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Entrevista com Rogério Menezes, o pastor que negociou rendição com traficantes do Morro do Alemão



Na véspera da invasão da polícia ao Complexo do Alemão, um grupo de cinco pessoas da ONG AfroReggae decidiu subir o conjunto de 14 favelas na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, e tentar convencer os traficantes a se entregarem. Liderados pelo diretor-executivo da organização, José Junior, eles argumentaram que a polícia venceria um possível confronto e que inocentes seriam as maiores vítimas. Ao lado de Junior estava um dos coordenadores da área social da entidade, Rogério Menezes, respeitado por traficantes, viciados e detentos do sistema penitenciário do Estado.

Evangelizador da Assembleia de Deus, Rogério é chamado de pastor. Em meio à negociação com os criminosos, no sábado (27), José Junior recorria ao Twitter para mandar informações em tempo real. “Pastor Rogério é o cara que mais salvou vidas que eu conheço. Muitas, inclusive, na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão. Homem de Deus”, escreveu o líder do AfroReggae na ocasião.

Ex-viciado, pastor Rogério admite que já traficou drogas, pegou em armas e cometeu crimes. Foi preso. Sobreviveu a duas overdoses de cocaína, e “foi salvo por Jesus”. Hoje, ele diz que sua vida pregressa o permite compreender o que passa pela cabeça de criminosos e apresentar argumentos para tirar muitos da marginalidade. “Já salvei uns 300 que estavam amarrados para morrer”, garante.

Sobre a ação de retomada do Complexo do Alemão pelo Estado, o pastor diz acreditar “que a intenção foi uma das melhores”. Segundo ele, “o governador tem feito um trabalho muito bom”. Contudo, o religioso defende que somente uma anistia aos traficantes será capaz de pôr fim à ameaça de guerra no Rio. “Proponho que essa decisão seja avaliada pelo governo, pelos parlamentares e pela Justiça.”

A seguir, leia mais sobre o que pensa o pastor.

iG: Às vésperas da polícia invadir a favela, no sábado (27), o senhor e o José Junior entraram no Complexo do Alemão para conversar com os traficantes. Na sua avaliação, esse gesto ajudou a evitar derramamento de sangue?

Rogério Menezes – Sim. Eu e o José Junior estávamos todo o tempo juntos. Ele virava para mim e falava “pô, Rogério, o que a gente pode fazer para ajudar?”. Eu respondia: “Junior, eu sei que é perigoso e arriscado, mas imagina se a polícia entrar? Vai morrer muita gente. Temos de ir lá”. Expliquei que o máximo que poderia acontecer era a gente ser tomado como refém. Falei: “Deus está nos mandando ir”.

iG: O que o senhor pensava naquele momento?

Rogério Menezes – Havia ali cerca de 1.500 pessoas com algum envolvimento com o crime. Se houvesse confronto, eles iriam enfrentar, como foi noticiado, 2.600 policiais civis, militares, homens do Exército e da Marinha. Sem contar os inocentes, os jornalistas, imagina o derramamento de sangue que poderia existir… Eu só pensava nisso.

iG: Como vocês chegaram até os traficantes?

Rogério Menezes – Entramos na favela e perguntamos onde eles estavam. Nos orientaram a chegar até a parte mais alta. Encontramos um grupo de cerca de 60 homens, os mais perigosos. Conversamos olho no olho.

iG: E como foi a conversa?

Rogério Menezes – Eles vieram até a gente. Estavam cansados, sem forças até para falar. Nós argumentamos que não dava para eles encararem. E muitos diziam “pastor, me ajuda. Pelo amor de Deus. O que o senhor pode fazer por mim?” O José Junior respondeu que não havia nada que a gente pudesse fazer e que o melhor seria se renderem à polícia; que a única garantia que a gente podia dar era a de que ninguém seria assassinado se aceitasse a rendição.

iG: E eles estavam inclinados a aceitar a proposta?

Rogério Menezes – Um dos chefões virou para mim e falou: “Pastor, o senhor me conhece. Sabe que a minha vida todinha eu tirei dentro da cadeia. O senhor quer que eu volte?” Respondi: “Rapaz, é melhor você se entregar do que ser morto. Você tem uma vida, tem família. Pensa muito bem no que você vai fazer.”

iG: E qual foi a reação?

