A PULVERIZAÇÃO DENOMINACIONAL PROTESTANTE
https://genizah-virtual.blogspot.com/2010/08/pulverizacao-denominacional-protestante.html
PERGUNTE AO PASTOR:
São tantas denominações protestantes... O que dizer a respeito?
São tantas denominações protestantes... O que dizer a respeito?
Rev. Antônio Carlos Costa
O denominacionalismo é um mal protestante. Para sermos mais exatos, um mal protestante-americano, pois foi a partir dos Estados Unidos, com sua maravilhosa obsessão pela liberdade, que pequenas igrejas se separaram de grandes denominações protestantes, e tornaram o fenômeno do denominacionalismo presente no mundo inteiro.
O denominacionalismo resulta da quebra do monopólio da verdade que havia no século XVI -quando Martinho Lutero e os demais reformadores -, enfatizaram o direito de livre exame das Sagradas Escrituras por parte de qualquer membro da igreja de Cristo. O crente não teria que ficar a esperar a interpretação infalível do clero, a fim de conhecer o real significado da Bíblia.
Isso livrou a igreja de um terrível cativeiro. Representou a ruptura com a pré-modernidade. Homens e mulheres foram estimulados a não depender mais da autoridade de quem fala para se certificar da veracidade de uma proposição. Contudo, a subjetividade da interpretação de obra literária, associada ao orgulho humano, levaram o movimento protestante a se dividir em um número infindável de confissões teológicas.
Isso é um mal. Por que? Houve muita divisão em torno de pormenor doutrinário, levando a igreja a esquecer-se dos grandes motivos para se manter unida e lembrar-se dos pequenos motivos (injustificáveis) para se manter desunida.
Hoje, essa quebra do monopólio da Igreja Católica - que de uma certa forma não tinha com quem competir até Idade Média -, criou um verdadeiro mercado religioso, com cada igreja procurando apresentar o produto mais atraente para o consumidor - em detrimento da pureza do evangelho.
Valeu a pena a mudança operada pela reforma? Valeu. Não estamos mais nas mãos de um clero orgulhoso e muitas vezes desumano, capaz de adulterar o sentido da verdade, para desgraça espiritual de milhares de almas - incapazes de alçar sua voz contra a autoridade eclesiástica -, por causa da pretensa inspiração divina de homens falíveis. Essa ditadura do saber teológico é mais perniciosa do que a democracia intelectual protestante, porque esta deixa o espaço aberto para a constante reforma, enquanto aquela obstaculiza todo esforço de trazer a igreja de volta para a verdade revelada.
O denominacionalismo resulta da quebra do monopólio da verdade que havia no século XVI -quando Martinho Lutero e os demais reformadores -, enfatizaram o direito de livre exame das Sagradas Escrituras por parte de qualquer membro da igreja de Cristo. O crente não teria que ficar a esperar a interpretação infalível do clero, a fim de conhecer o real significado da Bíblia.
Isso livrou a igreja de um terrível cativeiro. Representou a ruptura com a pré-modernidade. Homens e mulheres foram estimulados a não depender mais da autoridade de quem fala para se certificar da veracidade de uma proposição. Contudo, a subjetividade da interpretação de obra literária, associada ao orgulho humano, levaram o movimento protestante a se dividir em um número infindável de confissões teológicas.
Isso é um mal. Por que? Houve muita divisão em torno de pormenor doutrinário, levando a igreja a esquecer-se dos grandes motivos para se manter unida e lembrar-se dos pequenos motivos (injustificáveis) para se manter desunida.
Hoje, essa quebra do monopólio da Igreja Católica - que de uma certa forma não tinha com quem competir até Idade Média -, criou um verdadeiro mercado religioso, com cada igreja procurando apresentar o produto mais atraente para o consumidor - em detrimento da pureza do evangelho.
