Onze razões porque creio que Cristo está reinando
https://genizah-virtual.blogspot.com/2010/07/onze-razoes-porque-creio-que-cristo.html
Hermes C. Fernandes
1. Porque essa era a posição da igreja primitiva, que por acreditar que Cristo estava reinando sofreu as mais duras perseguições do Império Romano. Declarar que Jesus é o Senhor era considerado uma postura subversiva, pois o título de Kírios (Senhor) era atribuído exclusivamente a César, o Imperador. Se a Igreja primitiva não cresse no reino de Cristo como real e atual em seus dias, ela não seria tão perseguida. Por isso, a Escritura diz que ninguém diria que Jesus é o Senhor senão pelo Espírito Santo. Ninguém em seu juízo perfeito se atreveria a desafiar Roma, declarando a soberania de Cristo sobre a história, senão pela ousadia conferida pelo Espírito de Deus. Enquanto a mensagem da salvação pela Graça era um insulto ao sistema religioso judaico, a mensagem do Reino era considerada um insulto ao domínio romano. Ver João 19:12-15; Atos 17:5-8; 1 Co.12:3.
2. Porque é a única posição escatológica que oferece esperança quanto ao futuro deste mundo, convocando os homens a pensarem e trabalharem pelas próximas gerações. Atos 2:39; 2 Co.12:14; Sl.72:5; 79:13; 145:4; Ef.2:7; 3:21.
3. Porque impõe ao homem a responsabilidade de cuidar da Terra, buscando preservar o meio-ambiente em que vive. Gn.2:15; 8:21; 9:9-10,12-13,17; Sl.24:1; Ec.1:4; Is.45:18; Rm.8:19-22; 1 Co.10:26; Ap.11:18 .
4. Porque a mensagem do Reino de Deus era a ênfase principal de Jesus e dos Apóstolos. Mc.1:15 (observando as parábolas, pode-se perceber que a maioria delas visava ilustrar o modus operandi do Reino de Deus); At.20:24-25 (Não há como separar o Evangelho da Graça e o Evangelho do Reino, pois ambos formam um único corpo doutrinário); At.28:23;30-31.
5. Porque a proposta do Evangelho não é a fuga da realidade, ou qualquer tipo de escapismo ou alienação; mas é que o homem busque na Palavra de Deus, a solução para os seus problemas atuais, encarando-os, solucionando-os na força do Espírito Santo. João 17:15 (Um exemplo da atuação da Igreja na solução de problemas cotidianos está em Atos 6:1-3; Gl.2:10; 2 Co.8)
6. Porque o Evangelho contém promessas tanto para o porvir quanto para este tempo. 1 Co.3:22; 1 Tm.4:8.
7. Porque cabe a Igreja discipular as Nações, trazendo-as aos pés do seu Rei, e ensinando-as a aplicar os princípios do Reino para cada área da vida humana (educação, tecnologia, artes, cultura, família, relacionamentos humanos e etc.) . Mt.28:18-20; 2 Co.10:4-5.
8. Porque o Evangelho é o poder de Deus, não apenas pra salvar o indivíduo, mas também para restaurar toda uma sociedade. Rm.1:16; Is.61:4.
9. Porque Cristo veio pela primeira vez para ser rejeitado, mas virá a segunda vez quando for o Desejado das Nações, e cabe à Igreja, como instrumento do Espírito, e sal da terra, provocar nos homens a sede e o desejo pelo retorno de Cristo. Quando a humanidade em uníssono disser: Maranata! Então virá o Senhor. Ageu 2:7; Mt.5:13; Is.49:24-26.
10.Porque acreditamos na vitória da Igreja, no avanço do Evangelho, e na expansão do Reino de Deus. Mt.16:18; Ap.6:2; 17:14; 19:11-16 (Os cavaleiros que seguem o Cavaleiro Fiel são os santos); Mt.13:31-33; Dn.2:35, 44-45; Rm.16:25-26; Col.1:6.
11.Porque o destino da Igreja é reinar sobre a Terra, ao mesmo tempo em que desfrutará do Céu. Isso porque em Cristo convergiu tudo o que há no céu e na terra, já não havendo a separação provocada pelo pecado. Os mundos visível e invisível se tornaram as duas faces de uma mesma realidade recriada em Cristo. Mt.6:10; Ef.1:9-10; Col.1:16-20; Ap.21:1-2.
“Aleluia! Pois já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-poderoso”. Apocalipse 19:6b
* Se não for pedir muito, antes de discordarem, por favor, leiam as passagens expostas.
Hermes Fernandes é também culpado do que se faz aqui no Genizah
Prezado Hermes
ResponderExcluirNão há o que discordar. Muito edificante o texto.
Deus continue abençoando sua vida.
Pastor Hermes, a sua teologia reinista não negaria que as profecias falam de uma crescente apostasia antes da vinda do Senhor?
ResponderExcluirOutra pergunta: como desvencilhar o reinismo do universalismo (no sentido de falar que o mundo todo se renderá ao reino, se não hoje, pelo menos de forma crescente no futuro)?
Caro Robson,
ResponderExcluirA apostasia de que falam as profecias ocorreu ainda no primeiro século da Era Cristã. Aqueles foram "os últimos dias" de Israel como o povo do pacto, como também "os últimos dias" de Jerusalém e de seu templo, e do culto que lá se prestava.
