600 U.S.A.
    http://www.WhiteEstate.org"

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  54. TRECHOS GRANDE CONFLITO, PARÁGRAFOS FINAIS DA INTRODUÇÃO
    Leia o capítulo inteiro em http://www.ellenwhitebooks.com/?l=1&p=17

    "Mediante a iluminação do Espírito Santo, as cenas do prolongado conflito entre o bem e o mal foram patenteadas à autora destas páginas. De quando em quando me foi permitido contemplar a operação, nas diversas épocas, do grande conflito entre Cristo, o Príncipe da vida, o Autor de nossa salvação, e Satanás, o príncipe do mal, o autor do pecado, o primeiro transgressor da santa lei de Deus. (...) Os esforços de Satanás para representar de maneira falsa o caráter de Deus, para fazer com que os homens nutram um conceito errôneo do Criador, e assim O considerem com temor e ódio em vez de amor; seu empenho para pôr de parte a lei divina, levando o povo a julgar-se livre de suas reivindicações e sua perseguição aos que ousam resistir a seus enganos, têm sido prosseguidos com persistência em todos os séculos. Podem ser observados na história dos patriarcas, profetas e apóstolos, mártires e reformadores.

    "(...) A medida que o Espírito de Deus me ia revelando à mente as grandes verdades de Sua Palavra, e as cenas do passado e do futuro, era-me ordenado tornar conhecido a outros o que assim fora revelado - delineando a história do conflito nas eras passadas, e especialmente apresentando-a de tal maneira a lançar luz sobre a luta do futuro, em rápida aproximação. Para alcançar esse propósito, esforcei-me por selecionar e agrupar fatos da história da igreja de tal maneira a esboçar o desdobramento das grandes verdades probantes que em diferentes períodos foram dadas ao mundo, as quais excitaram a ira de Satanás e a inimizade de uma igreja que ama o mundo, verdades que têm sido mantidas pelo testemunho dos que "não amaram suas vidas até à morte".

    "(...) Os grandes acontecimentos que assinalaram o progresso da Reforma nas épocas passadas, constituem assunto da História, bastante conhecidos e universalmente reconhecidos pelo mundo protestante; são fatos que ninguém pode negar. Esta história apresentei-a de maneira breve, de acordo com o escopo deste livro e com a brevidade que necessariamente deveria ser observada, havendo os fatos sido condensados no menor espaço compatível com sua devida compreensão.

    "(...) O objetivo deste livro não consiste tanto em apresentar novas verdades concernentes às lutas dos tempos anteriores, como em aduzir fatos e princípios que têm sua relação com os acontecimentos vindouros. Contudo, encarados como uma parte do conflito entre as forças da luz e das trevas, vê-se que todos esses relatos do passado têm nova significação; e por meio deles projeta-se uma luz no futuro, iluminando a senda daqueles que, semelhantes aos reformadores dos séculos passados, serão chamados, mesmo com perigo de todos os bens terrestres, para testificar "da Palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo".

    "Desdobrar as cenas do grande conflito entre a verdade e o erro; revelar os ardis de Satanás e os meios por que lhe podemos opor eficaz resistência; apresentar uma solução satisfatória do grande problema do mal, derramando luz sobre a origem e a disposição final do pecado, de tal maneira a manifestar-se plenamente a justiça e benevolência de Deus em todo o Seu trato com Suas criaturas; e mostrar a natureza santa, imutável de Sua lei - eis o objetivo deste livro. Que mediante sua influência almas se possam libertar do poder das trevas, e tornar-se participantes "da herança dos santos na luz", para louvor dAquele que nos amou e Se deu a Si mesmo por nós, é a fervorosa oração da autora."

    Ellen G. White, O Grande Conflito, Introdução, págs. 14-16.

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  55. Ele suspeita que é verdadeiro o e-mail, e eu tenho certeza, e caso o senhor queira, posso publicar outras mensagens dele, que estão no site oficial dele, para o senhor verificar. Ele, aberta e claramente, contradiz o ensino de Ellen White.

