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Cansados de Igreja: Desgaste do Corpo



Mauricio Zágari



A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.

No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.

A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”. Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.”

Alderi diz que pessoas se afastam da igreja, entre outros fatores, pela falta de acolhimento, centralização da liderança e frustação com doutrinas.

Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.

Danilo diz que cada vez mais pessoas recorrem a internet para expressar a sua espiritualidade

Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.

Modelo desgastado – O desprestígio do modelo tradicional de igreja, aquele onde há uma liderança com legitimidade espiritual perante os membros, numa relação hierárquica, já não satisfaz uma parcela cada vez maior de crentes. “As decepções ocorrem tanto por causa de líderes quanto de outros crentes”, aponta o pastor Valdemar Figueiredo Filho, da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Para ele, um fator-chave que provoca a multiplicação dos desigrejados é a frustração em relação a práticas e doutrinas. “Nesses casos, geralmentequem se decepciona é quem se envolve muito, quem participa ativamente da vida em igreja”. Com formação sociológica, o religioso diz que o fenômeno não se restringe à esfera religiosa, já que todo tipo de tradição tem sido questionada pela sociedade. “Há uma tendência ampla de se confrontar as instituições de modo geral”, diz Valdemar, que é autor do livro Liturgia da espiritualidade popular evangélica (Publit).

Bitun aponta a crise na idéia de compromisso: "mochileiros da fé"
O jovem Pércio Faria Rios, de 18 anos, parece sintetizar esse tipo de sentimento em sua fala. Criado numa igreja tradicional – ele é descendente de uma linhagem de crentes batistas –, Pércio hoje só freqüenta cultos esporadicamente. “Sinto-me muito melhor do lado de fora”, admite. “Estou cansado da igreja e da religião”. A exemplo da maioria das pessoas que pensam como ele, o rapaz não abriu mão da fé em Jesus – apenas não quer estar ligado ao que chama de “igreja com i minúsculo”, a institucional, que considera morta. “Reconheço o senhorio de Cristo sobre a minha vida e sou dependente da sua graça”, afirma. E qual seria a Igreja com i maiúsculo, em sua opinião? “O Corpo de Cristo, que continua viva, e bem viva, no coração de cada cristão.”

Boa parte dos desigrejados encontra no território livre da internet o espaço ideal para exposição de seus pontos de vista. É o caso de uma mulher de 42 anos que vive em Cotia (SP) e assina suas mensagens e posts com o inusitado pseudônimo de Loba Muito Cruel. À reportagem de CRISTIANISMO HOJE, ela garante que é uma ovelha de Jesus, mas conta que durante muito tempo foi incompreendida e rejeitada pela igreja. “Desde os nove anos, estive dentro de uma denominação cheia de dogmas e regras rígidas, acusadora e extremamente castradora”. Na juventude, afastou-se do Evangelho, mas o pior, diz ela, veio depois. “Retornei ao convívio dos irmãos tatuada e cheia de vícios, e ao invés de ser acolhida, não senti receptividade alguma por parte da igreja, o que acabou me afastando mais ainda dela. Percebi o quanto os crentes discriminam as pessoas”, queixa-se.

Loba conta que, a partir dali, começou uma peregrinação por várias igrejas. Não sentiu-se bem em nenhuma. “Percebi que nenhum dos líderes vivia o que pregava. Isso foi um balde de água fria na minha fé”, relata. Hoje, ela prefere uma expressão de fé mais informal, e considera possível tanto a vida cristã como o engajamento no Reino de Deus fora da igreja – “Desde que haja comunhão com outros irmãos de fé, que se reúnam em oração e para compartilhar a Palavra, evangelizar e atuar na comunidade”, enumera.

Para Romeiro o fenômeno é prejudicial: "Somos corpo. Nunca vi ovelhas andando sozinhas".

Igreja virtual – Gente comoPércio e Loba compartilham algo em comum, além da busca por uma espiritualidade em moldes heterodoxos: são ativos no ambiente virtual, seja por meio de blogs ou através de ferramentas como o twitter e outras redes sociais. É cada vez maior a afluência de pessoas das mais diversas origens denominacionais à internet, em busca de comunhão, instrução e edificação. O pastor Leonardo Gonçalves lidera a Iglesia Bautista Misionera em Piura, no Peru. Mestre em teologia, edita o blog Púlpito cristão. “Quando comecei esse trabalho, passei a conhecer muitas pessoas que estavam insatisfeitas com os rumos que o evangelicalismo brasileiro estava tomando”, revela. “Neste processo, alguns começaram a ver o blog como uma alternativa à Igreja, ou até mesmo como uma igreja virtual”. Leonardo lida com esse tipo de público diariamente no blog. “Geralmente, são pessoas extremamente ressentidas. Consideram-se vítimas de líderes abusivos e autoritários e relatam que tiveram sua autonomia violada e a identidade quase banida em nome de uma mentalidade de rebanho que não refletia os ideais de Cristo.”

