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Jesus celebrou a Páscoa em uma quarta-feira?







por Johnny T. Bernardo




Para satisfação dos sabatistas, mas sem qualquer respaldo bíblico, o professor Colin Humphreys anunciou à Reuters (18) que a última ceia se deu em uma quarta-feira. Professor da Universidade de Cambridge, Humphreys se dedica ao estudo da “última semana” desde 1983 e teve apoio de um astronauta para reconstruir o calendário pré-exílico que, segundo eles, os levou ao dia 10 de abril do ano 33 d.C. Nessa data - que o pesquisador chama de “um dia perdido” (referindo - se a quarta - feira) - Jesus celebrou a última ceia e em seguida foi conduzido ao julgamento.

“Eu estava intrigado com as histórias bíblicas sobre a última semana de Jesus, nas quais ninguém consegue encontrar nenhuma menção de quarta-feira. É chamado de um dia perdido".

A credibilidade de Humphreys é posta a prova diante do fato de que o relato que temos nos evangelhos é inversamente outro. A cronologia oferecida por Marcos não nos deixa em dúvida.

“E, no primeiro dia dos pães ázimos, quando sacrificavam a páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a páscoa?” (Mc. 14. 12)

“E, logo ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciões, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos”. (Mc 15.1)

“E, chegada à tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado” (Mc. 15. 42)

“E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulso sete demônios” (Mc. 15.9).

Na descrição de Marcos temos uma cronologia precisa, que começa com a celebração da Páscoa (em uma noite de quinta-feira), o julgamento ao amanhecer (veja que a virada da quinta para a sexta-feira é explicita em 15.1), a crucificação a véspera do sábado e a ressurreição no primeiro dia da semana (domingo). Somente a menção ao primeiro dia da semana serve como prova cabal de que a ressurreição de Jesus se deu no domingo, e não no sábado como afirmam os adventistas.

O argumento sabatista - de que Jesus ressuscitou em um sábado - se baseia em Mateus 12.40. Na passagem, Jesus associa sua morte e ressurreição aos três dias e três noites em que Jonas esteve no ventre da baleia. Acreditando serem três dias literais (que totalizariam 72 horas corridas) os adventistas chegaram à conclusão de que a quarta-feira seria a data - início das 72 horas mencionadas por Jesus. Logo, segundo eles creem, Jesus somente poderia ter ressuscitado no sábado. Tal interpretação não resiste à exegese bíblica.

Não é possível dizer, por exemplo, que Jonas permaneceu exatas 72 horas no ventre da baleia. Do mesmo modo, não podemos interpretar Marcos 8.31 como sendo 72 horas corridas. De acordo com a Mishnah Judaica, uma parte do dia é a totalidade dele. Josh McDowell acrescenta:

“Mesmo hoje, muitas vezes usamos o mesmo princípio com referência ao tempo. Por exemplo, muitos casais esperam que seus filhos nasçam antes da meia – noite de 31 de dezembro. Se nascida às 23h59, a criança será tratada, para efeito de imposto de renda, como tendo nascida há 365 dias e 365 noites daquela data. E isto é verdade, mesmo que 99,9% do ano já se tenha passado” (As Evidências da Ressurreição de Cristo)”.

Assim, de acordo com a lei judaica e com base em textos de autores renomados da atualidade, compreendemos o significado de Mateus 12.40. Mesmo que tomássemos os três e três noites de Mateus 12.40 como sendo 72 horas exatas, como poderíamos conciliar com o fato de que Jesus ressuscitou na manhã do primeiro dia (sendo ainda escuro, acrescenta João)? Ademais, temos como apoio a evidência de que o Judaísmo considera como primeiro dia da semana o domingo, e não a segunda, como no calendário solar (romano).

Portanto, seria forçar por – de – mais o texto de João – que afirma que Jesus celebrou a páscoa (Jo. 13.1) – como tendo ocorrido no dia 10 de abril, em uma quarta – feira. Primeiro, porque não há consenso entre os especialistas quanto à data correta da páscoa mencionada nos evangelhos. Segundo, porque não há um dia especifico da semana para celebração da Páscoa; o que há é uma referência ao dia 14 de Nisã. A cada ano, a Páscoa é celebrada em um dia diferente, como vemos na retrospectiva abaixo.

Ano 5762 (2001-2002) - Quinta-feira, 28 mar: Pessach
Ano 5763 (2002-2003) - Terça-feira 6 abril: Pessach
Ano 5765 (2004-2005) - Domingo, 24 de abril: Pessach
Ano 5766 (2005-2006) - Quinta - feira, 13 de abril: Pessach
Ano 5767 (2006-2007) - Terça - feira, 3 de abril: Pessach
Ano 5768 (2007-2008) - Domingo, 20 de abril: Pessach
Ano 5769 (2008-2009) - Quinta - feira, 9 de abril: Pessach
Ano 5770 (2009-2010) - Terça-feira, 30 de março: Pessach
Ano 5771 (2010-2011) - Terça-feira, 19 abril: Pessach

Com base na retrospectiva acima – e há projeções para além de 2050 – a possibilidade da Páscoa (do hebraico “Pessach”) descrita nos evangelhos ter acontecido em uma quarta-feira é mínima e, concordemos, difícil de estabelecer. Acrescenta-se ainda o fato de que nem mesmo há uniformidade de mês, podendo variar de março a abril – dependendo, obviamente, das fases lunares. O mais provável é que a páscoa teria começado em uma quinta – feira, porque então não faria sentido Marcos (e também João) mencionar o primeiro dia da semana como sendo a data em que Jesus teria ressuscitado – sabendo, como já provamos, que os judeus consideram como primeiro dia da semana o domingo.



Johnny T. Bernardo é apologista e colabora com o Genizah







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  1. O polemista encrenqueiro Johnny T. Bernardo agora mira nos adventistas, quem se salva em sua mente soberba? Fico admirado em como os profetas da desunião não se cansam, e não ouço uma voz que ecoe o desejo do Mestre:

    Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. João 17:21

    lembre-se Johnny T. Bernardo:

    Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina:

    Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,

    O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal,

    A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.
    Provérbios 6:16-19

    Anônimo Católico

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  2. Olá! Antes de mais nada, parabenizo-o blog pelos vários textos com bom conteúdo.

    Inclusive este tb é um texto interessante, exceto pelo equívoco de atribuir aos adventistas a crença da ressurreição de Jesus no sábado.

    Apenas os Adventistas da Promessa e os Batistas do Sétimo Dia (e parece-me que tb judeus messiânicos) é que creem assim.

    Acredito que é sempre útil, para não sermos levianos e injustos, procurarmos fontes confiáveis quando se quer criticar algo ou alguém.

    Um abraço.

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  3. Realmente, os adventistas do sétimo dia também consideram o domingo como dia da ressurreição. Aliás, o fato de Jesus ter descansado na sepultura durante o sábado é um forte argumento usado em defesa da manutenção do dia de guarda.

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  4. Sou um admirador deste site, e me considero um dos seus melhores leitores, pois o faço todo o dia.Tenho orgulho de ser um dos seguidores, exatamente para não perder nenhum post. Todos os colaboradores são cultos e sérios, apesar de brincalhões. Sempre dão a informação correta. Porm errar é humano, e dessa vez os amigos erraram por não informar qual igreja Adventista ensina a heresia da páscoa na quarta feira. Para esclarecer o tema, eis a informação correta. Ha mais de 60 anos, um missionário adventista o Sr. Genésio Mendes, desertou da igreja e se tornou membro da igreja Assembleia de Deus. alí ele quis implantar a doutrina do sábado, e como não aceitaram, saiu da Assembleia de Deus e fundou a sua própria igreja, com o nome de IGREJA ADVENTISTA DA PROMESSA. São guardadores do sábado, e da assembleia de Deus, adotou a doutrina da glossolália, ou dom de linguas, e acrescentou às doutrinas dele, a teoria da quarta feira. Sem esta informação, fica a idéia que os Adventistas do Sétimo Dia ensina essa doutrina, o que não é verdade. Os Adventistas pautam as Suas doutrinas dentro das escrituras, e tem o avál dé renomados teólogos, a maioria deles, protestantes.Recomendo aos nobres jornalistas do site Genizah, e leitura do livro QUESTÕES SOBRE DOUTRINA da Casa Publicadora brasileira, para ficarem melhor informados quanto as doutrinas dos Adventistas do Sétimo Dia. escritores, decentes, igual são voces, tem o dever de serem bem informados.
    Admiro muito voces.
    Um abraço
    Pr. Manoel Barbosa da Silva
    Distrital de Divinópolis tocantins
    www.manoelbsilva.blogspot.com

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  5. Ah, me poupe. Com relação a datas, os adventistas são uma piada sem graça nenhuma. Quantas vezes mesmo já calcularam a volta de Jesus e se vestiram de branco e subiram montanhas??? Como se esses apetrechos fossem nescessários... Tenho coisa muito mais importante pra me preocupar.