    Engraçado que na defesa acima, ele não faz questão de defender o grande pesquisador Adventista, a fim de proteger a exatidão de White. No entanto, sempre o apresentam como tendo estudado lá no Vaticano...

    Seja como for, o fato é que as pesquisas dele, das quais os adventistas tanto se orgulham, DESMENTEM Ellen White. Ela diz que NOS PRIMEIROS SÉCULOS TODOS os cristão guardavam o Dia Sete; o autor em questão, renomado e aclamado adventista, DIZ QUE É MENTIRA.

    Mas, como são as coisa, hien? Pensar que o senhor veio aqui todo pomposo, desfazendo do meu artigo, dando a entender que eu não conhecia o assunto...Meu caro, não sou o melhor dos escritores, nem o mais original deles, mas um compromisso eu tenho: apologética com responsabilidade.

    Abraços.

    Marcelo Lemos
    www.olharreformado.com

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  56. Boa parte da minha familia é adventista. Meus avós paternos eram argetinos, assim como ele, e eles vivam na Vila Libertador San Martin. Minha formação religiosa iniial se deu nessa igreja, até que resolvi sair da redoma de vidro e ir conhecer mais a doutrina evangélica. Hoje sou pastor metodista, obdervador do Domingo(Dia do Senhor) como Dia de Culto e adoração. Mas o principal é que sou Salvo em Jesus, unicamente pela fé nele, sem precisar de nenhum "juizo investigativo" para me absolver já que ja fui livre da condenação em Cristo meu Salvador.

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  57. MARCELO
    PELO QUE ENTENDI SUA TESE “IRREFUTÁVEL” PELOS ADVENTISTAS ESTÁ BASEADA EM DOIS PONTOS:
    PRIMEIRO PONTO É: BACHIOCHI (ERUDITO ADVENTISTA) DIZ QUE O DOMINGO JA ERA GUARDADO COMO "DIA DO SENHOR" ANTES DE CONSTANTINO.
    VEJAMOS A CITAÇÃO DE BACHIOCHI (COM FONTE): “Historicamente, os adventistas do sétimo dia [INCLUSIVE ELLEN G. WHITE ESCREVEU NO LIVRO ATOS DOS APOSTOLOS , P. 581] têm interpretado o “dia do Senhor” de Apo. 1:10 em referência ao sábado do sétimo dia. Pessoalmente aceito esta interpretação, em especial por haver indicações bem óbvias de que a guarda do domingo [COMO DOUTRINA DA IGREJA APOSTÓLICA ROMANA] não se originou antes do reinado do Imperador Adriano (117-138 AD). Ademais, há também indicação de que mesmo quando o domingo foi introduzido pela Igreja de Roma [COMO DOUTRINA DA IGREJA ROMANA], muitos cristãos orientais adotaram a observância do domingo em adição [UM AO LADO DO OUTRO], não em substituição, ao sábado do sétimo dia. Isso significa que possivelmente só o sábado [ENFATIZO "SÓ O SÁBADO"] poderia ser conhecido por João como o “dia do Senhor”. FONTE: Do Sábado Para o Domingo, p. 71, 72.
    SEGUNDO PONTO: ELLEN G. WHITE DIZ QUE ATÉ O QUARTO SÉCULO O SÁBADO AINDA ERA GUARDADO POR “TODOS” OS CRISTÃOS.