Outro que considera natural essa migração em busca de uma comunhão cristã que prescinde da igreja tradicional é o marqueteiro e teólogo presbiteriano Danilo Fernandes, editor do blog e da newsletter Genizah Virtual. Voltado à apologética, seu trabalho tem causado polêmicas e enfrentado resistências, inclusive de líderes eclesiásticos. “Pessoas cansadas de suas igrejas estão buscando pregadores com boas palavras, o que as leva à internet”. Para ele, buscar comunhão virtual em chats e outras mídias sociais é uma tendência. “A massa está desconfiada por traumas do passado; é gente machucada, marcada, ferida, gente que viu seus ídolos caírem”, conclui. Ele mesmo tem atendido diversas pessoas que o procuram para desabafar ou pedir conselhos.

Um resultado dessa busca por comunhão no ambiente virtual é o surgimento de grupos como o Clube das Mulheres Autênticas (CMA). Nascido de uma brincadeira entre mulheres cristãs que se conhecem apenas virtualmente, o grupo tem como lema “Liberdade de ser quem realmente se é”. A bacharel em direito Roberta Oliveira Lima, de 31 anos, é uma das integrantes. Ex-membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), ela afastou-se de muitas das práticas ensinadas no modelo congregacional e se diz em busca de uma igreja “sem excessos”. Ela se define como “uma pessoa desigrejada, mas não desviada dos princípios do Evangelho”. Segundo Roberta, o CMA supre carências que a igreja local já não preenchia mais. “Nosso espaço tem sido um local de refúgio, acolhimento e alegrias”, relata.

Ela garante que, até o momento, o grupo não sentiu falta de uma figura sacerdotal. “Aquilo que nos propomos a buscar não requer tal figura”, alega. “Pelo contrário, temos entre nós alguns feridos da religião e abusados por figuras sacerdotais clássicas. O nosso objetivo maior é compartilhar a vida e o Evangelho que permeia todos os centímetros de nossa existência”, descreve, ressaltando que, para isso, não é necessário adotar uma postura proselitista. “Mas nosso objetivo jamais será o de substituir a igreja local”, enfatiza.


“Galho seco” – “Falta de acolhimento pela comunidade, o desgaste provocado pelo estilo centralizador e carismático de liderança e frustração com as ênfases doutrinárias contribuem para esse fenômeno”, concorda o pastor Alderi Matos, professor de teologia histórica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Mas ele destaca outro fator que empurra as pessoas pela porta de saída dos templos: “É quando uma igreja e seus líderes se envolvem em escândalos morais e outros”.

A paraibana C., de 37 anos, é um exemplo de gente que fez esse penoso percurso. Ela relata uma história de abusos e falta de princípios bíblicos na congregação presbiteriana de que foi membro por mais de quinze anos, culminando com um caso de violência doméstica de que foi vítima – sendo que o agressor, seu marido, era pastor. “Havia perdido completamente a alegria de viver, ao me deparar com uma realidade bem distante daquela que o Evangelho propõe como projeto para a vida”. C. fala que conviveu em um ambiente religioso adoecido pela ausência do amor de Cristo entre as pessoas: “Contendas sem fim, maledicência impiedosa e muitos litígios entre pessoas que se diziam irmãs”.

Este ano, C. pediu o divórcio do marido e tem frequentado um grupo alternativo de cristãos. “Rompi com a religião. Hoje, liberta disso, tudo o que eu desejo é Jesus, é viver em leveza e simplicidade a alegria das boas novas do Evangelho”. Ela explica que, nesse grupo, encontrou pessoas que vivenciaram experiências igualmente traumáticas com a religião e chegaram com muitas dores de alma, precisando ser acolhidas e amadas. “Temos nos ajudado e temos sido restaurados pouco a pouco. No âmbito do grupo, um ambiente de confiança foi formado, de modo que compartilhar é algo que acontece naturalmente e com segurança.”

“As pessoas anseiam por ver integridade na liderança. Quando o discurso não casa com a prática, o indivíduo reconhece a hipocrisia e se afasta”, avalia o bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida (ICNV), Walter McAlister. Para ele, se os modelos falidos de igrejas que não buscam o senso de comunhão e discipulado – como os que denuncia em seu livro O fim de uma era (Anno Domini) – não mudarem, o êxodo dos decepcionados vai aumentar. Apesar de compreender os motivos que levam as pessoas a abandonarem a experiência congregacional, o bispo é enfático: “Nossa identidade cristã depende da coletividade e, portanto, de um compromisso com uma família de fé. Sem isso, a pessoa não cresce nas virtudes cristãs e deixa de viver verdadeiramente a sua fé. Como um galho solto, seca e morre”.

“O fenômeno dos desigrejados é péssimo. Somos um corpo, nunca vi orelhas andando sozinhas por ai”, diz Paulo Romeiro. O pastor Alderi, que também é historiador, recorre à tradição cristã para defender a importância da igreja na vida cristã. “Da maneira como a fé cristã é descrita no Novo Testamento, ela apresenta uma feição essencialmente coletiva, comunitária. A lealdade denominacional é importante para os indivíduos e para as igrejas. Quem não tem laços firmes com um grupo de irmãos provavelmente também terá a mesma dificuldade em relação a Deus”, sentencia.