Rogério Menezes – Eles estavam desesperados, amedrontados. Alguns tremiam, estavam com os olhos arregalados. Outros olhavam para a gente como se fôssemos uma saída, um porto seguro. E a gente foi tentando acalmá-los. Mas eles diziam que era complicado se entregar. Em determinadas facções, se entregar é complicado. Eu sei disso. Hoje sou pastor, mas já fui do crime. Entendo a posição deles. Mas é aquele negócio, para o homem é impossível, mas para Deus tudo é possível.

iG: Quer dizer que alguns queriam se render, mas tinham medo de ser assassinados na cadeia por retaliação da facção criminosa a que pertencem?

Rogério Menezes – É por aí. Cada caso é um caso. Depois dessa conversa que tivemos com eles, 37 se entregaram. Um se apresentou na delegacia com a mãe, a imprensa acompanhou. É o Mister M. Teve um pai que foi entregar o filho por acreditar que isso era melhor do que vê-lo morto pelo Bope. Acredito que eles não viam saída. Eu e o José Junior os motivamos a não irem para o confronto. Ninguém imaginava que o Alemão poderia ser ocupado da forma como foi. O maior mérito foi de Deus. Mas há também o mérito do AfroReggae, do José Junior, que foi muito corajoso.

iG: Qual foi o diálogo com os traficantes que mais marcou o senhor?

Rogério Menezes – Vi homens de alta periculosidade me chamar no canto e se abrir para mim e para o José Junior. Um deles chorou na nossa frente. Não de medo. Chorou porque não queria o confronto, porque temia pela vida dele, porque tinha família. Ele estava se sentindo traído por amigos que o deixaram na mão. Foi o momento que mais me compadeceu. Eu ficaria o tempo todo ao lado daquela pessoa, ainda que a polícia entrasse.

iG: Era um dos chefes do tráfico?

Rogério Menezes – Positivo.

iG: Quem falou mais, os senhores ou os traficantes?

Rogério Menezes – Eles ficaram mais tempo calados. Queriam ouvir a gente, queriam uma luz. Eles não estavam conversando com traficantes, mas com pessoas que simbolizavam a paz, a vida. Tem pessoas ali que me conhecem desde 1993, quando comecei a pregar. Muitos eu vi ir para a cadeia, sair da cadeia, visitei na favela. Havia homens com armas nas mãos, mas os que conversavam com a gente não estavam armados. Em momento algum eles diziam que iriam meter bala ou que optariam pelo confronto. Isso eu não vi.

iG: O senhor diz que muitos traficantes não querem se render porque temem retaliações de colegas de facção dentro da cadeia; outros que já ficaram muito tempo presos e não aceitam voltar. A polícia afirma que vai permanecer na favela até realizar as prisões e recuperar as armas. O senhor defende alguma proposta para que não aconteçam novos conflitos?

Rogério Menezes – Sou a favor da anistia. Converso muito com traficantes e com viciados, visito muita boca de fumo. Eu evangelizo muito. Faço um trabalho de Deus, um trabalho do bem, espiritual. Já tirei muitos dessa vida e encaminhei para um emprego. E já vi caso também de pessoas que largaram o crime, se mudaram para outro estado, mas não conseguiram emprego porque devem à Justiça. Tiveram de voltar e retornar para o crime, tinham família. Mas eles me diziam “pastor, o senhor viu que tentei. Voltei para o tráfico, mas não bebo, não me drogo mais, nem a baile funk eu vou. Vai acabar meu plantão na boca e vou para casa ficar com meus filhos”.

iG: O senhor não acha difícil propor para a sociedade que essas pessoas sejam anistiadas sem pagar pelos crimes que cometeram?