    NO LIVRO O GRANDE CONFLITO NA PÁG. 52 E 53 ELLEN G. WHITE ESCREVEU: "Nos primeiros séculos o verdadeiro sábado foi [VOCE CITOU “ERA”] guardado por todos os cristãos. Eram estes ciosos da honra de Deus [HAVIA OS FIÉIS], e, crendo que Sua lei é imutável, zelosamente preservavam a santidade de seus preceitos. Mas com grande argúcia, Satanás operava mediante seus agentes para efetuar seu objetivo. Para que a atenção do povo pudesse ser chamada para o domingo, foi feito deste uma festividade em honra da ressurreição de Cristo [MUDANÇA É PROGRESSIVA]. Atos religiosos eram nele realizados; era, porém, considerado como dia de recreio, sendo o sábado ainda observado como dia santificado [UM AO LADO DO OUTRO – MESMO PENSAMENTO DE BACHIOCHI]. A fim de preparar o caminho para a obra que intentava cumprir, Satanás induzira os judeus, antes do advento de Cristo, a sobrecarregarem o sábado com as mais rigorosas imposições, tornando sua observância um fardo. Agora, tirando vantagem da falsa luz sob a qual ele assim fizera com que fosse considerado, lançou o desdém sobre o sábado como instituição judaica. Enquanto os cristãos geralmente continuavam a observar o domingo como festividade prazenteira , ele os levou, a fim de mostrarem seu ódio ao judaísmo, a fazer do sábado dia de jejum, de tristeza e pesar [MAIS UM PASSO NO PROCESSO]. Na primeira parte do século IV [CHEGAMOS EM CONSTANTINO], o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do domingo uma festividade pública em todo o Império Romano. O dia do Sol era venerado por seus súditos pagãos e honrado pelos cristãos; era política do imperador unir os interesses em conflito do paganismo e cristianismo. Com ele se empenharam para fazer isto os bispos da igreja [E VIROU DOUTRINA NA IGREJA ROMANA], os quais, inspirados pela ambição e sede do poder, perceberam que, se o mesmo dia fosse observado tanto por cristãos como pagãos, promoveria a aceitação nominal do cristianismo pelos pagãos, e assim adiantaria o poderio e glória da igreja. Mas, conquanto muitos cristãos tementes a Deus fossem gradualmente [VALE A PENA REPETIR: "GRADUALMENTE"] levados a considerar o domingo como possuindo certo grau de santidade, ainda mantinham o verdadeiro sábado como o dia santo do Senhor, e observavam-no em obediência ao quarto mandamento."
    CONCLUO DIZENDO QUE COMPARANDO BACHIOCHI E ELLEN G. WHITE NÃO HÁ CONTRADIÇÕES, AMBOS TEM A MESMA LINHA DE RACIOCINIO SOBRE O ASSUNTO... NA OBRA DE BACHIOCHI HÁ MAIS DADOS HISTÓRICOS... DIGAMOS QUE BACHIOCHI TINHA O COMPROMISSO DE MATAR A COBRA, MOSTRAR O PAU E A COBRA MORTA PARA A MESA JULGADORA DE SUA TESE DOUTORAL QUE FOI DEFENDIDA EM ROMA... ELLEN SÓ DIZ QUE A COBRA MORREU... MAS DISSE A VERDADE!
    SÁVIO