Sinais do Reino – Dentro dessa linha de pensamento, é possível até mesmo encontrar quem fez uma jornada às avessas, ou seja, da informalidade religiosa para o pertencimento denominacional. Responsável pelo blog Lion of Zion, Marco Antonio da Silva, de 31 anos, é membro da Comunidade da Aliança, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil, em Recife (PE). Ele afirma que redescobriu sua fé na igreja institucional. “Para alguns militantes virtuais mais radicais, isso seria uma heresia, mas tenho uma família com necessidades que uma igreja local pode suprir – e a congregação da qual faço parte supre essa lacuna muito bem”, afirma.

“Existe desgaste, autoritarismo e inoperância em todos os lugares onde o homem está”, reconhece o pastor e missionário Nelson Bomilcar. Ele prepara um livro sobre o tema, baseado nas próprias observações do segmento evangélico a partir de suas andanças pelo país. “Podemos ficar cansados e desencorajados, mas temos que perseverar e continuar amando e servindo a Igreja pela qual Jesus morreu e ressuscitou”. Como músico e integrante do Instituto Ser Adorador, Bomilcar constantemente percorre congregações das mais variadas confissões denominacionais – além de ser ligado a seis igrejas locais, ele congrega na Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “Continuo acreditando na Igreja do Senhor. Estou na Igreja porque fui colocado nela pelo Espírito Santo. É possível viver o Evangelho na comunidade, apesar de todas as suas ambiguidades, para balizarmos aqui e ali sinais do Reino de Deus. Tenho sido testemunha disso”.



Genizah agradece a menção e acrescenta: 
Parafraseando um filme recente, igreja é como a Arca de Noé, pode ser bagunçada, ter uns membros perigosos ou desegradáveis e até cheirar mal, mas é o melhor lugar para se estar em caso de dilúvio.

Mesmo reconhecendo que muitos tem procurado a internet para exercer sua espiritualidade, não somente para comunhão virtual ou fonte de conhecimento e informação especializada, formando um exército de "desigrejados" por diversas razões, cremos na Igreja - a comunidade - como o local fundamental para estarmos com nossos irmãos, crescermos em conhecimento, etc. 

Isto sem falar que é o formato que foi entregue aos primeiros irmãos pelo Pai para estarmos juntos e cumprirmos com as ordenanças que recebemos. Entendo ainda, e respeito as razões dos que escolheram outros formatos, contudo, não vejo validade se o formato de comunhão  alternativo adotado não implica comunhão pessoal, discipulado e liderança preparada, aprovada e supervisionada, garantindo manutenção da sã doutrina.


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  1. Apesar dos pesares, a igreja é necessária. Por vários motivos.

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    1. Me desculpe, meu querido, mas não concordo. Pode ser necessária para quem não consegue viver sem ela, mas, se fosse assim, o que dizer da Igreja de Cristo em seu início, que simplesmente não guarda qualquer parâmetro de comparação com o que temos hoje?!?! Podemos destacar nesse texto diversas distorções antibíblicas causadas pelo modelo atual, como o cerceamento do sacerdócio individual de todos, em prol do sacerdócio hierárquico herdado da ICAR, bem como o mercantilismo exacerbado praticado, sem falar na liturgia engessada. Daí, para quem adquire o mínimo de entendimento da Palavra, e até conseguiria viver em uma congregação, mas não pode conviver com muitas mentiras que são pregadas. Aí, as pessoas saem. Sabe o que eu acho engraçado?!?! O senhor Paulo Romeiro diz não entender como a ovelha pode andar sozinha. Até onde eu sei, não estão sozinhas, eu não estou sozinho e, por definição, também poderia ser classificado como "desigrejado".
      Paz.

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  2. Parabens à revista "Cristianismo Hoje" e tambem ao blog pelo texto e pela postagem, respectivamente.

    Análise muito precisa de uma tendencia que estamos vivendo, e que se tornará ainda mais forte daqui pra frente. É nítido que os diferentes níveis de interaçao entre as pessoas (familia, trabalho, amizade, relacionamento amoroso...) tem mudado, e isso acabaria por refletir na igreja.

    Eu, sinceramente, nao sei o que pensar. Entendo tanto a importancia da comunidade, quanto o desapego pela mesma de pessoas que acabaram se frustando com esse modelo.

    Alias, a propria redefiniçao prática do significado de "comunidade", como tem acontecido hoje, talvez nos ajude a entender um pouco mais esse desgaste no corpo tradicional.

    De qualquer forma, acho que ainda há muito o que se pensar e conversar sobre isso...

    Mais uma vez, parabéns pela analise! "Igreja Trends" total!

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  3. O problema de alguns dos comentaristas é a idolatria na denominação - esquece-se que a Igreja começou nas casas - pois o espaço físico não era a igreja e sim as pessoas ou comunidades.

    A construção de templos começou com Constantino que institucionalizou a igreja - já as denominações começaram com a Reforma do séc. XVI - todavia jamais podemos desconsiderar os grupos alternativos que vivem em comunhão em torno da Palavra e adoração - isso é koinonia - não sejamos pretensiosos e acharmos que o nosso modelo é o melhor e estanque - Deus é Deus, e onde estiver dois ou três reunidos em Seu nome, ali Ele estará, pois ali estará sua Igreja.