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  6. Aprendi com um professor judeu messiânico assim:
    O dia judaico começava ás 6 horas da manhã, e terminava ás 6 horas da tarde(pôr do sol). A partir das 6 horas da tarde, até as 6 horas da manhã, do dia seguinte, os judeus dividiam o tempo em vigílias (no tempo de Jesus eram 4 - hoje mudou esta divisão do tempo de vigílias).
    Fica assim: Jesus ceiou na quinta á noite e foi preso.
    Jesus morreu na sexta ás 15hrs(temos aí o PRIMEIRO DIA que vai acabar ás 6 horas á tarde - então no PRIMEIRO DIA Ele ficou morto 3 horas). A partir de 6 horas da manhã de sábado até ás 6 horas da tarde de sábado, temos o SEGUNDO DIA Dele morto, só que a partir das 6 horas da tarde, de sábado, no caso, se começava um novo dia, então, a partir das 6.01 minutos da tarde de sábado em diante,
    Ele poderia ter ressuscitado a qualquer hora, pois já era contado o TERCEIRO DIA.
    Abs.( Nikita sem ser Kruschev)

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  7. Não podemos contar os 3 dias que o Senhor Jesus esteve morto pelo nosso tempo ocidental, e sim pelo judaico da época. Aí sim, vai dar 3 dias DELE morto, certinho.( eu sempre contava pelo nosso tempo, e não entendia a ressurreição no terceiro dia - achava uma balela - fiquei muito boba quando me ensinaram)rs rs rs(nikita)

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  8. Esse é a postagem mais bizarra já publicada no Genizah. Confirmo o dado apontado nos comentários: apenas a dissidência dos adventistas da promessa, de teologia pentecostal, mantém a ideia de que Jesus foi morto na quarta e ressuscitou no sábado (ver ponto 24 das suas crenças em http://www.portaliap.com.br/igreja_noquecremos.php).

    A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita, como os demais cristãos sérios, que Jesus morreu na sexta-feira, descansou na sepultura no sábado e ressuscitou dos mortos no domingo pela manhã. Vejam, por exemplo, uma das mais belas canções evangélicas sobre a ressurreição do Salvador: "Ele Vive", do cantor Leonardo Gonçalves, um adventista do sétimo dia. Ela começa com as palavras: "Hoje é domingo de manhã,/ Hoje o sol não quer brilhar/ Tudo é solidão.../ E elas vêm dizer: de madrugada ressurgiu" (http://youtu.be/IkNOLAgjBqA).

    Sou adventista do sétimo do sétimo dia e leio este blog há muito tempo, inclusive recomendando vários de seus artigos a amigos dentro e fora de minha denominação. Mas um erro desses numa informação tão simples e banal me faz pensar nas outras informações divulgadas no blog. Seriam elas também incorretas e imprecisas ou foram devidamente checadas antes de irem ao ar?

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  9. DATAS E ROUPAS PARA A VOLTA DE CRISTO:

    Sobre o comentário do presbítero Gilson, esclareço as seguintes coisas:

    1. Sim, é verdade que houve 3 datas marcadas para a volta de Jesus no Movimento Milerita (1831-1844), DO QUAL SE ORIGINOU a Igreja Adventista do Sétimo Dia mas que NÃO DEVE SER CONFUNDIDO com ela. Guilherme Miller sempre foi membro da Igreja Batista, tendo morrido nesta denominação e nunca tendo se unido à Igreja Adventista do Sétimo Dia. As datas marcadas por Miller e seus associados foram 21 de março de 1844, 18 de abril 1844 e, finalmente, 22 de outubro de 1844.

    2. Desde a escolha do nome atual em 1860 e organização oficial em 1863 até o presente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia nunca pregou, estimulou ou aceitou a marcação de datas para a volta de Jesus. Os membros ou grupos dentro da denominação que tentaram fazer tal coisa foram orientados a abandonar esse caminho, tendo sido sumariamente expulsos caso persistissem nesse erro.

    3. Também é preciso lembrar que a Igreja Adventista DO SÉTIMO DIA não responde por outras igrejas saídas do Movimento Milerita nos EUA, a saber: Igreja Evangélica Adventista (Evangelical Adventist Church, organizada em 1845 e virtualmente extinta depois de 1916), a Igreja Cristã do Advento (Advent Christian Church, formalizada em 1860) e a União do Advento e Vida (Life and Advent Union, fundada em 1863 e que se uniu com a Igreja Cristã do Advento em 1964). Apesar do nome, tais igrejas são "adventistas DO PRIMEIRO DIA" (observadoras do domingo) e não devem ser confundidas com a Igreja Adventista DO SÉTIMO DIA (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Adventista#Adventistas_Dominicais).

    4. Também informo que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não possui "convenções" ou "ministérios" independentes e reconhecidos entre si, tal como acontece na Assembléia de Deus (Missão, Madureira, Belém, Betesda etc.). As Igrejas Adventista da Promessa e Movimento de Reforma são dissidências à parte e movimentos rivais, tendo sido fundadas após expulsão motivada por ensinos e práticas incompatíveis com a compreensão bíblica da denominação da qual saíram. Eles não devem ser confundidos com a Igreja Adventista do Sétimo Dia fundada em 1863.

    5. "A história de que os adventistas fizeram roupas com que ascender a 'encontrar o Senhor nos ares', foi inventada pelos que desejavam vituperar a causa. Foi divulgada tão habilmente, que muitos creram nisso; porém, um inquérito cuidadoso demonstrou sua falsidade. Durante muitos anos tem sido oferecido um grande prêmio para a prova de que um caso tal haja ocorrido, mas a prova não foi apresentada. Pessoa alguma que amava o aparecimento do Salvador era tão ignorante quanto aos ensinos das Escrituras que supusesse serem necessárias para aquela ocasião roupas por eles feitas. A única veste que os santos necessitam para se encontrarem com o Senhor, é a justiça de Cristo. Ver Apocalipse 19:8." - O Grande Conflito, Apêndice, Cap. 20, nota 1.

    6. "Durante a I Guerra Mundial, The Weekly Evangel, uma publicação oficial das Assembléias de Deus nos EUA trouxe esta previsão: 'Nós ainda não estamos na Batalha do Armagedom em si, mas em seu início, e pode ser, se os estudantes da profecia leem os sinais corretamente, que Cristo voltará antes que essa guerra acabe, e antes do Armagedom... A guerra preliminar ao Armagedom, ao que parece, já começou' [April 10, 1917 edition, page 3] Outras edições especularam que o fim viria no mais tardar em 1934 ou 1935 [May 13, 1916 pp 6–9 etc]" – Fonte:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Unfulfilled_religious_prophecies#Assemblies_of_God_Church

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  10. Deleitem-se com essas "PÉROLAS".

