O mito da igreja perfeita.
https://genizah-virtual.blogspot.com/2010/01/o-mito-da-igreja-perfeita.html
Renato Vargens
Uma das características dos evangélicos brasileiros neste inicio de século é a constante mutação de seus membros. Acredita-se que pelo menos uma vez ao ano parte dos seguidores de Cristo mudam de igreja, alegando os mais diversos motivos, sendo que o principal destes é que a igreja que faz parte é cheia de problemas e distorções. Na verdade, tais pessoas fundamentam suas decisões migratórias na pseudo-verdade de que existem igrejas perfeitas, cuja liturgia eminentemente é marcada por algum fator preponderante que lhe agrade.
Particularmente eu conheço pessoas que em nome de Deus mudaram de igreja quase uma dezena de vezes. Para estas, o fato de existirem conflitos de opiniões ou divergência relacionais com os irmãos em Cristo, aponta exclusivamente para a retirada do time de campo. Ora, tal comportamento mostra claramente uma visão distorcida e equivocada quanto a Igreja, até porque, não existem igrejas perfeitas, pelo simples fato de que elas são compostas por homens imperfeitos. E o fato de não sermos perfeitos, impossibilita a constituição e formação de igrejas perfeitas.
Caro leitor, é bem possível que você tenha sido testemunha de inúmeros casos de pessoas que falharam em suas comunidades locais proporcionando ao seu coração mágoas, decepções e frustrações. Se em virtude disto você tem abandonado o barco usando do álibi da imperfeição, afirmo-lhe que está cometendo um grande equivoco, isto porque, são através das falhas, erros e distorções comportamentais de nossos irmãos que podemos colocar em prática as orientações de nosso Senhor.
Alguém certa feita disse: “A igreja é como a Arca de Noé. Lá dentro o cheiro pode ser insuportável, entretanto, é bem melhor estar dentro do que fora.”
Pense nisso!
Uma das características dos evangélicos brasileiros neste inicio de século é a constante mutação de seus membros. Acredita-se que pelo menos uma vez ao ano parte dos seguidores de Cristo mudam de igreja, alegando os mais diversos motivos, sendo que o principal destes é que a igreja que faz parte é cheia de problemas e distorções. Na verdade, tais pessoas fundamentam suas decisões migratórias na pseudo-verdade de que existem igrejas perfeitas, cuja liturgia eminentemente é marcada por algum fator preponderante que lhe agrade.Particularmente eu conheço pessoas que em nome de Deus mudaram de igreja quase uma dezena de vezes. Para estas, o fato de existirem conflitos de opiniões ou divergência relacionais com os irmãos em Cristo, aponta exclusivamente para a retirada do time de campo. Ora, tal comportamento mostra claramente uma visão distorcida e equivocada quanto a Igreja, até porque, não existem igrejas perfeitas, pelo simples fato de que elas são compostas por homens imperfeitos. E o fato de não sermos perfeitos, impossibilita a constituição e formação de igrejas perfeitas.
Caro leitor, é bem possível que você tenha sido testemunha de inúmeros casos de pessoas que falharam em suas comunidades locais proporcionando ao seu coração mágoas, decepções e frustrações. Se em virtude disto você tem abandonado o barco usando do álibi da imperfeição, afirmo-lhe que está cometendo um grande equivoco, isto porque, são através das falhas, erros e distorções comportamentais de nossos irmãos que podemos colocar em prática as orientações de nosso Senhor.
Alguém certa feita disse: “A igreja é como a Arca de Noé. Lá dentro o cheiro pode ser insuportável, entretanto, é bem melhor estar dentro do que fora.”
Pense nisso!
Esse é realmente um retrato fiel da migração da maioria dos membros de igrejas. O problema é que ainda vemos nossos lideres como os católicos veem o papa, quase como a 4ª pessoa da trindade, esquecendo que são realmente homens falhos e sujeitos a mais falhas tal como qualquer um.
ResponderExcluirParabéns pelo post
LuzParaSeuDia
Ora,resposta genérica para problemas complexos.