    Os grupos alternativos a meu ver é benção de Deus, pois na maioria das vezes é liberdade de muitos dos "ditadores" sacerdotes-pastores - hávidos por dinheiros à todo custo, isso é igreja ?

    Ainda há aquelas históricas "certinhas" todavia o líder com discusso vazio, sem conteúdo, numa hieráquia ultrapassada - que não foi incentivada por Jesus.

    Quem tem medo dos grupos alternativos ? Só aqueles que não tem uma mensagem a pregar - esses sim tem que ter muito medo - pois vejo que muitos crentes "bobos" estão abrindo os olhos pra Palavra.

    Abraços

    Mauro Silva de Cabo Frio

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  4. Eu me sinto feliz em ir na igreja.Volto renovado!

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  5. Eu discordo totalmente dessa igreja institucionalizada, dos telepastores dessas bizarrices feitas nos púlpitos por ai... Só que eu sou do Corpo de Cristo. Se um membro está doente todos nós estamos. Acredito que não devemos abandonar o barco mas fazer diferença para resgatar aqueles que querem viver o cristianismo sadio. Jesus estava dentro da cultura judaica,combatendo os fariseus, saduceus e toda religiosidade. Será que para Ele seria mais fácil estar em outras terras, propagando o Evangelho para quem quisesse ir até lá? Somos "chamados para fora", e se fora é dentro das instituições falidas, lá é que vamos ser cartas vivas, afim de proclamar as virtudes daqu'Ele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa Luz.

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  6. É inegável que a Igreja Primitiva se reunia nos lares. Mas é ignorância restringir os dados dessa forma. Atos 2.42-47 apresenta a verdadeira dinâmica da Igreja Primitva. Os crentes sempre se reuniam tanto no templo como de casa em casa. Dogmatizar os grupos alternativos reunidos nos lares por não enxergar que a Igreja se reunia também no templo é temerário.

    Parabenizo a revista Cristianismo Hoje, bem como o Genizah pela análise precisa de mais um dos inúmeros modismos enfrentados pela Igreja Cristã. Ademais, gostaria de recomendar a leitura do excelente livro POR QUE AMAMOS A IGREJA?, de autoria de Kevin DeYoung e Ted Kluck, publicado pela editora Mundo Cristão. Trata-se de uma defesa excelente da eclesiologia neotestamentária.

    Um grande abraço ao Genizah!

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    1. Que templo, meu querido?!?! Não existem templos cristãos até Constantino. Veja bem, não há nada de errado no uso de templos, mas, a verdade é que o ser humano não consegue conviver com a dualidade templo-pessoa / templo-construção. Daí, a via normal é acabar dando mais ênfase à construção do que a pessoa, aí, tudo se perde. Vive-se em função do templo em vez de se viver em função de pessoas.
      Paz.

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  7. É inegável que a Igreja Primitiva se reunia nos lares. Mas é ignorância restringir os dados dessa forma. Atos 2.42-47 apresenta a verdadeira dinâmica da Igreja Primitva. Os crentes sempre se reuniam tanto no templo como de casa em casa. Dogmatizar os grupos alternativos reunidos nos lares por não enxergar que a Igreja se reunia também no templo é temerário.

    Parabenizo a revista Cristianismo Hoje, bem como o Genizah pela análise precisa de mais um dos inúmeros modismos enfrentados pela Igreja Cristã. Ademais, gostaria de recomendar a leitura do excelente livro POR QUE AMAMOS A IGREJA?, de autoria de Kevin DeYoung e Ted Kluck, publicado pela editora Mundo Cristão. Trata-se de uma defesa excelente da eclesiologia neotestamentária.

    Um grande abraço ao Genizah!

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  8. Boa Tarde!
    vim, te oferecer o cartão de Natal do toque e deixar o meu toque de carinho e amizade
    san

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  9. Pois eh...cansados nao da Igreja...mas do tempo perdido...gasto...nao volta...
    nao eh imediatismo...eh fator empirico...o tempo corre mais atualmente..motivo?inovacao tecnologica...nao dah pra fugir disto...
    Achei que neste post algumas frases sao de entendimentos variados...
    "Somos corpo. Nunca vi ovelhas andando sozinhas"...ah..jah vi sim...depende do pastor das ovelhas..e algumas estavam melhor que o pastor
    "Crise na idéia de compromisso: "mochileiros da fé""...mochileiros normalmente tem compromissos onde
    se carrega o necessario,e com fe que isto eh suficiente...ultimamente esta dificil entender alguns compromissos nas igrejas
    nada necessarios...carga podre..
    "Pessoas se afastam da igreja, entre outros fatores, pela falta de acolhimento, centralização da liderança e frustação com doutrinas"
    Acolhimento? somos brasileiros!!!solidarios...rs
    Centralizacao de Lideranca?...o problema nao eh a centralizacao em si..eh o que vai no coracao da lideranca...centralizar dah foco...
    focou com coracao errado jah era...
    Frustacao com doutrinas?...sim..mas nao soh as aplicadas nas neopentecostais,gospel...muito do que me foi doutrinado nos anos 80
    foi extremamente frustante..legalismo e arbitrariedade..ainda vigente...
    Outros fatores?...dah medo de pensar quais sao...
    "Cada vez mais pessoas recorrem a internet para expressar a sua espiritualidade"...claro!!!a ultima vez que fui falar com um pastor
    ele estava preocupado com horario de pegar a sogra!!infelizmente nao se interessava pela minha expressao muito necessaria a mim naquele momento..