Rogério Menezes – É muito difícil responder sobre isso. Como religioso, acho que o culpado disso tudo são as forças espirituais do mal. Vou dar um testemunho da minha vida. Eu trabalhava, ganhava bem, três salários mínimos. Não era de uma vida errada. Mas em um determinado momento me senti sem chão. Tudo começou quando perdi meu pai. Minha mãe arrumou outro homem logo em seguida e eu não aceitei. Ela então me expulsou de casa. Eu tinha 16 anos. Bateu uma depressão tão grande, que perdi meu emprego, não conseguia trabalhar. Era morador da Baixada Fluminense, morava numa comunidade carente, conhecia bandido, conhecia traficante, mas eu era trabalhador. Nem todo mundo que mora dentro de uma comunidade é bandido. Minha família me deu estudo, o melhor que pôde dar. Mas eu caí na vida do crime, me entreguei à bebida, às drogas, fui preso. Houve momentos em que me vi sentado, chorando, querendo sair dessa. Eu despertei, procurei uma casa de recuperação. Tive apoio.

iG: Apesar da visão religiosa do senhor, a anistia não é uma proposta polêmica?

Rogério Menezes – Cada caso é um caso. Proponho que essa decisão seja avaliada pelo governo, pelos parlamentares, pela Justiça. Caso a caso, insisto. Mas, particularmente, eu acredito que num universo com 100% de criminosos, se você oferecer uma oportunidade pelo menos 40% aceitam largar essa vida. É preciso considerar que muitos temem por suas famílias. Se forem presos, quem vai sustentar suas mulheres, seus filhos? Tem que haver um projeto social também.

iG: Muitos bandidos fugiram e a polícia diz que vai capturá-los. O senhor acredita que esses traficantes vão voltar para o Complexo do Alemão futuramente? Ainda pode haver enfrentamento?

Rogério Menezes – Acredito que muitos homens que estavam ali no meio, inclusive os que fugiram, não têm antecedentes criminais. Às vezes até segura uma arma, mas é só um viciado. A polícia tem feito seu trabalho. E cabe à polícia e ao governo continuarem a fazer o seu trabalho. Contudo, também acredito que aquilo ali foi a mão de Deus a fim de despertar esses jovens. Acredito que muitos vão analisar e ver que não vale a pena se envolver com o crime. É a resposta que posso dar para essa pergunta.

iG: O senhor está certo da recuperação dessas pessoas?

Rogério Menezes – Vou dar um exemplo. Trabalha com a gente lá no AfroReggae o Gaúcho. Durante muitos anos ele foi o chefe do Alemão, era um dos mais temidos na área. Ele tirou 28 anos de cadeia e hoje está aí, fora do crime, trabalhando com carteira assinada. Isso é a prova de que enquanto há vida, há esperança. O Bem-te-vi, aquele que morreu na Rocinha, ele vivia me dizendo que queria sair do crime. Eu ia para lá pregar umas sete da noite e ele não me deixava ir embora antes das três, quatro horas da manhã. Ele tinha o prazer de estar do meu lado. Muitas vezes o vi chorar. Ele me dizia “pastor, me ajuda. Quero sair dessa vida, mas não tenho forças. A sociedade me marginaliza, não acredita em mim”. Eu dizia, “rapaz, o mais importante é Deus estar olhando para você. Deus tem um plano para sua vida. Você não pode se entregar à criminalidade”.

iG: Por que evangélicos são tão respeitados pelos criminosos?

Rogério Menezes – No sábado, na hora em que a polícia se posicionou para invadir o Complexo do Alemão, tinha um pastor na entrada da favela de terno e com a Bíblia na mão. Estava ele e a mulher dele. Aliás, havia mais de um, eram muitos. Eles ficaram entre os militares da polícia, do Exército e da Marinha, e os jovens. E eles procuravam esses jovens e diziam para que saíssem dessa vida. Ofereciam apoio: “quer se entregar comigo?”, perguntavam. No momento mais difícil, havendo risco de vida, eles estavam ali. E tem os testemunhos daqueles que saíram do crime e hoje estão aí, vivendo com dignidade. Isso mostra para eles que é possível.