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  58. MARCELO E DEMAIS CRITICOS DOS ADVENTISTAS
    ESTE ARTIGO CAI POR TERRA LENDO A EXPLICAÇÃO DO PRÓPRIO BACCHIOCCHI QUE ESTÁ DISPONIVEL NO SITE: http://www.biblicalperspectives.com/endtimeissues/et_202.pdf

    LEIA A PARTIR DA PÁG. 9 DO PDF... ONDE BACCHIOCCHI DEIXA CLARO QUE CRER NA INSPIRAÇÃO DIVINA EM ELLEN G. WHITE... E DEMONSTRA PREOCUPAÇÃO PELAS CRITICAS QUE FIZERAM USANDO O NOME DELE CONTRA ELLEN G. WHITE... VALE A PENA LER.

    E O E-MAIL DO PR. William Fagal - Diretor Associado DO WHITE STATES FOI MUITO ESCLARECEDOR TAMBÉM.

    SEM MAIS!

    PRA MIM É ASSUNTO ENCERRADO

    SÁVIO

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  59. Se descartarmos a idéia de que em Bacchiocchi e Ellen G. White existe harmonia (não descarto)... se dissermos que realmente ela e Bacchiocchi não se entenderiam no assunto (mas para um bom entendedor sem más intenções veria que ambos apresentam harmonia, a questão é que um expõe o assunto de uma forma mais técnica)... resta-nos ainda o testemunho do próprio Bacchiocchi que aceitava Ellen G. White como inspirada por Deus ao escrever seus livros inclusive O Grande Conflito...(que nessas alturas do campeonato Bacchiocchi deve estar se “removendo em seu túmulo”).
    É bom entender que o Dr. Bacchiocchi não crer na inspiração verbal e na inerrancia absoluta da Bíblia, e sobre isto ele escreveu: “A inspiração divina não impediu que os autores bíblicos cometessem “erros” de natureza histórica ou científica, uma vez que estes não afetam nossa salvação. A Bíblia não é inerrante em tudo quanto diz, mas é infalível em tudo quanto ensina com respeito a fé e a prática.” E sobbre os escritos de Ellen G. White ele disse: “Os adventistas consideram os escritos de Ellen White como possuindo inspiração conceitual, e não verbal. Inclusive, ela mesma não rogava para seus escritos o grau de inerrância.” Fonte: http://adventismoemfoco.wordpress.com/2009/08/30/resumo-do-artigo-%E2%80%9Cinerrancia-biblica%E2%80%9D-de-dr-samuelle-bacchiocchi/

    Queridos criticos... para entendermos Ellen White é fundamental compreender como Deus comunica Suas mensagens a Seu povo por meio de Seus mensageiros.
    Os adeptos da inspiração verbal (creio que seja o caso dos críticos) ficam grandemente perturbados com o que parecia serem “erros” e “contradições” bíblicas. A inspiração verbal e isenta de erro faz supor que o profeta é um aparelho de gravação, que transmite de maneira mecânica e infalível a mensagem de Deus. Não se dá aos profetas nenhuma oportunidade para usarem sua própria individualidade e limitações na expressão das verdades que lhe foram reveladas.
    Veja bem o que acontece em Mateus 27:9 e 10, onde o evangelista faz uma referência a Jeremias em vez de a Zacarias (11:12) como fonte do Antigo Testamento para uma profecia messiânica. Isso pode ter sido um erro do copista. Mas se o erro foi do próprio Mateus, é um equívoco humano que qualquer professor ou pastor pode cometer, um equívoco que não causa problema para os defensores da inspiração de pensamento. Por quê? Porque os defensores da inspiração de pensamento entendem o que Mateus queria dizer! Ou, o que Pilatos realmente escreveu na inscrição posta sobre a cruz de Cristo? Mateus 27:37, Marcos 15:26, Lucas 23:38 e João 19:19 registram a inscrição de modo diferente. Para os defensores da inspiração de pensamento, a mensagem é clara; para os proponentes da inspiração verbal, é um problema! Outro exemplo é quando Moisés classifica o morcego como ave em Levítico 11:19, não temos dúvida que Moisés foi inspirado mas ele fez uso de uma informação da sua época... outra coisa... foram dois ou um endemoniado em Gadara? (aqui eu creio que seria mais a perspectiva do escritor do que mesmo inerrância). Para os que crêem na inspiração de pensamento, Deus inspira o profeta, não suas palavras. Os defensores da inspiração de pensamento lêem a Bíblia e vêem Deus atuando por intermédio de seres humanos com suas características individuais. Deus comunica os pensamentos; e os profetas, ao transmitirem a mensagem divina, usam toda a capacidade literária que possuem. Especialistas universitários relatarão uma mensagem ou descreverão um acontecimento de forma muito diferente da de uma mulher que só estudou até a 3ª série primária (Ellen G. White). Mas se ambos foram inspirados por Deus, a verdade será ouvida igualmente tanto por instruídos como por iletrados. Essa é a maneira como a Bíblia foi escrita, todos os escritores usando as melhores palavras para expressar fielmente a mensagem que haviam recebido do Senhor.
    DOUGLAS