    "Em 1818, Miller calculou uma data para o retorno de Cristo de 1843. O cálculo desta data foi baseado em uma profecia de Daniel 8:14. " Ele me disse, pois: “Até duas mil e trezentas noitinhas [e] manhãs; e [o] lugar santo certamente será levado à sua condição correta". Ao aplicar o princípio de um dia por um ano, este ascendeu a 2300 anos, a contar com o decreto para reconstruir Jerusalém por Artaxerxes da Pérsia em 457 AEC 1. Assim, 2300 anos menos 457 anos levam-nos em 1843. Muito mais tarde, Miller disse, "... Jesus Cristo virá novamente à terra, para limpar, purificar e tomar posse, com todos os santos, em algum momento entre 21 de marco de 1843 e 21 Março de 1844”. Nada aconteceu 21 de Março de 1844, uma nova data foi recalculada: 18 Abril de 1844. Ainda nada. Uma nova data foi proposta: 22 de Outubro de 1844."(http://extestemunhasdejeova.net/forum/viewtopic.php?f=11&t=6296)

    Novamente, pessoas doavam seus bens para os pobres e só pensavam na preparação para a entrada no reino celeste. Outra tremenda decepção! Muitos se tornaram ateus, outros retornaram a suas igrejas, admitindo o erro e confirmando que nem o próprio Cristo sabia quando voltaria (Mateus, 24: 36).

    Havia um grupo mais persistente, que teria que trazer uma solução que justificasse seus cálculos. Criou-se a doutrina de que naquele ano Cristo apenas passou do lugar Santo para o lugar Santíssimo do Santuário Celestial. O presságio não era de sua volta, mas da purificação do santuário celeste, que era figurado pelo terrestre (Hebreus, 4: 5).

    A doutrina do SANTUÁRIO, assim como a guarda do sábado e outras inovações, recebeu logo muitas críticas. A principal se baseia em que o entendimento cristão primitivo era de que Cristo efetuou o seu sacrifício,"entrou no Santo dos Santos uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hebreus, 9: 12), e fez a "expiação dos pecados" (Hebreus, 1: 3). Assim seria errôneo afirmar que Ele veio a entrar no Santo dos Santos somente em 1844.

    Não podiam mais fixar uma data para a volta do Salvador. Contudo, todas as interpretações indicavam que ela estava muito próxima.

    Criou-se a igreja ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, cujo nome provém da guarda do sábado como o principal ponto doutrinário da igreja. O sábado é para eles o "selo de Deus" (Apocalipse, 7: 2), enquanto o domingo é o "sinal da besta" (Apocalipse, 13: 16 e 17).

    http://www.joaodefreitas.com.br/volta-de-cristo-1844.htm

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  11. Sendo o Domingo o primeiro dia da Semana, tem lógica que o Senhor Jesus tenha ressuscitado neste dia. Uma Nova Aliança - tudo se fez novo com Cristo. O sábado faz parte da Antiga Aliança - já passou, já era. O domingo simboliza a Nova Vida com Cristo através da Sua gloriosíssima Ressurreição - que é a razão de toda a nossa fé e triunfo.
    (nikita)

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  12. A respeito das "pérolas" indicadas pelo presbítero Gilson, gostaria de expor 3 rápidos esboços sobre o santuário celestial e o cálculo da data de 1844, bem como analisar se Jesus entrou no Lugar Santíssimo logo após Sua ascensão em 31 AD.

    1. ESBOÇO BIBLICO SOBRE JESUS NO SANTUÁRIO

    a) o santuário terrestre era cópia do celestial - Ex 25:8-9,40; Hb 8:1-5

    b) santuário celestial revelado no Apocalipse (11:19) - 1:12-18; 4:2-5; 8:3-4; 9:11-12,24; 15:5

    c) compartimentos, com os [móveis] mais os seus (significados para a era evangélica):

    1. Pátio dos Pecadores [Ex 40:29-30], com altar de holocaustos (Ef 5:12) e bacia de lavagem (Jo 3:5 e Rm 6:3-6; Jo 7:37-39; 13:10 e 15:3);

    2. Lugar Santo [Hb 9:1-2 cf Ex 40:22-27], com candelabro (Jo 8:12), mesa dos pães (Jo 6:48) e altar de incenso (Ap 8:3-4)

    3. Lugar Santíssimo [Hb 9:3-5 cf Ex 26:33; 40:20-21], com a arca da aliança

    d) sacrifícios realizados -

    1. pelo pecado, feito no Pátio dos Pecadores: Lv 4:27-31;

    2. diário ou contínuo, feito pelos sacerdotes no Lugar Santo: Hb 9:6; 7:20-25; Nm 28:3-4,6; Ex 29:38-42

    3. anual ou do Dia da Expiação, feito pelo sumo-sacerdote no Lugar Santíssimo: Hb 9:7; Lv 16:5-10,15-17,20-22,30,34

    e) Jesus é o Cordeiro apontado pelos sacrifícios - Is 53:4-6; Jo 1:29; Hb 9:9,13-14; 1Pe 1:29; Mt 27:50-51

    f) Jesus é nosso Intercessor e Sumo-Sacerdote no Céu - Jó 16:18-21; Rm 8:34; Hb 4:14-16; 7:25-27; 8:1-2; 1Jo 1-2.

    (continua)

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  13. 2. JESUS ENTROU EM 31 AD NO LUGAR SANTÍSSIMO (HB 9:12)?

    a) as traduções em português de Hb 9:12 divergem entre Santuário ou Lugar Santíssimo (também chamado Santo dos Santos):

    "entrou uma vez no santuário" - Almeida Corrigida Fiel
    "entrou uma vez por todas no santo lugar" - Almeida Revisada (IBB)
    "entrou uma vez no santuário" - Almeida Revista e Corrigida

    "ele entrou no Santo dos Santos" - Nova Versão Internacional
    "entrou no Santo dos Santos" - Almeida Revista e Atualizada
    "entrou, uma vez por todas, no Lugar Santíssimo" - Nova Tradução na Linguagem de Hoje
    "levou sangue para dentro daquele compartimento mais interno, o Santo dos Santos" - Bíblia Viva

    b) Em Hebreus 9:12 a palavra grega traduzida como “santuário” ou "Santo dos Santos" nas Bíblias em português é TA HAGIA, forma plural de lugar santo. Usos adicionais deste termo no plural podem ser encontrados, por exemplo, em Hebreus 8:2, 9:8,12,24-25; 10:19 e 13:11.

    c) "As várias traduções deixam a impressão de que Cristo ministra apenas no lugar santíssimo ou no lugar santo, não no santuário. Isto ocorre porque os tradutores consideram TA HAGIA como plural intensivo, traduzível como singular. Mas o estudo da Septuaginta e de Josefo mostra que o termo TA HAGIA se refere invariavelmente a 'coisas sagradas' ou aos 'lugares santos' – isto é, ao próprio santuário. É o termo geral utilizado em referência ao santuário inteiro, com seus lugares santo e santíssimo.

    d) "Que o livro de Hebreus utiliza TA HAGIA para se referir ao santuário inteiro, é algo que possui forte apoio exegético na própria epístola. O primeiro uso de TA HAGIA em Hebreus ocorre em 8:2, em aposição a “verdadeiro tabernáculo”. Uma vez que é claro a partir do verso 5 do mesmo capítulo, que “tabernáculo” (SKENE) indica o santuário inteiro, em Hebreus 8:2 TA HAGIA do mesmo modo deve designar todo o santuário celestial. Não existe razão para traduzir o plural TA HAGIA como lugar santíssimo em Hebreus. Na maioria dos casos, o contexto favorece a tradução de TA HAGIA como 'o santuário'". – “Christ and His High Priestly Ministry”, Ministry, outubro de 1980, pág. 49.

    e) portanto, Hebreus 9:12 apenas ensina que Jesus entrou no Santuário Celestial no ano de sua ascensão (31 AD), não especificando o compartimento do Lugar Santíssimo.