Fonte: IG  via  Gospel+
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  1. Acho ótimo o trabalho de pastores que dão suas vidas por outras, agora anistia para bandidos já é demais. Dizer também que a sociedade marginaliza como forma de escape de não assumir a culpa também já é demais. A sociedade marginaliza sim, porém, isso é uma consequência dos pecados desses criminosos que escolheram o mal. Tenho certeza que o Estado não atua e não dá a estrutura que deveria para algumas pessoas, agora cada um é responsável pelos seus atos. Pessoas escolhem o mal, e tem que pagar por suas escolhas.
    Flávio

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  2. ...Ainda há esperança - e no Evangelho para essa nação. Esses são os apóstolos a quem respeito. Esses são os que escrevem o livro de Atos ainda hoje e não os canastrões da mídia e dos aviões, e impérios das igrejas S/A. Boa matéria.

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  3. "Por que evangélicos são tão respeitados pelos criminosos?"

    Simples, são os que mais estão dispostos a subir o morro e dar uma opção melhor do que a morte...

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  4. Que benção de Deus hein...noa pode conter as lagrimas ao ler essa entrevista....Deus é maravilhoso,Senhor dos Exercitos, a ele toda honra e Gloria...

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  5. Taí um testemunho fantástico de um verdadeiro homem de Deus! Sem estrelismo, sem querer aparecer mais que o Criador, com muita humildade. Uma pessoa simples, que leva o Evangelho simples aos mais temidos criminosos desse país. E os traficantes os respeitam pq conhece a vida desta Pastor...sabe como ele era antes e como está hoje. Sabe o que Deus fez e o que pode fazer. Não está ali oferecendo uma vida "mais próspera" de bens materiais....mas sim de libertação, de paz no espírito, de salvação.
    Eu tb acredito que Deus pode resgatar essas vidas, mudar totalmente esses criminosos. E Deus chama estes corajosos homens para levar a Sua Palavra. Que eles continuem sendo muito abençoados!
    A PAZ

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  6. excelente matéria.

    tb postei em meu blog algumas considerações sobre esse homem de Deus:

    http://wallysou.com/2010/12/01/o-trabalho-de-um-verdadeiro-homem-de-deus/

    abs, apz.

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  7. fico tão feliz quando vejo um pastor trabalhando realmente em prol do reino de Deus!! chega a ser um refrigério pra minha pobre alma de cristão

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  8. É Incrível ler isso e saber que, ainda, existe pastores de ovelhas. Pastores que dão suas vidas, que ainda correm riscos para ver a salvação e o bem estar de suas ovelhas. É um exemplo a ser seguido, uma história ser contada e um herói para ser lembrado.

    Enquanto pregadores atuais combram quantias exorbitantes para pregar, quando cantores são verdadeiros pop stars, ainda ve-se homens dedicados e pastores que preservam o verdadeiro Evangelho que é buscar e salvar aquele que está perdido, salva-los através de Jesus.

    Meu pai é pastor há 18 anos,e nessa estrada desde os meus 2 anos de idade, estou me cansando de ver pastores que apascentam a si mesmos. Conforme Ezequiel 34. Sempre converso com papai sobre isso. De nao perdermos o foco. De sempre lembrar da ovelha e tratá-la com carinho. Puxar a orelha sim, mas com amor.

    Glória a Deus pela vida desse homem. Oremos a Deus em prol de seu ministério.

    Att, Isaque.

    isaquefermiano.blogspot.com

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  9. iG: Por que evangélicos são tão respeitados pelos criminosos?


    Rogério Menezes – No sábado, na hora em que a polícia se posicionou para invadir o Complexo do Alemão, tinha um pastor na entrada da favela de terno e com a Bíblia na mão. Estava ele e a mulher dele. Aliás, havia mais de um, eram muitos. Eles ficaram entre os militares da polícia, do Exército e da Marinha, e os jovens. E eles procuravam esses jovens e diziam para que saíssem dessa vida. Ofereciam apoio: “quer se entregar comigo?”, perguntavam. No momento mais difícil, havendo risco de vida, eles estavam ali. E tem os testemunhos daqueles que saíram do crime e hoje estão aí, vivendo com dignidade. Isso mostra para eles que é possível.

    APOIAR CRIMINOSO TAMBÉM É CRIME.