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  60. PRIMEIRO PEÇO QUE CONTINUEM SENDO HONESTO E PUBLIQUEM ESTE TEXTO ABAIXO:
    MARCELO, AINDA QUE VOCE DIGA QUE O "ERRO" DE ELLEN G. WHITE COMPROMETA ELA COMO INSPIRADA... ENTÃO LÁ VAI O BACCHIOCCHI E SUA RESPOSTA:
    Diz Bacchiocchi: “Deve [o provável erro de Ellen G. White] ser motivo de angustiarmos? NÃO! Por quê? Simplesmente porque os profetas [INCLUSIVE OS DA BÍBLIA] são humanos e cometem erros.
    Bacchiocchi continua falando sobre um livro que o Pr. Olson escreveu: "Será que 24 mil morrerram na praga como está em Números 25:9, ou foi 23.000 como está em 1 Cor. 10:8? Salomão tem 40 mil manjedouras para os cavalos (1 Reis 4:25) ou 4000 (2 Cr. 9:25)? Tinha Jeoaquim dezoito anos (2 Reis 24:8) ou oito (2 Cr. 36:9), quando começou a reinar? Acazias vir para o trono 22 anos de idade (2 Reis 8:26) ou 42 (2 Cr. 22:2)? Davi foi o oitavo filho de Jessé (1 Sam. 16:10,11) ou o sétimo filho (1 Cr. 2:15)? Foi o período dos juízes 450 anos de comprimento (Atos 13:20) ou cerca de 350 anos, como seria necessário se 1 Reis 6:1 está correto? "
    Para estes poderiam ser adicionadas as discrepâncias numerosos no NT. Por exemplo,os Evangelhos não concordam ainda sobre a data da crucificação de Cristo. Os Sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) nos dizem que Jesus foi crucificado na Nisan 15, isto é, um dia depois da Páscoa, enquanto João coloca a crucificação de Nisan 14, isto é, o dia da Páscoa.
    Bacchiocchi continua “Na segunda parte do artigo Olson vira-se para Ellen White, fazendo a mesma pergunta: "Existem discrepâncias em suas cartas, artigos e livros? O resposta é, sim. A própria Sra. White permitiu a possibilidade de erros quando escreveu: "Em relação à infalibilidade, nunca afirmei isto, Deus é o único infalível. Sua palavra é verdade, e nEle não há mudança ou sombra de mudança".
    Como deve ser lidar com as imprecisões encontradas na Bíblia e Espírito de Profecia? A resposta sensata que Olson dá é que ela não é necessária para que tenhamos uma Bíblia inerrante ou livros do Espírito de Profecia, para o propósito de Deus para ser realizado. "Embora hoje livremente admitir que as fragilidades da humanidade entraram na redação da Bíblia e os livros que amorosamente rótulo como o "Espírito de Profecia," não devemos usar estas imperfeições como desculpas para questionar ou rejeitar os conselhos do Senhor para nós. Se o fizermos, estamos perdidos"
    Deus tem falado. Ele falou através dos vasos de barro. Os oráculos divinos carregam as marcas do canal humano através do qual eles vieram a nós. Mas estas mensagens, antigos e modernos, também levavam dentro de si atraentes evidência de sua origem celestial. Ouçamos ".
    Conclui Bacchiocchi: “Concordo plenamente com Robert Olson. Vamos ler a Bíblia e os escritos de Ellen White, não à procura de imprecisões, mas para aprender sobre o Plano de Deus para a nossa vida presente e futuro destino.”

    FONTE:http://www.biblicalperspectives.com/endtimeissues/et_202.pdf
    PÁG. 15 DO PDF.
    SÁVIO

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  61. Vou resumir tudo em tres palvras: Ellen era doida!