    (continua)

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. (OBS.: como os gráficos saíram com problemas, exclui o comentário anterior e o posto novamente, alinhando os dados)

    3. ESBOÇO BIBLICO SOBRE PROFECIA DAS 2300 TARDES E MANHÃS (553 AC) - DN 8:13-14

    a) tanto Dn 7:7-14,23-27 [juízo antes da Segunda Vinda] quanto Dn 8:9-14 [purificação do santuário] ocorrem depois da supremacia de Roma Papal [538-1798] e antes da volta de Jesus, sendo portanto o mesmo evento

    b) a profecia dos 2300 dias refere-se ao tempo do fim - Dn 8:17up, 19up, 26up

    c) Gabriel explica a Daniel (8:15-25) a grande visão [heb.: HAZON] de Dn 8, mas não o trecho específico da visão [heb.: MAREH] dos 2300 dias (8:26-27)

    d) 15 anos mais tarde, o mesmo Gabriel que esteve na grande visão [HAZON] anterior (9:21) manda Daniel entender a pequena visão [MAREH] (9:23up)

    e) Gabriel explica que um dos objetivos da profecia das 70 semanas (9:24-27 [ver explicação abaixo sobre as 70 Semanas]) é “selar a visão [MAREH] e a profecia” (9:24) dos 2300 dias

    ABRE PARÊNTESES:
    PROFECIA DAS 70 SEMANAS (539 AC) -

    #GRÁFICO DAS 70 SEMANAS

    [ 7 + 62 semanas (483 anos) ] [ 1 semana (7 anos) ]
    * ================ *======*====== *
    457 AC__________________27 DC_____31 DC_____34 DC

    Dec. de Ataxerxes____ Bat. de JC_____Cruz_____Estevão
    (Ed 7:6-13)___(Lc 3:1-3,21-22)_ (Mt 27:50-51)_(At 7:59–8:1)

    a) 70 semanas foram determinadas [“cortadas”, heb.] para os judeus - DN 9:24-27 [70 semanas x 7 dias = 490 dias]

    b) o princípio dia/ano em profecia - Ez 4:6 e Nm 14:34

    c) decreto de Ataxerxes, para reconstruir o templo e a cidade - Ed 7:6-13 [ano 457 AC]

    d) unção de Cristo no batismo, 483 anos depois [7 + 62 semanas = 69 x 7 dias = 483 anos] - Lc 3:1-3,21-22; Mt 3:1 e At 10:37-38 [ano 27 AD, cf Mc 1:14-15 e Gl 4:4]

    e) morte de Cristo e fim do sacrifício [meio da semana = 3,5 anos] - Mt 27:50-51 [ano 31 AD, cf Hb 9 e 10]

    f) Estevão e o fim da aliança judaica [meia semana (ou 3,5 anos) depois] - At 7:59–8:1 [ano 34 AD, cf Lc 13:22; Mt 21:33–22:14]
    FECHA PARÊNTESES.

    f) portanto, tanto as 70 semanas quanto os 2300 dias começam no mesmo ponto, em 457 AC
    g) tirando os 490 anos dos 2300 anos de Dn 8:13-14, sobram 1810 anos
    h) somando 1810 ao fim das 70 semanas (34 AD), chegamos à data final dos 2300 dias: 1844 AD.

    #GRÁFICO DAS 2300 TARDES E MANHÃS -

    [490 anos (70 semanas) ] [ 1810 anos ]
    * ==============*==========================*
    457 AC_______________34 DC___________________________________1844
    Dec. de Ataxerxes____Estevão______________Juízo/Santuário Purificado
    (Ed 7:6-13)_______(At 7:59–8:1)________________________(Dn 8:13-14)

    (fim).

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  16. Engraçado ver um adevotista falar q Guilherme Miller nao era adevotista como se isso salvasse eles do fiasco.

    So nao contaram q a santa White era uma das q estavam la no dia esperando a volta de Jesus, e, numa enorme jogada de marketing apos isso, montou o grupinho dela com os desiludidos.

    Em tempo:

    Nao sou sabatista, mas acredito na celebraçao da pascoa na terça-feira a noite. O q colocaria a ressureiçao em algum momento entre a noite de sabado pra domingo (segundo nosso calendario, pois segundo o calendario judaico 18h de sabado ja era domingo).

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  17. DAI A MILLER O QUE É DE MILLER

    Fábio, há uma grande diferença entre falar que Guilherme Miller não era adventista e negar que ele tenha marcado datas para a volta de Cristo (ou cometido um "fiasco", como você diz).

    É apenas ater-se aos fatos, sem atribuir os erros do pioneiro aos crentes que surgiram depois dele, algo como supostas "maldições eclesiásticas hereditárias". Uma coisa é reconhecer que Lutero ordenou o massacre dos camponeses anabatistas. Outra, bem diferente, é dizer que a Igreja Luterana sempre reprimiu movimentos sociais.

    Uma coisa é reconhecer que Calvino ordenou (ou pelo menos, nada fez para evitar) a execução do médico anti-trinitariano Miguel de Serveto na fogueira. Ou que a Igreja Presbiteriana sempre copiou os métodos do catolicismo medieval para eliminar as heresias internas na denominação. Compreende a diferença?

    SANTA ELLEN, SÃO WALTER E BEATO FÁBIO

    Quanto à Ellen White, sim, ela passou pelo Grande Desapontamento, em 1844, e você pode ler o relato pessoal dela sobre as horas em que ela e outros mileritas passavam em oração, estudo da Bíblia e comunhão cristã antes e depois do evento em http://www.ellenwhitebooks.com/?l=21&p=45 (até pág. 56).

    Concordo que ela era santa ('separada'), pois ela aceitou a Jesus como Salvador pessoal nos dias da sua mocidade e Ele a separou para Si mesmo. Em seu testemunho de conversão (que pode ser lido em http://www.ellenwhitebooks.com/?l=21&p=16 até pág. 20), essa jovem criada na Igreja Metodista conta como ela passou do medo à confiança plena em Jesus, ainda adolescente aos 13 anos.

    "A Terra parecia sorrir com a paz de Deus. Igualmente, os raios do Sol da Justiça haviam penetrado as nuvens e trevas do meu espírito, afugentando a tristeza. Todas as coisas sobre as quais meu olhar repousava, parecia terem passado por uma mudança. As árvores eram mais bonitas, e os pássaros cantavam com mais suavidade do que nunca; pareciam estar louvando o Criador", escreveu ela sobre a alegria e a paz que ela encontrou em Jesus depois de um sermão sobre Ester 4:16.

    Esta paz encontrada por ela em 1840, e por mim nos anos 1990, pode ser sua também se você aceitar a Jesus como Salvador pessoal. Caso contrário, você está no nível da beatitude, um patamar espiritual logo abaixo antes de atingir a condição de santo.

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  18. ADVENTISTAS E O GUARANÁ DOLLY

    Você fala de um suposto truque de marketing da parte de Ellen White, ao formar um grupo bem-sucedido com os desiludidos de Miller. Talvez, se você pensa em marketing chinfrim, como os comerciais bizarros do Guaraná Dolly (aos paulistas: quem lê, entenda).

    Como disse acima, o Movimento Milerita nos EUA deu origem a várias denominações adventistas:

    1) a Igreja Evangélica Adventista (formalizada em 1845),
    2) a Igreja Cristã do Advento (1860),
    3) a União do Advento e Vida (1863),
    4) a Igreja de Deus (Sétimo Dia) (1858) e
    5) a Igreja Adventista do Sétimo Dia (1863).

    As igrejas 1, 2 e 3 guardavam o domingo; 4 e 5, o sábado. A maior, 1, acreditava na consciência na morte e no inferno de tormento eterno; as outras não. 4 e 5 aceitaram o dom de profecia em Ellen White, mas a 4 deixou isso de lado e foi seguir seu próprio caminho. A 1 desapareceu em 1916, a 3 separou-se da 2 em 1863 e desapareceu um século depois quando se uniu com a 2 de novo, em 1964. A 5 era o patinho feio do grupo: a menor, mais esquisita e menos popular igreja de toda a ninhada milerita.

    Se você chama isso de golpe de marketing por parte de Ellen White, parabéns: você reúne as competências necessárias para trabalhar na próxima campanha do PSDB para presidente ou fazer o novo comercial do Dolly Guaraná.

    JESUS MORREU NA QUARTA-FEIRA???

    Eu poderia dizer muitas coisas.

    Que os Evangelhos são claros em datar a crucifixão no dia da preparação (sexta-feira) e a ressurreição no "primeiro dia da semana", tanto na tradução em português quanto no original grego.

    Que as autoridades judaicas ordenaram que se quebrassem as pernas dos ladrões ao lado de Jesus no fim da tarde, para que os corpos não ficassem pendurados no sábado (e não na quinta-feira).

    Que os judeus usam a contagem inclusiva, contando os dias gerais que envolvem um evento mesmo que apenas algumas horas tenham se passado nos dias inicial e final da contagem.

    Mas não vou dizer nada disso.