    Tempo perdido...nao eh igreja a "gosto do cliente" ,nem a falacia de resultados..mas a Igreja precisa praticar o pastoreio de ovelhas,
    nem levando em campo de futebol
    ...nem levando em pedreira...nem fartar facil,nem faltar intencionalmente...como em Eclesiastes nao dah pra correr atras do vento

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  10. sei que tem muita gente decepcionada no meio da igreja, mas também sei que a bíblia nos alerta, que revela a nossa natura e nos dá direção e maturidade para superarmos as dificuldades, não fomos chamados para fugir de problemas, e sim para enfretarmos, isso das mais variadas formas, talvez, o que esteja faltando mesmo é maturidade por partes das pessoas que esperam muito dos homens, e não se preparam para decepções ou frustrações. e a grande questão não é o que tenho recebido da igreja ou na igreja, e sim o que tenho dado, aí sim, podemos nos decepcionar com nós mesmos.

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  11. Paz - Miss. Gilberto Diniz - Santa Fe - Argentina
    Primeiro que todo anonimo o valor do seu comentario ja, e duvidoso porque nem tem nome e cara, alem de internauta é extraterrestre, comentario bobo dizer que na igreja primitiva se reunia em casas, é evidente que sim por varios motivos.
    1- A Igreja estava em formacao, mas mesmo assim ademas de se reunir nas casas ainda iam no templo, mesmo eles nao mais professando a fé Judia mas nao deixavam de ir ao templo, Paulo sempre foi um frequentador assiduo.
    2- a perseguicao contra a Igreja primitiva foi um fator preponderante para isto, assim como ainda hoje é na china, paises mulsumanos e outros, eles nao se reunem em templos mas perguntem se eles nao gostariam??? Muitas vezes pisamos o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce. Engracado que todos os criticos da reportagem, falavam dos Pastores, dos irmaos, da hierarquia, da liturgia, do modelo eclesiastico, nada para eles é bom, ta tudo errado, e engracado que falam que ainda guardam os principios da fe, me pergunto quais,submissao, servico, obediencia, nao abandonar a congregacao como disse em Hebreus, renuncia, compartilhar, suportar os mais fracos, fazer diferenca aonde esta plantado?????
    Ahh se Samuel fosse como esses desigrejados, abandonariam a Fé, o Sacerdocio, a Igreja, pois o modelo dirigido por Eli e seus filhos estava mais que falido, mas como é lindo quando alguem se coloca na brecha para fazer diferenca, enfimmm nao abandono a Igreja pois Deus me colocou la, porque sou uma Igreja dentro de uma Igreja, para fazer diferenca e nao abandona-la como é costume de Alguns.
    Paz do Senhor

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    1. Tem erros aqui, meu querido:

      1 - Paulo frequentava as sinagogas para pregar arrependimento aos que não se converteram, não para participar do culto a Deus. Então, seu exemplo não se aplica ao que está sendo debatido.

      2 - No mínimo, discutível. Ora, os Cristão não eram A ameaça do império em um dia e, no dia seguinte, acordaram como professantes da fé universal neste mesmo império. Então, é bem razoável supor que não havia perseguição à Igreja no início do reinado de Constantino e mesmo no final do seu predecessor, ou, pelo menos, nada como acontecia do meio para o final do primeiro século, onde eles eram lançados às feras, literalmente. Daí, por que, ainda assim, não propuseram em seus corações construir templos, sendo que os templos cristãos aparecem a partir de Constantino?!?!

      E, perceba, submissão, serviço, obediência, não abandonar a congregação, renúncia, compratilhar, suportar os fracos e fazer a diferença, TUDO ISSO pode ser feito sem a figura do templo. Se você disser que não, pergunto novamente: como a Igreja Primitiva o fez, então?!?! Ou será que eles é que eram os falsos cristãos e o Evangelho verdadeiro somente aconteceu a partir de hoje?!?!

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  12. Miss. Gilberto Diniz com todo respeito mas sua interpretação está equivocada.

    É obvio que a novel Igreja se reunia no templo e de casa em casa, pois não existiria melhor lugar de oportunidade pra anunciar as boas novas a não ser no Templo judaico onde se reunia milhares de pessoas diariamente.

    Paulo ia todos os sábados as sinagogas, por que heim ? por que Paulo praticava a fé judaica ? Claro que não, mas existia melhor lugar pra pregar aos seus patrícios.

    Todavia nem o templo judaico ou sinagoga era Igreja de Cristo, apenas um espaço físico que se reunia pessoa em torno de uma fé ou religião.

    Isto posto fica claro que a Igreja são pessoas, não denominação ou templo.