Valeu a pena a mudança operada pela reforma? Valeu. Não estamos mais nas mãos de um clero orgulhoso e muitas vezes desumano, capaz de adulterar o sentido da verdade, para desgraça espiritual de milhares de almas - incapazes de alçar sua voz contra a autoridade eclesiástica -, por causa da pretensa inspiração divina de homens falíveis. Essa ditadura do saber teológico é mais perniciosa do que a democracia intelectual protestante, porque esta deixa o espaço aberto para a constante reforma, enquanto aquela obstaculiza todo esforço de trazer a igreja de volta para a verdade revelada.
Rev. Antônio Carlos Costa é pastor da Igreja Presbiteriana da Barra e presidente do Rio de Paz e colaborador do Genizah
Quero antes de tudo, parabenizar este maravilhoso blog.
ResponderExcluirApenas quero fazer uma resalva ao título do artigo: "São tantas denominações protestantes...O que dizer a respeito".
Creio que não exista tantas denominações protestantes. Existem sim, tantas igrejas com títulos de "evangélicas" e que na sua essencia não tem nada haver com com protestantismo histórico do século XVI.
Quanto o livre exame das Sagradas Escrituras que Lutero defendeu, creio que o pensamento de Lutero é que qualquer pessoa capacitada pode examinar as escrituras para ensinar a verdade ao povo, e que o mesmo, precisa ter em suas as Escrituras para examinar o que realmente esta sendo ensinado, assim, faziam os crentes de Béreia. No entanto, não lhes dá o direito de interpretá-la a seu bel prazer.
A interpretação da Bíblia deve ser algo de extrema relevancia e de grande responsabilidade para repassar o verdadeiro sentido de sua mensagem.
Está escrito no artigo "Não estamos mais nas mãos de um clero orgulhoso e muitas vezes desumano, capaz de adulterar o sentido da verdade, para desgraça espiritual de milhares de almas - incapazes de alçar sua voz contra a autoridade eclesiástica"...
ResponderExcluirSerá mesmo assim??? O discurso é muito bom, se a prática fosse correspondente... Igrejas históricas (Batistas, Presbiterianas etc) possuem muitos (não todos) pastores que agem como "clero orgulhoso" contra os quais não há como alçar a voz...
Devemos tirar o pedaço de pau do olho antes de falar do cisco do "outro".
O 'clero' das igrejas protestantes tradicionais ainda precisa aprender a se despir do orgulho institucional que também é causa de tantas divisões denominacionais. Claro que sem fazer generalizações, pois há muita gente boa por aí...
O importante é refletir...
Fico com Guilherme acima. Quanto mais ouço líderes tradicionais, mais percebo que estes bebem na fonte dos erros (des)humanos que tanto criticam no clero milenar católico. Mesmo as igrejas reformistas sentem o indefectivel desejo de 'voltar para casa'...
ResponderExcluirconcordo, assino embaixo ,tem igreja ai com caetazes com os seguintes dizeres, aqui dizimo só 7% , sem falae qui tem a famosa igreja "jesus da um pau no capeta",é isso ai que a igreja chamada pra acreditar
ResponderExcluirNão sou a favor das divisões, pois só mostra ao mundo como há desentendimento no meio dos que se dizem filhos de Deus. É uma pena que os protestantes possuam tantas denominações.
ResponderExcluirMas alguém me responda, por favor, qual a atitude correta a tomar:
1. Quando sua igreja de repente proíbe os grupos de evangelismo de realizarem a pregação do evangelho porque agora crê numa predestinação incondicional (JÁ PASSEI POR ISSO)?
2. Quando o pastor da sua igreja, após freqüentar um renomado curso teológico volta semeando na igreja manifestações como cair no chão “pelo poder de Deus” como eles dizem, fazendo a frente do prédio onde a igreja se reúne encher de curiosos se perguntando se não estariam loucos ou se aquilo seria de fato uma igreja evangélica (JÁ PASSEI POR ISSO TAMBÉM)?
3. Quando o pastor da sua igreja diz que um membro dela está em pecado se namorar, noivar e casar com uma irmã de outra denominação?