    Apenas que sou feliz porque Jesus ressuscitou ao terceiro dia. Senão, os ossos dEle estariam se revirando no túmulo toda vez que se mencionasse a teoria da crucificação na quarta-feira.

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  19. ONDE SE LÊ ACIMA:
    Ou que a Igreja Presbiteriana sempre copiou os métodos do catolicismo medieval para eliminar as heresias internas na denominação.

    LEIA-SE, POR FAVOR:
    Outra, bem diferente, é dizer que a a Igreja Presbiteriana sempre copiou os métodos do catolicismo medieval para eliminar as heresias internas na denominação.

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  20. Bom, ja ganhei so de ver o sujeito admitir q sua santa estava entre os q esperavam e acreditavam naquela dita profecia...

    ...sob o restante nem preciso comentar, pois sou cessacionista, e o cessacionismo mata logo de cara todas estas seitas fundadas sob supostos profetas (TJ's, adventistas, mormons, etc).

    Sob o q ele falou da crucificaçao, realmente nao tem nem o q falar, pois nao sou eu q vou me matar pra conciliar Mc 16:01 com Lc 23:56...

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  21. Detalhe esquecido:

    Você fala de um suposto truque de marketing da parte de Ellen White, ao formar um grupo bem-sucedido com os desiludidos de Miller.

    Se saiu 1 igreja ou 20 do golpe dela nao faz a menor diferença. O q importa eh q, querendo ou nao temos uma golpista das melhores, isso sim, ao aproveitar de uma situaçao q era uma furada sem tamanho, inventar uma estrategia (desculpa) melhor ainda para arregimentar seu proprio bando de acólitos. Nem Jim Jones faria melhor.

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  22. SOBRE O CESSACIONISMO

    Fábio, não sei qual livrinho ou site chinfrim sobre seitas e heresias você anda lendo, mas nenhum adventista medianamente informa ignora o fato de que Ellen White passou pelo Grande Desapontamento de 1844. Sua vitória foi inútil.

    Você é livre para adotar o cessacionismo, se assim o quiser. Eu prefiro guiar-me pela Palavra de Deus. É interessante a ideia de que dons como as línguas, cura e profecias acabaram com o fechamento do cânon do NT. Mas ela não resiste a um exame sério da Bíblia, nem à documentação existente sobre a História da Igreja Cristã.

    Há 4 listas bíblicas de dons espirituais no NT (Rm 12:4-8; 1Co 12:7-11; 12:27-31 e Ef 4:10-14), nas quais os apóstolos enumeram os dons existentes e comentam seu valor e função na igreja. Em nenhuma delas é dito que qualquer dos dons deveria cessar antes da volta de Jesus, quando então (e somente então) atingiremos a perfeição de que fala Paulo em Efésios 4:13.

    Se você lê em inglês, recomendo o artigo da revista Christian History: http://www.christianitytodayblogs.com/history/2009/01/signs_and_wonders_the_charisma_1.html Contrariando a tese cessacionista, ele mostra a permanência, diminuição e falsificação dos dons espirituais (especialmente línguas, cura, profecia e exorcismo) na Igreja cristã do 2º ao 4º século.

    Quanto ao dom de profecia em particular, o NT é claro ao prometê-lo à Igreja cristã: 1Co 1:5-7 cf 12:4-5,10 e Ef 4:8,11-13 – especialmente à igreja nos tempos finais: Ap 12:17 cf 19:10. Encontramos repetidas advertências em ambos os Testamentos para testarmos os profetas (Is 8:20; Mt 7:15-20; Dt 13:1-5 cf Jr 28:9; 1Jo 4:1-3) e crermos nos profetas verdadeiros (2Cr 20:20; 1Ts 5:20; Jo 13:19-20).

    Tais ordens seriam inúteis se Bíblia adotasse a posição cessacionista: bastaria dizer para rejeitar toda e qualquer profecia após a morte dos apóstolos e o fechamento do cânon. Você já viu uma nota falsa de 7 reais? Certamente que não, pois não existe uma nota verdadeira de 7 reais. Quando Jesus falou que haveria "falsos profetas" no tempo do fim (Mt 24:24), Ele indicou a existência de pelo menos um profeta verdadeiro. Tanto quanto falsos cristos do mesmo verso são uma contrafação do verdadeiro Cristo a voltar em breve nas nuvens.

    Não podemos esquecer a existência bíblica de profetas legítimos que não escreveram partes da Bíblia, tais como Natã (2Sm 7:1-3), João Batista (Mt 11:9-11), bem como mulheres com esse dom no AT (Ex 15:20-21; Jz 4:4-5; 2Re 22:14) e no NT (Lc 2:36; At 21:8-9). Casos assim provam que Deus é soberano para levantar profetas na Igreja sem que isso signifique aumentar, corrigir ou negar as revelações contidas no Cânon do AT e NT.

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  23. STATUS DA IGREJA ADVENTISTA DO SETIMO DIA

    Fábio, eu recomendo a você rasgar seu livrinho desatualizado ou deixar de ler o site chinfrim que você busca para se informar sobre seitas e heresias.

    Nos anos 1950 o pastor Walter Martin, polemista e escritor batista norte-americano, escreveu o livro "The Truth About Seventh-Day Adventism" (A Verdade a Respeito da Adventismo do Sétimo Dia). Após investigação honesta sobre a exata posição doutrinaria dos adventistas do sétimo dia, o pastor Walter Martin desculpou-se das invencionices e acusações gratuitas anteriormente escritas por ele contra os adventistas. Embora discordando de pontos doutrinários que sustentamos, declarou de forma categórica: "os adventistas são cristãos genuínos, crentes em Cristo, salvos pela fé".

    Décadas depois, o mesmo pastor escreveu uma série de best sellers chamada "O Império das Seitas", na qual dedica um capítulo inteiro para explicar porque os adventistas do sétimo dia não entram nessa classificação. Por má-fé ou ganância editorial (não sabemos), a Editora Betânia publicou a série no Brasil sem traduzir esse capítulo.

    A Igreja Presbiteriana dos EUA divulgou um documento em 2007 sobre a relação entre Ellen White e o Sola Scriptura na IASD, presente em http://biblicalresearch.gc.adventist.org/conversations%20with%20presbyterians/Burt,%20Ellen%20White%20&%20Sola%20Scriptura.pdf . A conclusão: "os adventistas do sétimo dia são cristãos protestantes que creem no Sola Scriptura".

    Mesma compreensão a que chegou a Federação Protestante da França, que conta com a Igreja Adventista do Sétimo Dia entre suas igrejas–membros desde 2006: http://www.protestants.org/index.php?id=78

    PS: Troque a leitura do livro de seitas e heresias por um livre decente de Teologia do Novo Testamento. Procure os capítulos sobre os Evangelhos Sinóticos e você entenderá por que as mulheres compram aromas para embalsamar Jesus antes ou depois do sábado, por que há um anjo ou dois anunciando a ressurreição, por que um dois ou cegos são curados etc. – conforme o mesmo relato descrito nos diferentes evangelhos.

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  24. Inutil? pode ser pros adevotistas, mas para quem souber desse fato será bem util. Nao precisa de mais do que, demonstrar q sua dita profeta estava la entre os q esperavam a volta de Jesus naquele dia ja nos mostra sua qualidade como profeta

    Quanta desculpa pro indesculpavel...

    O continuismo nao passa nem pelo crivo contextual-historico, nem pelo empirico, muito menos pelo logico. Sob seu suposto artigo, conheço todos os argumentos dos continuistas, e esse é um dos piores. A suposta continuaçao dos seculos subsequentes é apenas fruto de interpretaçao equivocada, da mesma forma como o interpretavam os q viviam nos "grandes despertares" da america. Examinar a Escritura desconsiderando seu contexto historico leva vc's a sua serie de erros ja conhecidos.

    Outra: Nao é pq 1 pastor e 1 convençao se renderam a aceitar a IASD como igreja q ela deixara de ser uma seita.

    PS: Desculpe, mas vai precisar + do q isso pra se safar da discrepancia enorme entre as 2 narrativas.