    Ninguém que acabar ou fechar denominações, a discussão gira em torno daquelas que se reunem em casa ou debaixo de uma árvore, ou seja, qualquer lugar que seja lugar pra aprender da Palavra, pra adoração e comunhão.

    O Miss. Gilberto Diniz, cita o exemplo de Samuel um sacerdote e profeta judeu que ministrava no Tabernáculo da antiga aliança de Deus com Israel - senhor Gilberto Diniz, esse tempo já passou, já caducou em Cristo nas palavras de Paulo aos Gálatas.

    Na nova aliança, Paulo diz aos Corintios "Vós sois o templo de Deus", porque "Deus não habita em templos feitos por mãos humanas" - Atos 17

    O texto mencionado por Gilberto Diniz de Hebreus "Não deixando a nossa congregação como é costume de alguns", "congregação" aqui no original grego é koinonia, não espaço físico-templo ou denominação - o conselho é pra não deixarmos de ter comunhão uns com outros - não podemos confundir o texto fora do seu contexto senão vira pretexto.

    Destarte essa comunhão como dito alhures pode ser no templo, em casa, debaixo de uma árvore, numa garagem, na praia - desde de que pessoas se reunam em torno da Palavra de Cristo com fito de adorá-lo, aprender.

    Jesus é o caminho, não precisa de agenciadores oficiais - não precisa de ajuda - Ele nos guiará em toda verdade.

    Ele é Senhor da Igreja - não tem secretários.

    Ele é a porta.

    Abraços

    Mauro Silva de Cabo Frio

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  13. O caos no meio evangélico está estabelecido por completo e a tendência desse tipo de pessoa que "sai de dentro" das instituições para viver de forma LIVRE nem sempre quer dizer que não sejam parte da única Igreja reconhecida por Jesus.
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    O que é temerário é a continuidade desse modelo institucionalizado que vem desde constantino e que nunca foi modelo ou o desejo de Jesus para que os irmãos vivessem em plena comunhão e agradando a Deus.
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    As ovelhas estão desgarradas e sofridas e os mais perfeitos modelos de igrejas institucionais e até tradicionais estão no mesmo caminho de Saul, buscando os seus próprios interesses. Claro que seria injustiça generalizar todos os homens colocando-os no mesmo pacote, existem homens de boa vontade ainda - mas não é essa a questão. O problema está de fato é na forma como os líderes conduzem todas as coisas, deixando de lado os verdadeiros valores cristãos para viverem esse cristianismo falido, de puro comércio.
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    Ora o estudo dos fatos e levantamentos estão sendo feitos, o artigo apenas confirma tal tendência, mas o grande desafio é saber se será possível que exista uma igreja só e com a mesma mentalidade e valores baseados somente na simplicidade da PALAVRA DE DEUS, duvido muito!
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    Falo que duvido não porque seja descrente em Deus e no seu poder, mas sou totalmente descrente nos movimentos e projetos humanos quando se trata de querer pegar aquilo que é para ser vivido no coração, na prática do dia a dia e rotular, colocar dentro de 04 paredes e criar um pacotão de regras e mais regras para medir santidade e espiritualidade, sendo que os caras nem sequer vivem tal forma de vida.
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    Igreja não tem nada haver com templos, mas com pessoas em comunhão, igreja tem haver com ajuntamento de fiéis unidos num mesmo parecer e isso independe de LUGAR.
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    Leia um artigo que escrevi no meu blog >> http://blogdoabbapai.blogspot.com/2010/08/alegrei-me-quando-me-disseram.html
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    O assunto realmente requer um debate intenso, quem sabe não é hora de voltarmos para o desejado por Deus.
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    A questão é: "Está nascendo uma nova "igreja" ou Deus está tirando as pessoas para fora desses "sistemas" para voltar para o que de fato deveria ser desde o princípio?" Uma Igreja livre, triunfante e atuante na sociedade, sendo Luz e Sal e ganhando pessoa para Cristo de forma natural baseada apenas no amor fraternal ao próximo. Será possível?
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    IGREJA é uma EKCLESIA = chamado para fora. Esse chamado de Jesus foi muito mais para fora do sistema que existia na época, do que propriamente do mundo, posto que Ele sabia que a maior dificuldade do homem não seria abandonar os vícios e mazelas da vida, mas as TRADIÇÕES que invalidavam o AMOR... Isso continua até hoje num grau absolutamente elevado, movido pelo mesmo espírito dos FARISEUS, o dos interesses.

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  14. Igreja é diferente de templo. Ponto. O pessoal de Atos se reunia no templo enquanto ele existiu por ser o local central da cidade. Depois que o templo de Jerusalém deixou de existir não fez a menor falta, porque o povo já se havia libertado dele (aliás, Deus nem habitava mais aquele lugar havia séculos). Agora, na minha opinião a causa principal do fenômeno são os desmandos dos "ungidos" e as "novidades teológicas", que desviam completamente do ensino do Senhor e dos apóstolos (os de verdade). Aí não dá dá mesmo para continuar sob o mesmo teto. Ou, se preferirem, a mesma "cobertura"...

