É pecado julgar?
https://genizah-virtual.blogspot.com/2009/09/e-pecado-julgar.html
L. Rogério
Existe um discurso politicamente correto que flui honrosamente da boca daqueles que geralmente odeiam a confrontação: "Vou à igreja, assisto o 'meu' culto, volto pra casa e não falo mal da vida de ninguém. Acho que se cada um cuidasse de sua própria vida e deixasse esse negócio de criticar o que é dito na igreja, nós teríamos uma igreja bem melhor."
Gente assim, dificilmente tem um senso crítico a respeito de sua fé. Não sabe porque crê. Não sabe no que crê. Contenta-se com uma fé cega, surda e muda. Afinal, dizem os tais, ai daquele que tocar nos ungidos do Senhor. Esquecem-se porém, que, diferente do Antigo Testamento, todos fomos ungidos na Nova Aliança: "Mas vocês têm uma unção que procede do Santo, e todos vocês têm conhecimento (...). Quanto a vocês, a unção que receberam dele permanece em vocês (...)" I Jo. 2.20,27
Estamos testemunhando um tempo histórico, onde os crentes seguem à risca tudo aquilo que lhes é dito a partir de um púlpito, sem titubear (claro, desde que isso não conflite com todas as bênçãos que Ele tem guardado em sua cartola mágica). Não sei o que é pior, vender aos crentes a bênção em forma de amuletos dos mais esdrúxulos, ou pior: comprá-la!
Será que ainda existem crentes que não entenderam que o que Jesus condenou foi o julgamento hipócrita, e não o julgar em si (Mt. 7.1-6)? Será que nunca estaremos prontos para tirar o cisco do olho de nosso irmão? Será que Jesus não foi o suficientemente claro ao dizer que depois de tirarmos a viga de nossos olhos estaríamos aptos para exercer o julgamento? Ouso propor uma resposta: o descaso do povo para com a Palavra continuará sustentando muitas mentiras, heresias e agressões à alma.
Ah... que falta fazem os bereanos! O livro de Atos não poupa elogios quando diz que eles "eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo." (At. 17.11)
Jesus disse: "Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos!" (Jo. 7.24). Disse também: "Por que vocês não julgam por si mesmos o que é justo?" (Lc. 12.57). O Apóstolo Paulo também não deixou margem para dúvidas quando disse: "Estou falando a pessoas sensatas; julguem vocês mesmos o que estou dizendo." (I Co. 10.15).
Há ainda aqueles mais pacificadores que, mansamente, nos lembram: "...ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom!" (I Te. 5.21). O problema nesse caso é, como diria meu professor Franco Júnior: "O que é bom?". Afinal, como já disse aqui, o ruim não é receber e-mails criticando meus posicionamentos, o ruim é receber respostas baseadas na achologia. E convenhamos: esse é o parâmetro utilizado pela maioria dos crentes hoje em dia. Não! Mil vezes não! A Bíblia é o nosso referencial.
E mais: não me importa quantos milhões de CDs vendeu o camarada que inventou a fábula de um Zaqueu que consegue chamar a atenção de Jesus - a Bíblia não diz isso. Não me importa o brilho reluzente do troféu da moça que quer te colocar no palco e humilhar os seus irmãos, a Bíblia não diz que será assim. Também pouco me importa se hoje é 9/9/2009 ou 10/10/2010, a sua bênção não custa R$ 900,00, nem custará R$ 10.000,00 no ano que vem, a Bíblia não respalda isso. Por fim, não me importa quem "profetizou", nenhuma arca vai proteger a minha casa, mesmo com anjinho e tudo. A Bíblia diz que "...se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda." (Sl. 127.1)
Que Deus levante mais bereanos. Gente que duvida, que critica, que denuncia. Gente que pinta a cara, mas não é palhaço! Homens e mulheres que não tenham medo da verdade, custe o que custar. Só assim a igreja evangélica brasileira voltará ao caminho da verdade, afinal, para esse, não há atalhos. Deus nos guarde dos lobos!
O processo de julgamento deve ser realizado por quem tem moral, capacidade e tem exemplo moral para mostrar. No caso especifico de religiosidade existe a necessidade de que o julgador tenha mais uma prerrogativa: Possua poder para isso. E sabemos que semente Deus tem esse poder. Entretanto, Ele pode delegar esse poder para alguma pessoa que tenha a plena capacidade de realizar tal ato.
ResponderExcluirAbraços
Francisco Castro
"Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (1 João 4:1) e "Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?" (1 Pedro 4:17).