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  25. [...]bastaria dizer para rejeitar toda e qualquer profecia após a morte dos apóstolos e o fechamento do cânon. Você já viu uma nota falsa de 7 reais? Certamente que não, pois não existe uma nota verdadeira de 7 reais. Quando Jesus falou que haveria "falsos profetas" no tempo do fim (Mt 24:24), Ele indicou a existência de pelo menos um profeta verdadeiro.[...]

    Mto legal sua analogia na nota de 7 reais. Entao pela sua logica se aparecer alguem dizendo possuir o original da epistola aos Hebreus esta nao podera ser falsa, a nao ser q a original exista atualmente.
    Ou entao alguem dizendo ser Carlos Magno nao podera ser contestado sem a presença atual do verdadeiro.

    Da mesma forma a Escritura ao afirmar q existirão falsos profetas em nada apoia a ideia de q os verdadeiros profetas existam na atualidade.

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  26. O PROFETA NÃO É INFALÍVEL
    "Inutil? pode ser pros adevotistas, mas para quem souber desse fato será bem util. Nao precisa de mais do que, demonstrar q sua dita profeta estava la entre os q esperavam a volta de Jesus naquele dia ja nos mostra sua qualidade como profeta."

    Falei e repito: qualquer adventista medianamente informado com a História da denominação sabe que Ellen White esteve entre os que esperaram a volta de Jesus durante o que hoje chamamos Grande Desapontamento. E que ela foi chamada para ser profetisa depois, não antes nem durante esse evento.

    Se você entende que um profeta nunca erra ou nunca se engana, então vários profetas não passam no "teste de qualidade":

    O profeta Natã deu sua aprovação ao plano de Davi de construir o templo (2Sm 7:1-17), mas em uma visão de noite, Deus disse a Natã que o que ele dissera a Davi estava errado e que ele deveria dizer isso a Davi (1Cr 22:8). Jonas, que pregou a destruição inteira de uma cidade, mas cuja predição não se cumpriu. Pedro, cujo comportamento duplo e segregador ao lidar com judeus e gentios foi repreendido publicamente por Paulo (Gl 2:11-14).

    CONTINUÍSMO VS CESSACIONISMO
    "O continuismo nao passa nem pelo crivo contextual-historico, nem pelo empirico, muito menos pelo logico. A suposta continuaçao dos seculos subsequentes é apenas fruto de interpretaçao equivocada, da mesma forma como o interpretavam os q viviam nos "grandes despertares" da america."

    Apresente as refutações de crivo contextual-historico, empirico e logico para seu ponto de vista. Mostre, não apenas diga.

    QUEM DEFINE A HERESIA
    "Outra: Nao é pq 1 pastor e 1 convençao se renderam a aceitar a IASD como igreja q ela deixara de ser uma seita."

    Seguindo seu argumento, então, o cristianismo foi e sempre será uma seita apóstata do judaísmo e o protestantismo é uma deturpação herética da verdadeira fé católica. Bem como os batistas devem continuar a ser afogados por luteranos, presbiterianos e católicos: pois negam o batismo infantil e privam as crianças da comunhão e bênçãos da nova aliança.

    Repito: rasgue seu livrinho desatualizado ou deixe de ler o site chinfrim que você busca para se informar sobre seitas e heresias. E compre um livro decente de História do Cristianismo e outro de Sociologia das Religiões. Aprenda pessoalmente, não apenas repetindo o que seu pastor disse: o que é uma seita, como elas se formam e como elas agem, e sua transição (ou não) para uma igreja institucionalizada.

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  27. DIFICULDADES BÍBLICAS
    "PS: Desculpe, mas vai precisar + do q isso pra se safar da discrepancia enorme entre as 2 narrativas."

    Você está querendo ler um livro antigo escrito com a mentalidade oriental a partir da mente ocidental do século 21. O pensamento oriental admite ambiguidades, imprecisões e sentidos múltiplos, ao contrário de nossa mente ocidental cartesiana. Para o escritor bíblico, Deus é 3 e 1, Jesus é totalmente Deus e totalmente homem, somos salvos pela fé e recompensados segundo as obras, somos eleitos por Deus e seres morais livres - ao mesmo tempo.

    No caso dos relatos "contraditórios", cada evangelista enfatiza o evento geral que pretende relatar, sem se preocupar com aspectos secundários na narrativa. Se as mulheres compram aromas para embalsamar Jesus antes ou depois do sábado, um anjo ou dois anunciando a ressurreição, um dois ou cegos são curados etc. – isso não interfere na credibilidade do relato. E não são coisas que precisam ser harmonizadas na mente oriental.

    FALTA DE LÓGICA
    "Entao pela sua logica se aparecer alguem dizendo possuir o original da epistola aos Hebreus esta nao podera ser falsa, a nao ser q a original exista atualmente. Ou entao alguem dizendo ser Carlos Magno nao podera ser contestado sem a presença atual do verdadeiro. Da mesma forma a Escritura ao afirmar q existirão falsos profetas em nada apoia a ideia de q os verdadeiros profetas existam na atualidade."

    Quero acreditar que você seja mais inteligente do que faz parecer os seus comentários. Então vamos lá.

    Algo só pode ser falso se existe (ou existiu) um original que foi falsificado e a réplica se passa pelo objeto "verdadeiro, fiel ou original". Usando o seu exemplo, podemos desmacarar qualquer charlatão que tente vender os originais dos Codex Sinaitico ou Alexandrino que não sejam aqueles presentes no Museu Britânico - nós sabemos que o original existe e está preservado. Da mesma forma, alguém que se apresente como funcionário da República Escocesa ou descendente do primeiro rei dos EUA - não existe o original.

    Ao contrário do que você diz, a profecia de que existirão falsos profetas em tudo apoia a ideia de que os verdadeiros profetas existam na atualidade. Se os profetas tivessem desaparecido para sempre após o fim da era apostólica, bastaria que Jesus nos alertasse contra profetas PONTO.

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  28. 1- Vemos q nata na sua fala com Davi nao fala por meio de profecia, taopouco o exemplo de Pedro. Afirmaçao descaracterizada;

    2- contextual historico de cartas de uma epoca onde profecia estava ativa. Empirico pela propria experiencia nossa e o testemunho do VT e logico segundo o proprio conceito da sola scriptura;

    3- Bom, neste ponto nao temos nem como continuar. a discrepancia esta la, vc querendo ou nao. E outro detalhe é q quantitativos podem muito bem ser harmonizados, ao contrario de discrepancias temporais;

    4- Ja caiu em contradiçao. Uma vez q teve q admitir q a existencia de algo "falso", nao implica na existencia atual do verdadeiro, ou sequer na existencia do mesmo.

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  29. Ao contrário do que você diz, a profecia de que existirão falsos profetas em tudo apoia a ideia de que os verdadeiros profetas existam na atualidade. Se os profetas tivessem desaparecido para sempre após o fim da era apostólica, bastaria que Jesus nos alertasse contra profetas PONTO.

    Bastaria??? Vc propositalmente omitiu q no mesmo verso onde Jesus alerta sobre os falsos profetas ele alerta sobre FALSOS CRISTOS. Sem q isso em NENHUM momento apoie a ideia do Cristo verdadeiro estar fisicamente nesta terra atualmente, da mesma forma q os profetas.

    Se ele alertou contra falsos profetas, eh pq existem pessoas q vao atras deles, como os adventistas, os mormons, os tj's, etc..

    Da mesma forma q ele alertou contra os falsos cristos (alguem falou no Inri q sempre vai na Luciana Gimenez) é pq tbm existem pessoas q podem ser iludidas por eles...

    Portanto seu ponto nao passa de uma virgula...

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  30. Nunca mais deixo uma mulher cortar meu cabelo. Especialmente se a Dalila é loira de farmácia e árabe que não usa véu rs! // Je ne vais plus jamais faire couper mes cheveux avec une femme. Surtout si la Dalila est une fausse blonde et maghrébine sans voile mdr !

    ==========
    Tiago escreveu:
    "1- Vemos q nata na sua fala com Davi nao fala por meio de profecia, taopouco o exemplo de Pedro. Afirmaçao descaracterizada"

    Pelo que vejo você adota a posição de que profecia é sempre uma predição verbal, um acontecimento pontual (momentos específicos) e que Deus inspira as próprias palavras do profeta (inspiração verbal). Sou adepto da ideia de que o profeta é um porta-voz de Deus que nem sempre faz predições, tem um chamado de tempo integral para a vida toda e transmite em seu próprio estilo vocabular e sintático a Palavra de Deus recebida.