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  15. O que temos que entender é que, onde existem pessoas, existem defeitos.....igreja perfeita será aquela que Jesus virá buscar, sem manchas sem máculas.
    A Bíblia nos ensina que precisamos viver em comunhão, pois ali é que o Senhor determina a benção.
    É nisso que creio, crente sem igreja é como a brasa fora no braseiro.....esfria.....cria criticas, questionamentos, acabam sendo crentes chatos e cheios de "achismos"....temos que buscar a Deus em todos os lugares, mas é na Igreja que encontramos pessoas para nos abraçarem, para orar conosco, para nos fortalecerem como irmãos na fé.
    Ainda bem que Jesus fala que a Casa do nosso Pai há muitas moradas.
    Temos a liberdade de estarmos na igreja que sentimos bem, porém sempre lembrando dos principios cristãos: Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça, e as demais coisas serão acrescentadas.
    Precisamos buscar a Deus, cultuar a Deus é adora-lo sem querer nada em troca (falo da teoria da prosperidade), pois as demais coisas serão acrescentadas
    Ainda bem que encontrei uma Igreja com I maiusculo..... uma igreja séria que tem esse principio como o mais importante: Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, pois as demais coisas serão acrescentadas!

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    1. Será?!?! Ou se tornam bem mais tolerantes do que os que estão na tal congregação, uma vez que, de maneira geral, não passam de um monte de costumes e fardos pesados?!?! Sabe, é triste, minha querida, que você confunda a Igreja com essas "igrejas". Cristo fala de apenas "dois ou três" em Seu nome, isso sequer dá para encher um banco, mas, já é a Igreja do Senhor em coletividade, você não pode anular a Palavra!!! Não há achismos, há a Palavra, e Ela não mente, quer você goste ou não. De que casa Jesus se referia?!?! Aos templos de barro?!?! Essa passagem fala da morada nos céus, por que você a usa com sentido deturpado?!?! Buscar o Reino e Sua justiça significa o que?!?! Não seria amar a Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a si mesmo?!?! Falta mais alguma coisa?!?!
      E, DUVIDO que você tenha encontrado uma igreja com "I" maiúsculo se for uma denominação humana, pois isso é IMPOSSÍVEL!!! Só existe UMA Igreja, que é a de Cristo, e só há uma maneira de encontrá-la.
      Paz.

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  16. A verdadeira igreja de cristo, a livre segue a tendência de ir ao encontro do noivo, a escrava segue também uma tendência,ela não entendeu a oportunidade que teve e por isso não permanecerá para sempre na casa do pai. o mundo e suas tendências não podem achar guarita em nosso pensamento .Cristo confrontou as pessoas consigo mesmas , não as acomodou . Essa é nossa missão.como igreja .revelar as obras da carne , dissensão, falta de dominio próprio, insubordinação etc.

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  17. Realmente, hoje existe a Sindrome de Babel nas igrejas e ministérios,que mais estão preocupados em fazer um grande nome, levantar uma torre alta até os céus , que ao inves de ir , pregar o evangelho, e fazer discipulos...
    Jesus não disse que seriamos reconhecidos pelos milagres ou curas, mas seriamos reconhecidos se tivessemos amor uns aos outros, e antes de ser crucificado, mostrou claramente que o lugar do pastor e disciculador é o da santificação por amor dos seus (Joao 17), e o lavar os pés dos seus discipulos/liderados não somente indica que o lider deve estar a disposição daqueles que Deus enviou aos seus cuidados lavando os pés.. ou seja.. cauda e não cabeça...servindo, ajudando a caminhar...
    De acordo com o reino de Deus o lider não é aquele que domina, mas aquele que serve.. sendo que o maior serve o menor... e ai daquele que escandalizar os pequeninos...
    Hoje as lideranças não se preocupam em trazer escola biblica ou conhecimento da Palavra, mas em defender cada um a sua visão, construir templos maiores e mais bonitos, reuniões e seminarios sobre visões, desafios sem fim, imposição sobre serviços na igreja.
    * Saudade de Jesus conhecendo os limites de cada um , usando parábolas para as multidões , mas depois "gastando tempo" , investindo em seus discípulos para ensinar-lhes o sentido das parábolas
    * Saudade de Jesus quando vejo João se auto declarando: "Aquele a quem o Senhor amava" - mesmo Jesus não tendo dito isso especificamente a ele, mas porque Jesus sabia tratar João, respeitando sua individualidade. Vemos a liberdade de João ao recostar a cabeça nos ombros de Jesus na última ceia, durante o discurso sobre o traidor. Sabendo da carência pessoal de João, ainda na cruz , Jesus foi capaz de demontrar sua preocupação com ele dizendo: "Eis ai a tua mãe" - sem nenhum discurso ou sermão como: "Amadureça, cresça, larga mão de ser frouxo João" (com todo o respeito)
    * Saudade de Jesus que rogou por Pedro para que satanás não "cirandasse" com a vida dele
    * Saudade de Jesus que depois de ter sido negado por Pedro, se preocupou em restaurá-lo nas três perguntas que apagariam as três negações: "Pedro, tu me amas"?
    * Saudade de Jesus ensinando a Pedro que não precisava estar levantando nenhuma bandeira revolucionária, nem "cortando orelhas dos perseguidores e soldados", mas ensinando-o a simplesmente apascentar as ovelhas
    * Saudade de Jesus que, como Pastor, foi atrás do seu "disperso rebanho" a caminho de Emaus, não se importando em falar-lhes novamente sobre as coisas que já tinha dito antes, afim de juntar seus discípulos antes de revelar-se ressuscitado a todos
    * Saudade de Jesus que, permitiu que Tomé o tocasse, sem esboçar nenhum desânimo, desapontamento ou reprovação, pois não queria que NENHUM DELES SE PERDESSE - nem mesmo Tomé. Apenas tomou o cuidado de continuar ensinando sobre FÉ, como Mestre que sempre fora, declarou: "Mais bem aventurados são os que não viram e creram"
    * Saudade de Jesus que embora tivesse dito: "VINDE A MIM" - tinha os pés soltos: visitava as pessoas em suas casas e andava de cidade em cidade para ALCANÇAR as pessoas que não iriam até ele - nos mostrando como deveremos cumprir a grande missão que nos deixou: IR, PREGAR O EVANGELHO, FAZER DISCÍPULOS
    * Saudade de Jesus que mesmo curando as pessoas, dizia: Não conte nada a ningúem....
    * Saudade de Jesus que "desceu da glória e se fez homem" e mesmo depois de vencer a morte, ressuscitar, continua INTERCEDENDO - na brecha por nós
    * Saudade de Jesus que apesar de ter ensinado que cada um deve "tomar a sua cruz", revelou toda a sua "humanidade" ao, sem forças, precisar de ajuda de outra pessoa para carregar a sua própria cruz rumo ao Calvário - demonstrando assim que somos membros uns dos outros, não é pecado não aguentar - e que NINGUÉM SE BASTA!
    * Saudade de Jesus em mim