ResponderExcluirOu seja, acredito que errado seja não julgar, e dizer amém para tudo feito "vacas de presépio".
Deus abençoe a todos em Nome de Jesus.
Alessandro Cristian
www.alessandrocristian.blogspot.com
Olá Danilo!
ResponderExcluirExelente artigo que retrata bem a manipulação e a apropriação do texto "Não julgueis para não serdes julgados" leem este e esquecem-se do que vem a seguir. Engessam qualquer tentativa de combater as heresias praticadas em nome de Deus. Não aceitam serem chamados à atenção para a atitude errada que praticam. Tenho uma vizinha que tem, exatamente, o discurso do primeiro parágrafo do artigo. E ai de você se discordar dela...
Já publiquei no PC@maral e destaco a frase:
"Estamos testemunhando um tempo histórico, onde os crentes seguem à risca tudo aquilo que lhes é dito a partir de um púlpito, sem titubear (claro, desde que isso não conflite com todas as bênçãos que Ele tem guardado em sua cartola mágica). Não sei o que é pior, vender aos crentes a bênção em forma de amuletos dos mais esdrúxulos, ou pior: comprá-la!"
Que Deus continue te abençoando!
Caros irmãos
ResponderExcluirComo advogado e tomando o atos judiciais (o processo em si) como exemplo podemos tirar algumas conclusões: No processo temos, pelo menos, três fases distintas, elas são: a do conhecimento, onde as partes (autor da ação e réu) se manifestam apresentando provas que apoiam sua teses, favoráveis a si e contra a parte contrária. Concluída esta fase temos a sentença, quando o juiz, embasado nas provas juntadas aos autos profere a sentença, que pode ser total ou parcialmente deferida (aceita) ou totalmente indeferida (rejeitada) os argumentos do autor. Na terceira e última fase há a execução da sentença proferida (nos casos em que foi deferida). Voltando ao que Jesus disse, que não devemos julgar ninguém, para não sermos julgados, Jesus estava se referindo ao Dia do Juízo, aos processos judiciais do Céu. Jesus estava condenando o triste costume de muitos "julgarem" que um é "santo" e já está no Céu, o outro é "um demônio" e está perdido. Só quem sabe quem vai se salvar ou se perder é Deus. O poder de julgar pertence apenas a Deus, Ele não outorgou este poder a nenhuma criatura. Voltando ao exemplo acima citado, diríamos que hoje está acontecendo na vida de cada ser humano a fase de conhecimento, no Tribunal Divino, quando cada parte interessada, nós, estamos apresentando nossos argumentos em nosso favor (quando este argumento é apresentar "o sangue de Jesus que nos purifica de todo o pecado" então ele será o único aceito por Deus, para que possamos ser salvos). Daí conclui-se o porque só Deus, o Único que conhece os corações, saber quem será ou não salvo. Ao mesmo tempo Deus, no Tribunal Divino, está proferindo a sentença. A execução acontecerá por ocasião da volta de Jesus, quando levará com Ele os salvos e dará aos não salvos o que eles escolheram, isto é, a completa destruição. Jesus disse em S. João 3:18 em diante: "Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus." Isto posto, ainda temo o seguinte a argumentar. Diariamente, diante de todo ser humano, apresenta-se oportunidades infinitas para ele escolher qual a melhor a seguir. A escolha de um(a) companheiro(a) para casar, a de um profissional para ocupar uma vaga na sua empresa, a de um membro para ocupar função na igreja, a de um pastor para determinada congregação, se o sermão pregado naquele dia é ou não de utilidade para si ou se este sermão está ou não embasado no que a Bíblia diz (como faziam os bereanos). Para estas escolhas que se nos apresentam cada dia, devemos sim, fazer uma análise prévia, acurada, diligente para depois escolher a melhor para nossas vidas. Caso aceitemos cegamente tudo que se nos apresentam sem esta análise prévia, as consequências serão funestas, aí seremos considerados (ou julgados) justamente como uma "Maria vai com as outras". Este "julgamento", que não seja preconceituoso, nem discriminatório, nem que tenda a diminuir o ser humano é benéfico para todos nós. Também existe aquele "julgamento", que é a fofoca, a crítica sem critério alguma, que é condenado pela Bíblia, ver o que Tiago diz contra ele em sua carta. Deus nos deu o livre arbítrio para escolhermos corretamente o que é melhor para cada um. Não conheço outro meio, saudável, para execermos em sua amplitude o livre arbítrio do que a análise prévia, acurada, diligente sobre cada oportunidade que nos apresenta, mesmo que nela esteja envolvida pessoa ou coisa. No entanto, há muitos cristãos que esperam uma visão do céu, esperam em vão, que Deus tome decisões que compete a essa pessoa fazer. Deus nos ilumine a escolher corretamente.
