CPAD: Orgulho para todos os cristãos.

Danilo Fernandes

Na semana passada, eu estive quase todos os dias na EXPOCRISTÃ, onde vivi momentos memoráveis. Tem pauta para muitas matérias de ação, suspense e bombásticas revelações. Mas hoje, o assunto é outro.

Quero falar da minha mais grata surpresa nesta que vem sendo uma nova etapa profissional da minha vida, onde tenho tido a oportunidade de me relacionar profissionalmente com empresas produtoras de conteúdo cristão.

Eu já tenho uma estrada longa como executivo de topo, empresário e, mais recentemente, como consultor. E depois de um bom tempo atendendo empresas de grande porte no segmento de bens de consumo, fast food, licenciamento e TI, me vi fazendo a escolha (Escolha? Lembra que sou presbiteriano!) de enveredar a minha vida profissional de tal forma que eu tivesse a oportunidade de estar em comunhão com meus irmãos em Cristo, também no ambiente comercial.

Já tive algumas experiências desagradáveis, algumas regulares e pouquíssimas boas ou ótimas, mas que, já tendo sido reportadas por amigos confiáveis, já eram esperadas e, portanto, não foram surpresas.

Contudo, jamais vivi experiência tão surpreendentemente boa como foi conhecer melhor a CPAD e alguns de seus executivos. Diante de tanto amadorismo neste nosso meio, a Casa Publicadora das Assembleias de Deus é um oásis de competência empresarial.

E já para evitar os maus pensamentos na raiz, adianto que não tenho negócios com a CPAD e, provavelmente, nunca terei. Foi por força de minhas obrigações com um cliente e um prospect que pude me relacionar com algumas das pessoas que fazem parte desta grande organização.

Eu já tinha um bom esboço do parque gráfico da empresa, da tecnologia, da história... Mas confesso que nutria certo preconceito quanto à qualidade da estrutura organizacional. Imaginava um ambiente marcado pelo nepotismo, antítese da meritocracia. Por ser uma organização de origem para-eclesiástica, eu vislumbrava a escassez de recursos humanos bem preparados, treinados e motivados. Um cenário de pastores-gerentes despreparados, o pior dos mundos.

Estou sendo franco aqui, porque este não é um preconceito raro. É a uma percepção de muitos que não conhecem a CPAD. Contudo, uma percepção muito equivocada.

As pessoas com quem pude conversar são muitíssimo bem preparadas. O Conselho da CPAD e seu presidente Pr. José Wellington Costa Junior, o Diretor da CPAD, Pr. Ronaldo Rodrigues de Souza, os executivos e demais funcionários construíram uma empresa de classe mundial e isto fica evidente em todos os detalhes que a minha a mente de COPPEADiano(*1) conseguiu verificar neste primeiro contato.

Acostumado a tratar com executivos de multinacionais, como Coca-Cola e IBM e, tendo eu mesmo servido em empresas globais, confesso que até a noite de quinta-feira (09/09), quando a CPAD ofereceu um maravilhoso jantar aos livreiros e colaboradores, não entendia o porquê de alguns dos executivos que conheci permanecerem na CPAD.

Não, que eu os percebesse desmotivados, infelizes. Ao contrário! Guerreiros, elétricos, orgulhosos! Mas como profissional de mercado, eu sei, e eles também, que muitos estariam ganhando facilmente o dobro do salário percebido, além das mordomias típicas de multinacionais.

Naquela feira estafante, o estande da CPAD era uma locomotiva que não parava e que ainda arrumava tempo para receber com sorrisos um curioso como eu. Verdadeiros gigantes como, o Pr. Jefferson de Freitas, gerente da filial de São Paulo. Um gestor focado e um gentleman em qualquer situação.

Tentando buscar de memória o resumo dos discursos do Diretor e do Presidente do Conselho da Empresa, fomos lembrados que esta Casa Publicadora começou imprimindo folhetinhos, que dados com amor por obreiros fieis conduziam almas ao Senhor. Logo ficou muito clara pra mim, a fonte primária da alegria com que fui recebido e orgulhosamente instruído sobre tantos feitos tecnológicos, logísticos, mercadológicos da CPAD: Todos ali, antes de empregados, são ministros. Servos do Eterno. Oferecem o seu melhor para que os irmãos recebam o melhor produto ao menor preço possível.

Eu sei que apesar de todas as advertências, alguns vão pensar que eu estou fazendo matéria pelega para a CPAD. Meu conselho: Se você não for assembleiano, procure conhecer o trabalho e a gente que faz a CPAD e ore para que o Senhor abençoe a sua denominação com uma editora de igual competência; contudo, se você é assembleiano, orgulhe-se, e muito, pois se a efeméride dos 100 anos das AD não tem conseguido unir o rebanho, a dos 70 anos da CPAD deveria ser motivo de sobra!

Genizah

(*1) São os loucos que terminam o mestrado da COPPEAD / UFRJ,
considerado o melhor curso de gestão do páis.