    VEMOS QUE ATÉ BANDIDO TENTOU SE PASSAR POR PASTOR VESTINDO PALETÓ E GRAVATA E DE BIBLIA DEBAIXO DO BRAÇO E ACABOU PRESO.

    NO MEIO DE MUITA FRUTA PODRE SÃO BEM POUCAS QUE SE PODEM APROVEITAR.
    TALVEZ AÍ ESTÁ A EXPLICAÇÃO QUE TODOS PROCURAM.
    COMO OS BANDIDOS DO MORRO DO ALEMÃO FUGIRAM ANTES DA POLÍCIA ENTRAR?
    COM CERTEZA FORAM AVISADOS PELO PESSOAL DO AFROREGAE E PASTORES AFINS.

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  10. Meu coração esta gemendo...confrontado...somos disponíveis a sermos crentes, evangélicos. Mas, tocante mesmo, é ver pontinhos de luz no meio das trevas do alemão, junto a suas esposas e discípulos estavam combatendo um bom combate.

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  11. "Tá todo mundo louco,ôba!"
    Tá igual a música(antiiiga)do Sílvio Brito.
    Pastor NÃO é para interferir com trabalho
    policial.
    Quem trafica e pega em arma tem raciocínio
    bastante para saber o que lhe espera.
    Quando pai Abraão intercedeu à Deus por
    Sodoma e Gomorra ele intercedeu pelos justos
    e não pelos ímpios.
    O homem faz escolhas e deve pagar por elas.
    Essas pessoas(que eu particularmente não creio
    que sejam pastores vocacionados por Deus)deveriam,ao invés de viver no reteté,ler a
    Bíblia e observar o que Deus pensa e ensina
    as autoridades sobre como tratar criminoso
    (dá uma "lidinha" em Deuteronômio).
    E por essas e outras que nosso país tá nessa
    orgia de crime sem castigo.
    E ainda vem ignorante acabar de atrapalhar!
    Bandido tem que ser tratado como ele é:
    Alguém que tira a paz e desequilibra a
    sociedade.
    Enfrentou as forças da Lei;chumbo.
    Emtegou-se,cadeia(de preferência pena de
    morte ou perpétua).
    Fora isso vai continuar a orgia.

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  12. ao anônimo de,04 de dezembro de 2010-15:49.é impressionante que voce com todos estes pensamentos ainda está solto.

    quantas almas voce já ganhou para JESUS,pregando o evangelho?

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  13. Muito bonito o trabalho dele mesmo. E muita é cega aqui e pensa q Deus não se preocupa com bandidos. Deus tem olhos para todas as pessas e amam a todos, e Deus o colocou ali pra evitar um derrmamamento de sangue. Só nao concordo qd ele fala da ANISTIA, bandido tem que pagar por seus crimes diante da sociedade e dar anistia é pensar demais em bandido e esquecer de todo o resto da sociedade.

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  14. nao tenho PHD ou nao sou formado em Teologia, porem apenas com 1 versiculo (creio eu) q dou base ao q o pastor feiz, dobindo no morro e preservando a vida desses traficantes. Em Ezyquiel 18:23 Deus fala :Acaso tenho eu prazer na morte do perverso?-diz o SENHOR Deus nao desejo eu, antes, que se converta dos seus caminhos e viva? (note q existem algumas pontuacoes q eu nao colokei e outras q colokei) Se Deus nao gosta q o perverso morre porem quer q ele se converta, como q um traficante MORTO ira se converter? (a nao ser q vc acredite no purgatorio ae e outra historia rsrs)se vc nao crer no purgatorio pensamos, como q um traficante pode se arrepender de seus pecados sem q tenha alguem para pregar? e como pregaremos si ele (o traficante) estiver morto? nesse caso do pastor que subiu ao morro as etapas para um traficante sao assim
    1)o traficante estar VIVO, para ouvir e se arrepender.
    2)ele estando vivo, e provavelmente estando na cadeia (ou nao) IR LA PREGAR!!!
    3)se si converter Amen, se nao ae sim pode matar ele(brinkderinha de mal gosto rsrs)si ele nao se converter "Well they cant say we didnt try right?"

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