Síndrome de Dory
https://genizah-virtual.blogspot.com/2009/08/sindrome-de-dory.html

Por Renato Vargens
Em 2003, os estúdios Walt Disney, lançaram no mercado cinematográfico o sucesso “Procurando Nemo”.
A história é de um pequeno peixe-palhaço de nome Nemo que repentinamente fora seqüestrado do coral onde vivia, por um mergulhador que o levara a viver em um aquário na distante Sidney.
Marlyn, pai do peixinho desaparecido, ao se dar conta do sumiço do seu filhote, inicia uma busca desesperada na expectativa de encontrá-lo. Em sua missão Marlyn vem a conhecer um peixe de nome Dory, que tinha por característica principal o esquecimento de fatos recentes. O conto se desenrola em aventuras mil até que no final, milagrosamente Nemo volta para casa.
Ao ver o filme, foi impossível com que não reparasse no personagem Dory. Na ocasião, confesso que foi inevitável com que não fizesse a analogia do desmemoriado peixe com o cidadão brasileiro. Até porque, nós brasileiros esquecemos com uma enorme facilidade as arbitrariedades cometidas por alguns de nossos “bons políticos”.
Como Dory, esquecemos do confisco do nosso dinheiro feito por Collor de Mello, dos desvios do dinheiro público, dos escândalos do INSS, dos anões do orçamento, da adulteração do painel do Senado, do mensalão, da compra de votos por parlamentares, da máfia da sanguessuga, do castelo construído por parlamentar, do escândalo das passagens aérias, dos jabás adquiridos, além de muitos outros escândalos mais.
Ora, o Brasil tem vivido nos últimos anos uma curva ascendente de escândalos onde políticos corruptos movidos por uma avassaladora ganância, se locupletam do dinheiro público enriquecendo desenvergonhadamente. As primeiras páginas dos nossos jornais têm estampado quase que diariamente escândalos políticos de primeira linha. Essa sucessão de escândalos, significativos em seu conjunto, ajuda a criar uma cultura de crescente desconfiança nos cidadãos, aos quais tem gerado consequências funestas e contraproducentes, bem como o descrédito da sociedade quanto a capacidade do poder público de fazer o bem comum.
Infelizmente o povo brasileiro como Dory, esquece rapidamente das falcatruas e roubalheiras promovidas pelos "gentis políticos", até porque, bastam dois ou três anos no máximo, para que através das urnas reconduzamos os que nos extorquíram de volta ao poder.
Será que existe cura para essa síndrome?
Pois é, enquanto ela não vem, sigo o meu caminho com a firme convicção:
A história é de um pequeno peixe-palhaço de nome Nemo que repentinamente fora seqüestrado do coral onde vivia, por um mergulhador que o levara a viver em um aquário na distante Sidney.
Marlyn, pai do peixinho desaparecido, ao se dar conta do sumiço do seu filhote, inicia uma busca desesperada na expectativa de encontrá-lo. Em sua missão Marlyn vem a conhecer um peixe de nome Dory, que tinha por característica principal o esquecimento de fatos recentes. O conto se desenrola em aventuras mil até que no final, milagrosamente Nemo volta para casa.
Ao ver o filme, foi impossível com que não reparasse no personagem Dory. Na ocasião, confesso que foi inevitável com que não fizesse a analogia do desmemoriado peixe com o cidadão brasileiro. Até porque, nós brasileiros esquecemos com uma enorme facilidade as arbitrariedades cometidas por alguns de nossos “bons políticos”.
Como Dory, esquecemos do confisco do nosso dinheiro feito por Collor de Mello, dos desvios do dinheiro público, dos escândalos do INSS, dos anões do orçamento, da adulteração do painel do Senado, do mensalão, da compra de votos por parlamentares, da máfia da sanguessuga, do castelo construído por parlamentar, do escândalo das passagens aérias, dos jabás adquiridos, além de muitos outros escândalos mais.
Ora, o Brasil tem vivido nos últimos anos uma curva ascendente de escândalos onde políticos corruptos movidos por uma avassaladora ganância, se locupletam do dinheiro público enriquecendo desenvergonhadamente. As primeiras páginas dos nossos jornais têm estampado quase que diariamente escândalos políticos de primeira linha. Essa sucessão de escândalos, significativos em seu conjunto, ajuda a criar uma cultura de crescente desconfiança nos cidadãos, aos quais tem gerado consequências funestas e contraproducentes, bem como o descrédito da sociedade quanto a capacidade do poder público de fazer o bem comum.
Infelizmente o povo brasileiro como Dory, esquece rapidamente das falcatruas e roubalheiras promovidas pelos "gentis políticos", até porque, bastam dois ou três anos no máximo, para que através das urnas reconduzamos os que nos extorquíram de volta ao poder.
Será que existe cura para essa síndrome?
Pois é, enquanto ela não vem, sigo o meu caminho com a firme convicção:
Peixe, nós não somos, mas palhaço?
***
Parabéns pela matéria e pela analogia, tenha um ótimo dia, a Paz,
ResponderExcluirBernardo
www.adpisp.net
Bernardo39
Infelizmente isso é uma verdade, já morei em brasília e quando trabalhava em uma empresa aéra que atendia um determinado orgão público, ouvi de um maioral que tinha me pedido para alterar a passagem dele e eu disse que infeizmente havia uma lei que obrigava a ele viajar de um determinado modo ele me respondeu:
ResponderExcluir- A lei foi feita para vocês, não para nós.
e pasmem ele ligou para a chefia da companhia e conseguiu o que queria. e assim como este vários outros já fizeram de nosso povo "gato e sapato" seja com contrabando de pedras preciosas por Ministros da Justiça(?), e que depois voltam ao poder eleito pelo povo, seja vendendo a preço de banana estatais.
Infeilizemte é esse o país que vivemos, epero que o nosso povo umdia tome "memoriol" e comece a escolher melhor os nosso governantes e possamos deixar de ser um povo "Dory"
Eu tenho uma memória terrível, principalmente para fatos ou escândalos políticos.
ResponderExcluirPor exemplo, me lembro de um que aconteceu no início da década de 70, envolvendo um escola de ensino médio, a primeira em que a pessoa saía de lá direto para a UNB.
O nome de tal escola era CIB-Centro Integrado de Brasília, a mentira contada até hoje é que foi fechada pelo governo militar.
Segundo denúncia de um aluno da escola, na época, denúncia feita no Correio Brasiliense, que foi um escândalo em todo DF, o motivo foi outro.