4. Quando o seu pastor, tão bem posicionado quando certas doutrinas heréticas passa a pregar enfaticamente a cartilha da “teologia” da prosperidade?
5. Quando a liderança de sua igreja decide aderir ao G12 e aos “fenômenos” com batalha espiritual, quebra de maldições hereditárias, encontros e mais encontros tremendos (ESTOU PASSANDO POR ISSO EXATAMENTE AGORA)?
6. Quando o seu pastor se acha um homem infalível, dominador de todos os membros da igreja e incapaz de aceitar que alguém entre os irmãos discorde de suas idéias, além de se achar detentor da unção de Deus e da “cobertura” espiritual?
7. Quando a igreja que você congrega deixa de expor a palavra de Deus e passa o tempo das atividades da igreja dedicada a realizar festas, comemorações e não ter nenhum compromisso espiritual e social com a comunidade na qual está inserida?
8. Quando a igreja se torna uma empresa onde objetivo final é o lucro?
9. Quando os líderes de proclamam bispos, apóstolos, paipóstolos e até patriarcas?
10. Quando a igreja vê o pecado e se contenta com ele para não perder membros?
Possíveis respostas:
a) Não fazer nada e permanecer na mesma denominação do mesmo jeito;
b) Orar, pedindo a Deus que resolva a situação;
c) Orar e agir fazendo a sua parte para a mudança. Caso não haja mudança sair da denominação e ir para outra que tenha compromisso com a Palavra de Deus;
d) N.D.R.
e) Prefiro não responder. Não quero falar contra a autoridade dos ungidos de Deus.
Mais uma pergunta de resposta ainda mais simples:
Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?
( ) SIM
( ) NÃO
O problema é . Enquanto as pessoas que tem Fé na salvação , na cruz de Cristo e na Graça de Deus continuarem a pensar com essas categorias religiosas tanto evangélicas como católicos vai continuar assim inda de mau a pior ,enganando e sendo enganados, o se humano é viciado em religião, é idolátra por natureza e está tão distante da verdade do Evangelho simples de Jesus. pensando ser ele o crente o grande oráculo de Deus na terra, ficam vomitando suas pretensas verdades em blogisinhos e foruns de religiões coisa de quem não tem o que fazer . é mau que de vós tenha se apoderado o amor as paredes, é mau que se fale tanto de religião e seus lideres e se viva tão pouco o evangelho da Graça. é muito trite quando o mundo pensa em sua arrogância que tem as respostas pra tudo.
ResponderExcluirNão, o problema não é este: o verdadeiro problema é o que está relatado no livro de Oséias Cap.4.6 em diante: "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
ResponderExcluirQuanto mais eles se multiplicaram tanto mais contra mim pecaram: eu mudarei a sua honra em vergonha.Alimentavam-se do pecado do meu povo, e de coração desejam a iniqüidade dele.Por isso, como é o povo, assim será o sacerdote; e castigá-lo-ei conforme os seus caminhos, e lhe darei a recompensa das suas obras". Este é o problema. Somos reflexo de uma nação ignorante (seja no sentido bíblico, espiritual e educacional).
Eu fiquei pensando no seguinte: qual será a diferença entre a venda de indulgências e a primícia ou a honra gedozista?
ResponderExcluirQual é a diferença entre penitência e práticas judaizantes em busca de santificação?
Qual é a diferença entre clero formado por padre, bispo, papa e o clero formado por pastor, bispo, apóstolo e patriarca?
Sempre digo que ainda estamos na Idade Média. A diferença é a luz elétrica...
Não estamos mais nas mãos de um clero orgulhoso?
ResponderExcluirOs orgulhosos migraram também para a Igreja Protestante. E o pior é que com esse cheiro que tanto desagrada a Deus, "O Orgulho", eles ainda creem que herdarão o Reino dos Céus! Haha.
“...Homens e mulheres foram estimulados a não depender mais da autoridade de quem fala para se certificar da veracidade de uma proposição...”