    Natã e Pedro não fizeram predições nesses momentos, mas não estavam à paisana, fora do horário de trabalho como profetas.

    "2- contextual historico de cartas de uma epoca onde profecia estava ativa. Empirico pela propria experiencia nossa e o testemunho do VT e logico segundo o proprio conceito da sola scriptura;"

    Contexto histórico se refere às condições sociais, políticas, religiosas em que o texto foi escrito. Você está impondo um pressuposto que não existe no texto bíblico: de que os dons miraculosos (incluindo a profecia) terminaram com o fechamento do Cânon. Aliás, até agora você não apresentou um texto bíblico sequer que apoia o cessacionismo.

    O argumento empírico é uma faca de dois gumes. Experiência nossa de quem? Dos tradicionais, dos pentecostais, da Igreja da Reforma ou da Igreja entre 100-300 AD? Cada uma dessas experiências mostra uma realidade distinta, a favor ou contra a permanência dos dons miraculosos.

    O cessacionismo não é uma dedução lógica do Sola Scriptura. Como escrevi acima, a Bíblia é clara ao mostrar que Deus chama profetas sem que isso signifique aumentar, corrigir ou negar as revelações contidas no Cânon do AT e NT. Apenas um texto explícito na Bíblia sobre os dons espirituais ensina o cessacionismo: os dons vão cessar na volta de Jesus, quando então (e somente então) atingiremos a perfeição de que fala Paulo em Efésios 4:13.

    "3- Bom, neste ponto nao temos nem como continuar. a discrepancia esta la, vc querendo ou nao. E outro detalhe é q quantitativos podem muito bem ser harmonizados, ao contrario de discrepancias temporais;"

    Eu não nego pequenas contradições e discrepâncias na Bíblia tais como números diferentes nos relatos de Crônicas e Reis e detalhes diferentes nos Evangelhos Sinóticos. Apenas nego que tais contradições e discrepâncias 1) precisem ser desesperadamente harmonizadas para caber em nossa mente moderna ocidental, 2) desqualifiquem a integridade histórica dos relatos narrados e 3) diminuam a fé que temos na infalível e inspirada Palavra de Deus.

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  31. "4- Ja caiu em contradiçao. Uma vez q teve q admitir q a existencia de algo "falso", nao implica na existencia atual do verdadeiro, ou sequer na existencia do mesmo."

    Quem caiu em contradição foi você. O falso só existe em relação ao verdadeiro.

    A Bíblia adverte contra o falso juramento, o falso testemunho, o falso boato, os falsos profetas, os falsos apóstolos, os falsos deuses, os falsos Cristos, o coração falso (Os 10:2), a falsa visão, a falsa testemunha, a denúncia falsa, a falsa circuncisão (Fp 3:2), a língua falsa (Pv 26:8), a falsa humildade (Cl 2:23) e a visão falsa (conferir http://www.bibliaonline.com.br/acf/s/*/1/falso). Tudo isso tem um correspondente VERDADEIRO, LEGITIMO OU GENUINO contra o qual ou do qual se levantam os falsos. É interessante observar que existem os falsos deuses, mas não a deusa falsa, pois existe UM Deus verdadeiro, mas não uma deusa verdadeira.

    Só podemos falar de falsos profetas no tempo do fim ou de testar os profetas que saem pelo mundo se existe pelo menos um profeta verdadeiro a ser testado.

    "Bastaria??? Vc propositalmente omitiu q no mesmo verso onde Jesus alerta sobre os falsos profetas ele alerta sobre FALSOS CRISTOS. Sem q isso em NENHUM momento apoie a ideia do Cristo verdadeiro estar fisicamente nesta terra atualmente, da mesma forma q os profetas."

    Ainda tenho esperança de que você seja mais inteligente do que os seus comentários parecem mostrar. O texto em que Jesus alerta sobre os falsos cristos no sermão profético refere-se a homens que pretendem ser o Cristo que retorna à Terra pela segunda vez. Não uma demonstração da presença física do Salvador por meio de reencarnação, clone, aparição ou qualquer coisa semelhante. O contexto das palavras de Jesus não é uma epifania (manifestação física) de Cristo, mas a Sua parousia (volta gloriosa):

    23 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;
    24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.
    25 Vede que vo-lo tenho predito.
    26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis.
    27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.
    (Mateus 24:23-27, ARA).

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  32. Favor ignorem o comentário Sansão e Dalila rsrsrs que introduz minha réplica ao Tiago. CTRL C + CTRL V é uma coisa chata, e eu acabei colando um comentário que postei no meu Facebook.

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  33. Quem caiu em contradição foi você. O falso só existe em relação ao verdadeiro.[...] Só podemos falar de falsos profetas no tempo do fim ou de testar os profetas que saem pelo mundo se existe pelo menos um profeta verdadeiro a ser testado.

    Caiu em contradiçao d novo, primeiro apresenta o exemplo do rei dos EUA, q por sinal corrobora com o q falei, agora diz q o falso so existe em relaçao ao verdadeiro.

    Ainda tenho esperança de que você seja mais inteligente do que os seus comentários parecem mostrar. O texto em que Jesus alerta sobre os falsos cristos no sermão profético refere-se a homens que pretendem ser o Cristo que retorna à Terra pela segunda vez. Não uma demonstração da presença física do Salvador por meio de reencarnação, clone, aparição ou qualquer coisa semelhante. O contexto das palavras de Jesus não é uma epifania (manifestação física) de Cristo, mas a Sua parousia (volta gloriosa)

    Detalhe q essa sua interpretaçao em NADA fere meu argumento, de q a existencia de falsos Cristos em NADA apoia a existencia fisica do mesmo na terra, seja pelo modo q for, epifania, ou parousia, como vc quiser.

    Detalhe: o mesmo verso tbm cita falsos profetas, relacione-os com a existencia de verdadeiros profetas na volta de Cristo.

    Sobre o cessacionismo, axo interessante vc tentar relativar a experiencia para objetar a favor. Pois eu digo q em nenhuma delas vc tem evidencias favoraveis, e detalhe, vc tem todo o aparato tecnologico do nosso seculo para registra-las, entao: maos a obra e boa sorte!!!

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  34. Paz Para todos!

    Em relação a Igreja Advenista da Promessa (IAP). Nosso fundador recebeu uma carta de boa conduta do Pr. Ernesto Mansell (Presidente da Missão IASD Pernanbucana). Não aconteceu uma divisão. Não! Ele (João Augusto da Silveira) pediu seu afastamento por sua livre e espontânea vontade.

    O pastor João Augusto da Silveira foi batizado nas aguas pelo Pr. John Lipke, de nacionalidade alemã. Em 1922, recebeu, das mãos do pastor Meyer, no Rio de Janeiro, a credencial de ministro licenciado, documento que a IASD dava aos obreios, desde os dias de James White. Ainda no mesmo ano foi consagrado ao ancionato, pelo pastor Emerson Rentfro. Na IASD permaneu até 1928, pedindo seu desligamentro da IASD por acreditar na doutrina do Batismo No Espírito Santo. Recebendo uma carta de conduta do Pr. Ernesto Mansell.

    Então, quando Pr. Manoel Barbosa da Silva, diz que o fundador foi Genesio, tal fato não é verdadeiro.

    Nosso fundador se quer pregou na Assembleia Deus; uma vez que o movimento foi entre adventistas e alguns Batistas.

    A IAP ensina que Jesus morreu em uma quarta feira. 14 de Abib.