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  62. ÓHH CARO MARCELO.
    VOCÊ CONFUNDE ERRO EM SENTIDO TÉCNICO CONSIDERADO PELOS MODERNOS PADRÕES CIENTÍFICOS, COM A NOÇÃO BÍBLICA DE ERRO; NA BÍBLIA ERRO TEM QUE VER COM ENGANAR, ATITUDE DE LEVAR ALGUÉM DELIBERADAMENTE AO ERRO. NÃO DEVEMOS ESPERAR DA BÍBLIA DECLARAÇÕES CIENTÍFICAS PRECISAS E NEM DE ELLEN G. WHITE; ESTE NÃO É O SEU MAIOR PROPÓSITO. E NEM JOÃO, MARCOS, MATEUS, LUCAS (VER EXEMPLO ABAIXO) QUERIAM ENGANAR NINGUÉM E NEM ELLEN G. WHITE (SE É QUE ELA ERROU... DEPENDE DA "COSMOVISAO").
    EXISTE UMA COISA QUE ESTÁ CLARA PRA MIM NESTA “DISCUSSÃO”...
    SE VOCE ADMITIR QUE UM (UMZINHO) ESCRITOR DA BÍBLIA COMETEU “ERROS” VOCE DEIXARIA CAIR POR TERRA SUA TESE CONTRA ELLEN G. WHITE... É CLARO QUE VOCE NÃO FARIA ISTO... FARIA?
    A SUA IDÉIA DA INERRÂNCIA ABSOLUTA DA BÍBLIA (QUE NÃO É SÓ SUA) ESTÁ EQUIVOCADA... JÁ MOSTREI PARA OS QUE ACOMPANHAM ESTE BLOG QUE EXISTEM SITUAÇÕES NA BÍBLIA QUE NOS MOSTRA CLARAMENTE QUE DEUS EM ALGUM MOMENTO RESPEITOU AS LIMITAÇÕES DO CONHECIMENTO GEOGRÁFICO, BOTÂNICO, ZOOLÓGICO, CONTÁBIL, GENEALÓGICO, ETC DOS ESCRITORES DA BÍBLIA! ISTO É UM FATO... NÃO HÁ COMO FUGIR DISTO... NÃO ADIANTA TAPAR O SOL COM A PENEIRA!
    IMAGINA UM DIA DESSES VOCÊ PREGANDO SOBRE A CRUZ DE CRISTO E NO FINAL DO CULTO UM CURIOSO IRMÃO DA IGREJA LHE PROCURASSE PRA TIRAR UMA DÚVIDA SOBRE A INSCRIÇÃO QUE FOI FEITA E COLOCADA NA CRUZ DE CRISTO... E ESTE IRMÃO SINCERO LHE PERGUNTASSE: QUEM TÁ DIZENDO A “VERDADE”?
    MATEUS 27:37: “ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS”
    MARCOS 15:26: “O REI DOS JUDEUS”
    LUCAS 23:38: “ESTE É O REI DOS JUDEUS”
    JOÃO 19:19: “JESUS DE NAZARÉ, O REI DOS JUDEUS”
    EU QUERIA ESTAR PERTO NESSA HORA...
    “VEJO COM MEUS OLHOS” QUE EXISTE UMA DIFERENÇA AQUI (VOCÊ TAMBÉM VÊ)... INCLUSIVE NO GREGO... AGORA VEJA BEM... USANDO SUAS FERRAMENTAS DE CRITICA CONTRA ELLEN G. WHITE SÓ UM DESSES ESCRITORES INSPIRADOS PODERIA ESTAR FALANDO A “VERDADE”... QUAL SERIA NA SUA ESCOLHA? OU A IGREJA ANGLICANA CRER QUE FORAM ESCRITAS QUATRO PLACAS NA CRUZ DE CRISTO (A BÍBLIA DIZ QUE FOI UMA SÓ... OK?)?
    MARCELO, A BÍBLIA É PERFEITA E INFALÍVEL SE TRATANDO DE DOUTRINAS/PRINCÍPIOS... A EVIDÊNCIA DISSO É A SUA UNIDADE DOUTRINÁRIA E RELEVÂNCIA HOJE.
    NÃO ME PREOCUPA O FATO DE ALGUÉM, ENCONTRAR NA BÍBLIA UM “ERRO” DE UM PROFETA... OU “FALHA”, OU OMISSÃO, SEJA LÁ O QUE FOR QUE SOE ESTRANHO AOS CRÍTICOS... A BÍBLIA NÃO FOI ESCRITA COM ESTE PROPÓSITO... O PROPÓSITO DA BÍBLIA É OUTRO... REVELAR UM DEUS QUE NOS SALVA.
    MARCELO, VOCÊ NÃO PODERIA USAR O MESMO CRITÉRIO (OU COSMOVISÃO) DIANTE DAS “DIFICULDADES” BÍBLICAS AOS ESCRITOS DE ELLEN G. WHITE? OU ELA DEVERIA SIMPLESMENTE SE TAXADA COMO MENTIROSA?
    O SÁBADO É O DIA DO SENHOR E ELLEN G. WHITE ESTÁ COM BONUS.
    SÁVIO