Consideremos, por exemplo, o que Paulo escreve a Timóteo em sua segunda epístola:
"Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos (...) Tendo aparência de piedade, mas negando-lhes o poder. Afasta-te também destes" (3:1-2a,5).
Ora, se Paulo estivesse falando dos últimos dias que precederiam a volta de Cristo, que sentido faria advertir a Timóteo para que se afastasse daquele tipo de homens?
Quanto à outra pergunta, creio que haverá uma onde de conversão em massa que resultará no tão falado avivamento aguardado pela igreja. E isto precederá o retorno de Jesus. Não significa que todos os indivíduos serão salvos (universalismo), mas que todas as nações reconhecerão a Cristo e o desejarão (reinismo).
Escatologia da Vitória, já!!!
ResponderExcluirSobre as questões, infelizmente temos aprendido a alterar o significado das palavras inspiradas. E isso acontece não apenas nos textos apontados pelo Bispo Hermes, mas em outros também, incluindo citações de Jesus.
Por exemplo, ao falar da Grande Tribulação Jesus diz aos seus discípulos que eles "veriam", "olhariam" e "fugiriam", etc, etc... E nós interpretamos isso como uma referencia a milhares de anos depois!
Mas, Escatologia da Vitória não é o mesmo que Universalismo. Se entendo adequadamente os termos, por universalismo devemos compreender aquela teoria que diz que Cristo morreu por todos os homens e que, portanto, todos os homens serão salvo, independentemente da fé pessoal. No pós-milenismo acredita-se em uma grande conversão, um crescer constante do Reino - o que nos coloca justamente em confronto com a tese universalista.
Paz e bem!
Puxa, esse blog eh muito grande, eh muita coisa... que legalll tudo isso gente kkkkk
ResponderExcluirMas o meu comentario é para o Danilo Fernandes...
Danilooooooo, obrigada pela visita. Estou te seguindo :P
Amei o seu blog, ou de todos voces kkkk
Beijos Beijos.
Bom... se o Reino de Deus não é para agora, para quando será a oração do Pai Nosso: venha o teu Reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia nos dai... quando mesmo?
ResponderExcluirSe o Reino de Deus é paz, justiça e alegria, o sentido de sua existência se dá neste tempo de conflitos, injustiças e tristezas.
"Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós" (Lc.11:20).
O Reino de Deus traz cura aos povos. Depois da morte não se precisa de remédio.
Hermes, se a apostasia já aconteceu, o que é que está acontecendo nos dias atuais?
ResponderExcluirGláucia,
ResponderExcluirSempre haverá apostasia. Jesus disse que convém que o trigo e o joio cresçam juntos, até a consumação de tudo.
Refiro-me à grande apostasia, que ocorreu pouco antes da queda de Jerusalém em 70 d.C.
Porém, a apostasia não prevalecerá contra verdade.
Caro Hermes,
ResponderExcluirA Paz de Jesus.
Antes de mais nada quero dizer que sou literalista, futurista, pré-milenista, MAS, PÓS-tribulacionista (arrebatamento e segunda vinda como um só evento ao fim da GT).
Sendo importante o que Timóteo pensava (e o contexto histórico da época dele), também o era o pensamento de seus antepassados como Judas Macabeus. Se lermos todo o capítulo 11 de Daniel, o livro HISTÓRICO Judaico de I Macabeus (em 1:54) e um pouco de história antiga (seguindo a ascenção dos reis citados em Daniel), entende-se claramente que a Abominação descrita não era para a era Cristã e sim para a época intertestamentária, cumprindo-se em Antíoco Epífanes(175 - 164 a.C.) (leia Macabeus 1:54 e veja que os Judeus, provavelmente os Fariseus, eram preteristas).
Que sentido teria Jesus colocar o evento da Abominação (Dn 11:31) no futuro (Mt 24:15)?
Cristo estava equivocado? Ele mentiu? Não conhecia história antiga? Ou Ele (ao contrário de seus contemporâneos) não era preterista?
Posto isso, se Cristo disse (Mt 24:21) que naquela DESOLAÇÃO haveria grande aflição "COMO NUNCA HOUVE" "NEM TAMPOUCO HÁ DE HAVER", é possível dizer que a invasão de Tito (que os preteristas consideram a Abominação) foi a pior desolação que os Judeus viveram e tampouco houve outra? Se foi, o que dizer então de Hitler e o holocausto Judaico? Isso não colocaria o evento, ainda, para o futuro?
Essa sua visão não é antissemita?
Agradeceria se tirasse-me essas dúvidas.
Que Cristo os abençoe.
Herbert Bertholdo
Caro Herbert,
ResponderExcluirDe fato Jesus colocou este evento no futuro. Porém, um futuro bem próximo. Ele garantiu que tudo aquilo ocorreria ainda naquela geração.
É claro que não podemos comparar o que os judeus sofreram então com o que sofreram sob Hitler, por exemplo. Historiadores dizem que cerca de um milhão de judeus foram mortos naquela época. Percentualmente, isso teria sido maior do que qualquer outra perseguição sofrida por eles.
Por que antissemita? Por acreditar que os judeus se converterão a Cristo, assim como as demais nações?
Acho que "antissemita" será esperar que sofressem no futuro algo maior do que já têm sofrido ao longo dos séculos. Minha oração é para que reconheçam em Cristo o Messias tão desejado.