ResponderExcluirEsta função de ensinar que você cita é própria da autoridade da Igreja, e no catolicismo chamamos de Magistério:
Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. 1 Timóteo 3:15
Mas infelizmente no protestantismo cada evangélico é seu próprio Magistério, e na Bíblia cada protestante procura o que deseja e sempre encontra o que procura.
”...Não estamos mais nas mãos de um clero orgulhoso e muitas vezes desumano...”
Não, não estão mais nas mãos de um clero..., mas nas mãos de milhares de “cleros de um homem só”, orgulhosos e muitas vezes desumanos...
”...Essa ditadura do saber teológico é mais perniciosa do que a democracia intelectual protestante...”
Esta ditadura pertence a única coluna e firmeza da verdade, isto é, a Igreja.
”...porque esta deixa o espaço aberto para a constante reforma...”
Quem tem reformado a Igreja, apesar dos nossos pecados, é o Espírito Santo de Deus e não a falha democracia intelectual protestante. E nem vou dar exemplos do que esta “democracia” tem gerado, pois isto é público e notório.
A luz dos povos é Cristo, e o Magistério tem a tarefa de iluminar todos os homens com a luz de Cristo que resplandece no rosto da Igreja, anunciando o evangelho a toda criatura.
Desejo que nossos irmãos evangélicos não se enquadrem no que nosso primeiro papa alertou:
Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade. Insolentes e arrogantes, tais homens não têm medo de difamar os seres celestiais;contudo, nem os anjos, embora sendo maiores em força e poder, fazem acusações injuriosas contra aqueles seres na presença do Senhor. 2 Pedro 2:9-11
Anônimo Católico
Triste e lamentável pulverização denominacional.
ResponderExcluirUm verdadeiro pecado contra a oração que Jesus fez ao Pai dizendo: "que sejam um a fim de que o mundo creia". Minha esperança é a de que essa oração será plenamente atendida: nossa unidade será visível ao mundo, e será aqui, pois no porvir não haverá necessidade do mundo crer.
A leitura desse texto me fez lembrar um post que escrevi há um tempo. Gostaria de submetê-lo à avaliação de vocês.
Como é fácil complicar o que é simples (3) - http://pensandoavida.com/blog/2010/02/01/como-e-facil-complicar-o-que-e-simples-3/
Um abraço!
Na verdade, fico pensando... aonde vamos parar??
ResponderExcluirVamos parar na perseguição da igreja, pois ela será um fato universal, segundo o Senhor Jesus. E quanto mais cruenta a perseguição, mais terapêutica será para as nossas almas ambiciosas... Maranata!
Anônimo disse...
ResponderExcluirQualquer coisa que um protestante diga sobre o assunto não pode ser provado pela tese que eles abraçam "Só a Bíblia."
O protestante não tem como saber se pecou ou se está pecando contra o Espírito Santo. O protestante grita "Somente a Bíblia" e a Bíblia não define quais são estes pecados, tal como não ensina a votar, escolher as escolas dos filhos ou fazer aplicações financeiras. O protestante está amarrado pelo conceito que criou para si e para os demais. Somos julgados pelos critérios que estabelecemos para os outros. Quando um protestante diz "somente a Bíblia" está obrigando-se a este critério e como a Bíblia não diz quais são os pecados contra o espírito Santo o protestante está sem rumo. Os católicos como seguem o magistério da igreja, coluna e sustentáculo da verdade(Timóteo), podem saber quais são os pecados, assim definidos pelo catecismo da Igreja Católica.A Bíblia não é a única fonte de revelação. Se fosse, no mínimo a própria Bíblia dveria dizer de si mesmo algo nesse sentido. E não diz. Diz apenas que a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade. Ou seja, sem a Igreja a verdade não fica de pé. Os protestantes não tem como saber quais são os pecados contra o Espírito Santo e se alguém disser que leu em algum livro ou ouvir de algum pregador, estará obrigado a não acreditar pois toda e qualquer opinião protestante deve pautar-se pela Bíblia. Por isso se diz: "Bem aventurado aquele que não se condena naquilo que aprova."