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  63. MARCELO
    SOBRE A APARENTE CONTRADIÇÃO DAS PLACAS EU CREIO (PELA FÉ) QUE FOI UMA PLACA SÓ (ACHO QUE VOCE TAMBÉM CRER ASSIM) E QUE OS EVANGELISTAS ESCREVERAM INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO TENDO COMO BASE SUA LIMITADA PERCEPÇÃO E MEMÓRIA. ESTE ASSUNTO NÃO É UM PROBLEMA MEU... E SIM SEU QUE CRER NA INERRANCIA ABSOLUTA DA BÍBLIA.

    MAIS UMA VEZ FAÇAMOS UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE “ERRO,” O QUE CERTAMENTE ESCLARECERÁ O CASO, CASO VOCE ACEITE. O QUE SIGNIFICA “ERRO”, E QUE PADRÕES PODEM SER USADOS PARA JULGAR O ERRO? HÁ (DA PARTE DOS INERRANCISTAS) UM CONCEITO EQUIVOCADO DE ERRO, QUE IMPÕE A NECESSIDADE DE UM AUTÓGRAFO PERFEITO, OU QUE REQUER HARMONIZAÇÃO ACROBÁTICA DAS "DISCREPÂNCIAS" BÍBLICAS. CONFUNDEM “ERRO” NO SENTIDO DE PRECISÃO TÉCNICA COM A NOÇÃO BÍBLICA (SEMITA) DE ERRO COMO ENGANO INTENCIONAL E ACABAM AFERINDO A VERDADE DA BÍBLIA POR UM PADRÃO EXTRABÍBLICO. NÃO PODEMOS LER NEM MESMO EM CALVINO NOSSAS PRÓPRIAS PREOCUPAÇÕES E PARANÓIAS, ATÉ PORQUE QUANDO OS PAIS DA IGREJA REIVINDICAVAM QUE A BÍBLIA NÃO TINHA ERRO, PODEMOS ESTAR CERTOS DE QUE “ERRO” NÃO SIGNIFICAVA PARA ELES O QUE SIGNIFICA PARA VOCÊ (NÓS) HOJE, E MUITO MENOS NA BÍBLIA E ESPERAR QUE ELES RESPONDAM PERGUNTAS QUE SÃO NOSSAS, NÃO DELES.
    OS ESCRITORES DA BÍBLIA NÃO TINHAM ESTA PREOCUPAÇÃO DE SEREM PRECISOS.. UM EXEMPLO CLARO É PAULO, ESCREVENDO AOS CORÍNTIOS, AFIRMA NÃO HAVER BATIZADO A NINGUÉM DA IGREJA A NÃO SER DOIS IRMÃOS, LOGO LEMBRA QUE TAMBÉM BATIZOU OUTRA CASA, ENTÃO AGREGA QUE NÃO LEMBRA SE BATIZOU OUTROS. PAULO NÃO PAROU PARA FAZER UMA MINÚSCIA DE DETALHES PARA INVESTIGAR QUEM HAVIA BATIZADO. DIZ BASICAMENTE NÃO TER SIDO IMPORTANTE E CORRE ADIANTE NO SEU ARGUMENTO (1ª CORÍNTIOS 1.14-16). A INSPIRAÇÃO NÃO GARANTE A INERRÂNCIA EM COISAS NÃO ESSENCIAIS AO PRINCIPAL PROPÓSITO DA ESCRITURA.

    ENTÃO VAMOS LÁ: HÁ ERROS NA BÍBLIA? VEJA BEM, MENTIRA E FALSIDADE SÃO O QUE A ESCRITURA ASSOCIA COM ERRO, E A ESCRITURA CERTAMENTE NÃO É IDENTIFICADA COM ENGANO NESTE SENTIDO. ASSIM, EM RELAÇÃO A DEUS E SUA VERDADE A BÍBLIA NUNCA CONDUZ A ERRO E, PORTANTO, NESTE SENTIDO É INERRANTE E INFALÍVEL. CONTUDO, A HONESTIDADE EXIGE QUE RECONHEÇAMOS QUE HÁ DISCREPÂNCIAS E DIFICULDADES NO TEXTO BÍBLICO. NEGÁ-LAS SERIA IR CONTRA OS FATOS.