Oi Danilo......gostei mtooo do texto....e vou postar no blog tb blz?
ResponderExcluirPq achei tudoo tao verdade.........ja cansei de ouvir isso, "não julgue pra não ser julgada" rsrsrsrs
Fique na Paz!!!!!!!!!!
Carol
a paz do senhor meu querido irmão.
ResponderExcluirconcordo plenamente, que julgar as obras infrutuosas das trevas não é pecado.
pecado é ser meninos inconstantes levados em roda por todo vento de doutrina pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.como diz ef.4.14, e a ordem é de não ser menino no entendimento. mais menino na malicia e adulto no entendimento.
e novamente o espirito fala atraveis do apostolo
paulo em rm.16.17-19 rogo-vos,que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendeste desvia-vos deles
porque os tais não servem a nosso senhor jesus cristo mais a seu ventre;e,com suaves palavras e lisonjas engana os corações dos "símplices"
e quero que sejais "sábio" no bem, mas simplices
no mal
de mais disso, quem é de Deus não tem prelcupação em ser provado, se é de Deus ou nÃO,
pois tem certeza quem o mandou
jesus não ficou com raiva de joão batista quando o mesmo mandou saber se ele era o cristo ou não.
pois jesus sabia quem tinha-le mandado.
e ao contrario deu bom testemunho de joão.
dizendo quem voces foram ver no deserto uma cana abalada pelo vento. em outras palavras "um menino levado por todo vento de doutrina"
o apostolo paulo falou dos crentes de beréia
at.17.11 ora estes foram mais nobres por que examinavam cada dia as escrituras pra saber se as coisas eram assim.
o apostolo chamou de nobres. não botou a boca no trombone e nos pubitos descarregando por que eles estavam provando, não.
quem é da luz, vem pra a luz, para que suas obras sejão vista e glorifiquem ao pai
mais quem é das trevas bota a boca no trombone nos pubitos das igrejas atira pra todo lado.
Deus abençõe
obrigado por fazer parte do meu umiude blog
E comentar? É pecado comentar?
ResponderExcluirFalar e citar versículos bíblicos sobre o ato de julgar é redundante, mas e comentar, é pecado?
É cultural, faz parte da natureza do brasileiros comentar, seja homem, seja mulher.
Palavra muito boa.
ResponderExcluirSó vem a reforçar o texto que já existe aqui neste blog sobre o assunto que é uma guerra para muitas pessoas.
Concordo com as opiniões do irmão.
Friso que sem um julgamento justo dentro da igreja, esta jamais poderá crescer em verdade.
Muitos realmente ficam se esquivando disso com os velhos dizeres: "não julgueis para não serem julgados"... e por aí vai...
O que você me diz do ato de julgar e não proferir sua sentença? Muitas vezes faço meu próprio julgamento e tomo algumas atitudes baseadas nele (sempre orando a Deus, pedindo discernimento), mas você não pode ver seu irmão na beirada do abismo e deixar que ele seja empurrado por algum charlatão que prega texto sem contexto, convertendo a Palavra de Deus em chavões para ratificar suas doutrinas hipócritas. Sei que quando aponto o dedo tenho três apontados pra mim, e são esses dedos voltados pro meu peito que me fazem buscar em Deus as bases para confirmar (ou retificar) meu julgamento. Todo julgamento precisa do crime, dos motivos, das provas, da defesa, da acusação, da decisão do júri e da sentença. Quando julgamos o que esta aparacendo todos os dias na mídia não estamos fazendo nada de mais... Estamos vendo o crime, conhecemos os motivos ($), as provas são fornecidas por eles mesmos, a defesa é fraca (quem quer se comprometer?) e a decisão do juri nós mesmo damos, nos nossos blogs. Mas a sentença a ser cumprida quem profere é Deus. E quando Deus decide não há anulação do julgamento nem segunda instância...
ResponderExcluirQue julgue quem estiver ''apto''para julgar
ResponderExcluirMas a condenação só cabe a Deus pois o mundo está cheio de crente que enche a boca pra falar que o''fulano'' vai pro inferno .