ResponderExcluirHá igrejas que nós não deveríamos nem passar na porta,cujos líderes não fazem diferença,são iguais aos políticos,estão se lixando.Mas quero perguntar e isso não ofende.
Que tal vc ser membro de uma igreja que tem um pastor corrupto (condenado) e ainda foi pego tendo relações sexuais com o motorista,vc muda ou fica na igreja por fidelidade não sei a
quem? Me diga ficar porque ficar?
Respondam ?
tito from brasília.
Gostei do adágio! Mas creio que é isso mesmo. Já vi irmãos fazendo coisas que me incomodaram. Já vi pastor exercendo autoridade e poder de uma forma ditatorial, coisa que Jesus e a igreja cristã nunca fez. Realmente existem coisas na igreja que não se encaixam. Talvez porque a igreja idealizada por Cristo seja aquela de Atos 2, quando ela era praticada nas casas, em comunhão, sem cíume de cargos ou disputa de ministérios, quando não havia Ibope a ser alcançado e não havia bíblias de R$ 900,00.
ResponderExcluirTalvez, e digo sinceramente talvez, quando voltarmos a compartilhar tudo e dar graças por tudo, voltemos a ter a paz e harmonia que Cristo manifestou através daquela igreja de Atos 2...
Para quem quiser saber como chegamos nesse modelo de hoje, recomendo uma pregação do Pastor Ed René Kivitz: http://www.ibab.com.br/mensagens/20091004_erk.mp3
Ok,eu não dou parabéns pelo comentário sobre migração.Migrar e êxodo quer dizer sair.Congregai é uma ordem com um propósito.Agora a igreja virou um clube e não faz diferença,qual o motivo de eu ficar até morrer frequentando tal "clube" ? Deixe a igreja ser igreja,diz Bill Hybels e ninguém sairá.Esse argumento de homens falhos,e que falha faz parte da humanidade,é balela.A Bíblia tem outra expectativa - sermos irrepreensíveis diante Dele,e o ministério não sofrer condenação,é o que meu IRMÃO-VELHO espera de nós.Falhas e escândalos estão previstos e os responsáveis são punidos diz as Escrituras - é melhor suicidar-se,amarrando uma pedra no pescoço e lançando-se ao mar.copiou?
ResponderExcluirE quando não se concorda com a doutrina/teologia da igreja?
ResponderExcluiro Jeito é mudar.
Ótima postagem. Simples, objetiva e verdadeira.
ResponderExcluirPostagem legal. Há vários motivos que levam alguem a mudar de igreja, até mesmo aqui no interior é o ano todo a mudança. Quando já passaram por todas, começam o circuito todo de novo kkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPaz do Senhor,
ResponderExcluirConcordo Plenamente com o irmão quando diz que não existe uma igreja perfeita, porque é feita por pessoas imperfeitas, mas a verdade é que existe um Deus perfeito creiamos n´ELE.
Certas "confusões" podem acontecer em qualquer igreja mas se o alvo é JESUS seguiremos em frente e não nos deixaremos abater com estas coisas. Boa postagem...
A todos que quiser fazer uma visita está aí meu blog weltonmansano.blogspot.com
O Danilo sabe um pouco do meu 'sofrimento', rsrs
ResponderExcluirDesde que mudei de Sampa para o Rio penei em achar uma igreja realmente sadia. Peguei muita abobrinha dita de diversos púlpitos, mas nada pequeno, eram grandes heresias mesmo, tipo "Jesus teve que morrer também em Espírito para poder pagar nossos pecados" à "nós somos supercrentes mesmo"! Aí não tem jeito...
Portanto, nem toda 'migração' (gostei disso!) é fruto de insatisfação com a cor da gravata do pastor ou com o volume da guitarra do louvor...
Abraço!
JC
1993 - Deixei a igreja católica. Era incompatível com o que eu lia na Bíblia. Simples assim.
ResponderExcluir1994 – Saí da igreja que estava. Motivo: pastor teve a brilhante idéia de se aliar ao apóstolo (ou seria um anjo?) Miguel Ângelo e colocou dentro da igreja o ensino da predestinação, acabou com batismo, passou a descrer no ensino da trindade, entre outras aberrações. A gota d’água foi nos proibir de evangelizar. Fui para outra.