    LEMBRO-ME DE UMA PESSOA QUE DIZIA NÃO ACREDITAR NA EXISTENCIA DOS DINOSSAUROS, ELE SIMPLESMENTE ACHAVA IMPOSSIVEL DEUS TER CRIADO OS DINOSSAUROS (NÃO SEI O QUE ELE TEMIA) MAS AÍ PERGUNTEI COMO ELE EXPLICARIA A EXISTENCIA DE FÓSSEIS, ESQUELETOS, ETC. ELE ENTÃO ACHA QUE É INVENSÃO DOS HOMENS. COMPLICADO! SÓ PODEREI RESPEITA-LO!

    MARCELO, A MELHOR MANEIRA DE REVERENCIAR A PALAVRA VIVA É SUSTENTAR UM CONCEITO SAUDÁVEL DE SUA REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO. ENTÃO, AS DIFICULDADES NÃO NOS PERTURBARÃO. DEUS INSPIROU PESSOAS, USANDO SUAS MENTES, CORAÇÕES, FORMAÇÃO, VOCABULÁRIO, EXPERIÊNCIAS, PERSONALIDADES, TREINO EDUCACIONAL, COSMOVISÃO, CONTEXTOS CULTURAIS E SENSIBILIDADES ESPIRITUAIS. UM EDIFICIO NÃO FICA CONDENADO QUANDO UMA PIA DO DÉCIMO ANDAR FICA ENTUPIDA... MAS SIM QUANDO SUA ESTRUTURA FICA AFETADA.

    UMA VEZ QUE VOCE CRER NA INERRANCIA ABSOLUTA DA BÍBLIA, CREIO QUE VOCE NÃO TERÁ RESPOSTAS PARA AS "DIFICULDADES" APRESENTADAS NAS POSTAGENS ANTERIORES E NAS FUTURAS POSTAGENS.

    ENTÃO PEÇO QUE RESPEITE A CRENÇA ADVENTISTA QUANTO A INSPIRAÇÃO DE ELLEN G. WHITE...

    ELLEN TEM TEM BONUS AINDA E O SÁBADO É O DIA DO SENHOR.
    SÁVIO

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  64. Amigo, que confusão danada ! Nem tudo o que Ellen White escreveu foi uma profecia vinda de Deus. Esses sim, por terem se inspirados na mensagem de Deus, são infalíveis. Agora, uma mera opinião dada por EGW pode ser passível de erro, pois é apenas uma opinião humana dela.

    Fique com Deus !

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  65. entendo que cada um deve fdicar na sua pois em meio as brigas ou apesar delas a Bíblia continua imutável e todos procuram se fundamentar na Bíblia, acho qu8e o maios importante é o que temos em comum: A salvação e Jesus Cristo.

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  66. bem sobre ellen white recomendo o livro a mentira branca que mostra que as visões da irmã white não era divina mas sim plagiadora, mas se até na wikipédia a varias polemicas que a Sra white eroou como a masturbação que ela falava que deixava as pessoas dementes , etc astronomia que ela diz ter encontrado enoq em um mundo distante, mas o melhor sobre ela e que um anjo ensinou éla da sinais maçonicos um "anjo" e sobre o tumulo dela a um obelisco simbolo esotérico, sem falar do racismo de seus escritos, mas a própia alegoria que os adventistas usam para defender ellem white é errada:"uma luz menor que faiz vc enchegar a luz maior " por acaso vc precisa acender a luz qundo esta de dia? outra coisa se os escritos de ellem white fossem realmente inspirados por Deus com certeza devia ter o mesmovalor que a biblia pois Deus fala uma coisa depois fala outra as duas coisas tem o mesmo valor ele não ia dizer uma coisa com mais autenticidade que a a outra então esse papo que a Biblia é a unica norma de conduta adventista é marmelada .

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