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"Minha empresa não dá propina. Se quiser, por favor não me ligue"

Eu conheço o Stanley.  Por duas vezes fomos membros da mesma igreja: Igreja Presbiteriana da Barra e CBRIO, ambas no Rio de Janeiro.  O seu proceder cristão, sem concessões, é famoso.

Sempre imaginei as dificuldades por que ele passa sendo dono de uma construtora (bem famosa no Rio) líder no segmento de reforma predial, fachadas, condomínios, etc. Eu como publicitário sei bem das dificuldades de ser crente e trabalhar num mercado movido a bola (ou propina, ponto, suborno, pedaço, etc.) e outros agrados, que se não estão envolvidos com o processo de remuneração por venda (comissão licita) e, sendo escusos, obviamente são roubo (e pecado).

Meu amigo Fernando Khoury, também membro das mesmas igrejas, nas mesmas épocas, me mandou esta matéria da Folha. Não pude deixar de sentir orgulho.

A matéria revela a prática de muitos síndicos que cobram propina nas obras realizadas nos prédios sob a sua gestão e a solução criativa do Stanley para afastar esta gente sem caráter de seu negócio.

Sei que o Stanley não se gloria de nada disto, mas glórias a Deus pelo remanescente que nos faz companhia: 


Folha de São Paulo

A placa fixada na frente de um prédio em reforma chama a atenção: A Stanley não dá propina. Se quiser, por favor não me ligue.

Esse foi o jeito inusitado que a carioca Stanley Engenharia, especializada em obras de manutenção de condomínios, encontrou para espantar síndicos interessados em levar vantagem pessoal na negociação para contratação da empresa. 

Incomodado com o assédio de representantes de condomínios que pediam comissão para fechar negócio, o empresário Stanley Barbosa, 55, decidiu deixar clara sua posição. "Assim, a pessoa não perde o tempo dela e nem eu o meu", diz. 

A medida diminuiu a incidência da tentativa de suborno, mas não resolveu totalmente o problema. Segundo Barbosa, frequentador da igreja Sara Nossa Terra, algumas pessoas veem a placa ou o anúncio, anotam nome e telefone da empresa, mas ignoram o recado. Segundo ele, das cerca de 100 propostas de trabalho que recebe por mês, entre 15 e 20 delas os clientes tentam levar a conversa para o rumo da "comissão", geralmente estipulada em 10% sobre o custo total da obra. Barbosa, porém, ressalta que as propostas partem de uma minoria.

A empresa, que tem 30 anos de mercado, toca de 20 a 30 obras por mês no Rio. Só fecha contrato com clientes "honestos", já que os interessados em comissão desistem de continuar a negociar depois de ouvir não. Muitos, diz, ficam indignados por acharem que liberar 10% não prejudica a empresa. Manoel Maia, vice-presidente do Secovi Rio (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais), diz que a instituição desconhece que haja essa prática no mercado. "Se tiver, é preciso denunciar. Se existir, temos que tomar medidas contra isso". 


Prática cristã 6033679768583235391

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  1. Glória a Deus pela vida deste homem. Trabalhei no seminário Betel onde ele estudou. Sempre honesto, honrava sempre com sua palavra e suas atitudes.

    Espero que ele leia esta matéria de alguma forma.

    Abraços em todos.

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  2. Citando: "... vice-presidente do Secovi Rio (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais), diz que a instituição desconhece que haja essa prática no mercado. "Se tiver, é preciso denunciar. Se existir, temos que tomar medidas contra isso."

    Comentando: Quá!

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  3. Isso é o que Max Weber chama de Éticam Protestante e o Espírito do Capitalismo. Um capitalismo bom, não o que nos foi apresentado no Brasil. Um capitalismo que visa, com honestidade, buscar que todos ganhem. Segundo ele, essa Ética só Calvinista consegue ter, devido aos efeitos psicológicos benéficos causados pela doutrina da eleição na mente do eleito. O dono da construtora, por ser de origem presbiteriana, certamente foi influenciado por essa Ética Calvinsita.

    Convido a todos para lerem e comentário nosso artigo "OS EFEITOS PSICOLÓGICOS DO CALVINISMO NA VIDA DO ELEITO", em:

    http://filosofiacalvinista.blogspot.com/2009/03/os-efeitos-psicologicos-do-calvinismo.html

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  4. Como é gratificante ler uma matéria como essas!
    Muito bom saber que ainda existem "EVANGÉLICOS" no meio evangélico.
    Glórias a Deus!

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  5. Esse vice-presidente do Secovi Rio devia estar tirando férias em Marte ou em outro planeta fora do Sistema Solar.

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  6. Parabéns pela iniciativa deste empresário. É um exemplo para todos.

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  7. Parabéns para este empresário. Que se torne um exemplo para muitos.

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  8. Genizah, obrigado pelas palavras motivadoras.
    Já coloco esta observação nas placas há mais ou menos 10 anos. Talvez por causa dos mensalões, os jornais (Folha de São Paulo, O Dia e O Globo) e a TV Brasil estão divulgando.
    Fico agoniado quando o homem Stanley é exaltado. Pois foi Deus que um dia fez um divisor de águas na minha vida. Foi Graça! Foi Graça! A Graça de Deus!
    Por isso gostaria de ir a um programa de televisão, como por exemplo no Jô http://formsredeglobo.globo.com/Portal/forms/Formulario/0,,18305,00.html, contar a minha história. Acredito que muitos se renderiam a Jesus.
    A Paz,
    Stanley.

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  9. Também creio nisto Stanley! Vamos orar por isto! Abraços. Danilo

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  10. O tal do Stanley é bem intencionado, mas é membro de qual igreja mesmo? SNT?

    É igual aquele sujeito que enche o balde de leite e depois o chuta, derramando o precioso liquido......

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  11. Nao dá para ser assim tão correto e fazer parte de uma igreja como essa.

    Ele tem os olhos bem abertos de um lado mas muito bem fechados de outros....

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  12. Fala-se tanto da propina em orgãos públicos, mas na iniciativa privada ela também é muito comum. Todos os grandes negócios do país são movidos a base da propina, a famosa bola...Há empresas, e grandes (que inclusive negociam ações na bolsa de valores), em que estão instaladas verdadeiras quadrilhas, que extorquem os seus fornecedores em troca de favorecimento, uma rede que começa no alto escalão e vai até o almoxarifado. Uma pena, pois as empresas Brasileiras já sofrem com altas cargas tributárias, são vítimas desses sangue-sugas. Quem perde? O coitado do operário, as pessoas do baixo escalão, pois o empresário não renuncia ao seu carrão, se não tem o lucro que deseja, vai buscar em alguma lugar. Quem paga o pato? O coitado que está na ponta da corda, o mais fraco, que é obrigado a viver com salário miserável, porque a empresa rende pouco...Quem se dá bem nos negócios aqui no Brasil é quem paga propina...

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