1995 – Após 3 anos saí da igreja que estava. Motivo: o pastor teve a brilhante idéia de se aliar ao ministério de Keneth Hagin. A teologia da prosperidade passa a ter lugar na igreja, juntamente com o cai-cai, a unção do riso, etc.
1998 – Saí da igreja que estava. A igreja era uma bagunça. Sem ordem, sem respeito, não tinha diferença entre a rua e a igreja. Não parecia uma igreja, fazia vergonha chamar alguém para cultuar nela conosco. Passei menos de um mês.
1998 – Outra igreja. Na verdade, o pastor, com suas atitudes erradas, seu temperamento agressivo, gastos excessivos das finanças da igreja e outras aberrações, fez com que a igreja se acabasse. Desta igreja eu não saí; ela se acabou.
1999 – Tentei outra igreja. Era muito fria, apesar de ter o nome pentecostal. Diversas vezes entramos na igreja e saímos sem ser notados. Mal cheguei, já saí, pois não consegui me adaptar.
2000 – Após um período sem congregar, nada melhor do que encontrar uma Igreja Congregacional. Nela ficamos até 2007. A vontade de parar de pular de galho em galho falou mais alto. Mas, infelizmente, a igreja está fadada a se acabar (que eu esteja errado). Igreja que não evangeliza, que o pastor não pode repreender um membro, pois o pai de um é diácono que é primo do presbítero que é irmão de um dos fundadores. Membros intocáveis. Duas famílias dominam aquele clube. Pastor sem moral. Tentei me integrar, fazer parte do ministério e aí que você vê muitas coisas erradas. Falta de amor, grupo de louvor descompromissado com tudo o que é sagrado, pastor inoperante. Em 2007, após várias tentativas de permanecer e poder contribuir com a igreja, deixei a aquela “Congelacional”. Triste é encontrar hoje diversas pessoas que de lá eram e agora saíram. Vários amigos meus a deixaram, depois que eu saí de lá. E olha que a igreja já era pequena. Muitos membros inscritos e poucos presentes de fato, o que, por muitas vezes, inviabilizava a realização das assembléias ordinárias. É mais fácil ser um clubinho do que uma igreja.
2008 até a presente data – Encontrei uma Igreja Batista. Fomos bem recebidos, eu, minha esposa e filho. Tudo em ordem. O pastor parece ser sincero e envolvido com a igreja. Parece ter bons planos. Minha esposa e eu já estamos envolvidos no ministério, meu filho vai à igreja com alegria. Mas... tem um porém. O pastor agora está com um negócio de ato profético, de células, de cura interior. Agora a pouco, membros da igreja foram para um evento e voltaram dizendo que “o encontro foi tremendo”, parecendo haverem sofrido uma lavagem cerebral. O que é que eu posso fazer, amigos? Eu estou esperando pra ver no que vai dar. Quero acreditar que o pastor não vai abraçar tudo do G12. Quero crer que ele vá assimilar apenas o que for bom deste movimento, deixando de lado o que não presta. Eu quero que meu filho possa se firmar numa igreja e nela ser abençoado e abençoar. São 17 anos de peregrinação. Eu não agüento mais. Não quero isso pra mim. Não quero ficar de galho em galho, mas também não tenho como deixar minhas origens bereanas. A Bíblia tem que estar acima dos conceitos dos pastores.
Não quero fazer parte de uma igreja “sorveteriana”, mas também não quero uma igreja menina, levada por modismos e pseudo-avivamentos. Não quero uma igreja perfeita, pois eu aprendi muito cedo que perfeição só se encontra em Deus, mas gostaria de uma igreja que seguisse o mínimo do que é necessário para ser chamada de cristã.
Por estes motivos é que eu não critico quem muda de igreja, tendo passado por um pouco do que eu passei (e tenho passado).
Um abraço a todos.
Irmão vou publicar em meu blog essa sua postagem, outros que conheço precisam ler, ok!
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