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  18. Estava aqui pensando, depois dos acontecimentos dos "últimos dias" - comigo e com outras pessoas.
    "Igrejas" parecem mais "movimentos filosóficos e partidários" com lideranças cada vez mais AUTORITÀRIAS e egoístas.
    Ou então "lugares" para onde as pessoas correm para receber uma palavra de "auto-ajuda" ou então uma "ALTO AJUDA"(ajuda do alto).
    Ou ainda um lugar onde as pessoas pudessem ser PROMOVIDAS em busca de cargos, reconhecimento "nas praças", honra dos "serviçais" e os melhores lugares.
    O que será que Jesus queria dizer ou pretendia quando declarou que "ELE MESMO EDIFICARIA A SUA IGREJA (IGREJA DELE) E AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERIAM CONTRA ELA?"

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  19. Tudo o que se vê em todas as "igrejas" chama-se APOSTASIA. Eu fui excluído duas vezes. Primeiro da Igreja Batista do Cajurú - Curitiba. Motivo, seis meses sem aparecer na "igreja". Depois fui excluído da Igreja Batista Bíblica - Curitiba - Motivo: Expor ao conselho da "igreja" as heresias pregadas pelo pastor sobre a falsa doutrina da semente santa. Essa doutrina prega que o filho homem do crente é salvo porque recebeu do pai a herança da salvação. O pai lhe passou a semente santa da salvação. Hoje sou membro inativo da Primeira Igreja Batista de Curitiba, uma grande torre de Babel. Sua liderança aceita tudo e mais um pouco. Pastores separados e casados de novo, pastores recém saídos do seminário sem nenhuma experiência de vida com Deus. Pregações humanistas. Pastor fazendo casamento junto com diácono católico na própria igreja católica (junto com o diácono católico porque o padre não quis)Um evangelho social, empresarial, cultural, menos celestial. Para onde ir? Não sei. Mas uma coisa eu sei. Estamos vivendo o final. Já estamos vivendo o período da GRANDE APOSTASIA!! Dá para ficar numa igreja assim? Não!! Mas, para onde ir??? As ovelhas estão sem pastor. MARANATA!!

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  20. Quero parabenizar pela postagem que aborda um tema bastante atual e controverso. Também quero deixar minhas congratulações ao irmão Mauro Silva de Cabo Frio pela abordagem teológicamente precisa. Os desigrejados em sua maioria não o são por mero descomprometimento com a causa de Cristo, mas o oposto é que é verdadeiro. Os desigrejados estão cansados das falácias dos lobos vestidos em pele de cordeiros, que tendo aparência de piedade negam a eficácia da mesma, até quando esses hipócritas irão usar o nome do filho de Deus para respaldar suas artimanhas teológicas? o véu do templo foi rasgado de alto a baixo e agora temos livre acesso ao Pai pelo novo e vivo caminho, os verdadeiros adoradores adorão o Pai em espírito e em verdade. A Palavra nos sustenta, o Espírito nos ensina, consola, orienta. Os desigrejados não são ovelhas sem pastor, "as minhas ovelhas ouvirão a minha voz; (...) e elas me seguem" disse Jesus. Queridos líderes não desprezem a sabedoria de Deus, as teorias para este fenômeno sóciorreligioso são várias mas só o Espírito pode lhes mostrar como reverter esta realidade. A humilhação continua sendo o melhor caminho. Desigrejados talvez. Destituídos de Deus jamais.

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