    Thiego Riker

    IAP

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  35. Ratzinger-Bento XVI: A data da Última Ceia

    Passagem do livro “Jesus de Nazaré, Da entrada em Jerusalém até à Ressurreição”

    1. A data da Última Ceia


    O problema da datação da Última Ceia de Jesus assenta no contraste, a este respeito, entre os Evangelhos sinópticos, de um lado, e o Evangelho de João, do outro. Marcos, que Mateus e Lucas seguem no essencial, oferece a este propósito uma datação precisa. «No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os discípulos perguntaram-Lhe: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?” [...] Chegada a noite, Jesus foi com os Doze» (Mc 14, 12.17). A tarde do primeiro dia dos Ázimos, quando no templo se imolavam os cordeiros pascais, é a vigília da Páscoa. Segundo a cronologia dos sinópticos trata-se de uma quinta-feira.
    Depois do ocaso, começava a Páscoa, e foi então consumida a ceia pascal por Jesus com os seus discípulos, bem como por todos os peregrinos idos a Jerusalém. Na noite de quinta para sexta-feira – sempre segundo a cronologia sinóptica –, Jesus foi preso e apresentado ao tribunal, na manhã de sexta-feira foi condenado à morte por Pila- tos e sucessivamente, «pela hora tércia» (cerca das nove da manhã), foi crucificado. A morte de Jesus deu-se à hora nona (cerca das três horas da tarde). «Ao cair da tarde, visto ser a Preparação, isto é, véspera do sábado, José de Arimateia [...] foi corajosamente procurar Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus» (Mc 15, 42-43). A sepultura devia fazer-se ainda antes do ocaso porque depois começava o sábado. O sábado é o dia do repouso sepulcral de Jesus. A ressurreição tem lugar na ma- nhã do «primeiro dia da semana», no domingo.
    Esta cronologia vê-se comprometida pelo seguinte problema: o processo e a crucifixão de Jesus teriam acontecido na festa da Páscoa, que naquele ano calhava na sexta-feira. É verdade que muitos estudiosos procuraram demonstrar que o processo e a crucifixão eram compatíveis com as prescrições da Páscoa. Mas, não obstante toda a erudição, resta problemático que, naquela festa muito importante para os judeus, fossem admissíveis e possíveis o processo diante de Pilatos e a crucifixão. Aliás, esta hipótese vê-se obstaculizada também por uma informação fornecida por Marcos. Afirma ele que, dois dias antes da festa dos Ázimos, os sumos sacerdotes e os escribas procuravam maneira de se apoderarem de Jesus à má-fé para O matarem, mas a propósito declaravam: «Durante a festa não, para que o povo não se revolte» (14, 2; cf. v. 1). Segundo a cronologia sinóptica, porém, a execução capital de Jesus terá de facto tido lugar precisamente no dia da festa.


    continua..

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  36. Vejamos agora a cronologia joanina. João tem o cuidado de não apresentar a Última Ceia como ceia pascal. Pelo contrário, as autoridades judaicas, que levam Jesus ao tribunal de Pilatos, evitam entrar no pretório «para não se contaminarem e poderem celebrar a Páscoa» (18, 28). A Páscoa começa apenas ao entardecer; durante o processo, ainda se está a pensar na ceia pascal; processo e crucifixão têm lugar no dia antes da Páscoa, na parasceve, a «preparação», e não na própria festa. Naquele ano, portanto, a Páscoa estende-se do ocaso de sexta-feira até ao ocaso de sábado, e não do entardecer de quinta-feira até ao entardecer de sexta-feira.
    Quanto ao resto, o desenrolar dos acontecimentos permanece o mesmo. Na tarde de quinta-feira, a Última Ceia de Jesus com os discípulos, que não é porém uma ceia pascal; na sexta-feira, a vigília da festa, e não a própria festa, o processo e a execução capital; no sábado, o repouso no sepulcro; no domingo, a ressurreição. Com esta cronologia, Jesus morre na hora em que são imolados no templo os cordeiros pascais. Morre como o verdadeiro Cordeiro, que estava apenas preanunciado nos cordeiros.
    Esta coincidência, teologicamente importante, de Jesus morrer contemporaneamente com a imolação dos cordeiros pascais tem levado muitos estudiosos a desmerecerem a versão joanina como cronologia teológica. João teria mudado a cronologia para construir esta coincidência teológica, que todavia no Evangelho não é explicitamente afirmada. Mas, hoje, vai-se vendo de maneira cada vez mais clara que a cronologia joanina é historicamente mais provável do que a sinóptica, visto que – como se disse – processo e execução capital no dia da festa parecem pouco concebíveis. Por outro lado, a Última Ceia de Jesus aparece tão estreitamente ligada à tradição da Páscoa que a negação do seu carácter pascal redunda problemática.

    continua...

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  37. Por isso desde há muito que se fazem tentativas para conciliar as duas cronologias. A mais importante e, em vários dos seus pormenores, fascinante de chegar a uma compatibilidade entre as duas tradições provém da estudiosa francesa Annie Jaubert, que desde 1953 tem vindo a desenvolver a sua tese numa série de publicações. Dado que aqui não devemos entrar nos detalhes da sua proposta, limitamo-nos ao essencial.
    A senhora Jaubert baseia-se principalmente em dois textos antigos que parecem apontar para uma solução do problema. O primeiro é a indicação de um calendário sacerdotal antigo, presente no Livro dos Jubileus, que foi redigido em língua hebraica na segunda metade do século II antes de Cristo. Este calendário não toma em consideração a translação da Lua, prevendo um ano de 364 dias, dividido em quatro estações de três meses, dois dos quais têm 30 dias e o outro 31. Cada trimestre, sempre com 91 dias, contém exactamente 13 semanas, e cada ano 52 semanas. Consequentemente, as festas litúrgicas de cada ano seriam sempre no mesmo dia da semana. Isto significa que, no caso da Páscoa, o 15 de Nisan seria sempre à quarta-feira, sendo a ceia pascal consumada depois do ocaso na noite de terça-feira. Jaubert defende que Jesus terá celebrado a Páscoa segundo este calendário, isto é, na terça-feira à noite, e sido preso nessa noite que dá para quarta-feira.
    Deste modo, a estudiosa vê resolvidos dois problemas: por um lado, Jesus terá celebrado uma verdadeira ceia pascal, como referem os sinópticos; por outro, João tem razão em que as autoridades judaicas, atendo-se ao seu próprio calendário, celebraram a Páscoa só depois do processo de Jesus; e, por conseguinte, Jesus terá sido justiçado na vigília da verdadeira Páscoa e não no próprio dia da festa. Assim a tradição sinóptica e a joanina apresentam-se igualmente certas com base na diferença que há entre dois calendários diversos. A segunda vantagem sublinhada por Annie Jaubert mostra, simultaneamente, o ponto fraco desta tentativa de encontrar uma solução.
    Observa a estudiosa francesa que as cronologias referidas (nos sinópticos e em João) têm de conjugar uma série de acontecimentos no reduzido espaço de poucas horas: o interrogatório na presença do Sinédrio, a transferência para Pilatos, o sonho da mulher de Pilatos, o envio a Herodes, o regresso a Pilatos, a flagelação, a condenação à morte, a via crucis e a crucifixão. Colocar tudo isto num arco de poucas horas parece – segundo Jaubert – quase impossível. A este propósito, a sua solução proporciona um espaço temporal que vai da noite entre terça-feira e quarta-feira até à manhã de sexta-feira.
    Neste contexto, a estudiosa mostra que, em Marcos, nos dias de «Domingo de Ramos», segunda-feira, terça-feira e quarta-feira, existe uma sequência concreta dos acontecimentos, mas depois se salta di- rectamente para a ceia pascal. Por conseguinte, segundo a datação referida, ficariam dois dias sobre os quais nada se refere. Por fim, re- corda Jaubert que, deste modo, teria podido funcionar o projecto das autoridades judaicas de matar Jesus ainda antes da festa. Mas Pilatos, com a sua titubeação, teria depois adiado a crucifixão até sexta-feira.

    No entanto, contra a mudança da data da Última Ceia de quinta para terça-feira fala a antiga tradição da quinta-feira, que em todo o caso encontramos claramente já no século II. A isto objecta a senhora Jaubert citando o segundo texto sobre o qual assenta a sua tese: trata-se da chamada Didascália dos Apóstolos, um escrito do início do século III que fixa a data da Ceia de Jesus na terça-feira. A estudiosa procura demonstrar que este livro terá recolhido uma tradição antiga, cujos vestígios poderão ser encontrados também noutros textos.

    fonte: http://quemtembocavaiaroma.livreforum.com/t368-a-pascoa-seu-significado-e-data

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